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Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma 
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO ............................................................................... 2 
CAPÍTULO 1 – LASERTERAPIA ............................................................................... 4 
1.1 Conhecimentos sobre as propriedades básicas das diferentes fontes de luz e da 
sua interação com tecidos biológicos. Propriedades ópticas dos tecidos biológicos e 
mecanismos de interação lasertecido para diagnóstico e terapia. Efeitos não 
térmicos e interações fototérmicas. ............................................................................. 4 
1.1.1 Depilação à laser ................................................................................................ 5 
1.1.2 Varizes ............................................................................................................... 7 
1.1.3 Aranhas vasculares ............................................................................................ 9 
1.1.4 Cicatrizes .......................................................................................................... 10 
1.2 Conhecimentos detalhados sobre as aplicações das fontes de luz nas áreas 
biológicas e de Saúde, Fototerapia, Fotometrologia e Fotodiagnóstico. Princípios de 
dosagem e dosimetria. Reações ao tratamento ........................................................ 13 
CAPÍTULO 2 - ELETROTERAPIA ............................................................................ 19 
2.1 Conceitos de eletricidade e de inflamação. Mecanismos fisiológico da dor. 
Efeitos fisiológicos do frio e do calor. Manta térmica. Crioterapia ............................. 19 
2.1.1 Analgesia .......................................................................................................... 19 
2.1.2 Correntes de baixa e média frequência ............................................................ 20 
2.1.3 Onda curta ........................................................................................................ 21 
2.1.4 Microondas ....................................................................................................... 22 
2.1.5 Ultrassom ......................................................................................................... 22 
2.1.6 Magnetoterapia ................................................................................................ 22 
2.2 Microcorrentes. Eletroestimulação muscular. Corrente contínua. Ultra-som de 
3MHz, Pressoterapia. Alta freqüência. Eletrolifting. Peeling ultrasônico. 
Desincrustação. Eletrolipoforese. Endermoterapia. Vapor de Ozônio ....................... 26 
2.2.1 Base Física do Ultrassom ................................................................................. 28 
2.2.2 Propagação De Ondas Ultrassônicas .............................................................. 30 
2.2.3 Reflexão ........................................................................................................... 30 
2.2.4 Divergência ...................................................................................................... 31 
2.2.5 Absorção .......................................................................................................... 31 
2.2.6 Dinâmica das sessões ...................................................................................... 33 
2.2.7 Contraindicações e precauções ....................................................................... 33 
CAPÍTULO 3 – BRONZEAMENTO ARTIFICIAL E ELETROTERAPIA, 
HIPERTERMOTERAPIA, FOTOTERAPIA, SONIDOTERAPIA E MECANOTERAPIA
 .................................................................................................................................. 36 
3.1 Tipos de aparelhos e suas aplicações. Indicações e contraiindicações. Estudo de 
tecnologias avançadas, modernas e eficazes, que utilizam os recursos 
eletroestéticos, tanto na linha facial, como na corporal ............................................. 36 
3.1.1 Técnicas usadas para aplicar a corrente galvânica .......................................... 43 
3.1.2 Contraindicações e precauções ....................................................................... 44 
3.2 Hipertermoterapia. Fototerapia. Sonidoterapia e Mecanoterapia ........................ 45 
3.2.1 Tipos de terapia quente .................................................................................... 46 
3.2.2 Indicações de termoterapia .............................................................................. 47 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 50 
 
2 
 
 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO 
 
A palavra LASER é a sigla para "Amplificação de Luz por Emissão Estimulada 
de Radiação" e é usada tanto para identificar o equipamento gerador de certas 
radiações de luz especial, quanto para identificar o mecanismo físico que possibilita 
sua geração. Esta radiação eletromagnética não ionizante é um fenômeno físico 
luminoso que possui características muito diferentes das da luz natural, fluorescente 
ou comum. O laser é uma radiação monocromática, porque emite em um único 
comprimento de onda, que pode estar dentro do espectro eletromagnético na área 
visível, infravermelha ou ultravioleta. É coerente, suas ondas se propagam em fase 
no tempo e no espaço. É unidirecional que permite uma alta concentração de 
energia em um pequeno ponto. São essas características que dão a essa radiação 
seu amplo uso dentro das ciências médicas. 
Entre os efeitos físicos do laser, são descritos os efeitos: térmico, fotoquímico, 
elétrico, quântico e mecânico. De acordo com o equipamento utilizado, um efeito ou 
outro predominará. Na medicina, o efeito térmico é conhecido como lasers de alta 
potência ou cirúrgico, que causam o corte e a volatilização de tecidos e lasers 
terapêuticos, não térmico de baixa e média utilização podendo o efeito fotoquímico 
provocar bioestímulo de tecido, denominando laserterapia. É para utilizações 
terapêuticas a aplicação destes lasers (de baixa e média potência) para os seus 
efeitos bioreguladores predominantes. 
Várias classificações foram propostos para os vários tipos de lasers, mas o 
mais útil é que dividido em: lasers terapêuticos (LLLT) com menos do que 100 mW 
de potência e lasers cirúrgicos (HLLT) com uma potência mais elevada W. Estes por 
sua vez, podem ser classificados de acordo com a forma de emissão em contínuo 
ou pulsado. O meio ativo desses lasers pode ser sólido, líquido ou gasoso. Os lasers 
de baixa e média potência têm grande aplicação na medicina, devido à variedade de 
efeitos biológicos que sua interação com os tecidos produz. Os mais utilizados são 
aqueles que emitem na porção visível do espectro de radiação electromagnética e a 
porção do infravermelho próximo, cujos comprimentos de onda são entre 600 e 1000 
nm, a absorção e transmissão da pele, membranas mucosas e tecidos dentais para 
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parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou 
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados– sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas. 
estes comprimentos de onda. Entre eles podemos destacar os de Helio-Neon e 
semicondutores de Arseneto de Gálio e Arseneto de Gálio-Alumínio. 
Já a eletroterapia é o uso de eletricidade como parte de um programa ativo de 
tratamento de fisioterapia. Diferentes formas de eletroterapia têm sido usadas desde 
a época de Roma, e têm um longo e bem estabelecido papel na prática da 
fisioterapia. Os diferentes métodos de eletroterapia podem ser usados em 
combinação com modalidades de tratamento de fisioterapia, como massagem, 
exercícios de amplitude de movimento e aplicação de bolsas de calor e gelo. O uso 
da eletroterapia como um complemento vital para a fisioterapia fornece o programa 
de tratamento mais eficaz e benéfico para o paciente. 
Este é um pequeno dispositivo de bolso que é fácil para um paciente em casa. 
Ajuda a aliviar a dor estimulando os nervos e músculos através da pele, estimulando 
a produção de analgésicos naturais do cérebro, as endorfinas. Os eletrodos podem 
ser colocados onde são mais eficazes, diretamente na área dolorida ou no nervo que 
a fornece, ou mesmo no lado oposto do corpo. 
Logo, a intensidade da estimulação pode ser ajustada pelo paciente e algumas 
unidades têm capacidades de alta frequência de 60 a 200 Hz ou estimulação de 
baixa frequência, menos de 10 Hz. Estudos mostraram que a estimulação de baixa 
frequência pode ser desconfortável, mas proporciona alívio da dor mais duradouro. 
A eletroterapia é o uso de eletricidade no tratamento de doenças. Consiste na 
aplicação de certos estímulos físicos gerados por uma corrente elétrica, que 
consegue desencadear uma resposta fisiológica, que causará um efeito terapêutico. 
Dentro da eletroterapia, podemos encontrar diferentes tipos de aplicação de 
eletricidade: 
 Eletroestimulação 
 Iontoforese (corrente galvânica) 
 Micro-ondas 
 Ultrassom 
Nesta unidade, veremos cada um desses tipos de dispositivos que será 
aplicado de acordo com as necessidades do paciente. Os efeitos que são obtidos 
com a corrente elétrica são a produção de calor, o efeito magnético e o 
eletroquímico. 
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CAPÍTULO 1 – LASERTERAPIA 
 
1.1 Conhecimentos sobre as propriedades básicas das diferentes fontes de 
luz e da sua interação com tecidos biológicos. Propriedades ópticas dos 
tecidos biológicos e mecanismos de interação lasertecido para diagnóstico e 
terapia. Efeitos não térmicos e interações fototérmicas. 
 
O laser revolucionou a medicina estética nos últimos tempos. Novos tipos de 
lasers estão sendo continuamente desenvolvidos com aplicações mais específicas 
e, ao mesmo tempo, expandindo as opções de tratamento estético e uso, segundo 
Veçoso (1993): 
 Depilação definitiva 
 Veias varicosas 
 Aranhas vasculares 
 Cicatrizes 
 Flacidez 
Basicamente, o laser atua por meio de um efeito fototérmico, isto é, aquecendo 
a área a ser tratada. Existem diferentes tipos de lasers, que têm diferentes 
aplicações, dependendo de sua capacidade de penetração e do alvo para o qual são 
direcionados: 
Melanina: para a depilação definitiva, o calor gerado pelo laser busca a 
melanina que está no folículo piloso e o queima, destruindo-o para que o não 
possam ser gerados novamente. Para este propósito, um laser de um comprimento 
de onda específico deve ser usado. 
Hemoglobina: o tratamento de varizes ou vasinhos requer um laser que atue 
sobre a hemoglobina e penetre dentro do vaso sanguíneo. 
Água: os lasers que têm água como alvo têm a função de vaporizar os tecidos, 
por isso são utilizados na remodelação dos tecidos. 
Infravermelho: atualmente já existem lasers infravermelhos que são usados 
para tratamentos de rejuvenescimento da pele e outros que procuram certas 
moléculas de tecido adiposo e que são usadas para a eliminação de gordura. 
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Em intervenções estéticas com laser é muito importante aplicar sistemas de 
refrigeração (ar frio, géis, etc.) para proteger a pele de possíveis queimaduras. É um 
procedimento geralmente irritante e às vezes até doloroso. Veremos a partir de 
agora cada uma das opções de tratamento estético e uso. 
 
Eletroterapia consiste no uso de correntes elétricas para a realização de um 
tratamento fisioterápico. Para que seja feita, o fisioterapeuta coloca 
eletrodos na superfície da pele, por onde passam correntes de baixa 
intensidade, que não trazem risco para a saúde, e são úteis para o 
tratamento de condições como inchaço, dor, espasmos ou para 
fortalecimento muscular, por exemplo. 
(VEÇOSO, 1993, p. 43) 
 
1.1.1 Depilação à laser 
A depilação definitiva é conseguida pela tecnologia laser. A energia da luz laser 
é absorvida pelo cabelo, causando a degeneração dos folículos pilosos que o 
produzem e previne sua regeneração. Esse mecanismo é chamado de fototermólise 
seletiva. Para obter sucesso neste procedimento, é importante fazer o tratamento 
quando o cabelo está em uma fase de crescimento anágeno, ou seja, quando ele 
tem contato com o folículo e é capaz de conduzir calor para ele. 
 
Este é um aparelho que serve para promover o calor de forma mais 
profunda no corpo, porque aquece o sangue, diminui a inflamação, a rigidez 
muscular e alivia os espasmos nos músculos profundos do corpo. Além 
disso regenera tecidos lesionados, diminui hematomas e favorece a 
regeneração dos nervos periféricos.Em situações quando o calor pode 
precisa atingir camadas mais profundas, como em caso de lombalgia, dor 
ciática e outras alterações na coluna ou no quadril, por exemplo. 
(VEÇOSO, 1993, p. 44) 
 
Para obter os resultados, várias sessões são necessárias dependendo da área 
do corpo e também dependendo da reação individual de cada paciente ao 
tratamento. As sessões duram de 5 a 40 minutos e na maioria dos casos, com 8 
sessões, você obtém a depilação definitiva. 
As duas tecnologias que oferecemos para conseguir uma depilação definitiva 
são: Luz Pulsada Intensa (Starlight TR) e Laser Diode (Forever). Estas são duas 
equipes que podem ser usadas independentemente, mas combinadas para alcançar 
resultados incríveis: 
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 Efeitos visíveis após a primeira sessão: o cabelo sai imediatamente ou no 
dia seguinte e não volta a crescer. 
 Melhorias óbvias na pele, devido à ação da luz sobre o colágeno: 
fotorejuvenescimento, hiperpigmentação e tratamentos vasculares. 
 Resolve os problemas de pele, como foliculite e "pêlos encravados" na 
virilha, pernas e face. 
 Resultados seguros, duradouros e garantidos. 
No caso da chamada depilação definitiva, o laser atua diretamente na 
melanina, responsável pela cor do cabelo e da pele. A área a ser raspada deve ser 
raspada antes de aplicar o laser, para que a luz emitida por ele caia diretamente 
sobre o bulbo capilar e queime. Mas quanto maior a concentração de melanina, mais 
escuro o cabelo. Assim, este tipo de técnicanão é útil quando se trata de cabelos ou 
pêlos muito claros, já que a melanina está ausente ou muito escassa. 
Além disso, a cor da pele e a espessura da epiderme são fatores a serem 
levados em consideração, já que as peles escuras ou bronzeadas têm alta 
concentração de melanina e podem ser danificadas. Portanto, cada tipo de cabelo e 
pele requer o uso de um tipo de laser adequado às suas características e deve ser 
utilizado por profissional especializado e devidamente treinado para evitar 
complicações como queimaduras na pele: 
Laser Rubi: com comprimento de onda de 695 nanômetros, foi o primeiro a ser 
utilizado para depilação, embora praticamente não seja utilizado, dada a sua baixa 
eficiência. 
Laser Diodo: é provavelmente o mais utilizado nos dias de hoje, já que permite 
atuar nas peles dos fototipos I a VI e bronzeado, com cabelos escuros. Seu 
comprimento de onda é de 810 nanômetros. 
Laser Soprano: é o último que foi introduzido no mercado de depilação 
permanente. Ele emite luz com um comprimento de onda de 800 nanômetros e é 
semelhante ao diodo, ele também pode ser usado em pele bronzeada com total 
segurança e é eficaz quando o cabelo é mais fino. Sua principal vantagem é que o 
procedimento é praticamente indolor para que, em uma única sessão, você possa 
remover os pêlos de uma área maior da pele. 
Tipos de depilação a laser permanente, de acordo com Veçoso (1993): 
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Laser Lightsheer: também semelhante ao diodo, mas emite um pulso de luz 
progressiva e descontínua, o que reduz significativamente o risco de queimaduras. É 
adequado para peles muito bronzeadas. 
Laser de Alexandrita: tem um comprimento de onda de 755 nanômetros e é 
usado para os tipos de pele I a IV (muito clara) e um cabelo escuro e grosso. 
Láser Neodimio-Yag: seu comprimento de onda é de 1064 nanômetros. 
Embora possa ser usado em todos os tipos de pele, sua eficácia é menor do que em 
casos anteriores. 
Laser Xenon-Krypton-Argônio ou IPL (luz intensa pulsada): neste caso a luz 
emitida é policromática, portanto tem diferentes comprimentos de onda. Permite 
cobrir uma superfície maior da pele, mas são necessárias mais sessões para 
eliminar todo o cabelo e só podem ser usadas em peles claras. 
 A escolha de um ou outro tipo de laser requer um estudo prévio da pele e 
cabelo para determinar qual é o mais adequado em cada caso, para obter uma 
depilação definitiva no menor número possível de sessões, com máxima eficiência e 
maior segurança. 
 
1.1.2 Varizes 
Remoção de varizes por cirurgia a laser está se tornando cada vez mais 
relevante hoje, como isso pode ser feito no consultório do médico, é minimamente 
invasiva, apenas a área em que atua está danificada e quase não tem efeitos 
secundários graves, apresentando poucas complicações no pós-operatório. De fato, 
a cirurgia (escleroterapia) está sendo relegada à eliminação de grandes varizes. 
Diferentes tipos de laser são usados dependendo se você vai tratar varizes ou 
vasinhos (luz amarela, verde e intensa). No caso das veias varicosas, a técnica 
envolve a introdução de um cateter venoso especial, através do qual uma energia de 
radiofreqüência (luz pulsada) é enviada para a parede da veia, fazendo com que ela 
se contraia e feche. Este procedimento é realizado sob anestesia. 
Normalmente, o único efeito colateral é uma ligeira contusão na área da ferida. 
Os riscos são semelhantes aos da escleroterapia: sangramento e congestão do 
sangue, embora isso geralmente aconteça por conta própria, sem a necessidade de 
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tratamento adicional. Outros possíveis riscos em relação à ferida são infecção, 
inflamação e vermelhidão. 
A depilação a laser tem efeitos a longo prazo. Depois de algumas sessões, 
você notará que o cabelo fica menos forte e que começam a aparecer "pontos 
calvos", nos quais ele não cresce mais. Isto significa que a sua pele não terá pelos, 
sem a necessidade de recorrer a outros métodos de depilação, como a lâmina ou a 
cera, que podem representar um risco maior para as suas pernas. Se você tem 
varizes e quer optar por um método definitivo de remoção de pelos, o que você tem 
a fazer é se colocar nas mãos de especialistas em remoção de pêlos que também 
têm treinamento médico. 
Certamente é possível receber publicidade de centros estéticos que oferecem 
sessões de laser a um preço muito baixo. A oferta pode ser tentadora, mas se você 
tem veias varicosas, você deve procurar sua segurança em primeiro lugar. Se um 
centro oferece sessões de laser a um preço muito baixo, é possível que não tenha 
um especialista. Na melhor das hipóteses, lhe dirá que não pode depilar se tiver 
veias varicosas. No pior dos casos, você aplicará o tratamento sem qualquer 
precaução. 
O que é necessário fazer nesses casos é prcurar um centro especializado em 
depilação. Antes de tratá-lo, o médico irá vê-lo em uma entrevista pessoal e um 
exame para avaliar as condições que estão suas varizes e decidir se, no seu caso, é 
conveniente ou não usar o laser para depilação. 
Na adequação para depilação a laser, apesar de ter varizes, o especialista irá 
monitorar seu progresso e fazer os ajustes necessários para tornar o processo 
seguro e também um sucesso. As pessoas que têm varizes podem ser 
especialmente sensíveis a fontes de calor, por isso será necessário fazer alguns 
ajustes no laser para evitar desconforto durante a depilação e o possível 
aparecimento de irritações. 
Ao passar por um processo de depilação desse tipo, é importante seguir as 
orientações de cuidado dadas pelo especialista. Se você tem varizes, ele pode lhe 
dar algumas recomendações específicas para o atendimento. Você deve sempre 
segui-las ao pé da letra para obter os resultados esperados. Mesmo se você tiver 
varizes, é normal que, se a depilação a laser tiver sido bem aplicada, não surja 
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nenhum problema. Mas como nem todas as peles são iguais, não se pode excluir 
que apareça. 
Depilar num centro de estética, com um especialista à disposição, ele analisará 
a situação e providenciará o tratamento apropriado para que você se recupere o 
mais rápido possível. Recomenda-se sempre a aplicação de tratamentos de 
remoção de pelos deste tipo entre os meses do outono e da primavera, quando a 
pele é menos exposta ao sol e, portanto, pode ser recuperada mais cedo. 
Foi possível observar que a depilação a laser é bastante segura, mesmo com 
varizes, e é possível embelezar suas pernas sem grandes problemas. 
 
1.1.3 Aranhas vasculares 
Neste caso, nenhuma incisão é feita, mas o laser é aplicado em fortes 
explosões diretamente na pele na área onde a aranha vascular está localizada. O 
paciente sentirá um pequeno golpe apenas no momento da aplicação do laser, pois, 
antes e depois de cada explosão, a área em que é aplicado é resfriada. Pode ser 
necessário entre duas e cinco sessões de 15 a 20minutos para eliminá-las 
completamente, dependendo do tamanho e espessura. 
Quanto aos possíveis efeitos colaterais, eles estão limitados à vermelhidão e 
inflamação da pele imediatamente após a aplicação do laser, que desaparecem 
após alguns dias. Também é possível que a pele da área tratada adquira uma cor 
diferente das demais, mas também desaparece espontaneamente em uma ou duas 
semanas. 
As veias da aranha, assim também chamada, que na medicina são conhecidas 
como telangiectasias, são dilatações dos capilares que estão localizadas na parte 
mais externa da epiderme, para que possam ser vistas a olho nu através da pele. 
Elas não supõem nenhum problema clínico, mas meramente estético. É devido a um 
aumento da pressão arterial localizado em uma pequena rede de capilares e 
causando sua expansão. 
Existem vários fatores de risco que podem estar na origem do aparecimento de 
vasinhos e que, sem dúvida, contribuem para piorá-los. Os mais importantes são a 
obesidade e o estilo de vida sedentário, assim como o exercício de profissões que 
envolvem ficar em pé por muito tempo. Além disso, no caso das mulheres, as 
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alterações hormonais que ocorrem na gravidez e na menopausa, bem como os 
contraceptivos orais, favorecem o agravamento dessas dilatações dos capilares. 
Existem diferentes maneiras de eliminar as veias da aranha, mas o laser é o 
mais utilizado. Para isso, uma espuma de uma substância chamada polidocanol é 
introduzida nos capilares, cuja função é melhorar as propriedades ópticas do laser 
usado (Ktp-Nd-YAG) e assim obter a máxima eficiência. Normalmente, uma única 
sessão é necessária para eliminar as veias da aranha, embora dependendo do tipo 
de tratamento, podem ser necessárias mais. Estes não aparecerão novamente, 
embora seja possível que surjam novos, contanto que os fatores de risco sejam 
mantidos. 
Após a intervenção, geralmente é necessário o uso de antiinflamatórios durante 
as primeiras 24 horas. Você também deve usar cremes que contenham heparina por 
cerca de um mês, período durante o qual a área em que a aranha vascular foi 
removida não deve ser exposta ao sol. 
 
1.1.4 Cicatrizes 
A cura é um processo vital para sustentar a integridade do corpo humano. Toda 
vez que há um corte na pele, uma contusão ou uma área queimada, uma série de 
processos orgânicos são instalados no local para tentar recuperar o tecido que foi 
danificado, mesmo quando realizamos algum tratamento, como uma mesoterapia 
corporal pode ser deixada essas marcas com o mesmo processo interno. 
O tratamento consiste em expor ao laser cicatrizes que aquecem a camada 
superior da pele, a epiderme e uma parte da derme com intensidade suficiente. O 
laser se move através dele, o que permite expor novas e mais naturais camadas da 
pele. 
Microdermoabrasão e dermoabrasão - Estes métodos são muitas vezes 
utilizados para remover, mas também para suavizar rugas ou outros tipos de 
irregularidades na pele como para cicatrizes. Neste tratamento o profissional 
controla e estabelece a profundidade que é precisa, por meio de um "papel de cal" 
que remove as camadas mais danificadas. 
Preenchimento - Trata-se de um tratamento utilizado em situações em que a 
cicatriz é atrófica e outros tratamentos não funcionam, ou seja, onde há perda de 
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tecido. Consiste em injeções de preenchimento de colágeno que são aplicadas sob 
a cicatriz para aumentar o volume do circuito com a intenção de deixá-lo no mesmo 
nível da pele circundante. 
Microenxertos - Este é outro tipo de tratamento para cicatrizes que visa nivelar 
a pele do paciente. Microexteros são pequenos transplantes de pele que o cirurgião 
usa para nivelar e prosperar a área danificada. 
Cirurgia - Muitas pessoas optam pela remoção cirúrgica, embora não seja tão 
simples e ideal quanto o laser. A extrusão cirúrgica é geralmente utilizada nas 
formas mais extensas e profundas. 
Atualmente, o tratamento mais utilizado é o laser para cicatrizes devido a sua 
simplicidade, baixo risco e bons resultados. Logicamente, também depende de cada 
pessoa avaliar um tipo de tratamento ou outro laser ou até mesmo para estrias, 
portanto, recomendamos que você visite seu dermatologista antes de decidir sobre 
este ou outro tratamento. Hoje em dia, existem vários tratamentos que permitem 
acelerar este processo sem qualquer deformação, e é precisamente isso que o laser 
procura. Isso expõe as cicatrizes ao calor, entrando pela epiderme e derme, dando 
lugar a novas camadas de pele com aparência mais natural. 
Entre os métodos mais comuns estão: 
Microdermoabrasão e dermoabrasão. Eles são usados para remover 
cicatrizes, suavizar rugas e corrigir irregularidades na superfície da pele. O 
especialista controla e estabelece a profundidade exata, por meio de um "papel de 
cal", que remove as camadas mais danificadas. 
Peeled chemical and peeled glass. Consiste em aplicar uma solução química 
que descasca a epiderme de maneira controlada, leva à esfoliação e pode corrigir as 
cicatrizes causadas pela acne. A solução química remove as camadas afetadas e as 
regenera. 
Preenchimento É usado em situações em que há perda de tecido, por isso, os 
preenchimentos de colágeno são injetados sob a cicatriz para deixá-lo no mesmo 
nível que o restante. 
Microenxertos. São pequenos transplantes que o cirurgião utiliza para nivelar 
a pele. 
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Cirurgia - Quando se apresentam extensas e profundas, muitas pessoas optam 
por uma remoção cirúrgica. 
O laser é uma ferramenta rápida, segura e avançada que fornece resultados 
satisfatórios. A flacidez corporal é a perda do tônus e firmeza da pele e do tecido 
muscular. Essa perda é causada pela diminuição da elastina, responsável por 
conferir elasticidade à pele, e pelo colágeno, responsável por proporcionar 
resistência a ela. 
A flacidez da pele é por conta do processo de envelhecimento sofrido pela pele 
ao longo dos anos. Por outro lado, a flacidez do tecido muscular se deve 
principalmente pela falta de exercício físico e vida sedentária. É um problema de 
estética corporal, já que é um dos sinais mais desagradáveis do envelhecimento. As 
áreas mais afetadas pela flacidez corporal são o lado interno dos braços, coxas e 
abdômen. 
Fotoenvelhecimento é uma das causas mais frequentes de flacidez, uma vez 
que a radiação solar excessiva acelera a oxidação das células, leva à desidratação e 
aumenta a destruição das fibras de colagénio e elastina. Outros fatores que ajudam 
a sua aparência são dieta de baixa proteína, consumo de tabaco, predisposição 
genética, drogas, perda de peso acelerada e estilos de vida sedentários. 
Para atrasar a sua aparência é importante exercer e manter um estilo de vida 
saudável, pois ajuda a estar em boa forma, que é ter músculos fortes e saudáveis, 
que irá atrasar o aparecimento de flacidez e ser responsável pormanter a pele firme. 
É aconselhável usar cremes firmadores que ajudem a manter a firmeza da pele, 
além de evitar banhos de sol excessivos. 
Para combater a flacidez do corpo é melhor usar um tratamento que não requer 
cirurgia, para ajudar a estimular a colágeno da pele, usa-sea mesoterapia , a 
radiofrequência e hidroxiapatite de cálcio, ácido poliláctico, e tratamentos tópicos de 
tensionamento para reforçar abdómen, braços e pernas. Além disso, é usada para 
induzir um efeito lifting na pele. O dispositivo de radiofrequência emite ondas 
eletromagnéticas para elevar a temperatura do tecido e, portanto, favorece a 
produção de colagénio novo e melhora a circulação do sangue para esimular 
fibroblastos. 
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Esta tecnologia é altamente recomendada para quem quer uma pele mais 
macia e hidratada. Também é recomendada àqueles que tenham sofrido mudanças 
significativas de peso ou como uma combinação com outros tratamentos de beleza, 
como a mesoterapia. 
 
1.2 Conhecimentos detalhados sobre as aplicações das fontes de luz nas 
áreas biológicas e de Saúde, Fototerapia, Fotometrologia e Fotodiagnóstico. 
Princípios de dosagem e dosimetria. Reações ao tratamento 
 
A fototerapia consiste no tratamento de diferentes doenças da pele através da 
radiação ultravioleta, que tem principalmente ação anti-inflamatória. A fototerapia é 
utilizada em diversas doenças dermatológicas inflamatórias (psoríase, dermatite 
atópica, vitiligo, entre outras) e neoplasias (micose fungóide). Geralmente é indicado 
em formas extensas em que a aplicação de um tratamento tópico é insuficiente. 
(STARKEY, 2001) 
Existem diferentes tipos de radiação terapêutica. UVA é uma radiação que 
atinge mais profundamente, mas de uma forma menos potente, e é por isso que 
precisa de um medicamento fotossensibilizador (isto é, que aumenta o efeito da 
radiação UVA): psoraleno (Psoraleno + UVA = PUVA). No caso de doenças 
extensas da pele, o psoraleno é administrado em comprimidos (de acordo com o 
peso), 2 horas antes da sessão, enquanto em erupções localizadas (suaves e nos 
pés) é administrado em creme (ou banho), cerca de 15 horas antes. 
A radiação ultravioleta é uma radiação mais superficial, mas poderosa o 
suficiente para não precisar de qualquer droga que a acompanhe. Dependendo do 
tipo de doença, o tipo de lesões e as características de cada paciente, um 
tratamento ou outro serão escolhidos. A dose de radiação por sessão também 
depende do tipo de pele de cada paciente. Geralmente 2-3 sessões por semana são 
administradas até cerca de 20 sessões. Ocasionalmente, pode ser combinado com 
outros tratamentos tópicos ou sistêmicos para aumentar a eficácia. 
Os efeitos colaterais são semelhantes aos produzidos pelo sol. 
Ocasionalmente pode aparecer vermelhidão da pele com queimação, mais ou 
menos intensa, fato que obriga a personalizar o padrão. Ele também tende a 
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desenvolver uma pigmentação da pele semelhante ao bronzeamento do verão e, às 
vezes, o ressecamento da pele, que requer o uso de hidratantes. A longo prazo, um 
maior fotoenvelhecimento cutâneo (rugas, manchas) pode se desenvolver e, em 
alguns casos, com muitos ciclos de tratamento acumulado, pode haver um risco de 
aparecimento de um câncer de pele. 
Durante o tratamento, os olhos e a área genital (nos homens) devem ser 
protegidos. No caso de tratamento com PUVA, após a sessão e durante o resto do 
dia (8-12 h após), evite a exposição ao sol natural ou artificial e proteja os seus olhos 
com óculos de sol. 
Já a terapia fotodinâmica, uma variante da fototerapia, consiste em dois 
estágios: primeiro um composto fotossensibilizador é administrado no tecido afetado, 
que é depositado nas células patológicas em maior quantidade, concentração e 
tempo do que nas células saudáveis; e depois aplica-se uma dose de luz que ativa 
as referidas células, geralmente por radiação laser. Quando irradiados com uma luz 
de um certo comprimento de onda para um tecido, sobre o qual foi previamente 
administrado um agente fotossensibilizador, são gerados radicais livres que dão 
origem à destruição seletiva dependente do oxigênio do tecido exposto. 
Uma grande vantagem da terapia fotodinâmica, comparada a outras opções 
terapêuticas, é a seletividade no tratamento, uma vez que afeta apenas as células 
tumorais ou alteradas, o que captura e concentra a substância fotossensibilizante, 
eliminando-a mais lentamente. 
Embora a terapia fotodinâmica permita o uso de qualquer fonte de luz, a 
radiação laser é a mais adequada, já que é mais eficiente que outras. A dose de 
radiação necessária depende do tipo de tumor e do sistema de administração 
utilizado. Quando azul ou outra luz ultravioleta é aplicada, o agente 
fotossensibilizador retido nas células tumorais pode ser visualizado por uma 
luminescência vermelha característica. O composto de fotossensibilização pode ser 
visualizado entre um e três dias após a administração. 
Como o agente fotossensibilizador se acumula na pele, existe o risco de 
desenvolver epitelite secundária à exposição intensa à luz, um risco que permanece 
entre quatro e seis semanas após a administração do composto fotossensibilizador. 
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Para evitar este problema, deve-se evitar a exposição direta à luz solar, bem como 
luzes artificiais intensas, como as utilizadas em odontologia, entre outros campos. 
As substâncias fotossensibilizantes são classificadas em compostos de 
primeira e segunda geração, que diferem em sua taxa de eliminação, mais lenta 
para a primeira e mais rápida para a segunda. Os fotossensibilizadores de primeira 
geração, principalmente derivados de hematoporfirina de administração intravenosa, 
costumavam causar reações de fotossensibilidade que apareceram entre seis e dez 
semanas após o tratamento. 
Os compostos de segunda geração, com maior penetração tecidual e 
eliminação mais rápida, permitiram evitar esse problema. Estes compostos incluem o 
ácido 5-levulínico, cuja principal vantagem em relação aos compostos acima é que 
não produz fotossensibilidade generalizada. O 5-aminolevulinato de metil-cloridrato 
(MAL) é um derivado do ácido 5-levulínico que foi recentemente introduzido no 
mercado e tem a vantagem de produzir menos dor durante a exposição à luz. 
Os principais passos da terapia fotodinâmica são os seguintes: 
 Administração intravenosa do composto fotossensibilizador. 
 Associação do composto fotossensibilizador com proteínas plasmáticas. 
 Acúmulo do agente fotossensibilizador em tecidos normais e malignos. 
 Eliminação diferencial do agente fotossensibilizante de tecidos saudáveis 
e cancerígenos. 
 Foto-excitação do agente fotossensibilizador no tumor, como 
consequência da reação com o oxigênio no tecido. 
 Produção de espécies citotóxicas. 
 Danos celulares específicos 
 Prejuízo do funcionamento celular. Necrose do tumor. 
Em relação ao fotodiagnóstico, novas técnicas a laser podem detectar tumores 
no pulmão e sistema nervoso central, conhecimentos sobre fototerapia, técnicas de 
fotodiagnóstico e cirurgia a laser em doenças urológicas e dermatológicas. 
A técnica utiliza a fluorescência, como um método para tornar visíveis as 
lesões e passar despercebida, em resumo, com aplicação prévia de uma substância 
absorvida pelas células doentes, e pela aplicação de uma luz ultravioleta específica 
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que permite a visualização com maior clareza. Starkey (2001) sublinhou que é um 
instrumento que "substitui as lesões tumorais ao bisturi de uma forma mais 
confortável e com melhor manejo". 
Além disso, o laser é uma "luz monocromática usada para ser agarrada por um 
alvo particular. Por exemplo, no caso dos angiomas, procura a cor vermelha da 
hemoglobina. Starkey (2001), ele também enfatizou que é eficaz na repigmentação 
de manchas brancas na pele, que é um grande avanço no tratamento desta doença 
que aflige a três por cento da população brasileira. 
Além de aplicações em diagnóstico de tumores, é também para a aplicação da 
técnica de laser, permite também "o estreitamento das paredes vaginais e a 
reconstrução do pavimento pélvico, corrigir todos disfunções sexuais e anatômicas 
que provocam a incontinência urinária". 
A fototerapia ou terapia de luz é uma ferramenta clássica usada na 
dermatologia para várias dermatoses inflamatórias e autoimunes. Várias culturas 
milenares usaram a luz solar como tratamento para doenças de pele, mesmo na 
Grécia antiga. Os incas usavam ervas tópicas como um complemento ao efeito 
obtido com o sol, simulando o que hoje é conhecido como terapia PUVA. 
Hoje a radiação ultravioleta (UV) é usada de duas maneiras, de acordo com o 
seu comprimento de onda UVA (320-400 nm) e UVB (280-320nm); transformar UVA 
podem ser utilizados como fotossensibilizadores combinados com psoralenos 
(PUVA) que podem ser utilizados como UVB e banda estreita (311-313 nm) 
enquanto se mantém a eficácia e aumentar a sua segurança. (STARKEY, 2001) 
O mecanismo de ação de fototerapia, basicamente, é através do DNA nuclear, 
onde a inibição da replicação de queratinócitos promove a expressão de p53 (gene 
supressor de tumor). Ao nível celular se observa citocinas pro inflamatórias e 
apoptose de linfócitos. 
Já em se tratando dos princípios de dosagem e dosimetria, a fórmula para 
dosagem do laser é baseada na quantidade de energia que o corpo recebe por 
unidade de área de superfície corporal (DOSAGEM em J/cm2), que depende da 
potência do equipamento e da superfície tratada. O tempo da sessão obedece às 
seguintes fórmulas: 
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 O tempo da sessão será sempre um desconhecido, que não pode ser 
modificado após o ajuste da dose e dependerá dos outros valores, e se a 
hora for alterada, a dose é modificada. 
 A razão pela qual alguns fabricantes permitem mudanças no tempo da 
sessão baseia-se no fato de que, em certas ocasiões, podemos obter 
tempos impraticáveis da fórmula ao trabalhar ou de acordo com critérios 
de lucratividade. Nessas situações, o terapeuta tenta ajustar o tempo a 
valores mais práticos, reduzindo-os e, consequentemente, alterando a 
dosagem. 
 A equipe cujo tempo é alterado deve indicar automaticamente as 
modificações sofridas pelos outros parâmetros (qualquer deles menos a 
dose). No caso de alterar a dose (J/cm2), devemos devolvê-lo ao seu 
valor original e retocar a superfície, a potência ou outros parâmetros que 
influenciam a potência. 
 A dose deve ser ajustada e mantida como um valor inalterável, a potência 
deve ser regulada de acordo com a penetração, o estado do processo 
patológico e outras considerações que não são muito modificáveis. A 
superfície deve adaptar-se à área tratada. O tempo é o único que pode 
"dançar". 
 As equipes que baseiam os tratamentos e as recomendações nos tempos 
de sessão, por um lado, e as modificações no tempo da sessão que 
influenciam a dose, por outro lado, devem ser tratadas com muito cuidado 
ou evitadas. 
 As equipes que permitem modificar o parâmetro de tempo alterando 
outras (menos a dose) são interessantes, embora deva-se evitar alterar a 
duração da sessão. 
 O equipamento que não permite reajustes no tempo da sessão é 
adequado e está programado corretamente. 
Todo o equipamento de laserterapia, antes de seu manuseio, deve sofrer o 
contraste de seus cálculos automáticos, com aqueles feitos manualmente de acordo 
com as fórmulas dadas acima (às vezes encontramos surpresas). As informações 
necessárias para os cálculos devem ser fornecidas pelo fabricante. 
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Embora os entusiastas da LPI (luz pulsada intensa) afirmem que esta 
tecnologia é a mais segura no campo do tratamento a laser, e que existe um risco 
mínimo de efeitos colaterais, o aumento da irritação da pele não é incomum em 
pacientes com IPL. Vermelhidão, comichão e (embora seja muito raro) uma 
sensação de ardor, regularmente no rosto, são possíveis efeitos secundários no 
tratamento. Um efeito colateral definitivo de qualquer tratamento com laser é o 
aumento da sensibilidade da pele aos raios ultravioleta. Estas células 
"recentemente" expostas que dão à pele uma aparência mais jovem são 
substancialmente mais propensas a danos causados pelo sol. 
Portanto, é ainda mais crucial para o paciente aplicar um filtro solar com um 
fator FPS razoavelmente alto antes de sair de casa. 
 
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CAPÍTULO 2 - ELETROTERAPIA 
 
2.1 Conceitos de eletricidade e de inflamação. Mecanismos fisiológico da dor. 
Efeitos fisiológicos do frio e do calor. Manta térmica. Crioterapia 
 
A eletroterapia é o uso de eletricidade para fins terapêuticos, ou o que é o 
mesmo, aplique uma corrente elétrica ao corpo para atingir nosso objetivo: acalmar 
a dor, fortalecer um músculo, etc. Em relação aos efeitos da corrente elétrica no 
organismo: 
Quando uma corrente passa pelo corpo, causa calor. Esse calor faz com que 
mais sangue alcance a área e é por isso que essa coloração avermelhada aparece 
na pele (todos conhecemos a sensação de cãibras que um plug pode nos dar). 
 
2.1.1 Analgesia 
Efeito excitomotor ou movimento do músculo ao qual aplicamos a corrente. 
Este efeito é usado para mover um músculo, que não tem movimento ou tem muito 
pouco movimento (pode ser, por exemplo, o caso de um braço que acabou de 
remover o emplastro). 
Os efeitos dependem da dose (intensidade e duração do tratamento), da 
extensãoda área a ser tratada (uma vez que um músculo pequeno não é o mesmo 
que uma grande massa muscular) e do tipo de tecido (aqueles que são ricos em 
água) como músculo, são melhores condutores elétricos. Existem muitos tipos de 
correntes elétricas (aplicadas com diferentes intensidades, frequências e durações 
na eletroterapia), as quais são classificadas como: 
 Correntes de baixa e média frequência (menos de 10.000Hz) 
 Correntes de alta frequência (mais de 10.000Hz) 
 Onda curta 
 Microondas 
 Ultrassons: eles não são realmente eletroterapia, mas são ondas 
mecânicas muito frequentes 
 Magnetoterapia: não aplica diretamente a corrente elétrica no organismo, 
mas uma conseqüência disso, o campo magnético. 
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L.A.S.E.R: também não faz parte da eletroterapia, mas consiste em usar a 
emissão de uma radiação para obter uma amplificação da luz, que terá efeitos 
grandes e benéficos. (STARKEY, 2001) 
 
2.1.2 Correntes de baixa e média frequência 
Corrente galvânica: sua aplicação atual é praticamente limitada a ser a base 
da iontoforese. Assim, podemos evitar a administração oral de drogas, mas esta 
aplicação é limitada a certas drogas. A profundidade da droga é de 5 centímetros no 
máximo. O tratamento é local, acumula-se sob a pele e é absorvido pouco a pouco. 
Por exemplo, para o tratamento da transpiração excessiva das mãos, utiliza-se 
o «bromohidrato de glicopirrónio». Esta droga é colocada em um eletrodo e colocada 
sobre a pele. Em geral, o tratamento dura de 20 a 30 minutos. O número de sessões 
é de 2-3 por semana, se o caso for crônico. É usado em odontologia e dermatologia. 
Outras aplicações são: ciática, paralisia facial, osteoartrite, tendinite e capsulite. 
Corrente Faradica Clássica (frequência de 100 Hz): usada como teste de 
diagnóstico. 
Träbert (corrente ultra excitada) (frequência de 143 Hz): é analgésica. Usa-
se em problemas de vasos sanguíneos das extremidades. 
Bernard (correntes diadinâmicas) (50 Hz): dependendo do tipo de fluxo pode 
ser o seu efeito: analgésico, relaxante muscular contratura, produz a contracção do 
músculo, a mobilização do tecido conjuntivo ou reduz o edema. Também é usado 
em sequelas traumáticas e processos degenerativos, como osteoartrite. 
Correntes exponenciais: são aplicadas nos músculos desnervados, também 
nas vísceras e na parede das artérias para obter a contração dessas estruturas. Isso 
significa que ele retorna ao músculo seu movimento perdido (estimula a micção se 
aplicado à bexiga e promove a evacuação do intestino em caso de constipação). 
T.E.N.S. (Estimulação Nervosa Elétrica Transcutânea): a analgesia persiste de 
minutos a dias. É especialmente indicada em dores agudas ou dor crônica 
localizada. Estes são pequenos dispositivos do tamanho de um "walkman" que a 
pessoa pode carregar consigo, embora anteriormente eles devam conhecer os 
parâmetros da intensidade e duração que precisam. 
Existem vários tipos de T.E.N.S., alguns analgésicos e outros excitomotrices. 
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Correntes de frequência media ou interferência (frequência varia entre 1 000 e 
10 000 Hz): alguns dispositivos só funcionam a uma frequência fixa de 4000 Hz Para 
ter efeito, duas correntes devem ser usadas simultaneamente. 
Dependendo da frequência utilizada na eletroterapia, são apresentados vários 
efeitos, dentre os quais: contração dos músculos atrofiados, recuperação da 
inflamação, efeito analgésico e fortalecimento muscular. 
As correntes de alta frequência são aquelas cuja frequência excede 10.000Hz, 
são caracterizadas pela produção de calor em profundidade. 
 As correntes de alta-frequência não são de efeito excitomotoras. Entre os 
agentes de alto freqüência distinguimos três: onda curta, microondas e ultra-som, o 
que provocamos com o calor na profundidade é o seguinte: 
 O aquecimento mínimo da pele, onde ela realmente produz calor, é mais 
profundo. 
 Produz vasodilatação e, portanto, aumenta o fluxo sanguíneo. Isto é o que 
é necessário em processos tais como cicatrização esguices, entorses, 
fracturas, rupturas e rasgos musculares, tendinite, artrite, nódoas negras, 
etc, sempre que não esteja na fase aguda. 
 No músculo: relaxamento e sedação. 
 Os efeitos anti-inflamatório e analgésico podem ser aplicados em caso de 
irritação nervosa e nas dores de um membro amputado. 
 Eles podem acontecer: cansaço, ansiedade, dores de cabeça ou tontura. 
 Melhorar a mobilidade das articulações 
 
2.1.3 Onda curta 
É uma corrente cuja freqüência é 27.12MHz e seu comprimento de onda é 
11.06 metros. Consiste em um aparelho que é conectado à rede elétrica e, a partir 
daí, a corrente sofre uma série de modificações, de modo que, quando sai, foi 
transformada em uma corrente de alta frequência. Perigos que podem causar: 
queimaduras, perda de consciência, vertigem ou catarata. 
 
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2.1.4 Microondas 
É uma corrente que pode ser 433, 915 e 2.456 megahertz, correspondendo a 
comprimentos de onda de 69, 32 e 12 cm. Os mais frequentes são 12cm. Quanto 
menor o comprimento de onda, menor a penetração. 
 
2.1.5 Ultrassom 
É uma energia mecânica (e não elétrica) cuja freqüência é de 70.000-
300.000Hz. Eles são dispositivos do tipo console, não autotransportados, 
consistindo de uma cabeça (parte que entrará em contato com a área) e um gerador 
de corrente alternada de alta freqüência. Normalmente, a superfície a ser tratada é 
de 5-12cm2. A absorção de energia será maior se a cabeça for colocada 
perpendicularmente à pele e também depender proporcionalmente do conteúdo 
aquoso do tecido. A cabeça não deve ficar parada a qualquer momento. 
Suas ações mais importantes são: 
 Analgesia 
 Relaxar a tensão e o espasmo muscular 
 É anti-inflamatória 
 Cuidado com as próteses internas, porque a vibração do ultrassom pode 
movê-las do seu lugar. 
Alcance de calor: 
 Onda curta .............................. ..1-3cm 
 Microondas ............................... 1-5cm 
 Ultrassom ........................... ..1-5cm 
 
2.1.6 Magnetoterapia 
A terapia magnética é uma técnica terapêutica que aplica campos magnéticos 
ao ser humano para obter benefícios em troca. Ela usa campos magnéticos 
pulsados, que são originados por um aparelho que se alimenta de corrente 
alternada. A fisioterapia utiliza campos magnéticos de baixa frequência e cuja 
intensidade não excede 150 Gauss. (STARKEY, 2001) 
Efeitos da magnetoterapia: 
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 No nível molecular, trabalha melhorando e facilitando a quantidade de 
processosque originam uma regeneração dos tecidos. 
 Em particular, favorece a regeneração do osso e da cartilagem, razão 
pela qual a magnetoterapia é boa para consolidar fraturas ósseas. 
 Melhora o metabolismo e diminui o consumo de oxigênio. Como a falta de 
oxigênio gera dor, o efeito dessa técnica é analgésico. 
 Ativa a circulação linfática e plaquetária, o que diminui a probabilidade de 
trombos. 
 Ação anti-inflamatória 
Por outro lado, o laser é simplesmente leve. É alcançado quando a emissão de 
uma radiação é estimulada e, a partir daí, uma luz amplificada pode ser obtida. 
 O laser faz parte da fototerapia. 
 O feixe de luz que é obtido tem uma direção única, uma única cor e um 
grande brilho, é vermelho. 
Efeitos: 
 Tem ação anti-inflamatória. 
 Analgesia. 
 Devido as suas ações analgésicas, anti-inflamatórias e regenerativas, é 
usado em muitos processos. 
 O laser tem menos energia do que a onda curta e o microondas. 
Vantagens: 
 Tem tamanho menor, por isso é muito útil na medicina esportiva. 
 Para pessoas portadoras de marca-passo e não podem ser expostas a 
outros campos eletromagnéticos, com o laser podemos tratá-las graças à 
coerência e à focalização do feixe de luz (elas não atingirão o coração). 
A seu modo, quando nos referimos aos mecanismos fisiológicos da dor, bem 
como aos efeitos fisiológicos do frio e do calor, o frio produz efeitos díspares em 
nosso corpo, que não é usado para suportar temperaturas muito baixas. As 
mudanças de temperatura que ocorrem nesta época do ano levam nosso corpo a ter 
reações díspares, como tremor. Mas o frio é benéfico ou prejudicial ao nosso corpo? 
Que efeitos fisiológicos as temperaturas frias têm sobre nós? 
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Rocha (2004) provou, depois de várias investigações, que o frio tem efeitos 
terapêuticos em nosso corpo. O frio provoca vasoconstrição (diminui o fluxo 
sanguíneo) e leva à redução da inflamação e do sangramento: pode reduzir a dor e 
a percepção que temos dela. Isso só acontece quando o corpo está exposto a 
temperaturas extremas, por isso não podemos dizer que no inverno a dor é menos 
perceptível, já que normalmente não estamos expostos a temperaturas tão baixas. 
A diminuição das temperaturas faz nosso cérebro funcionar de maneira 
diferente. O hipotálamo, a glândula do cérebro que age como o termostato do corpo, 
estimula as reações físicas de modo que o calor permaneça nos órgãos vitais do 
corpo: essa é a causa do nosso tremor. Os calafrios são um reflexo do corpo antes 
do frio. O cérebro envia sinais nervosos através da coluna para os músculos: estes 
são contados e relaxados rapidamente e, com essa rápida contração, o calor é 
produzido. 
O objetivo do hipotálamo é que o calor é preservado no centro do nosso corpo 
a todo custo, chegando a sacrificar os membros para alcançar esse objetivo. É por 
isso que sentimos um formigamento nos dedos quando está muito frio: o corpo leva 
o fluxo de sangue quente para o centro e restringe sua passagem pelas 
extremidades. 
O frio produz efeitos díspares em nosso corpo, que não é usado para suportar 
temperaturas muito baixas. As mudanças de temperatura que ocorrem nesta época 
do ano levam nosso corpo a ter reações díspares, como tremor. Mas o frio é 
benéfico ou prejudicial ao nosso corpo? Que efeitos fisiológicos as temperaturas 
frias têm sobre nós? 
O frio também nos leva a consumir muito mais energias por hora, já que seu 
gasto é necessário para manter o calor. Um adulto em situações extremas de frio 
pode queimar até 500 calorias por hora. A gordura tem uma alta concentração de 
mitocôndrias e sua função é queimar energia para dar ao corpo e manter seu calor: 
essa é uma característica presente em todos os mamíferos. (ROCHA, 2004) 
Para compensar o aumento da queima de gordura do corpo, ele precisa de 
uma maior ingestão de calorias. Isto se deve, além do que foi explicado acima, ao 
frio reduz os níveis de serotonina e o corpo tem a necessidade de cobri-los com 
alimentos ricos em carboidratos. 
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Em conclusão, o frio muda o funcionamento do nosso corpo. A necessidade de 
manter o calor faz com que tremor e fluxo de sangue em nossas extremidades 
sejam reduzidos e nos faz queimar muito mais calorias. Quando nos referimos ao 
frio, devemos destacar a respeito da crioterapia. Esta é realizada em uma cabine 
que desce até -150ºC por alguns minutos. O efeito de choque que tem no organismo 
promove efeitos fisiológicos muito recompensadores. 
 
Há relatos do uso desta técnica no século 2500 a.C., pelo povo egípcio, 
como método analgésico e anti-inflamatório. Estas características levaram à 
difusão da crioterapia durante o século XIX, pelo médico do exército de 
Napoleão Bonaparte. Sendo esta técnica a mais utilizada em casos de 
amputação de membros. Durante a década de 1970, este método passou a 
ser utilizado como prática comum em casos de lesões desportivas. Os 
efeitos provocados pela crioterapia envolvem o anestésico, a redução da 
dor, a redução do espasmo muscular, a estimulação do relaxamento, a 
possibilidade de mobilização precoce, a melhora na amplitude de 
movimento, a diminuição do edema e hematoma, a redução da circulação e 
dos processos inflamatórios, a preservação da integridade das células e do 
tecido que foi lesionado. 
(ROCHA, 2004, p. 34) 
 
Quais são os benefícios da crioterapia? 
 Bem-estar: libera endorfinas, aumenta o nível de energia, reduz o 
estresse. Produz um efeito relaxante e refrescante. Melhora os problemas 
de insônia, estresse, ansiedade e depressão. 
 Terapêutico: analgésico, efeito anti-inflamatório e ativador do sistema 
imunológico. Aplicações em osteoartrite, artrite reumatoide, fibromialgia, 
distúrbios musculoesqueléticos. 
 Estética: ativa a microcirculação por vasoconstrição, empresas e 
rejuvenesce a pele, estimula a produção de colágeno, reduz as rugas e 
fecha os poros, reduz o efeito da característica de casca de laranja da 
celulite, estimula o crescimento do cabelo e unhas. 
 Esportes: aumenta o desempenho, promove a recuperação após o 
esforço e acelera a restauração da funcionalidade após lesões. 
Que efeito tem no corpo? 
 Ao final da exposição ao frio intenso, o paciente sente um alívio imediato 
e uma sensação muito agradável de bem-estar. Uma maneira natural e 
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eficaz de combater o estresse, a insônia ou as dores de cabeça que 
afetam a vida diária. 
 A crioterapia do corpo inteiro atua sobre o sistema nervoso autônomo, 
reequilibrando o corpo e reduzindo os efeitos negativos derivados dos 
distúrbios crônicos induzidos por nosso estilo de vida. 
 A reativação sanguínea produzida melhora a irrigação dos tecidos, 
favorecendo a eliminação da gordura acumulada no tecido adiposo 
através do sistema linfático. 
 O efeito vasoconstritor ativa a circulação do sangue, melhorando o 
mecanismo de absorção denutrientes, oxigenação da superfície celular e 
eliminação de produtos residuais celulares, conduzindo a uma melhor 
drenagem linfática e, consequentemente, para redução da celulite. 
Além de todos esses benefícios, você pode recorrer à crioterapia para 
promover a perda de peso naturalmente. O frio intenso gerado dentro da cabine da 
crioterapia promove no corpo uma série de reações, a fim de compensar a queda de 
temperatura ao nível da superfície exterior da pele, a produção de uma ativação do 
metabolismo e mobilização de gorduras armazenadas em excesso, principalmente 
sobrecargas localizadas. 
Logo, para perda de peso, recomenda-se realizar 2 ou 3 sessões por semana 
durante 4 a 6 semanas para obter um resultado conclusivo. 
 
2.2 Microcorrentes. Eletroestimulação muscular. Corrente contínua. Ultra-
som de 3MHz, Pressoterapia. Alta freqüência. Eletrolifting. Peeling ultrasônico. 
Desincrustação. Eletrolipoforese. Endermoterapia. Vapor de Ozônio 
 
As microcorrentes são medidas em microamperes (μA). Para lhe dar uma ideia 
de quanto isso é, um microampere é um milésimo de miliampere. Isto é, se falamos 
sobre o mais estimuladores Globus ou Compex são entre 100 e 120 miliamperes 
(mA), quando se refere à microcorrente (UA) que falamos em unidades em cerca de 
1000 vezes menor. É por esta razão que quando você aplica na sessão uma 
microcorrente não sente contração ou espasmo muscular, porque é uma carga 
pequena como não é capaz de excitar as fibras musculares. (ROCHA, 2004) 
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Tudo o que você sente é um pequeno formigamento na área onde o eletrodo é 
ligado na pele. É um nível de eletroestimulação muscular quase imperceptível, mas 
quem realmente se beneficia com este estímulo são as células da área aplicada 
como microcorrente e são capazes de estimular a fisiologia celular e crescimento e 
regeneração destes. 
E para que servem as microcorrentes? A recuperação é a principal função das 
microcorrentes, mas também tem aplicações estéticas. As microcorrentes têm uma 
ampla gama de possibilidades no campo da recuperação: 
 Reduzem a dor quase instantaneamente. 
 Inibe os pontos de gatilho. 
 Trata lesões musculares profundas. 
 Trata tendinite. 
 Trata dores nas articulações (artrite). 
 Regenera o tecido danificado 
 Favorece o fluxo linfático. 
 São usadas para tratamentos iniciais de atrofias musculares. 
 Estimulam a regeneração celular do tecido lesionado. 
 Ao trabalhar no nível celular, aumentam a síntese de proteínas. 
 Aumenta a geração de ATP (isso interessa aos atletas). 
As microcorrentes têm uma ampla gama de aplicações em um nível estético. 
Uma delas e acho que a mais importante, é a capacidade de realizar tratamentos de 
estimulação faciais, desde aumento da micro-circulação na área aplicada quanto o 
aumento na produção de colágeno, conseguindo assim uma pele mais luminosa 
suave. Mas veremos isso mais adiante, em um artigo dedicado exclusivamente a 
microcorrentes e estética. Claro, a microcorrente também tem suas 
contraindicações. 
 Como sempre, mulheres grávidas. 
 Pessoas com hemofilia devem consultar seu médico. 
 Áqueles que têm um marcapasso ou têm sérios problemas cardíacos. 
Como podemos saber se um eletroestimulador tem microcorrentes? Nas 
características técnicas de qualquer eletroestimulador, esses acrônimos geralmente 
vêm; DEZENAS, EMS, EENM, MENS 
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 TENS se tem ondas de tensão para a dor (de inglês: estimulação elétrica 
nervosa transcutânea) ou eletroestimulação percutânea (ou transcutânea) 
dos nervos. 
 EMS ou EENM se tiver ondas para treinamento muscular (Estimulação 
Muscular Elétrica) ou (Eletroestimulação Muscular Neuro) 
 Se as características técnicas do eletroestimulador indicarem que possui 
MES, então SIM possui microcorrentes (Mico Electroestimulação). Você 
também vai encontrá-los com o acrônimo MENS 
Como mencionado acima, isso pode ser visto nas instruções técnicas ou nas 
instruções do eletroestimulador. Os ultrassons são uma das técnicas mais recentes 
que foram incorporadas no mundo da estética. As aplicações clássicas são muitas, 
tanto no tratamento e reabilitação dos processos de recuperação pós-traumáticos, 
tais como analgésico em doenças reumáticas, em litotripsia de cálculos renais, no 
diagnóstico da doença e no acompanhamento da gravidez para as aplicações 
estéticas. 
 
2.2.1 Base Física do Ultrassom 
Os resultados de som de vibrações mecânicas da matéria, compressões e 
descompressões periódicas do meio, através dos quais se propagam um movimento 
das ondas, a uma velocidade determinada a partir do gerador que se origina. Essas 
compressões e dilatações seguem um certo ritmo que chamamos de frequência. De 
acordo com a rapidez na sucessão dos impulsos, o espaço entre eles é maior ou 
menor, variando assim o comprimento de onda. 
 
O aparelho de ultrassom utilizado na eletroterapia é capaz de emitir onda 
sonoras que fornecem vibrações mecânicas que favorecem a regeneração 
dos tecidos afetados, pela estimulação do fluxo de sangue e aumento do 
metabolismo.Esta técnica é realizada através do deslizamento do aparelho 
sobre à pele, após ter sido limpa e preparada com um gel, e o números de 
sessões é indicada pelo fisioterapeuta, de acordo com as necessidades de 
cada pessoa. O tempo de tratamento deve ser de no mínimo 5 minutos para 
cada área com 5 centímetros.A corrente russa é muito utilizada em 
tratamentos estéticos, facilitando a drenagem linfática e combatendo a 
flacidez. 
(ROCHA, 2004, p. 48) 
 
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O grau ou tom do som produzido é proporcional à frequência das vibrações por 
unidade de tempo (1 segundo). Assim, sons baixos têm baixa frequência. Os limites 
de percepção do ouvido humano variam entre os indivíduos, mas médios de 16 Hz 
(16 ciclos ou vibrações por segundo) para os graves e agudos para 16000Hz são 
definidos. Este último valor é relativo, uma vez que depende da audição individual: 
uma criança pode ouvir frequências de até 20.000, enquanto uma figura idosa baixa 
a 12.000Hz. 
Portanto, podemos dizer que o ultrassom é toda vibração sonora com uma 
frequência superior a 16.000Hz, embora no campo da aplicação terapêutica são 
freqüências muito mais elevadas que se usa, entre 500.000hz (500 kilohertz: KHz) e 
3.000.000 Hz (3 megahertz: MHz) 
As ondas sonoras são produzidas pela vibração da matéria, portanto, apenas 
se propagam através de meios de comunicação, com um certo grau de elasticidade, 
como partículas de resistir à deformação e ainda manter o movimento oscilatório. A 
velocidade de propagação do som varia de acordo com o meio pelo qual é feita. Por 
exemplo: no ar é de 300 metros por segundo, na água é de 1500 metros por 
segundo, no osso é de 3000m/s e no aço é de 5000m/s. A velocidade é igual ao 
produto da frequência vezes o comprimento de onda. Como a freqüência de 
oscilaçõesde uma determinada onda é constante e que a velocidade de propagação 
varia de acordo com o meio, segue-se que o comprimento de onda também varia 
nos diferentes meios. 
 
Velocidade = frequência (constante) x comprimento de onda 
 
Assim, no ar os sons audíveis têm um comprimento que tem uma onda 
compreendida entre 20m, 2cm, enquanto que na água, onde a velocidade de 
propagação é maior, aumentam seu comprimento de onda, ficando entre 100m e 
10cm. 
De tudo isso, podemos deduzir a natureza do ultrassom: é uma energia sonora 
produzida por oscilações mecânicas em um corpo. Fisicamente, o som e o ultrassom 
têm a mesma natureza, mas diferem por uma frequência maior e pela não 
percepção dos EUA (Estados Unidos da América) pelo ouvido humano. 
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2.2.2 Propagação De Ondas Ultrassônicas 
Cada uma das partículas, no meio em que elas se propagam, faz um 
movimento oscilatório no mesmo ritmo que as ondas ultrassônicas. Existem meios 
nos quais o ultrassom se move melhor que em outros, dependendo da possibilidade 
e velocidade de deformação do material que constitui o meio. Essa propriedade é 
chamada de impedância acústica característica e é equivalente ao produto da 
densidade do meio pela velocidade de propagação do som em seu seno. 
As ondas se movem mais facilmente através de um meio que possui uma alta 
impedância acústica característica. Assim, ele cruza o aço mais facilmente que a 
água e o ar, especialmente este último, porque sua impedância acústica 
característica é baixa. 
Quando uma onda, em seu caminho, encontra um meio diferente daquele que 
costumava percorrer, ela pode experimentar fenômenos do tipo: reflexão, 
divergência, absorção ou transmissão. 
 
2.2.3 Reflexão 
Neste caso, a onda retorna, da superfície do novo meio, com o ângulo de 
reflexão igual ao ângulo de incidência. A proporção de raios reflectidos depende das 
impedâncias acústicas características dos dois meios de comunicação, sendo a 
baixa impedância, que tendem a refletir os raios e, por conseguinte, quanto maior for 
a diferença dos dois meios de comunicação, maior será a proporção dos raios 
refletidos. 
Se o feixe incidente dos EUA atingir uma superfície refletora 
perpendicularmente, a onda incidente é adicionada e refletida, formando ondas 
estacionárias que podem produzir um aumento térmico significativo devido à 
sobredose. 
Os tecidos moles e os géis de acoplamento que são usados para fazer o 
tratamento têm impedâncias acústicas semelhantes, portanto a reflexão produzida é 
mínima (menos de 1% da energia que transmitem). Em áreas excessivamente 
peludas, podem ser introduzidas bolhas de ar que provocam a deflexão e a reflexão 
das ondas sonoras, de modo que o barbear da área pode ser indicado. O osso tem 
uma impedância acústica muito mais alta do que os tecidos moles, por isso a 
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reflexão neste nível é importante, especialmente se a cabeça da aplicação não 
estiver em movimento contínuo. Esse fenômeno pode alterar o campo sonoro, 
produzindo um aumento significativo na temperatura da área, o que causa a 
chamada dor periosteal. 
 
2.2.4 Divergência 
As ondas sonoras divergem de um ponto, de modo que o feixe sônico se abre 
a partir deste, cobrindo uma área maior, mas com menos intensidade. A divergência 
obedece à lei dos quadrados inversos. Conforme a freqüência aumenta, a 
divergência diminui e as ondas com freqüências de 1.000.000 ciclos por segundo (1 
MHz) são praticamente paralelas. Com freqüências menores, a divergência é maior. 
Em altas frequências, a divergência e a intensidade do feixe não ocorrem, 
somente são reduzidas pela absorção. Portanto, embora a distância de metade do 
valor seja menor com as ondas de altas frequências, a intensidade não diminui muito 
mais rapidamente do que nas ondas de baixas frequências. Se as ondas são 
emitidas a partir de um disco plano, como o cabeçote de aplicação de um 
equipamento de ultrassom, sua distribuição é complexa, mas seguem os mesmos 
princípios. (ROCHA, 2004) 
 
2.2.5 Absorção 
Ao atravessar um meio, ele absorve parte da energia dos EUA, reduzindo a 
intensidade do feixe que progride para territórios mais profundos.O coeficiente de 
absorção de cada material indica o grau de conversão de energia em seu seno e 
depende principalmente de seu conteúdo de proteína e colágeno. A absorção 
também depende da freqüência dos EUA que é aplicada e é maior que 3 MHz do 
que em 1 MHz. 
O coeficiente de absorção do músculo é três vezes maior que o da gordura, 
osso e pulmão é até 40 vezes maior que o dos tecidos moles. Já o eletrolifiting 
dentro do estudo da eletroterapia estuda-se na Eletroestética, as diferentes 
modalidades de trabalho que utilizam correntes elétricas para atingir tanto a 
tonificação dos músculos faciais, quanto a estimulação trófica da pele estão 
incluídas sob a denominação de eletrolifting facial. Esse tipo de trabalho, seja para 
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fins preventivos ou terapêuticos, ganhou significativa popularidade nos últimos anos, 
tanto pelos ótimos resultados obtidos com seu uso, quanto pelo alto grau de 
aceitação dos pacientes em relação a essa terapia. 
O eletrolifting facial pode ser realizado por diferentes tipos de correntes 
elétricas, atuando nos planos muscular ou cutâneo, de acordo com suas 
características. Essa alternativa terapêutica consiste em tonificar os músculos faciais 
para prevenir ou tratar a flacidez muscular, às vezes associada à flacidez da pele, 
causando ptose generalizada do tecido, com efeitos desagradáveis muito 
pronunciados. Esta corrente tem um poder muito intenso de ação, e é por isso que 
os resultados obtidos através do seu uso são aceitáveis desde as primeiras sessões. 
A corrente russa consiste em um sinal de meia frequência (2.500 Hz), chamado 
"carrier", modulado em rajadas de baixa freqüência, originalmente de 50 Hz, mas 
que no equipamento moderno encontra uma freqüência variável entre 30 e 100 Hz. 
A corrente de portadora também pode ter variações em sua frequência de base. A 
técnica de aplicação de corrente russa é localizar os diferentes pontos motores 
faciais através de uma corrediça lenta dos eléctrodos de tratamento sobre a 
superfície da face, tendo previamente umedecido com água ou escovar com gel 
condutor, a fim de permitir a adequada transferência elétrica 
É de vital importância que ambos os eletrodos permaneçam em contato íntimo 
com a pele do paciente em todos os momentos, conservando assim a bipolaridade 
do campo elétrico. Uma vez encontrado o ponto do motor, os eletrodos devem 
permanecer em posição estática por alguns segundos, a fim de permitir uma 
resposta correta do músculo estimulado. Após 8-10 contrações musculares em um 
determinado ponto, continue em busca de outros, podendo recair após alguns 
minutos nos pontos previamente estimulados: 
 
Essa forma de trabalho obedece

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