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Apostila Debora Aladim

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Segundo
Reinado
e Escravidão no Brasil
+ 
#ENEMnoYouTubeEDU HISTÓRIA
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1. Organização política: parlamentarismo às avessas _______________ 01
2. Economia Cafeeira _________________________________________ 03
3. Escravidão ________________________________________________ 05
4. Proclamação da República __________________________________ 07 
HISTÓRIA
ANN, OI GEN
TE!
TUDO BEM
COM VOCÊS
?
o Segundo Reinado?
Foi o governo de D Pedro II, que começou no golpe da maioridade em 1840 
e acabou com a proclamação da República, em 1889. 
O que foi
#ENEMnoYouTubeEDU HISTÓRIA 01
PARTE 1
 Nada se assemelha mais a um Saquarema do que um Luzia no poder.
Holanda Cavalcantti
Organização
política: 
parlamentarismo
às avessas
“ ”
Há muito debate entre os historiadores sobre as dife-
renças entre os partidos liberal e conservador, mas o 
importante é entender que o foco da política desse 
período (em grande parte) não era realizar grandes 
objetivos ideológicos, mas obter prestígio social e 
benefícios para si próprio e seus aliados. Conserva-
dores e liberais usavam os mesmos recursos para 
conseguir vitórias eleitorais, como a violência e con-
cessão de favores. Ambos queriam a manutenção da 
ordem e hierarquia social, o direito da propriedade e 
a continuação da escravidão.
Para resolver as disputas políticas que seu pai não 
conseguiu administrar, D Pedro II instituiu o chamado 
“parlamentarismo às avessas”. Para entender melhor, 
em 50 anos houve 36 gabinetes, com duração média 
de 1 ano e 3 meses cada. Isso parece instável, mas, Pedro II, Imperador do Brasil.
(Saquarema: cidade no Rio onde os conservadores tinham terras. Luzia era alusão 
a Santa Luzia, em Minas, onde ocorreu a maior derrota dos liberais em 1842.)
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na verdade, permitia o rodízio dos conservadores e liberais no governo sem muita briga. Para 
quem estivesse na oposição, havia sempre a esperança de ser chamado a governar, diminuindo 
a violência e tentativa de golpes.
Uma charge que ilustra isso (e pode cair na prova!) é essa, que mostra D. Pedro num carrossel 
“equilibrando” e alternando os dois partidos, para que ambos participem da política e parem de 
brigar. E detalhe: quem gira o carrossel é a diplomacia, representada por uma mulher idosa e 
cansada.
Família imperial. 1887.Dom Pedro II. 1876.
Charge representando a alternância partidária no Império durante o Segundo Reinado. 1878.
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PARTE 2
Economia
cafeeira
• O café se estabeleceu como principal produto de exportação, e os melhores locais para culti-
vá-lo eram entre Rio e São Paulo, gerando uma expansão para essa região.
• Trabalho escravo ou de imigrantes.
 - Por que usar trabalho imigrante e não transformar os escravos em trabalhadores livres ou 
incentivar a vinda de trabalhadores das áreas mais pobres do resto do Brasil? O preconceito não 
era só contra os escravizados, mas contra os mestiços nascidos ao longo da colonização. Impor-
tante lembrar das ideias de darwinismo social que vigoravam na época.
 - Solução: marginalizar a população negra e embranquecer a mestiça. 
Manifesto de Imigração em São Paulo. Imigração no Brasil.
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Produção do café.
• Lei de Terras (1850): as terras públicas seriam vendidas e não doadas. 
• Promoção da imigração para o Brasil, especialmente de italianos e alemães.
• Novo produto dominante no mercado = nova elite dominante: os barões do café.
Família do Barão de Castro Lima. Aristocracia cafeeira fluminense.
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PARTE 3
Escravidão
• Brasil: país escravista
• Violência física, linguística, religiosa e cultural
• Escravidão da Mulher
• Resistência
Processo de abolição:
 • Medo: receber a libertação do senhor gera respeito e obediência, mas a liberdade pela 
lei e pelo Estado gera uma perigosa ideia de que os escravizados são humanos e têm direitos;
 • Portanto, a abolição foi um processo gradual.
Violência física na escravidão.
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- 1850: Lei Eusébio de Queirós – fim do tráfico negreiro;
- 1871: Lei do Ventre Livre;
- 1885: Lei dos Sexagenário;
- 1888 Lei Áurea: liberdade sem restrições e sem indenizações, porém, sem inserção do negro 
na sociedade. 
Pós Abolição: muitos ex escravos se tornaram dependentes de seus antigos senhores. No Nor-
deste ou interior alguns se apropriaram de terras desocupadas. As atividades manuais e gerais 
antes realizadas por escravos sofrem até hoje grande estigma e são vistas como inferiores. O 
preconceito e os maus tratos continuaram e a necessidade de alfabetização para votar privou a 
população negra de participação política (e todos os movimentos e revoltas eram duramente 
reprimidos). 
REFLEXÃO Como o preconceito atual tem origens históricas.
Zumbi dos Palmares. Navio negreiro.
Princesa Isabel.
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PARTE 4
Proclamação
da República
Ocorreu porque a Monarquia foi perdendo, aos poucos, o apoio de partes da sociedade. Muita 
gente ainda gostava de D Pedro II e queriam esperar o fim de seu reinado, mas a gota d’água 
foi a abolição da escravidão.
Questão
Religiosa
Questão
Militar
Crescimento
do Republicanismo
Abolição Golpe da Proclamação 
da República em 1889+ + + =
Deodoro da Fonseca. Questão religiosa.
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• Questão religiosa: conflitos com a maçonaria, conflitos para nomeações de cargos eclesiásticos 
e a Igreja queria obedecer diretamente ao papa, e não ao imperador.
• Questão Militar: crescimento do positivismo e republicanismo no meio militar, muitos militares 
também eram contrários à escravidão, já havia conflitos sobre questões burocráticas que preci-
savam da autorização do imperador e os militares não se sentiam suficientemente valorizados, 
ainda mais depois da Guerra do Paraguai.
• Republicanismo: cresceu o movimento republicano e muitas pessoas o viam como alternativa, 
e desejavam ter maior participação política e um governo descentralizado.
Lembrança do Paraguai. “Voluntários da Pátria”, Guerra do Paraguai.
O último apoio que restava à monarquia era da elite econômica, e isso se foi quando houve a 
abolição.
A proclamação foi um golpe militar no dia 15 de novembro de 1889. Dias depois, a família imperial 
foi exilada na Europa.
NÃO HOUVE PARTICIPAÇÃO POPULAR
“Eu quisera dar a esta data a denominação seguinte: 15 de novembro do primeiro ano da Repú-
blica; mas não posso, infelizmente, fazê-lo". 
"Por ora, a cor do Governo é puramente militar e deverá ser assim. O fato foi deles, deles só, 
porque a colaboração do elemento civil foi quase nula".
"O povo assistiu bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava. Muitos acredita-
vam sinceramente estar vendo uma parada”. – Aristides Lobo
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Boa
prova
e se cuidem!
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Criação e Redação
Débora Aladim
@dedaaladim
Revisão Textual
Michele Oliveira
@mi_oliverr
Design e Diagramação 
Maria Vasques
@_metaphora

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