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Direito Constitucional I

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Direito 
Constitucional I
Visão Geral
Feito por @simplificandodireitoss 
Introdução ao Direito 
Constitucional
Costumes e o 
Poder Constituinte
Concepções de 
Constituição e 
Classificação das 
Constituições.
Elementos da 
Constituição e 
Eficácia das normas 
constitucionais
Direito Constitucional I
Introdução 
O direito constitucional tem como
objeto de estudo a constituição que
é fundamental para qualquer norma 
no ordenamento jurídico. 
Nesse sentido, nosso ordenamento
jurídico é estruturado de forma
escalonada e o seu fundamento é a
constituição federal. Portanto, a
constituição é a norma máxima do
ordenamento jurídico.
Ainda cabe ressaltar que o direito é
uno e sistêmico, mas na prática
pode ocorrer leis divergentes e cabe
ao judiciário interpretar o caso.
O que é o direito constitucional?
 O direito constitucional é um
ramo do direito público que
tem como base a Constituição
Federal. Tendo como seu
conteúdo as normas
fundamentais do estado 
brasileiro, regras e princípios 
que confere a organização do 
estado, divisão dos poderes e 
direitos fundamentais que
limitam a atuação do estado.
Direito público x Direito privado
l O direito público coloca o estado em uma posição superior ao direito
particular, as normas do direito público regulam essa relação entre o estado
e seus órgãos, o estado e os particulares, e o estado e as pessoas. Desse
modo, em nome dos interesses que ele tutela, ele pode exercer posições de
vantagens.
l Por exemplo, o Estado tem o poder de fechar/lacrar um restaurante que não
cumpre as normas sanitárias. Nesse caso, o direito público está exercendo
uma posição de vantagem em relação ao direito privado.
l Contudo, embora o direito público seja colocado em uma posição de
hierarquia superior ao particular, ainda assim são garantidos os direitos
particulares e o Estado não pode nega-lo.
l Ainda cabe ressaltar que enquanto no direito público o estado está acima
de todos, no direito privado todos estão em pé de igualdade, liberdade
para escolher o que quer comprar ou não, por exemplo.
Quem é a administração Direta?
 A União, os Estados, o
Distrito Federal e os
Municípios.
Tendo como exemplo dessa
administração o Ministério da
Economia.
Quem é a administração indireta?
 São as autarquias, empresas
públicas, sociedades mistas e
fundações.
Tendo como exemplo a Uema que
presta um serviço de educação.
Feito por @simplificandodireitoss
Ordenamento Jurídico 
Como uma norma é considerada válida no ordenamento jurídico?
 Toda norma no seu processo
legislativo precisa obedecer às
determinações constitucionais de
elaboração das normas. Além disso, o
conteúdo da norma precisa estar de
acordo com a constituição.
 Se a norma não estiver de acordo,
ocorre o vício da
inconstitucionalidade - que significa
dizer que a norma é inconstitucional e fere a constituição.
Logo, se a constituição é o fundamento de validade de todas as normas e o nosso 
ordenamento é uno, essa norma inconstitucional deve ser tirada ou alterada .
Por que a norma na constituição é
importante? E por que existem
leis presente nela que poderiam
ser tratadas na esfera infra
constitucional?
Primeiro, a constituição é importante
pela sua hierarquia, visto que ela é a
base das leis .
Logo, os direitos presentes nela só
podem ser aumentados e não
diminuídos, visto que isto teria por
consequência a mudança da
constituição. Sendo assim, este o
motivo pela qual a constituição trata
de normas que poderiam ser tratadas
na esfera infra constitucional para que
haja maior segurança e que os direitos
presente nela não sejam retirados. 
Qual a natureza jurídica do direito
constitucional?
 Para José Afonso da Silva
(1997), o direito
constitucional trata-se do "
ramo do direito público que
expõe, interpreta e
sistematiza os princípios e
normas fundamentais do
Estado".
Essa norma vincula todos os poderes.
O que é Estado?
 A ideia de Estado como
determinado local do globo
terrestre, situado em um 
território, sob um povo e a 
soberania.
O que são as Emendas
Constitucionais?
 São reformas para adaptar a
nossa norma máxima a
realidade.
Qual o objeto central da
constituição?
 Normas referentes aos
direitos e garantias
fundamentais.
 Normas referentes à
estruturação do Estado e
Feito por @simplificandodireitoss
organização dos poderes.
Quais são as fontes do direito?
As três bases jurídicas fundamentais da
normatividade: legislação, tradição e
jurisdição.
Nos países de civil law, a fonte
originária do direito constitucional é a
constituição escrita, que na condição de
fonte principal e suprema, pode delegar 
competências a outros poderes ou 
reconhecer, ainda que, implicitamente,
a normatividade a outras fontes. 
Quais são as fontes do direito
constitucional?
As originárias: a constituição escrita
Derivadas: delegadas (leis, decretos e
jurisprudência) e reconhecidas
(costumes).
O que são costumes constitucionais?
 São práticas reiteradas tidas
como obrigatórias.
Qual a diferença entre costume e
hábito?
 O costume implica sanções
caso não seja cumprido,
enquanto o hábito não.
Costumes e o Poder Constituinte
Costumes constitucionais
 São práticas reiteradas tidas como obrigatórias, ou seja, caso não
sejam obedecidas implicam sanções;
 São práticas com conteúdo relacionado aos direitos fundamentais, à 
estrutura do Estado ou à organização dos poderes; 
 Tendo como exemplo: o voto de liderança que se manifesta quando o
deputado segue o voto do presidente do partido e caso não siga sofre as
devidas sanções.
Ademais, a constituição é o fundamento de validade das demais normas. Logo, se
uma norma é incompatível a constituição, ela será retirada das leis, seu texto 
alterado ou a sua interpretação será feita através da constituição . Chama-se essa
norma de inconstitucional.
Nesse sentido, temos poucos costumes, pois a nossa constituição é muito extensa,
visto que o nosso direito é escrito e positivado. Portanto, os costumes são usados,
muitas vezes, para tratar acerca das lacunas da lei.
Por que a constituição é a norma
suprema?
Porque a constituição nasceu da
vontade do povo através de reuniões
na assembleia legislativa nacional
constituinte, local onde várias pessoas
levaram suas pautas para discussão.
 Logo, a constituição possui
legitimidade democrática muito
evidente.
Feito por @simplificandodireitoss
Além disso a constituição traz as
normas fundamentais do Estado, ou
seja, possui conteúdo diferente das 
demais leis. 
Além disso, cabe ressaltar que o povo
aprova uma constituição através dos
seus representantes e estabelece limites
ao Estado. Nesse sentido, os direitos
fundamentais vêm para limitar o poder
do Estado.
Ainda nesse contexto, a constituição
de 1988 veio para legitimar a
redemocratização do Brasil. Nesse
sentido, a norma sempre vem após
as mudanças sociais.
Tendo ainda como exemplo os
direitos humanos que foram
instituídos tanto em esfera
internacional como nacional para que
não ocorresse mais eventos ligados a
tortura, genocídio e entre outros,
garantindo assim os direitos básicos a
todos os seres humanos.
Como é formado o sistema
legislativo?
 O sistema legislativo é
formado por duas
câmeras: a câmara dos
deputados e a câmara
dos senadores.
Criação Judicial do Direito
 Divergências sobre o papel da jurisprudência como fonte criadora
do Direito;
 Legitimidadee extensão;
 Crescente destaque das cortes constitucionais;
 Separação de Poderes: juízes possuem legitimidade para aplicação e
não para produção de normas ;
Inocêncio Mártires Coelho pondera que a interpretação criadora é uma atividade
legítima, que o juiz desempenha naturalmente no curso do processo da aplicação
do direito.
Canotilho considera legítima e inquestionável a criação judicial do direito, restando
a reflexão sobre a extensão ;
O que é jurisprudência?
 São as reiteradas decisões do judiciário em determinado sentido.
Exemplo: Imagine uma pessoa que está sempre perdendo e por consequência está
sempre recorrendo. Logo, chega ao ponto que essa ação chega no STF e este por
receber vários recursos do mesmo conteúdo consolida uma decisão.
Se a jurisprudência é a fonte
criadora do direito, qual a sua
legitimidade e extensão?
Para discutir essas situações há um
crescente destaque das cortes
constitucionais, visto que elas
passam a debater mais acerca dos
direitos constitucionais em temas
bastante complexos.
O que é uma corte constitucional?
 É o órgão judiciário ou não,
Feito por @simplificandodireitoss
cuja principal função é
zelar pela correta
interpretação e aplicação da
Constituição, ou seja, julgar
se determinado tema é
constitucional ou
inconstitucional.
No contexto pós segunda guerra
houve a valorização da suprema
corte e a consagração de direitos
fundamentais.
Contudo, cabe ressaltar que no Brasil
não existe uma Corte Constitucional
strictu sensu aos moldes teorizados
por Hans Kelsen, mas sim, uma
Corte Suprema que exerce
inúmeras funções atípicas, além das
principais, que seriam a guarda e a
interpretação final do texto
constitucional.
Logo, a Constituição Federal
promulgada em 1988 determinou ser o
Supremo Tribunal Federal seu
guardião e o intérprete máximo.
Contudo, além dessa função o STF
também é o órgão máximo da
jurisdição brasileira, sendo ele também
o último grau recursal judicial.
Ademais, se tanto para Inocêncio
como para Canotilho a interpretação
criadora faz parte da função do juiz,
cabe refletir até aonde vai seu poder.
Interpretação
 Não se resume a mera descrição de significado normativo, nem à descoberta 
de uma norma preexistente;
 Trata-se de atividade construtiva;
 O intérprete constrói o sentido da norma a partir do texto normativo , ponto 
de partida e limite da interpretação;
 Interpretam-se textos, aplicam-se normas;
 Norma é produto da interpretação.
O limite da interpretação é a fundamentação da sua decisão sob um enfoque teórico.
Existem limites interpretativos?
 Sim, existem limites teóricos e fáticos, a sua decisão não pode ser ao acaso.
Analogia
 No campo das lacunas, a criação judicial do direito envolve a utilização 
da analogia;
 Modo de integração do direito;
 Na norma referente a uma hipótese é aplicada a outra semelhante 
não regulamentada ;
 Procedimento de auto integração, por meio do qual, dentro do próprio 
sistema normativo, busca-se a solução para o caso não regulamentado.
Poder Constituinte
 O poder constituinte é a capacidade política em criar, alterar ou 
eliminar a vigência e o conteúdo de uma Constituição. 
Feito por @simplificandodireitoss
Segundo a doutrina moderna, a titularidade e a legitimidade desse poder são de
competência do povo. O poder constituinte pode ser categorizado em originário, 
derivado, difuso e supranacional. 
Poder Constituinte Originário
 O poder constituinte originário é responsável pela escolha e formalização
do conteúdo das normas constitucionais.
 É um poder político, supremo e originário, responsável por
estabelecerem a constituição de um Estado. 
Esse poder está no ápice, não há poder acima .
Espécies do Poder Constituinte Originário: 
 Quanto ao modo de deliberação constituinte:
 Poder constituinte concentrado (demarcado): O surgimento da
constituição resulta da deliberação formal de um grupo de agentes, como no
caso das constituições escritas.
 Poder constituinte difuso: resultante de um processo informal em que a
criação de suas normas ocorre a partir da tradição de uma determinada
sociedade, como ocorre com as constituições consuetudinárias
(constituições não escritas).
 Quanto ao momento de manifestação:
 Poder constituinte histórico: responsável pelo surgimento da primeira
constituição de um Estado, no Brasil foi a constituição outorgada de 
1824.
 Poder constituinte revolucionário: é o que elabora as constituições
posteriores a partir de uma revolução ou de uma transição 
constitucional.
O fenômeno constituinte pode se manifestar em diferentes situações. A elaboração
da constituição pode ser decorrente do surgimento de um novo Estado ou de algum
fato suficientemente relevante para causar a ruptura com a ordem jurídica
estabelecida.
 Quanto ao papel na elaboração do documento constitucional:
Feito por @simplificandodireitoss
 Poder constituinte material: responsável por definir o conteúdo
fundamental da constituição, elegendo os valores a serem consagrados e a
ideia de direito que irá prevalecer.
 Poder constituinte formal: as escolhas políticas são formalizadas no
plano normativo. O poder constituinte material precede formal em dois
aspectos; logicamente e historicamente.
Para a doutrina majoritária, a titularidade reside sempre na soberania do povo
(resposta democrática). Na sua obra clássica " o que é o terceiro Estado?" Joseph
Siyès (2001) sustenta que o reconhecimento da vontade comum na opinião da
maioria é máxima incontestável.
Características do Poder Constituinte Originário
Sob a ótica positivista:
 Inicial: não existe nenhum outro antes ou acima dele;
 Autônomo: Cabe apenas ao seu titular a escolha do conteúdo a ser 
consagrada na constituição;
 Incondicionado: não está submetido a nenhuma regra de forma e de 
conteúdo.
Sob a ótica jusnaturalista:
 Incondicionado juridicamente: Apenas pelo direito positivo, mas 
submetido ao direito natural;
 Permanente: Não se exaure com a conclusão de sua obra;
 Inalienável: impossibilidade de transferência.
Limitações do Poder Constituinte Originário
Jorge Miranda menciona três categorias de limites materiais:
 Transcendentes: Advindos do imperativo do direito natural, de valores éticos
ou de uma consciência jurídica coletiva, impõe-se a vontade do Estado,
demarcando a sua esfera de intervenção.
 Imanentes: relacionados à “configuração do Estado à luz do Poder
Constituinte material ou à própria identidade do Estado de que cada
Constituição representa apenas um momento da marcha histórica”. Referem-
se a aspectos como a soberania ou a forma de Estado (MIRANDA, 2000)
 Heterônomos: provenientes da conjugação com outros ordenamentos
jurídicos. Ex.: obrigações impostas ao Estado por norma de direito
internacional.
Legitimidade do Poder Constituinte Originário
 Sob o prisma subjetivo, a legitimidade está relacionada à titularidade e ao
exercício do poder.
 Sob o prisma objetivo, o Poder Constituinte deve consagrar na constituição
Feito por @simplificandodireitoss
um conteúdo valorativo em conformidade com determinadas limitações
materiais e/ ou correspondentes aos anseios de seu titular.
 De acordo com CANOTILHO (2000), o critério da legitimidade do Poder
Constituinte não é a mera posse do poder, mas a conformidade do ato
constituinte com a ideia de justiça e com os valores radicados na comunidade
em um determinado momento histórico.
Poder Constituinte Derivado
 É responsável pelas alterações no texto constitucional segundo as regras 
instituídas pelo Poder Constituinte Originário. 
 Caracteriza-se porser um poder instituído, limitado e condicionado
juridicamente. A CF/88 estabeleceu a possibilidade de sua manifestação por
meio da reforma (art. 60) ou de revisão (ADCT, art. 3°).
Limitações impostas ao poder reformador
Sua existência se restringe aos ordenamentos jurídicos encabeçados por uma
constituição rígida, tem a função de modificar as normas constitucionais por meio
de emendas.
 Limitações temporais: Proibição de reforma de determinados dispositivos 
durante certo período de tempos após ser promulgada uma nova constituição.
O objetivo de se estabelecer um lapso temporal é garantir a estabilidade dos 
novos institutos. 
OBS: Na CF/88 não foi imposta limitação temporal ao Poder Reformador.
 Limitações circunstanciais: são limitações consubstanciadas em normas
aplicáveis a situações excepcionais, de extrema gravidade, nas quais a livre 
manifestação do Poder Reformador possa estar ameaçada . Nessas
circunstâncias, a instabilidade institucional poderia motivar alterações
precipitadas e desnecessárias.
CF, art. 60, § 1.° A Constituição não poderá ser emendada na vigência de
intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.
 Limitações formais (processuais ou procedimentais):
Art. 60. A Constituiçãão poderãá ser emendãdã mediante proposta:
I - de um terço, no míánimo, dos membros dã Cãâmãrã dos Deputãdos ou do Senãdo Federãl; 
II - do Presidente dã Repuá blicã; 
III - de mãis dã metãde dãs Assembleá iãs Legislãtivãs dãs unidãdes dã Federãçãão, mãnifestãndo-se, 
cãdã umã delãs, pelã mãioriã relãtivã de seus membros.
[...]
Feito por @simplificandodireitoss
§ 2º A propostã serãá discutidã e votãdã em cãdã Cãsã do Congresso Nãcionãl, em dois turnos, 
considerãndo-se ãprovãdã se obtiver, em ãmbos, treâs quintos dos votos dos respectivos membros.
§ 3º A emendã ãà Constituiçãão serãá promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do 
Senado Federal, com o respectivo nuá mero de ordem.
[...]
§ 5º A mãteáriã constãnte de propostã de emendã rejeitãdã ou hãvidã por prejudicãdã nãão pode ser 
objeto de novã propostã nã mesmã sessãão legislãtivã.
Limitações formais subjetivas: relacionadas à competência de propositura de
emendas à Constituição. Poderá ser emendada mediante proposta de ⅓, no mínimo
dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal ou de mais da metade
das Assembleias Legislativas das unidades da federação, manifestando-se, cada uma
delas, pela maioria relativa de seus membros. Como também, pelo Presidente da
República.
Limitações formais objetivas: São referentes ao processo de discussão, votação,
aprovação e promulgação das propostas de emenda. Por se tratar de uma Constituição
rígida, o processo legislativo das emendas (CF, art.60) é mais dificultoso que o
processo legislativo ordinário (CF, art. 47).
 Limitações materiais (substanciais)
Art. 60. 4º Não será objeto de deliberação ã propostã de emendã tendente ã ãbolir:
I - ã formã federãtivã de Estãdo;
II - o voto direto, secreto, universãl e perioá dico;
III - ã sepãrãçãão dos Poderes;
IV - os direitos e gãrãntiãs individuãis.
O dispositivo deve ser interpretado no sentido de impor a preservação do núcleo
essencial dos princípios e institutos protegidos pelas cláusulas pétreas, e não como
uma vedação absoluta de alteração de seu texto.
Limitações impostas ao poder revisor
ADCT, art. 3. ° A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da
promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do
Congresso Nacional, em sessão unicameral.
 A revisão possuía uma limitação temporal de cinco anos, contados a partir de
05 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição. Sendo assim, a
possibilidade de novas revisões constitucionais tem sido descartada pela
jurisprudência do STF.
 Em relação às limitações formais, o Poder Constituinte Originário
Feito por @simplificandodireitoss
estabeleceu que a aprovação das emendas de revisão constitucional ficou
condicionada ao voto da maioria absoluta dos membros do Congresso
nacional, em sessão unicameral.
As limitações materiais e circunstanciais, embora não previstas expressamente,
eram consideradas as mesmas impostas ao Poder Reformador.
Poder Constituinte Decorrente
CF, Art. 25. Os Estãdos orgãnizãm-se e regem-se pelãs Constituiçoã es e leis que ãdotãrem,
observãdos os princíápios destã Constituiçãão.
ADCT, Art. 11. Cãdã Assembleiã Legislãtivã, com poderes constituintes, elãborãrãá ã Constituiçãão
do Estãdo, no prãzo de um ãno, contãdo dã promulgãçãão dã Constituiçãão Federãl, obedecidos os
princíápios destã.
 O surgimento de uma nova constituição federal impõe aos Estados -
membros a necessidade de (re) criar as respectivas constituições a fim de
se adaptarem à nova realidade. 
 De acordo com Ana Clara Ferraz (1979), o Poder Constituinte Decorrente
tem “um caráter de complementaridade em relação à Constituição”, atuando
para “perfazer a obra do Poder Constituinte Originária nos Estados Federais,
para estabelecer a Constituição dos seus Estados componentes”.
Poder Constituinte Decorrente: Espécies
 Poder Constituinte Decorrente Inicial (Institucionalizador): Responsável 
pela elaboração das constituições estaduais.
 Poder Constituinte Decorrente Reformador (De Revisão Estadual): Tem
a função de promover as alterações no texto das constituições estaduais.
Características
 Poder de Direito;
 Secundário;
 Limitado;
 Condicionado.
Limitações impostas à autocratização dos Estados
 As constituições estaduais estão submetidas não somente às normas da
Constituição da República , devem guardar simetria como o modelo básico 
federal em determinadas matérias. 
 As normas de observância obrigatória (normas centrais ou de reprodução)
impõem limitações condicionantes ao poder de organização dos Estados -
membros e estabelecem paradigmas para a elaboração de normas das
constituições estaduais, conferindo-lhes homogeneidade. Na CF/88, as
normas de observância obrigatória não foram elencadas de forma textual,
adotou-se uma formulação genérica que, embora confira maior liberdade, cria
o risco de possibilitar interpretações excessivamente amplas.
Feito por @simplificandodireitoss
 Tais normas não se confundem com as normas de mera imitação.
As normas de observância obrigatória são diferenciadas em três espécies:
1. Princípios constitucionais sensíveis: representam a essência da organização
constitucional da federação brasileira e estabelecem limites à autonomia
organizatórias para a União que se estendem aos Estados-membros. (CF, art.
34, VIII);
2. Princípios constitucionais extensíveis: consagram normas organizatórias
para a União que se estendem aos Estados, por previsão constitucional
expressa (CF, arts. 28 e 75) ou implícita (CF, art. 58,§3.°; arts. 59 e ss.);
3. Princípios constitucionais estabelecidos: restringem a capacidade
organizatória dos Estados federados por meio de limitações expressas (CF,
art. 37) ou implícitas (CF, art.21).
Poder Constituinte Supranacional
 Poder constituinte pautado na cidadania universal, no pluralismo de
ordenamentos jurídicos e em uma visão remodelada de soberania.
 Poder destinado a elaborar uma constituição supranacional, apta a vincular os
Estados ajustados sob o seu comando e fundamentada na vontade do povo-
cidadão universal, seu titular.
 É considerado constituinte por ter a força de criar uma ordem jurídica de
cunho constitucional, na medida em que reorganiza a estrutura de cada um dos
Estados que adere ao direito comunitário e submete as constituições nacionais
ao seu poder supremo (RODRIGUES, 2000).
Concepções de Constituição
Quais são as concepções de
constituição?
 As constituições podem ser
geradas por meio de uma
visão sociológica, política,
material, jurídica, culturalista,
aberta e pluralista.Constituição Sociológica
(Ferdinand Lassalle - 1862)
 Esta concepção defende que
uma constituição de estado
deve representar a soma dos
fatores reais de poder.
Dessa forma, a constituição que não
respeita os anseios do povo é
considerada como mera folha de papel,
pois não expressa a realidade.
Sendo assim, a constituição deve
expressa essa dinâmica de poderes, sob
pena de não corresponder a uma 
constituição real.
Concepção Política (Carl Schimth -
1928)
 Para Carl Schimth a
Feito por @simplificandodireitoss
constituição é aquela que
decorre de uma decisão
política fundamental, e se
traduz na estrutura do estado
e dos poderes, e na presença
de um rol de direitos
fundamentais.
O autor desta concepção influenciou
muito as concepções nazistas.
Logo, para ele as normas que não
traduzem a decisão política
fundamental não serão constituição
propriamente dita, mas meras leis 
constitucionais.
Nesse sentido, surge as leis que são
materialmente constitucionais e as
que são apenas formalmente
constitucionais. 
As normas materialmente
constitucionais são aquelas que
constituem da organização do estado,
estruturação dos poderes e trata dos
direitos fundamentais. Todos os
demais temas são considerados
normas constitucionais formais
porque estão na constituição, mas
poderiam ser tratadas de forma
infraconstitucional.
Ademais, cabe ressaltar que para nós
o guardião da constituição seria o
STF, já para Schmit o guardião seria
o poder político.
 Essa concepção de o poder
político ser o guardião da
constituição é o que abre
viés para a fundamentação
do nazismo.
Constituição Material
 É o conjunto de normas que
tratam da organização do
poder, da forma de governo,
da distribuição da
competência, dos direitos
da pessoa humana,
considerados os sociais e
individuais, do exercício da
autoridade, ou seja, trata da
composição e do
funcionamento da ordem
política. Tendo assim
relação umbilical com a
constituição política de Carl
Schmith.
Constituição Jurídica (Hans Kelsen
- 1934)
 É aquela que se constitui em
norma hipotética
fundamental pura, que traz
fundamento transcendental
para sua própria existência
(sentido lógico-jurídico), e
que, por se constituir no
conjunto de normas com
mais alto grau de validade,
deve servir de pressuposto
para a criação das demais
normas que compõem o
ordenamento jurídico 
(sentido jurídico- positivo).
Logo, ela é o ponto de partida e o
ponto de limite.
Constituição Culturalista (Michele
Ainis – 1986)
 É aquela que apresenta
o fato cultural, ou seja, é a
norma que disciplina as
relações e direitos
fundamentais pertinentes à
cultura, tais como a
educação, o desporto, e a
cultura em sentido estrito.

Constituição Aberta (Peter Hoberle
- 1975)
Feito por @simplificandodireitoss
 É aquela interpretada por
todo o povo em qualquer
espaço, e não apenas por
juristas, no bojo dos 
processos.
Constituição Pluralista (Gustavo
Zagrebelsky)
 Não é nem um
mandato nem um
contrato. É aquela
dotada de princípios
universais, segundo
as pretensões 
acordadas pelas 
partes.
Logo, caracteriza-se pela
capacidade da ciência
constitucional de buscar e
encontrar essas respostas na
constituição.
Classificação das Constituições
Tem como objetivo cãrãcterizãr segundo ãspectos comuns dãs
constituiçoã es quãndo compãrãdos.
• Quanto a origem
 Democrática ou Promulgada ou Popular: elãborãdã por
legíátimos representãntes do povo, normãlmente, orgãnizãdos
em torno de umã ãssembleiã nãcionãl constituinte.
 Outorgada: elãborãdã sem ã presençã de legíátimos representãntes do
povo, impostã pelã vontãde ãbsolutistã ou por um regime totãlitãá rio.
Ex: ã constituiçãão de 1824 - primeirã constituiçãão do Brãsil.
 Constituição cesarista, bonapartista, plebiscitaria ou referendaria:
criãdã por um ditãdor ou imperãdor e, posteriormente, submetido ãà 
ãprovãçãão populãr por plebiscito ou referendo.
Sendo ãssim importãnte destãcãr que o plebiscito eá umã consultã populãr
ãntes dã criãçãão dã normã, enquãnto o referendo eá ã consultã populãr
depois dã criãçãão dã normã.
 Heteroconstituição (constituição dada): eá ãquelã criãdã forã do
Estãdo em que irãá vigorãr, tendo como exemplo ã constituiçãão do
Chipre, oriundã de ãcordos de Zurique, de 1960, entre Grãã Bretãnhã, ã
Greáciã e ã Turquiã.
Ademãis, eá importãnte ressãltãr que ã heteroconstituição proveám de um
pensãmento que o locãl onde irãá vigorãr essã lei nãão tem ã cãpãcidãde de criãr
ã suã proá priã constituiçãão. 
 Quanto ao modo de elaboração
 Dogmática: serãá sempre umã constituiçãão escritã, eá ã elãborãdã por um
oá rgãão constituinte, e sistemãtizã os dogmãs ou ideiãs fundãmentãis dã
teoriã políáticã e do direito dominãntes no momento.
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 Histórica (ou costumeira): serãá sempre umã constituiçãão nãão escritã,
resultã de lentã trãnsformãçãão histoá ricã, do lento evoluir dãs trãdiçoã es,
dos fãtos soá cios - políáticos.
Ademãis, eá de sumã relevãânciã destãcãr que toda constituição é suprema,
independentemente de ser escritã ou nãão. Aleám disso, ressãltã-se que ã
costumeira nãão possui um uá nico documento onde estãá presente todos ãs
normãs, e sim possui ãlguns documentos diversos onde possui ãlguns de seus
ideãis. Contudo ã suã prevãleânciã se dãá nos costumes.
 Quanto ao conteúdo
 Material (ou substancial): ã constituiçãão mãteriãl no sentido estrito
significã o conjunto de normãs constitucionãis escritãs ou costumeirãs,
inseridãs ou nãão num documento escrito, que regulãm ã estruturã do
Estãdo, ã orgãnizãçãão de seus oá rgããos e os direitos fundãmentãis, nãão se
ãdmitindo como constitucionãl quãlquer outrã mãteáriã que nãão tenhã
ãquele conteuá do essenciãlmente constitucionãl.
 Formal: ã constituiçãão formãl eá o conjunto de normãs escritãs,
hierãrquicãmente superior ão conjunto de leis comuns,
independentemente de qual seja o seu conteúdo, isto eá , estãndo nã
constituiçãão eá formãlmente constitucionãl, pois tem ã formã de
constituiçãão.
Nesse sentido, surge o conceito de leis constitucionais que sãão normãs
que poderiãm ser trãtãdãs no ãâmbito infrãconstitucionãl, mãs que sãão
trãtãdãs nã constituiçãão.
 Quanto à forma
 Escrita (ou positiva): eá ã constituiçãão codificãdã e sistemãtizãdã
num texto uá nico, escrito, elaborado por um órgão constituinte,
encerrãndo todãs ãs normãs tidãs como fundãmentãis sobre ã
estruturã do Estãdo, ã orgãnizãçãão dos poderes constituíádos, seu
modo de exercíácio e limites de ãtuãçãão, e os direitos fundãmentãis
(políáticos, individuãis, coletivos, econoâ micos e sociãis).
 Não escrita (ou costumeira, ou consuetudinária): eá ã constituiçãão
cujãs normãs nãão constãm de um documento uá nico e solene, mãs se
bãseiã principãlmente nos costumes, nã jurisprudeânciã e em
convençoã es e em textos constitucionãis espãrsos. 
 Quanto a estabilidade (ou consistência, ou processo de reforma)
 Rígida: clãssificãçãão relãtivã ãà rigidez constitucionãl foi estãbelecidã,
iniciãlmente, por Lord Bryce. Trãtã-se de umã constituiçãão que somente
Feito por @simplificandodireitoss
pode ser modificãdã mediãnte processo legislãtivo, solenidãdes e
exigeânciãs formãis especiãis, diferentes e mãis difíáceis do que ãqueles
exigidos pãrã ã formãçãão e modificãçãão de leis comuns (ordinãá riãs e
complementãres).
 Flexível (ou plástica): eá ãquelã constituiçãão que pode ser modificãdã
livremente pelo legislãdor segundo o mesmo processo de elãborãçãão e
modificãçãão dãs leis ordinãá riãs. A flexibilidãde constitucionãl se fãz
possíável tãnto nãs constituiçoã es costumeirãs quãnto nãsconstituiçoã es
escritãs.
 Semi – rígida: eá ã constituiçãão que conteám umã pãrte ríágidã e outrã
flexíável, por exemplo ã constituiçãão imperiãl de 1824 foi semirríágidã.
 Super rígida: nessã clãssificãçãão ãs normãs constitucionãis precisãm
de um processo legislãtivo mãis difíácil, mãis ríágido e existem pãrtes que
nãão podem ser ãlterãdãs de mãneirã nenhumã, sãão ãs chãmãdãs de
cláusulas pétreas.
• Quanto à extensão
 Concisa (ou sintética): eá ãquelã constituiçãão que ãbrãnge ãpenãs, de 
formã sucintã, princíápios constitucionãis gerãis ou enunciã regrãs 
bãásicãs de organização e funcionamento do sistema jurídico 
estatal, deixãndo ã pãrte de pormenorizãçãão ãà legislãçãão 
complementãr.
 Prolixa (ou analítica): eá ãquelã que trãtã de minuá ciãs de 
regulãmentãçãão, que melhor cãberiãm em normãs ordinãá riãs. Segundo o 
mestre Bonãvidã, estãs constituiçoã es ãpresentãm-se cãdã vez em mãior 
nuá mero, incluindo-se ã ãtuãl constituiçãão brãsileirã.
Assim, ã constituiçãão prolixã trãtã de muitos temãs, eá extrãmente detãlhistã.
 Quanto à ideologia
 Ortodoxa: forjãdã sob ã oá ticã de somente umã ideologiã;
 Eclética: fundãdã em vãlores plurãis.
 Quanto ao valor ou Ontologia (Karl Loewestein)
 Normativa: dotãdã de vãlor juríádico legíátimo;
 Nominal: sem vãlor juríádico, ãpenãs sociãl, significã que o ãtuãl contexto 
nãão permite ã completã integrãçãão dãs normãs constitucionãis nã dinãâmicã 
políáticã.
 Semântica: tem importãânciã juríádicã, mãs nãão vãlorãçãão legíátimã, pois eá 
criãdã ãpenãs pãrã justificãr o exercíácio de um poder nãão democrãá tico. Sãão 
meros simulãcros de constituiçãão.
Classificações da constituição brasileira de 1988
 Democrática: elãborãdã por representãntes legíátimos do povo;
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 Formal: documento solene;
 Escrita ou instrumental: texto uá nico;
 Rígida ou superrígida: processo de ãtuãçãão mãis difíácil do que o 
utilizãdo pãrã criãr leis e tem pãrte imutãável;
 Analítica: vãi ãleám dos princíápios bãá sicos, detãlhã outros ãssuntos;
 Dirigente: confere ãtençãão especiãl ãà implementãçãão de progrãmãs pelo 
Estãdo;
 Dogmática: sistemãtizãdã ã pãrtir de ideiãs fundãmentãis.
 Eclética: fundãdã em vãlores plurãis;
 Normativa: tem vãlor juríádico legíátimo (nãão ãpenãs sociãl).
Elementos da Constituição
 Elementos orgânicos:
estrutura do Estado e do poder ;
 Elementos limitativos:
direitos fundamentais; 
Cabe ressaltar que os direitos
fundamentais não são direitos de
bandido são direitos que te garantem 
saúde, educação, entre tantos outros 
direitos.
Sendo assim, esses direitos são
importantes tanto para limitar o
poder do Estado, visto que eles
determinam os direitos fundamentais
da pessoa humana, como para evitar
o abuso do poder do Estado, por
exemplo, o Estado não pode invadir
minha casa sem ordem judicial,
exceto em casos emergenciais como
incêndio, agressão contra a mulher,
como a realização de atos em prol do
cumprimento desses direitos.
Nesse sentido, além de evitar
violação, os direitos fundamentais
promovem direitos.
Ademais, cabe ressaltar que o Estado
quando age, age em favor de todos
(interesse público), enquanto nós
enquanto pessoas agimos em
conformidade com nossos interesses
privados. Nesse sentido, o interesse
público prevalece sobre o privado
em nome do bem comum.
Logo, nenhum direito é absoluto,
por exemplo, a sua propriedade deve
obedecer a finalidade social, se você
tiver uma casa no centro histórico
com estrutura arquitetônica antiga o
estado limita o seu poder de
reforma, mas isso não tira o seu
direito de propriedade, apenas o
limita.
 O tombamento significa um
conjunto de ações realizadas
pelo poder público com o
objetivo de preservar , por
meio da aplicação de
legislação específica, bens
de valor histórico, cultural, 
arquitetônico, ambiental e
também de valor afetivo para
a população, impedindo que 
venham a ser destruídos ou 
descaracterizados . 
 Requisição: é o modo de
intervenção do estado na
propriedade que importa
restrição ao uso da
propriedade.
Feito por @simplificandodireitoss
 Desapropriação: quando
descumpre a finalidade
social, tendo como exemplo
um local que só tem moradia
e caso seja construída uma
indústria lá ocorre a
desapropriação.
 Elementos socioideológico:
compromisso do Estado de
programas sociais. 
 Elementos de estabilização:
proteção a integridade do 
Estado e das constituições ,
inclusive sobre conflitos
institucionais.
Tendo como exemplo da proteção a
integridade do Estado e da
constituição o capítulo VI da CF:
Art. 34. A União não intervirá nos Estados
nem no Distrito Federal, exceto para:
I - mãnter ã integridãde nãcionãl;
II - repelir invãsãão estrãngeirã ou de
umã unidãde dã Federãçãão em outrã;
III - poâ r termo ã grãve
comprometimento dã ordem
puá blicã;
IV - gãrãntir o livre exercíácio de
quãlquer dos Poderes nãs unidãdes
dã Federãçãão;
V - reorgãnizãr ãs finãnçãs dã
unidãde dã Federãçãão que:
a) suspender o pãgãmento dã díávidã
fundãdã por mãis de dois ãnos
consecutivos, sãlvo motivo de forçã
mãior;
b) deixãr de entregãr ãos Municíápios
receitãs tributãá riãs fixãdãs nestã
Constituiçãão, dentro dos prãzos
estãbelecidos em lei;
VI - prover ã execuçãão de lei federãl,
ordem ou decisãão judiciãl;
VII - ãssegurãr ã observãânciã dos
seguintes princíápios constitucionãis:
a) formã republicãnã, sistemã
representãtivo e regime
democrãá tico;
b) direitos dã pessoã humãnã;
c) ãutonomiã municipãl;
d) prestãçãão de contãs dã
ãdministrãçãão puá blicã, diretã e
indiretã.
e) ãplicãçãão do míánimo exigido dã
receitã resultãnte de impostos
estãduãis, compreendidã ã
proveniente de trãnsfereânciãs, nã
mãnutençãão e desenvolvimento do
ensino e nãs ãçoã es e serviços
puá blicos de sãuá de. 
Título V, Art. 136, CF - O Presidente da
República pode, ouvidos o Conselho dã
Repuá blicã e o Conselho de Defesã Nãcionãl,
decretar estado de defesa para preservar
ou prontamente restabelecer, em locãis
restritos e determinãdos, a ordem pública
ou a paz social ãmeãçãdãs por grãve e
iminente instãbilidãde institucionãl ou
ãtingidãs por cãlãmidãdes de grãndes
proporçoã es nã nãturezã.
 Elementos formais de
aplicabilidade: regras de 
interpretação e aplicação das 
normas Constitucionais 
(Preâmbulo e ADCT - atos
das disposições
constitucionais transitórias).
ADCT, art. 1º - O Presidente da República,
o Presidente do Supremo Tribunal Federal
e os membros do Congresso Nacional
prestarão o compromisso de manter, defender
e cumprir a Constituição, no ato e na data de
sua promulgação.
Obs: elementos mínimo irredutíveis
(Carl schmiy e Karl loewestein):
estrutura do estado e direitos 
fundamentais.
Bloco de constitucionalidade
 É o conjunto de normas
materialmente
constitucionais (servem ao
controle de
constitucionalidade), mas
que não integram 
formalmente a 
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Constituição. É o caso de
tratados internacionais
equiparados a normas
constitucionais (ART.5,
parágrafo 3 CF).
Eficácia das normas constitucionais 
Todas as normas constitucionais são
dotadas de eficácia jurídica, porém
nem todas possuem efetividade 
(aplicabilidade).
Dado esse cenário, após a segunda
guerra passou-se a incorporar direitos
e garantias fundamentais a pessoa e
atrelado a esse novo cenário passou-se
a ter um movimento da constituição
para que ela pudesse ter maior eficácia
e não ser apenas uma mera folha de
papel.
Esse movimento é político e social,
buscava- se a força e obrigatoriedade
da constituição. Dessa forma, a soma
desses fatoresresultou em um
fortalecimento da constituição, a
ponto das suas regras e princípio ter 
força normativa. 
Sendo assim, segundo a doutrina
majoritária, as normas constitucionais
podem ser classificadas em:
De acordo com José Afonso da Silva
elas são classificadas em força e
eficácia
 A força é a capacidade de
criar efeitos no mundo real.
Desse modo, ressalta-se que toda
norma constitucional tem eficácia,
logo, toda norma infraconstitucional
tem o objetivo de concretiza aquilo que
está na constituição.
Nesse sentido, destaca-se que embora
algumas normas não sejam praticadas
em si, elas impedem que o poder 
público seja contra elas. 
Normas Constitucionais de Eficácia
Plena
 São aquelas normas de
aplicabilidade imediata,
direta, integral,
independentemente de
legislação inconstitucional
para sua inteira operatividade
(autoaplicáveis ou 
autoexecutáveis). 
Por exemplo, arts. 1°, 2°§,13,14
parágrafo 2°, 17 § 4°, 37 III, 44
PARÁGRAFO UNICO, 69, 76, 145
parágrafo 2°, entre outros, da
CF/1988.
Normas Constitucionais de Eficácia
Contida
 São aquelas normas que têm
aplicabilidade imediata,
integral, plena, direta
(autoaplicáveis ou 
autoexecutáveis), mas
podem ter reduzido o seu 
alcance pela atividade do
legislador ordinário , em
virtude de autoridade
constitucional. São também
chamadas de normas de
eficácia redutível ou 
restringível.
Por exemplo, inc. XIII do art. 5° da
CF/1988, “É livre o exercício de
qualquer trabalho, ofício ou profissão,
atendidas as qualificações
Feito por @simplificandodireitoss
profissionais que a lei estabelecer";
inc. LVIII do art. 5° da CF/1988, "O
civilmente identificado não
serásubmetido a identificação
criminal, salvo nas hipóteses
previstas de em lei."
Bem como os incs. VIII, XV, XXVII,
XXXIII, LX, LXI, do art. 5°, o art.
9°,caput c/c parágrafo 1°, o art. 170,
parágrafo único, o art. 184, entre
outros, da CF/1988.
Exemplo: Quando eu me formo em
direito ainda não posso ser advogado,
eu me submeto a lei da OAB que
afirma que devo passar no teste para ser
advogado.
Ademais, destaque-se que a limitação
das normas Constitucionais pode ser
realizada não apenas por normas
infraconstitucional, mas também por
normas constitucionais. É o caso, por
exemplo, da decretação de Estado de
defesa e do estado de sítio, onde há
possibilidades de restrição de direitos
constitucionais. São exemplos os arts.
136, parágrafo 1 e 139 da CF/
1988.
Normas Constitucionais de Eficácia
Limitada
 São aquelas normas que
dependem da emissão de uma
normatividade futura, em que
o legislador ordinário,
intenta - lhes a eficácia
mediante lei, capacidade de
execução em termos de
regulamentação dos
interesses visados
(aplicabilidade diferida). 
 São também chamadas de
eficácia relativa ou
complementável - por
exemplo, inc. XXVII do
art.7°. da CF/1988: "
proteção em face de
automação, na forma
da lei".
São outros exemplos: art. 5°, XXVIII,
XXXIX E XXXII, 7°., IV E XXIII, 37,
I E VII E 153, VII, todos da CF/1988.
As normas Constitucionais de
eficácia limitada contêm eficácia
jurídica indireta, independentemente de
regulamentação, pois revogam a 
legislação anterior contrárias aos
ditames da nova Constituição, bem
como impossibilitam a elaboração das
leis e atos normativos contrários à lei
fundamental. Além disso, autorizam a 
busca da regulamentação através do 
Poder Judiciário (mandado de injunção
ou ação direta de inconstitucionalidade
supridora de omissão).
Classificação das normas
constitucionais de eficácia limitada 
 Normas de princípio
institutivo
São aquelas que dependem da lei para
dar corpo às instituições, pessoas e 
órgãos previstos na Constituição
(organizativa). 
São exemplos da Constituição
Federal vigente: parágrafo 3° do
art.18, parágrafo 3° do art.25, art.
224, entre outros.
 Normas de 
princípio programático
São aquelas que estabelecem
programas a serem desenvolvido s
mediante legislação integrativa da
vontade constituinte. 
São exemplos da Constituição
Feito por @simplificandodireitoss
Federal vigente: arts. 196, 205, 214,
215, entre outros.
 Essas normas programam
metas, objetivos.
Elas têm eficácia, revogam todas as
normas contrárias a ela, ela determina
que os poderes públicos observem
essas normas independente de 
regulamentação.
Eficácia exaurida
 Para Uadi Lammêgo Bulos
(Constituição Federal
anotada. São Paulo: Saraiva,
2000. p.335) normas de
eficácia exaurida são aquelas
que já extinguiram a
produção de seus efeitos.
Por exemplo, as normas do ato das
disposições constitucionais
transitórias (arts. 1 °, 2°, 3°, 14, 20,
25, entre outros.
Feito por @simplificandodireitoss
	O que é o direito constitucional?
	Direito público x Direito privado
	Quem é a administração Direta?
	Por que a norma na constituição é importante? E por que existem leis presente nela que poderiam ser tratadas na esfera infra constitucional?
	Qual a natureza jurídica do direito constitucional?
	O que é Estado?
	Qual o objeto central da constituição?
	Quais são as fontes do direito?
	Quais são as fontes do direito constitucional?
	O que são costumes constitucionais?
	Qual a diferença entre costume e hábito?
	Por que a constituição é a norma suprema?
	Como é formado o sistema legislativo?
	O que é uma corte constitucional?
	Existem limites interpretativos?
	Espécies do Poder Constituinte Originário:
	Quanto ao momento de manifestação:
	Quanto ao papel na elaboração do documento constitucional:
	Características do Poder Constituinte Originário
	Sob a ótica jusnaturalista:
	Limitações do Poder Constituinte Originário
	Legitimidade do Poder Constituinte Originário
	Limitações impostas ao poder reformador
	Limitações formais (processuais ou procedimentais):
	Limitações materiais (substanciais)
	Limitações impostas ao poder revisor
	Poder Constituinte Decorrente: Espécies
	Características
	Secundário;
	Condicionado.
	Quais são as concepções de constituição?
	Normas de princípio institutivo
	Normas de princípio programático

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