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N1 - CONTABILIDADE GERENCIAL E FINANCEIRA

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CONTABILIDADE GERENCIAL E FINANCEIRA Resolução de Caso (N1)
A empresa Brasil Comercial Ltda., por meio do gerente do departamento contábil, tomou conhecimento de que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou procedente um recurso extraordinário que discutia a “Exclusão do ICMS das bases de cálculo do PIS e da Cofins”. Esse entendimento poderia beneficiar a empresa, visto que o regime tributário da Brasil Comercial Ltda. é o lucro real, o mesmo que o da empresa autora do processo em questão que foi julgado abrangendo repercussão geral, ou seja, compreendeu todas as demandas judiciais que vierem a discutir o mesmo mérito nos tribunais inferiores.
Após uma análise mais aprofundada acerca da aplicação prática desse benefício pela contabilidade fiscal e tributária, chegou-se ao seguinte embate: a Receita Federal não normatizou nos regulamentos de apuração desses tributos esse entendimento, o que significa dizer que não está definido como será feita a apuração do PIS e da Cofins, considerando essa decisão judicial e o Fisco que continua exigindo que tais impostos continuem sendo calculados, segundo a regra anterior à referida decisão, ou seja, bases de cálculo de PIS e Cofins sobre o ICMS, inclusive.
 Diante o estudo de case, entender sobre a exclusão do ICMS da base de calculo do PIS E COFINS é importante. De acordo alguns sites, desde que o STF firmou a tese de que o ICMS não compõe a base de cálculo para fins de incidência do PIS e da Cofins, no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) nº 574.706, muitos contribuintes tiveram desfecho definitivo em seus processos individuais sobre o tema, o que deu margem a novas questões controvertidas. Uma das polêmicas mais relevantes, em razão dos efeitos de caixa verificados, diz respeito a quando tributar pelo IRPJ e pela CSLL o montante dos créditos reconhecidos judicialmente e que serão objeto de compensação administrativa. De acordo a Solução de Consulta Interna nº 13 – Cosit, SCI nº 13 o Tribunal, por maioria e nos termos do voto da Relatora, Ministra Cármen Lúcia (Presidente), apreciando o tema 69 da repercussão geral, deu provimento ao recurso extraordinário e fixou a seguinte tese: “O ICMS não compõe a base de cálculo para a incidência do PIS e da Cofins”. 31. Se depreende assim, do teor do julgamento do Recurso Extraordinário nº 574.706/PR, submetido ao rito da repercussão geral previsto no Art. 543-B da Lei nº 5.869, de 1973, bem como da análise de todos os votos formadores da tese vencedora, a qual definiu que o ICMS não compõe a base de cálculo para a incidência da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, tanto na sua incidência cumulativa como na incidência não cumulativa, corresponde à parcela do ICMS a ser pago, isto é, à parcela do ICMS a recolher para a Fazenda Pública dos Estados ou do Distrito Federal. 
O ICMS não faz parte do lucro ou faturamento das empresas. Portanto, não integra o patrimônio da pessoa jurídica, a decisão do STF já produziu efeitos jurídicos e teve repercussão geral. As empresas já podem começar a excluir o ICMS dos cálculos relacionados a Cofins e PIS das próximas contribuições. De acordo o STF, contribuintes têm a decisão certa e agora podem assegurar na Justiça os valores pagos de forma indevida sejam resgatados com a atualização da taxa Selic. Cada empresa precisa fazer uma análise sobre a viabilidade de entrar com ação judicial para efetuar a cobrança, pois esse é um meio de obter de volta as quantias pagas. A empresa pode apresentar a decisão do STF à Receita Federal do Brasil e solicitar a compensação dos montantes pagos indevidamente nas futuras contribuições. Esse procedimento pode ser realizado via Declaração de Compensação ou DCOMP, que é um aplicativo da RFB utilizado pelos contadores para validar pedidos eletrônicos de ressarcimento ou restituição. 
Seguindo as informações que constam no vídeo do estudo de case, conforme apresentando alguns valores da DRE, o percentual de lucratividade que a empresa Brasil Comercial Ltda possui incluindo os valores do ICMS na base de cálculo dos impostos é de 9,69%, realizando o cálculo extraindo a porcentagem de 18% sobre a receita total, o percentual lucrativo da empresa aumentaria para quase 12% (11,82% para ser mais exato), sendo assim o processo a ser aderido para a empresa, pois conta um aumento de percentual de 2,13%. 
Sendo assim, podemos concluir que, entendendo o processo da Exclusão do ICMS do PIS e COFINS, podemos dizer que para a empresa Brasil Comercial LTDA é valido adotar este processo, vendo que pode ser considerado uma diminuição dos impostos pago pela empresa, porém deixando bem atento que caso o processo não aceito pela receita federal, a empresa deverá pagar conforme o montante de taxas, multas e juros o valor excluído do ICMS, sendo assim a própria equipe de controladoria (fiscal, contabilidade....), deverão tomar uma ação que deixe esse valor pago em conta (conta especifica, talvez criar uma conta para este quesito) para caso ocorra uma revogação do STF seja devolvido esses valores de forma correta, assim evitando fiscalizações que prejudiquem ou impacte no faturamento da empresa Brasil Comercial. 
De acordo Felipe Salto com fonte da Agência Senado: “A mudança da regra, agora, poderá não levar a um repasse para os preços percebidos pelos consumidores. Isso porque o benefício tende a ser assimilado pelas empresas e a afetar a economia de maneira mais agregada. O efeito poderá ser reduzido ou nulo, uma vez que a medida abarca parte relevante do mercado. Os ganhos derivados da redução do imposto tendem a ser apropriados pelas próprias empresas.

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