AV1 SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA UNICARIOCA

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Questão 1
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Texto da questão
Durkheim (2012) definia como situação anômica aquela ocasião em que diverge do que é estabelecido pelas normas sociais vigentes em uma sociedade. A ação anômica pode ser empregada por um indivíduo ou um grupo social. Geralmente, acontece quando este grupo ou este indivíduo não possui um suporte social do Estado para ditar as regras sociais a serem seguidas. Segundo Durkheim e Merton, a anomia pode atingir tanto um indivíduo como um grupo social, que não possui o senso de solidariedade.
 Após a leitura do trecho anterior e de seus estudos no texto-base, analise os comportamentos sociais a seguir.
1. O grupo social Teto é conhecido por construir casas de forma voluntária para pessoas que vivem em locais de situação de risco ou estão desabrigados.
2. A milícia é um grupo de policiais corruptos do Rio de Janeiro que controlam e amedrontam comunidades, as quais não possuem controle do governo.
3. O Padre Júlio Lancelotti é conhecido pelo seu papel social em amparar populações que se encontram em situações de risco como moradores de rua.
 
Sobre as situações anteriores, podemos afirmar que:
Escolha uma opção:
a. A situação 1 e 3 são anômicas, uma vez que não possuem suportes sociais de qualquer poder municipal.
b. A situação 1 é anômica, uma vez que o grupo atende uma população que não é assistida pelo Estado e nem tem suporte social. 
c. A situação 2 não é anômica, pois os envolvidos são representantes do Estado e possuem suporte social.
d. A situação 2 é anômica, uma vez que a ação da milícia é contra as normas sociais, uma vez que a polícia deve proteger a população.
e. A situação 3 é anômica, uma vez que os moradores de rua não possuem suporte social do Estado e, por isso, são expostos ao risco.
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A resposta correta é: A situação 2 é anômica, uma vez que a ação da milícia é contra as normas sociais, uma vez que a polícia deve proteger a população.
Questão 2
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Texto da questão
Analise o trecho a seguir da obra “Estado e Revolução”, de Lênin, escrito em 1917.
Ao analisar o conceito de Marx e Engels sobre a noção de Estado, ele afirma o seguinte:
“O Estado não é, de forma alguma, uma força imposta, do exterior, à sociedade. Não é, tampouco, ‘a realidade da Idéia [sic] moral’, ‘a imagem e a realidade da Razão’ como pretende Hegel. É um produto da sociedade numa certa fase do seu desenvolvimento. É a confissão de que essa sociedade se embaraçou numa insolúvel contradição interna, se dividiu em antagonismos inconciliáveis de que não pode desvencilhar-se. Mas, para que essas classes antagônicas, com interesses econômicos contrários, não se entre devorassem e não devorassem a sociedade numa luta estéril, sentiu-se a necessidade de uma força que se colocasse aparentemente acima da sociedade, com o fim de atenuar o conflito nos limites da ‘ordem’. Essa força, que sai da sociedade, ficando, porém, por cima dela e dela se afastando cada vez mais, é o Estado” (LENIN, 1980, p. 11).
 LÊNIN, Vladimir. Estado e Revolução. São Paulo: Editora Alfa-ômega, 1980.
 
Ao analisar a noção de Estado para os socialistas e sua composição ideal, podemos definir que a noção ideal de Estado para os socialistas marxistas seria:
Escolha uma opção:
a. aquele que retornasse ao feudalismo, isto é, uma ordem econômica e política pré-industrial.
b. aquele que permitisse a ascensão do proletariado ao poder, desde que não resultasse na socialização dos meios de produção.
c. aquele em que os operários estivessem no poder e, assim, superariam a distinção social por meio da socialização dos meios de produção. 
d. aquele que congregasse tanto os burgueses quanto os operários no poder.
e. aquele que retornasse ao modo social e economia das sociedades primitivas.
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A resposta correta é: aquele em que os operários estivessem no poder e, assim, superariam a distinção social por meio da socialização dos meios de produção.
Questão 3
Correto
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Texto da questão
Para responder a essa questão, leia o trecho a seguirde Fausto (2002, p. 26):
“Outro ponto importante da expansão portuguesa diz respeito a uma gradual mudança de mentalidade, notável em humanistas portugueses [...]. No plano coletivo, as mentalidades mudam rapidamente, e o imaginário fantástico continuou a existir, mas a expansão marítima foi mostrando cada vez mais como antigas concepções eram equivocadas – por exemplo, a descrição do mundo na Geografia de Ptolomeu – e como era necessário valorizar o conhecimento baseado na experiência”.
 FAUSTO, Bóris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2002.
 
No trecho anterior, Fausto (2002) descreve determinada mudança de mentalidade europeia, que teria começado a se romper com a expansão marítima. A expansão marítima inaugurou um olhar antropocêntrico, que colocava o homem no centro da explicação da realidade. Que opção descreve corretamente essa mudança de mentalidade?
Escolha uma opção:
a. A mentalidade que foi modificada foi a humanista, que colocava o homem no centro de todas as explicações.
b. A mentalidade que foi modificada foi a do homem medieval, teocêntrica, que dava aos padres o monopólio da interpretação da Bíblia e da vida humana. 
c. A mentalidade que foi modificada foi a coletivista, vivida pelo índio, que dividia tudo aquilo que coletava da natureza.
d. A mentalidade que foi modificada foi a protestante, em que os jesuítas vieram ao Brasil, no contexto da Contra Reforma, para combater.
e. A mentalidade que foi modificada era aquela que via no indígena um ser não humano, de cultura inferior e que não reconhecia o índio como igual em valor.
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A resposta correta é: A mentalidade que foi modificada foi a do homem medieval, teocêntrica, que dava aos padres o monopólio da interpretação da Bíblia e da vida humana.
Questão 4
Incorreto
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Texto da questão
Para responder essa questão, leia trecho de poema de Castro Alves.
“Lá na úmida senzala,
Sentado na estreita sala,
Junto ao braseiro, no chão.
Entoa o escravo o seu canto,
E ao cantar correm-lhe em pranto
Saudades do seu torrão.
O escravo então foi deitar-se,
Pois tinha de levantar-se
Bem antes do sol nascer,
E se tardasse, coitado,
Teria de ser surrado,
Pois bastava escravo ser.
E a cativa desgraçada
Deita seu filho, calada,
E põe-se triste a beijá-lo,
Talvez temendo que o dono
Não viesse, em meio do sono,
De seus braços arrancá-lo!”
ALVES, Castro. A canção do africano. Disponível em: >.  Acesso em: 08 jan.2017.
Sobre o poema, avalie as afirmações a seguir:
I- O poema é uma denúncia aos horrores da escravidão e mostra a dominação dos senhores de escravo, inclusive sobre os filhos dos escravos.
II- O poema reflete sobre a violência física à qual eram submetidos os escravos e descreve brevemente a senzala.
III- O poema mostra que os escravos não sentiam saudades de suas terras africanas, preferindo a vida no Brasil.
Estão corretas as afirmações em:
Escolha uma opção:
a. I e III.
b. I, II e III. 
c. Apenas III.
d. II e III.
e. I e II.
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A resposta correta é: I e II.
Questão 5
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Texto da questão
Aprendemos sobre Adam Smith e sua teoria do liberalismo econômico, que resultaria no Estado Mínimo, em que o governo não deve interferir, de forma alguma, na economia nacional. A seguir, veja dois trechos da mesma reportagem do jornalista Daniel Paulo, da Revista Carta Capital, de 8 de abril de 2011.
 
“As intervenções do Estado são nefastas, pois só o processo de mercado torna possível a inovação dos métodos de produção e de organização, a partir do continuado fluxo de informações que surge de interação entre os indivíduoslivres.” “[...] as corporações globais, com o apoio decisivo do Estado, passaram a adotar padrões de governança de altíssima agressividade e competição [...]. O que se deve discutir não é a formação de lucros, mas sim, a formação e geração de riquezas! E, por isso, o Estado deve interferir no processo econômico.”
 DANIEL, Paulo. O Estado deve intervir no processo econômico? Carta Capital [online]. Publicado em: 08 abr. 2011. Disponível em: . Acesso em: 15 fev. 2017.
 
Dentre as afirmações anterior e se considerando a teoria do Estado Mínimo de Adam Smith, podemos chegar à seguinte conclusão:
Escolha uma opção:
a. A primeira afirmação é contrária à ideia de Adam Smith, pois vai contra a autonomia de mercado defendida por ele. 
b. O primeiro trecho é a favor da ideia de Adam Smith, pois vê com bons olhos a intervenção do Estado na economia.
c. O segundo trecho é a favor da ideia do Adam Smith, pois permite o crescimento do mercado e das empresas.
d. O segundo trecho é contra a ideia de Adam Smith, pois permite o livre comércio entre as nações sem a interferência estatal.
e. O primeiro trecho é a favor da ideia de Adam Smith, pois considera absurda a intervenção do Estado na economia, que deve se autorregular.
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A resposta correta é: O primeiro trecho é a favor da ideia de Adam Smith, pois considera absurda a intervenção do Estado na economia, que deve se autorregular.
Questão 6
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Texto da questão
A Revolução Francesa ocorreu entre os anos de 1789 e 1799, e teve como uma das razões a inaptidão do Rei francês Luís XVI em governar a França na época em que passava por uma grave crise econômica devido ao déficit financeiro, resultado da Guerra dos Sete Anos (1756-1763) e da Independência dos EUA (1776-1783). Além disso, o país passava por uma grave crise de abastecimento, resultado da grande seca que castigava as plantações. O rei não soube lidar com essas situações e nem mesmo com a exigência da população comum por maior espaço político.
Tendo isso em mente, ordene os fatos a seguir de forma correta, dos eventos pré-revolução para os eventos pós-revolução.
I- Vendo a gravidade dos cofres públicos franceses, o Rei Luís XVI convoca a Assembleia dos Estados Gerais, após 150 anos.
II- Após consolidar o poder parlamentarista, o Parlamento francês faz a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que reconhece a todos como cidadãos com direitos iguais, sem privilégios de nascimento.
III- A Guerra dos Sete Anos (1756 – 1763) fez a França ter altos custos com a manutenção do exército em três continentes, além do custo financeiro posterior com a perda de territórios.
IV- O Rei não aceita a proposta do 3º Estado, então, este grupo retira-se da Assembleia e declara a monarquia parlamentar na França.
V- Apoia os colonos americanos na Guerra de Independência, com a intenção de vingar-se da Inglaterra. Mas esta ação faz com que os gastos aumentem.
VI- Vendo que seus representantes do 3º Estado correm riscos em Versalhes, a população de Paris revolta-se e toma a Bastilha, a fortaleza prisão, e depois marcha para Paris, forçando o Rei a reconhecer a legitimidade das reivindicações do 3º Estado.
Assinale a opção com a sequência correta:
Escolha uma opção:
a. III, IV, V, VI, I e II.
b. VI, V, IV, III, II, I.
c. II, IV, I, III, V, VI. 
d. III, V, I, IV, VI, II.
e. I, II, III, IV, IV e VI.
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A resposta correta é: III, V, I, IV, VI, II.
Questão 7
Incorreto
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Texto da questão
 Segundo Shigunov Neto e Maciel (2008, p. 172),
“A Companhia de Jesus foi fundada em pleno desenrolar do movimento de reação da Igreja Católica contra a reforma protestante, podendo ser considerada um dos principais instrumentos da Contra-Reforma [sic] nessa luta. Seu objetivo era tentar sustar o grande avanço protestante da época, e para isso utilizou-se de duas estratégias: por meio da educação dos homens e dos índios; e por intermédio da ação missionária, procurando converter à fé católica os povos das regiões que estavam sendo colonizadas”.
 SHIGUNOV NETO, Alexandre. MACIEL, Lizete Shizue Bomura. O ensino jesuítico no período colonial brasileiro: algumas discussões. Educ. rev., Curitiba, n. 31, p. 169-189, 2008. Disponível em: . Acesso em: 11 jan. 2017.
 
Agora, avalie as afirmações a seguir:
I- A Companhia de Jesus nunca chegou ao Brasil, já que a Corte portuguesa não concordava com os ideais católicos.
II- Ao educar os índios, os jesuítas também os preparavam para aceitar com docilidade o trabalho no engenho.
III- No Brasil, a Companhia de Jesus tinha como finalidade converter os africanos que chegavam como escravos.
 
Assinale a opção correta:
Escolha uma opção:
a. Apenas II está correta.
b. Apenas I está correta. 
c. I e III estão corretas.
d. II e III estão corretas.
e. I, II e III estão corretas.
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A resposta correta é: Apenas II está correta.
Questão 8
Correto
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Texto da questão
Em seu livro “18 de Brumário”, publicado em 1852, Marx traz o seguinte trecho ao falar da subida de Napoleão III ao poder, após declarar finalizada a 2ª República Francesa: “Primeiramente aconteceu como tragédia, agora ocorre como uma farsa” (MARX, 2011). O nome 18 de Brumário remete à data em que Napoleão I subiu ao poder após um golpe de Estado, que seria a tragédia. A ascensão de Luís Napoleão, ou Napoleão III, seria uma farsa por um motivo.
 MARX, Karl. 18 de Brumário de Luís Bonaparte. São Paulo: Boitempo Editorial, 2011.
 
Qual seria a razão para essa farsa? Assinale a opção correta.
Escolha uma opção:
a. Napoleão III não criou um governo despótico como o tio e assegurou as liberdades econômica e política dos seus cidadãos.
b. O Império declarado por Napoleão III não possuiu a mesma legitimidade e glória das conquistas de seu tio.
c. Não conseguiu tomar o poder na França e a 2ª República ainda continuou até a Comuna de Paris.
d. Ele assumiu a presidência com o apoio dos trabalhadores franceses e depois os traiu ao declarar o 2º Império. 
e. Napoleão III não é filho de Napoleão I, mas apenas um sobrinho que nem conheceu o tio.
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A resposta correta é: Ele assumiu a presidência com o apoio dos trabalhadores franceses e depois os traiu ao declarar o 2º Império.
Questão 9
Incorreto
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Texto da questão
No âmbito da Sociologia, são os conceitos que nos permitem compreender a sociedade e analisá-la de forma científica. Weber é, certamente, um exemplo de sociológico que desenvolveu grande amplitude de conceitos analíticos. Conforme colocado por Souza (1998, s/p.):
“A importância especial da esfera religiosa para Weber não é causal, mas sim heurística. Sendo o fundador da sociologia compreensiva, que procura a interpretação das ações individuais a partir do sentido dado pelo agente, nada mais natural que a esfera social, onde ele identificou a gênese da produção de sentido social por excelência durante milênios, tenha tido a primazia do seu interesse genético e compreensivo”.
 SOUZA, Jessé. A Ética Protestante e a Ideologia do Atraso Brasileiro. Rev. bras. Ci. Soc., São Paulo, v. 13, n. 38, p., out. 1998. Disponível em: . Acesso em: 06 jan. 2017.
Nesse trecho, qual conceito weberiano está sendo discutido?
Escolha uma opção:
a. Religião 
b. Ação social
c. Capitalismo
d. Ascetismo
e. Classes sociais
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A resposta correta é: Ação social
Questão 10
Incorreto
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Texto da questão
Segundo Furtado (2002, p. 32):
“A evolução da colônia portuguesa na América, a partir da segunda metade do século XVII, será profundamente marcada pelo novo rumo que toma Portugal como potência colonial. Na época em que esteve ligado à Espanha, perdeu esse país o melhor de seus entrepostos orientais, ao mesmo tempo que a melhor parte da colônia americana era ocupada pelos holandeses”.
 FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo:Cia Editora Nacional, 2001.
 
Agora avalie as informações a seguir, identificando-as como verdadeiras (V) ou falsas (F):
 
(  )  O período em que Portugal esteve ligado à Espanha é denominado de União Ibérica.
(  ) A Holanda, nesse período, invadiu o nordeste brasileiro.
(  ) A União Ibérica foi desdobramento da morte de Dom Sebastião, monarca português.
(  ) A União Ibérica acabou apenas em 1822.
 
Assinale a opção com a sequência correta:
Escolha uma opção:
a. V, V, V, V. 
b. F, V, F, V.
c. F, F, V, F.
d. V, V, V, F.
e. V, F, F, F.
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Sua resposta está incorreta.
A resposta correta é: V, V, V, F.
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