@import url(https://fonts.googleapis.com/css?family=Source+Sans+Pro:300,400,600,700&display=swap); Convulsões:Convulsa\u0303o ou crise convulsiva e\u0301 a atividade ele\u0301trica desorganizada e descontrolada que envia impulsos intermitentes para o organismo. Pode-se manifestar por movimentos repetidos, hipertonia, taquicardia e inconscie\u0302ncia.Em algumas, a pessoa mante\u0301m-se consciente. Aquelas em que a pessoa, mesmo com os olhos abertos não respondem a esti\u0301mulos dolorosos e fica se debatendo sa\u0303o as mais graves. A crise pode durar minutos e ceder espontaneamente. Caso se prolongue por mais de trinta minutos, ou se repita neste peri\u0301odo sem que a pessoa recupere a conscie\u0302ncia entre uma crise e outra, recebe o nome de status epile\u0301pticus.O status epile\u0301pticus e\u0301 uma emerge\u0302ncia me\u0301dica. O prolongamento das crises leva a uma atividade cerebral intensa, sem que o fluxo sangui\u0301neo atenda a\u0300s suas necessidades. Assim, sem a chegada de oxige\u0302nio e glicose suficientes, ocorre sofrimento cerebral, podendo resultar em graves sequelas neurolo\u0301gicas ou em morte. A principal causa de convulsa\u0303o e\u0301 a epilepsia, pore\u0301m existem tipos de epilepsia que na\u0303o esta\u0303o associados a convulso\u0303es e existem convulso\u0303es por outras condic\u0327o\u0303es diferentes da epilepsia. A crise convulsiva tipo grande pode ser precedida dos casos que duram alguns segundos e envolvem sensac\u0327o\u0303es como alucinac\u0327o\u0303es visuais ou gustativas.Geralmente as convulso\u0303es sa\u0303o de curta durac\u0327a\u0303o, cessando espontaneamente sem necessidades de medicac\u0327a\u0303o.Divide-se em duas fases distintas: Fase To\u0302nicaDura de quinze a vinte segundos e se caracteriza por perda da consciência e contração muscular contínua, inclusive do diafragma. No início desta fase a contração da musculatura abdominal força o ar pela laringe fechada, produzindo um grito.Fase ClônicaTem geralmente entre trinta e sessenta segundos de duração. Ocorre alternância entre contrações musculares intensas e relaxamento em rápida sucessão. Pode haver parada respiratória e perda do controle esfincteriano. Caracteristicamente, ocorre salivação excessiva (sialorreia).Após a cessação das convulsões segue-se o estado pós-comicial, quando ocorre o embotamento, ou seja, o estado de sonolência e desorientação, após um episódio convulsivo que dura de cinco minutos a algumas horas.As epilepsias constituem um conjunto de si\u0301ndromes caracterizadas por crises epile\u0301pticas periodicamente recorrentes e com manifestac\u0327a\u0303o eletroencefa\u0301lica caracteri\u0301stica. Ha\u0301 certa pole\u0302mica quanto a\u0300 sua classificac\u0327a\u0303o como doenc\u0327a. Independente disto, o termo \u201cepilepsia\u201d refere-se a um grupo maior compreendendo tanto os quadros idiopa\u0301ticos, sintoma\u0301ticos, criptoge\u0302nicos, prima\u0301rios ou secunda\u0301rios.O quadro cli\u0301nico, aliado ao eletroencefalograma, determina a melhor terape\u0302utica a ser empregada. Dai\u0301 a importa\u0302ncia da caracterizac\u0327a\u0303o e classificac\u0327a\u0303o das crises epile\u0301pticas.Considera-se como epile\u0301ptico o indivi\u0301duo que passa por dois episo\u0301dios de crises na\u0303o provocadas com intervalo de tempo de pelo menos 24 horas. Esta definic\u0327a\u0303o determina que mesmo um surto de va\u0301rias crises consecutivas dentro de 24 horas ou um estado de mal epile\u0301ptico na\u0303o caracterizam uma epilepsia, pois podem ser decorrentes de fatores causais externos e na\u0303o de epilepsia propriamente dita. E\u0301 importante conseguir uma descric\u0327a\u0303o pormenorizada do evento, com testemunhas.Deve pesquisar ativamente sinais podro\u0302micos, o momento do ini\u0301cio da perda de contato, presenc\u0327a de movimentos automa\u0301ticos, abalos, torc\u0327o\u0303es da face ou dos olhos, tempo de durac\u0327a\u0303o do feno\u0302meno, liberac\u0327a\u0303o esfincteriana e eventuais traumatismos e ferimentos decorrentes.As crises podem ser parciais ou generalizadas. As crises parciais caracterizam-se por descargas epile\u0301pticas que acometem um lobo ou um hemisfe\u0301rio.Se o paciente preserva a plenitude cognitiva sa\u0303o chamadas de crises parciais simples. Se a crise parcial atinge o complexo ami\u0301gdalo-hipocampal, o paciente apresenta perda da plenitude cognitiva. Nesta situac\u0327a\u0303o teremos uma crise parcial complexa, que pode ser acompanhada de movimentos automa\u0301ticos ou na\u0303o.As crises generalizadas caracterizam-se por alterac\u0327o\u0303es eletroencefalogra\u0301ficas de ini\u0301cio sime\u0301trico e si\u0301ncrono em ambos os hemisfe\u0301rios cerebrais. Quando estas crises apresentam manifestac\u0327a\u0303o motora, elas acometem os dois lados do corpo.Abordagem e condutaAvaliar a cena;Procurar sinais de consumo de drogas ou envenenamentos;Uso de equipamentos de proteção individual;Realizar a avaliac\u0327a\u0303o prima\u0301ria;Verificar o nível de consciência da vítima e se a mesma ainda apresenta convulsões;Solicitar auxílio;Tranquilizar pacientes lúcidos;Não tentar introduzir objetos na boca do paciente durante a convulsão;Na\u0303o tentar conter a vi\u0301tima;Proteger a cabec\u0327a do paciente colocando um apoio;Afastar do paciente de objetos perigosos;Em caso de convulsão em criança febril, resfriá-la com toalhas molhadas com água em temperatura ambiente;Abrir a via aérea com manobras manuais após a cessação das convulsões;Assistir a ventilação, caso esta não retorne após a convulsão;Preparar para a ocorrência de novo episódio convulsivo, se a vítima não recupera a consciência nos primeiros dez minutos;Caso a vítima apresente vários episódios de crises convulsivas sem recuperar a consciência, o profissional de emergência estará diante de um estado de grande mal epiléptico, devendo providenciar transporte imediato para um centro de saúde de refere\u0302ncia. Esta e\u0301 uma emerge\u0302ncia me\u0301dica.
Compartilhar