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Manual TCC UNIP

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Manual de 
Trabalho de Curso
Curso Superior em Biomedicina
Sumário
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 3
2. ORIENTAÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 4
3. O QUE SIGNIFICA PENSAR CIENTIFICAMENTE? ............................................................. 5
4. PLANEJANDO E EXECUTANDO O TCC ................................................................................ 6
5. O QUE É UM ARTIGO CIENTÍFICO ....................................................................................... 8
6. IMPORTÂNCIA E PAPEL DO ORIENTADOR DE TCC ........................................................ 12
7. DICAS IMPORTANTES PARA ANTES DE COMEÇAR – PASSOS DA PESQUISA ....... 13
8. COMO SE ORGANIZA UM TCC NO FORMATO DE ARTIGO? ........................................ 14
9. A LINGUAGEM DO ARTIGO CIENTÍFICO ............................................................................ 32
10. AVALIAÇÃO DO TRABALHO (ETAPAS 1 E 2 – PROJETO E PRODUÇÃO) ................ 34
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (DESTE MANUAL) ..................................................... 36
12. BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................................... 38
ANEXO 1 ......................................................................................................................................... 39
ANEXO 2 ......................................................................................................................................... 40
ANEXO 3 ......................................................................................................................................... 41
3
“O pesquisador que não souber o que está procurando, não compreenderá o 
que encontrar.”
Claude Bernard
1. INTRODUÇÃO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) visa proporcionar aos alunos a vivência na 
iniciação científica, atividade ligada ao desenvolvimento acadêmico dos alunos de 
graduação. O TCC busca ampliar os conhecimentos em relação a temas abordados durante 
o curso, permitindo aos alunos a escolha pelo aprimoramento em algo que seja de seu 
interesse pessoal. É, portanto, uma experiência acadêmica orientada, vivenciada por alunos 
que estiverem regularmente matriculados no curso de graduação em Biomedicina da UNIP. 
O trabalho a ser desenvolvido deve ser autêntico e sem plágio e sobre o tema escolhido 
pelo aluno. O TCC do curso de Biomedicina deverá ser confeccionado na forma de 
artigo científico que poderá inclusive, por decisão de aluno e professor orientador, ser 
posteriormente encaminhado para publicação. Há, no entanto, exigências em relação 
à organização do trabalho, coerência e coesão textuais, pesquisa e desenvolvimento 
do conteúdo.
Esperamos que, durante a elaboração do TCC, o aluno demonstre maturidade acadêmica 
quanto à possibilidade de unir conceitos práticos e teóricos, visando aplicar o conjunto de 
conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação nas diferentes disciplinas.
Assim, acreditamos que o aluno, ao escolher o tema de pesquisa, faça-o livre e 
conscientemente, pois somente dessa forma o prazer estará presente, garantindo um 
resultado satisfatório, gerando, além de seu crescimento acadêmico, um texto criativo e 
interessante para outros leitores com o mesmo interesse. 
4
Admitimos que o TCC ofereça ao aluno a possibilidade de articular os conhecimentos 
desenvolvidos ao longo da graduação nas diferentes disciplinas que compõem a matriz 
curricular do curso de Biomedicina e que seja também considerado pelo aluno como uma 
etapa antecessora a possíveis cursos de especialização, mestrado e doutorado.
2. ORIENTAÇÕES GERAIS
O TCC é um trabalho a ser realizado por alunos que estiverem regularmente 
matriculados no semestre em que tal componente curricular é oferecido, ou seja, no 7º 
semestre com a disciplina de Projeto Técnico-Científico Interdisciplinar 1, e no 8º semestre 
com a disciplina de Produção Técnico-Científica Interdisciplinar 2.
O TCC é, portanto, realizado em duas etapas, a saber:
PTCI 1 (Projeto Técnico-científico Interdisciplinar): etapa realizada quando o aluno está 
matriculado no 7° semestre de curso. Nesta etapa, o aluno elabora uma proposta completa 
de pesquisa, com cronograma de execução visando à execução e conclusão do TCC na 2ª 
etapa, denominada de PTCI 2.
PTCI 2 (Produção Técnico-científica Interdisciplinar): etapa realizada quando o aluno 
se encontra matriculado no 8° semestre e após ter concluído as etapas do PTCI-1. Nesta 
etapa, o aluno dá sequência ao trabalho iniciado na 1ª etapa e apresenta, ao término do 
semestre letivo, o TCC finalizado. 
Todo aluno deverá, obrigatoriamente, participar de todas as etapas do desenvolvimento 
do trabalho de pesquisa, orientação, redação, entrega e apresentação, sendo, portanto, de 
responsabilidade total do aluno a execução do projeto e finalização do TCC.
5
Depois de selecionada e justificada a escolha pelo tema, o trabalho será, a partir desta 
etapa, encaminhado a um dos docentes designados previamente pela Coordenação do 
curso, para que ele avalie e possa colaborar com a escolha e melhor direcionamento do 
tema. O professor designado para tal função exercerá o papel de Professor Orientador. 
Orientadores e alunos manterão contato e se comunicarão para as devidas orientações 
e esclarecimentos sobre as etapas de postagens a serem realizadas no sistema nas suas 
inúmeras fases. 
A frequência e a regularidade dessas postagens serão controladas pelo professor 
orientador e todos os alunos deverão tomar ciência das tarefas a serem cumpridas no 
período que transcorrerá entre uma postagem e outra. O TCC NÃO poderá ser realizado 
em grupos. 
3. O QUE SIGNIFICA PENSAR CIENTIFICAMENTE?
Ao afirmarmos que um TCC é um trabalho acadêmico, técnico-científico, estamos, 
de certa forma, dizendo que esse trabalho tem características diferenciadas e que seu 
público-alvo se encontra na comunidade científica. Quem avalia e atribui relevância aos 
trabalhos científicos são leitores acostumados a trabalhar com pesquisa e a pensar e 
raciocinar cientificamente. Mas o que isso significa?
É dotado de comportamento científico o aluno que demonstra preocupação com a 
qualidade dos questionamentos que faz em relação ao foco de seu trabalho, que estabelece 
metas para os procedimentos de pesquisa, que não se satisfaz com conclusões do senso 
comum, mas está sempre em busca de explicar e analisar os dados de sua pesquisa.
Comportar-se cientificamente significa ser criterioso com as conclusões, 
fundamentando-as em um referencial teórico ou empírico bem selecionado e pertinente 
ao tema. Significa, acima de tudo, “ter uma visão relativa dos fenômenos e não absoluta, 
6
ou seja, estabelecer relações entre fenômenos e não os conceber como fenômenos isolados 
de um contexto” (HÜBNER, 1998).
Assim, admitimos que os alunos, ao elaborarem seu TCC, primem pela qualidade 
acadêmico-científica de seus textos, sendo criteriosos o bastante para que os resultados 
de seus trabalhos sejam validados na comunidade científica. Espera-se que produzam 
textos coerentes, isentos de julgamentos (isto é, sem o uso exagerado de adjetivos), 
calcados em descrições que possibilitem inferências e a tomada de posições equilibradas 
e fundamentadas. 
4. PLANEJANDO E EXECUTANDO O TCC
Durante o tempo previsto para a pesquisa e a elaboração do TCC, muitas atividades 
precisarão ser desenvolvidas, e é fundamental que cada aluno escolha diferentes maneiras 
para se organizar. Para facilitar elencamos algumas das atividades que deverão ser realizadas 
durante a execução de um TCC, sendo elas:
1. Leitura e fichamento dos textos.
2. Pesquisas em bases de dados de produções científicas.
3. Elaboração de pequenos trechos do referencialteórico, com o propósito de discutir 
o estilo do texto de cada um, reescrever e estabelecer características para o texto final 
do artigo.
4. Procedimentos para submissão do trabalho ao comitê de ética, se necessário.
Esperamos que, ao longo do desenvolvimento do TCC, o aluno desenvolva estratégias de 
aprendizagem que possam colaborar com o resultado final.
7
Ao longo das duas etapas destinadas à elaboração do TCC, o aluno deverá cumprir as 
seguintes etapas/diretrizes:
 � Comunicação regular com o orientador pelos chats e fóruns para orientações;
 � Entrega de partes do trabalho, de acordo com as solicitações do professor orientador 
e do professor coordenador do curso, atendendo ao cronograma de postagens;
 � Para alunos regulares, no mínimo, três (3) postagens e, para alunos em dependência, 
no mínimo, duas (2) postagens;
 � Postagens obedecendo o cronograma divulgado no AVA, inclusive a postagem da 
versão final;
 � Respeitar as normas para confecção do trabalho (as quais serão discutidas 
mais adiante);
 � Postagem dos exemplares em sua versão final (não será necessária entrega de 
exemplar físico, apenas a versão final postada em sistema).
A seguir algumas dicas que podem ser úteis para a elaboração do trabalho de conclusão 
de curso: 
1. Elabore um resumo, contendo os aspectos mais importantes apresentados nas 
aulas gravadas ou nas orientações dadas pelo professor;
2. Mantenha um arquivo ou caderno/diário para registro de todas as possíveis 
citações consideradas relevantes para o trabalho, bem como a referência bibliográfica 
correspondente;
3. Elabore diários de leitura de todos os textos lidos e considerados relevantes para o 
embasamento teórico da monografia (faça um resumo de cada material lido);
8
4. Trabalhe sempre com a versão corrigida do trabalho e a nova versão, pois isso dá 
tanto ao orientador quanto aos próprios alunos a possibilidade de relembrar os comentários 
já feitos em etapas e orientações anteriores.
5. O QUE É UM ARTIGO CIENTÍFICO
Os artigos científicos são uma produção textual com os principais resultados de uma 
pesquisa acadêmica. Em geral, são publicados em revistas científicas, que são veículos que 
exigem um formato mais direto e conciso. O conteúdo costuma ser mais crítico em relação 
às ideias discutidas. 
Os artigos científicos são aqueles que seguem um protocolo específico e restrito, além 
de respeitar o método científico ao buscar conclusões em respostas. Eles são responsáveis 
pela maior parte da criação de conhecimento e tecnologia, ainda que sejam muito focados 
em repetições de processos e adaptações de ideias de outros.
Os artigos de revisão são aqueles que têm por função provar ou desacreditar o que 
foi originalmente descrito em um artigo de outro tipo. Em geral, é um relatório de uma 
repetição da mesma experiência realizada anteriormente, de forma a testar se os resultados 
serão os mesmos, podendo ser feito de forma teórica ou por experimentação.
Os artigos originais são aqueles que demonstram temas e abordagens inéditos, 
explorando e expandindo as fronteiras do conhecimento humano. O método mais comum 
é a descrição de um caso que demonstra uma nova teoria ou o debate sobre uma ideia 
inédita, podendo ser feito de forma teórica ou por experimentação.
Então, é necessário que o artigo aborde temas relevantes para a comunidade científica. 
Os artigos científicos são fundamentais para a disseminação e democratização do 
conhecimento, já que pesquisadores de diversos locais do Brasil e do mundo saberão o que 
está sendo feito e pensado em relação a determinado assunto.
9
Para a confecção de um artigo científico vários passos devem ser destacados. 
1. O primeiro passo é pensar em um tema bastante específico e relevante. Você pode 
contar com a ajuda de um professor da sua área de interesse, que orientará a melhor 
forma de delimitar seu problema e definir uma hipótese, de onde você começará 
a pesquisa.
2. Também com a ajuda de um professor orientador, assim como da sua própria vivência 
acadêmica, é hora de reunir uma boa bibliografia e começar a revisão de literatura. Esse 
passo é fundamental em qualquer pesquisa, pois você precisa conhecer o “estado da arte” 
do seu objeto de pesquisa, isto é, tudo o que já foi feito sobre ele até ali.
3. Depois de estudar bastante e, se for o caso, realizar experimentos ou análises de 
conteúdo, é hora de colocar a mão na massa e escrever. Para garantir o encadeamento 
lógico das ideias, faça antes um esqueleto para estruturar os principais pontos.
4. Durante a escrita, nunca deixe de lado a ética acadêmica. Isso significa não plagiar 
ideias nem conclusões, muito menos colocar palavras na boca de ninguém. Então, busque 
a originalidade em suas reflexões e, sempre que citar o trabalho de outros pesquisadores, 
não invente nada falso e saiba onde terminam os argumentos de alguém e começa a 
sua interpretação.
5. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é responsável por padronizar as 
produções acadêmicas do país. Por isso, dê uma pesquisada nas normas da ABNT e siga à 
risca as orientações para a formatação do seu artigo científico.
10
6. Por fim, revise cuidadosamente seu trabalho, tanto no que se refere à norma 
padrão da língua portuguesa — coesão, coerência, ortografia, pontuação etc. — quanto ao 
conteúdo da pesquisa. Se possível, peça para que um professor da área leia e dê um parecer 
antes de tentar publicá-lo em revistas científicas.
Victoriano e Garcia (1996/1999) consideram importante, em um projeto de pesquisa, 
que ele seja escrito em sua versão preliminar e que os alunos/autores se organizem para 
responder às seguintes perguntas: 
1. O que fazer? A resposta a essa pergunta é a delimitação do tema e do problema a 
ser resolvido. É importante que se restrinja o campo, pois quanto mais circunscrito estiver 
o objeto, melhor e com mais segurança se trabalha. Muitas vezes, essa delimitação pode ser 
usada como título provisório do trabalho.
2. Por que fazer? A resposta a essa questão é a justificativa da escolha do objeto de 
estudo. Nesse tópico deverão constar a definição e a delimitação do problema, a descrição 
bibliográfica que demonstre sua relevância como objeto de estudo, suas hipóteses e sua 
importância para a comunidade, o que o torna um dos tópicos essenciais do projeto.
3. Para que fazer? A resposta a essa questão está nos propósitos do estudo, ou seja, 
nos seus objetivos gerais e específicos. É fundamental que seus objetivos sejam claros, pois 
eles nortearão todo o trabalho metodológico que será desenvolvido.
4. Como fazer? A resposta a essa questão está na metodologia (métodos e técnicas) 
que será utilizada em seu trabalho. A metodologia é um procedimento sistemático e formal 
cujo objetivo é encontrar as respostas para problemas mediante o emprego de técnicas 
científicas que permitam descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis em qualquer 
campo do conhecimento.
11
5. Com quem fazer? A resposta a essa questão está vinculada às pesquisas que, por 
utilizarem recursos de estatística, ou por serem pesquisas empíricas, devem selecionar uma 
amostra entre a população-alvo e seu estudo.
6. Onde fazer? Local, campo de pesquisa, pesquisa de campo, bibliografia. Se a pesquisa 
exigir trabalho com amostragem, necessariamente, é preciso trabalhar com dados colhidos 
no campo de estudo. Isso não impede que a pesquisa bibliográfica seja executada em 
centros especializados ou em bibliotecas universitárias, cujas especialidades estão ligadas a 
áreas de conhecimento específicas.
7. Com o que fazer? Recursos, custeio. Muitas das monografias apresentadas por 
alunos, devido ao interesse do assunto e da área específica, podem ser financiadas por 
órgãos de pesquisa ou pela própria universidade.
8. Quando fazer? A resposta a essa pergunta é um cronograma, que deve descrever, 
mês a mês, todos os passos que o pesquisador seguirá. Além disso, o bom andamento da 
pesquisarequer rigor quanto ao cumprimento dos prazos estabelecidos pelo orientador e 
pela dinâmica da pesquisa.
Um artigo científico, notadamente é dividido em seções e no quadro a seguir 
explicitamos as 4 principais seções encontradas em um artigo científico e o conteúdo 
norteador e esperado para cada uma destas. 
12
Fonte: Pereira (2001, p. 30).
Apesar do que fora descrito na tabela acima, um artigo científico submetido a uma revista 
científica está sujeito às regras do corpo editorial de cada revista em que tais seções podem 
ser elaboradas de forma distinta. Para elaboração do TCC, sugerimos a organização do 
trabalho conforme será descrito no capítulo 7 deste manual, item 7.1.
6. IMPORTÂNCIA E PAPEL DO ORIENTADOR DE TCC
Na orientação do TCC, atua o professor orientador, que acompanha o aluno nas 
discussões sobre o tema escolhido, auxiliando-o em relação às leituras e à bibliografia 
indicadas a fim de dar sustentação teórica ao trabalho. Algumas características são 
fundamentais ao professor designado como orientador de TCC:
 � O professor orientador precisa ser um incentivador do ALUNO, motivando-o para 
que elabore um trabalho criativo;
13
 � O professor orientador precisa ser organizado e estabelecer, ao longo do período, 
tarefas claras e objetivas ao ALUNO;
 � O professor orientador precisa sugerir leituras ao ALUNO;
 � O professor orientador poderá indicar ao ALUNO as modificações a serem efetuadas 
no trabalho, porém nunca redigir trechos do trabalho.
É importante ressaltar que um TCC é um momento de construção de conhecimentos 
e exige, portanto, que orientando e orientador mantenham um relacionamento cordial 
e de confiança mútua, assumindo cada qual o seu papel. O exercício que se espera na 
elaboração de um TCC tem características dialógicas, isto é, orientando e orientador têm 
espaço e voz nas discussões, em busca de transformar os conhecimentos já adquiridos. 
Espera-se que as decisões a respeito do trabalho sejam tomadas com maturidade e sempre 
de forma compartilhada.
7. DICAS IMPORTANTES PARA ANTES DE COMEÇAR – PASSOS DA 
PESQUISA
Dependendo do tema e/ou do texto escolhido, o trabalho poderá caracterizar-se como 
pesquisa analítico-bibliográfica, ou pesquisa de campo (contendo entrevistas e coleta 
de dados). É importante, nesse sentido, atuar eticamente, em especial quando a atividade 
envolver seres humanos, levando em consideração o seguinte:
 � Participantes da pesquisa têm o direito de receber informação prévia sobre o fato 
de estarem fazendo parte de um trabalho acadêmico, sobre a temática envolvida, a 
duração e a frequência dos encontros.
14
 � O relacionamento entre pesquisador e participantes da pesquisa deve ter 
caráter formal.
 � Com frequência, escolas, empresas e outras instituições se queixam de que os alunos 
vão até elas, recolhem material e depois desaparecem sem retornar para apresentar as 
conclusões da pesquisa. O participante da pesquisa – quer seja um indivíduo, quer seja 
uma instituição – não só merece, mas também tem o direito de receber um retorno após 
o término do trabalho. Por exemplo, podem enviar os resultados da atividade desen-
volvida, um especial agradecimento, um exemplar do trabalho finalizado, convites para 
assistir à apresentação da pesquisa.
 � Não esquecer de submeter a proposta de trabalho (Projeto) ao Comitê de Ética em 
Pesquisa, sobretudo nas pesquisas de campo que invariavelmente são realizadas com 
seres humanos ou a partir de dados coletados diretamente com formulários, entrevistas, 
questionários ou a partir de banco de dados como resultados laboratoriais e dados de 
prontuários (solicite auxílio ao professor orientador para cumprir esta etapa).
8. COMO SE ORGANIZA UM TCC NO FORMATO DE ARTIGO?
O TCC deverá ser organizado e entregue seguindo as seguintes normativas:
 � capa;
 � elementos pré-textuais ou preliminares;
 � elementos textuais;
 � elementos pós-textuais. 
15
8.1 Elementos que compõem o TCC
Após o aluno ter cursado a disciplina Projeto Técnico-científico Interdisciplinar, a 
sequência do trabalho dar-se-á na disciplina de Produção Técnico-científica Interdisciplinar 
que deverá ser cursada no semestre em que a disciplina estiver sendo oferecida, ou seja, 
no 8º semestre.
Como o tema de investigação e diversos outros aspectos da pesquisa já foram 
definidos na 1ª etapa durante a disciplina Projeto Técnico-científico Interdisciplinar (PTCI 
1), o aluno continuará a desenvolvê-lo, agora atendendo ao que se solicita na etapa 2 
objetivando a finalização e entrega do TCC final. 
O aluno também será acompanhado nesta 2ª etapa pelo professor orientador que lhe 
oferecerá os subsídios para que bem possa prosseguir com seus estudos. O aluno deverá 
estar atento ao calendário de postagens, bem como a cada uma das fases requeridas para 
cada período, de forma que o professor possa efetuar sua orientação. Nesta 2ª etapa é 
chegado o momento de o aluno desenvolver com mais propriedade, e maior profundidade, 
o tema escolhido. Na forma de artigo científico, o TCC deverá ser apresentado seguindo os 
elementos destacados a seguir:
Elementos pré-textuais
 � Capa;
 � Folha de rosto; 
 � Folha de aprovação. 
16
Elementos textuais
 � Resumo;
 � Abstract;
 � Introdução (contextualização do tema, problema de pesquisa, justificativa, hipóteses 
e referencial teórico);
 � Objetivos;
 � Metodologia;
 � Resultados e discussão;
 � Considerações finais ou conclusões.
Elementos pós-textuais
 � Referências bibliográficas.
8.1.1 Elementos pré-textuais
Cada um dos elementos a seguir deverá ser indicado em folha distinta. 
a) Capa
Contém elementos que auxiliam na identificação do trabalho:
 � Nome da Instituição de Ensino;
 � Departamento;
 � Nome e RA do aluno;
 � Título e subtítulo do trabalho;
 � Local e ano de produção do trabalho. 
 � Margens: sup. – 3 cm; inf. – 2 cm; esq. – 3 cm; dir. – 2,5 cm.
17
Fonte: adaptado de: ABNT (2023).
18
b) Folha de rosto ou contracapa
Contém os elementos mais significativos relativos à identificação dos indicados na capa 
e mais alguns secundários importantes para identificação do trabalho, além de apresentar 
a finalidade acadêmica do estudo seguindo o exemplo utilizado quando do projeto, claro 
que agora adaptado para o TCC.
Distribuição do texto, com pequenas modificações:
 � alto da página: nome do autor;
 � centro acima da página: título do trabalho;
 � à direita, abaixo do título: explicação sobre a natureza do trabalho. 
Se PTCI 1 (Projeto): Usar texto abaixo (ver modelo)
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Universidade Paulista – UNIP como requisito para obtenção do título de 
Bacharel em Biomedicina
Se PTCI 2 (Produção): Usar texto abaixo (ver modelo) 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade 
Paulista – UNIP como requisito para obtenção do título de 
Bacharel em Biomedicina
 � Local e data 
 � Dados da Banca Examinadora (se Projeto não deve constar) – Obrigatório apenas nos 
TCC finalizados 
19
 � Margens: sup. – 3 cm; inf. – 2 cm; esq. – 3 cm; dir. – 2,5 cm
Fonte: adaptado de: ABNT (2023).
20
Fonte: adaptado de: ABNT (2023).
21
8.1.2. Elementos textuais
a) Título do trabalho e identificação dos autores
A primeira página logo após a contracapa deve iniciar com o título do trabalho na 
língua vernácula e em língua estrangeira, nome dos autores (no caso, aluno e orientador) 
e informações da Instituição a quem ambos estão ligados, no caso Universidade Paulista – 
UNIP. Na sequência apresenta-se o resumo, abstract e as palavras-chave (descritores) na 
língua vernácula e na língua estrangeira, conforme modelo que segue abaixo.
22
Fonte: adaptado de: https://repositorio.unip.br/journal-of-the-health-sciences-institute-revista-do-
instituto-de-ciencias-da-saude/avaliacao-do-conhecimento-da-populacao-sobre-hepatite-b-e-outras-
doencas-sexualmente-transmissiveis-em-moradores-da-cidade-de-sao-paulo/Essa é uma página importante do trabalho monográfico. É ela que, em um primeiro 
momento, convida o leitor a mergulhar no texto apresentado. Deve ser um texto conciso, 
23
com, aproximadamente, 300 palavras – em fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 
e espaçamento entrelinhas simples –, em que o autor apresenta uma síntese do conteúdo 
do trabalho, destacando os aspectos mais relevantes, a metodologia e a fundamentação 
teórica que deram sustentação às discussões apresentadas. O resumo visa fornecer ao leitor 
elementos que lhe permitam decidir sobre ler ou não o trabalho, em função da relevância 
para seu próprio contexto.
O resumo deve ser escrito na língua em que está redigido o trabalho, organizado por 
meio de frases e nunca em tópicos enumerados. Após o texto do resumo, deverão aparecer 
as palavras-chave (descritores) sugeridas pelo autor como referência do trabalho em meio 
eletrônico. Segue um exemplo de resumo. 
b) Resumo em língua estrangeira e palavras-chave
Preferencialmente na língua inglesa, com as mesmas características do resumo, seguidas 
das palavras representativas, no caso, keywords ou descriptors.
c) Introdução
Iniciada em uma nova página, a introdução da monografia merece atenção especial 
do autor. Muitas vezes, ela é considerada de pouca importância, mas é exatamente nessa 
seção que todo o conteúdo do trabalho é apresentado ao leitor. Duas ou três páginas 
deverão ser reservadas para a introdução e é aí que o autor delimitará o assunto sobre o 
qual versará o trabalho e o justifica.
24
Segundo Machado (2001):
é preciso compreender que apresentar justificativas para um determinado trabalho 
de pesquisa não é simplesmente dizer o que o motivou, do ponto de vista pessoal, 
a fazê-lo, isto é, por que fez o trabalho (por que gostou do tema, por que viveu 
a experiência), mas sim, dizer para que serve o trabalho, qual é a sua relevância, 
tendo em vista a problemática maior em que se insere, os estudos que já foram 
feitos a respeito, as lacunas que esses estudos ainda deixaram.
Na introdução do artigo, o autor deve apresentar:
 � em linhas gerais, o tema do trabalho, oferecendo ao leitor não somente a 
possibilidade de estabelecer relações entre esse estudo e outros de seu conhecimento, 
mas também a opção pela leitura do trabalho, em relação aos seus interesses e ao con-
texto de atuação;
 � a delimitação do assunto, isto é, a extensão e a profundidade com que o trabalho 
tratará o assunto escolhido;
 � a justificativa da escolha do tema, evidenciando sua importância para o 
contexto no qual se encontra inserido; vale lembrar que justificar a escolha de um tema 
não significa dar a ele importância incomensurável e enaltecer sua complexidade de 
forma exagerada, mas apontar como esse estudo pode ser fator contribuinte para o 
desenvolvimento da área em que se encontra inserido, ainda que não se proponha a 
ser conclusivo;
Carmo-Neto (1996) nos oferece algumas pistas para construirmos as justificativas de 
nosso trabalho:
25
 � Por que mais um trabalho sobre esse tema?
 � Em que este é diferente dos outros?
 � Por que essa diferença é relevante?
 � O que meu trabalho muda no conjunto de textos sobre o mesmo assunto?
 � Por que ele deve ser lido? Por quem?
 � O que o leitor vai encontrar de interessante, de substancial e atrativo em 
meu trabalho?
 � conceituação e relevância, explicitando ao leitor a fundamentação teórica que 
apoiará as discussões, seguida de breves enunciados sobre conceitos fundamentais 
discutidos e de sua relevância para o estudo realizado; reserva-se a esse item, ainda, 
a necessidade de apresentar um resumo de obras e/ou pesquisas cujo tema se rela-
ciona diretamente com o estudado, estabelecendo comparações a fim de possibilitar a 
discussão das lacunas que os demais trabalhos ainda não preencheram.
d) Objetivos
Muitas vezes, o autor opta por retomar o objetivo em muitos momentos do 
desenvolvimento do texto, correndo o risco de apresentá-lo de diferentes maneiras e, 
inclusive, de cair em contradições. Para que isso não ocorra, sugerimos que sempre que o 
objetivo do trabalho for explicitado no texto, seja destacado ou indicado a partir de uma 
marca gráfica, possibilitando, no momento de revisão final, comparar tais enunciados e 
corrigir inadequações e/ou contradições.
No entanto, vamos utilizar os objetivos em um tópico separado e da seguinte forma: 
gerais (relacionados ao tema: contexto macro) e específicos (relacionados ao assunto 
escolhido: contexto micro).
26
e) Metodologia
Nesse capítulo, o autor deverá descrever, em detalhes, os procedimentos utilizados 
nas diversas fases da pesquisa e da elaboração do texto. Procedendo dessa forma, dará 
oportunidade a outros pesquisadores e aos leitores do trabalho de acompanhar todos os 
passos e pensamentos do autor, entender sua lógica de pensamento em relação à análise dos 
dados e até mesmo iniciar uma nova pesquisa, com base no encaminhamento apresentado. 
Quando, na metodologia, o autor explicita claramente os procedimentos escolhidos para a 
condução da pesquisa, o leitor – mesmo que não conheça a teoria na qual o trabalho está 
sustentado – é capaz de compreender os resultados de sua análise de dados. Pressupõe-se 
também que, quando a metodologia é apresentada de maneira clara, objetiva e detalhada, 
outros pesquisadores podem replicar o trabalho.
Um procedimento interessante para os pesquisadores é a manutenção de um diário de 
pesquisa, anotando tudo o que estiver sendo feito para chegar aos resultados da pesquisa. 
Frequentemente, fazemos muito mais coisas do que dizemos ter feito no capítulo de 
metodologia. Por isso, notas do diário poderão ser muito úteis (MACHADO, 2001).
Aspectos essenciais no capítulo da metodologia dizem respeito a:
 � contexto da pesquisa – descrição detalhada da situação (física/social) da pesquisa; 
 � participantes – caso a pesquisa envolva pessoas e/ou gravação de dados orais;
 � procedimentos/instrumentos de coleta de dados – meios pelos quais os dados foram 
coletados, como: gravador, vídeo, coleta em jornal, filme e TCC;
 � procedimentos de seleção de dados – critérios utilizados para escolher os dados a 
serem analisados (por que esses dados e não outros?);
 � método de análise e categorias utilizadas.
27
f) Resultados e discussão
Nesse capítulo, o autor de um artigo apresenta seus resultados e não só exercita sua 
capacidade de argumentação, mas também trabalha com critérios de coerência e coesão 
na elaboração do texto, aspectos muito importantes para dar validade científica ao 
trabalho apresentado.
Os dados, analisados à luz da teoria apresentada na fundamentação teórica, estarão 
à mercê dos argumentos do autor. Para isso, ele recorrerá a explicações, análises, 
esclarecimentos de ambiguidades e descrições que ofereçam ao leitor condições de 
compreender o encaminhamento do raciocínio na busca por comprovações do aspecto 
pesquisado. É importante ressaltar que discussões com base nas posições teóricas vão 
requerer sempre que o autor examine posições contrárias, estabeleça confrontos, compare, 
fazendo uso de um processo dialógico na elaboração do texto.
As análises realizadas deverão ser rigorosamente orientadas pelos professores 
orientadores de acordo com sua área de saber metodológico e acadêmico.
Vale lembrar ainda que o capítulo de discussão dos resultados requer do pesquisador a 
habilidade de tecer uma rede de significados que perpassem as informações, os dados, as 
teorias apresentadas no decorrer da monografia. É o momento de assumir posicionamentos 
e buscar a integração teoria/prática, em direção ao objetivo proposto no início do trabalho. 
Esse fator é o mais relevante em se tratando de aferir os resultados da pesquisa e avaliar o 
seu significado para o crescimento do conhecimento científico (SEVERINO, 2002).
E mais: o capítulo de discussão é, fundamentalmente, um capítulo pautado em debates 
e questionamentos. Assim,o pesquisador precisa estar preparado para responder seus 
próprios porquês e apresentar essas respostas com clareza, pois serão elas, quando bem 
fundamentadas, que farão emergir os resultados da pesquisa.
28
g) Considerações finais
As conclusões, mesmo sendo a parte menos extensa, têm importância fundamental. 
Devem conter considerações e síntese a respeito das análises, apresentando aspectos 
convergentes e/ou divergentes observados ao longo do desenvolvimento do trabalho, além 
de comentários sobre sua aplicabilidade e contribuição.
“A conclusão não é uma ideia nova, um pormenor ou apêndice que se acrescenta ao 
trabalho; nem tampouco um resumo dele” (GUIDIN, 2003, s.p.). O tema discutido, anunciado 
na introdução do trabalho e retomado em seu desenvolvimento, desemboca na conclusão, 
de forma lógica e natural, como decorrência. É nela que proporcionamos ao leitor recapitular 
os passos significativos do trabalho e, para isso, faz-se necessário retomar não somente o 
objetivo, mas também a caminhada do trabalho. A conclusão situa o leitor em relação às 
partes do trabalho.
É na conclusão, momento culminante da monografia, que as experiências pessoais e 
novas perspectivas dos autores podem vir à tona, de certo modo, resgatando os objetivos 
propostos inicialmente e as lacunas suscitadas na introdução.
Interessante lembrar que, enquanto na introdução existe a preocupação com a 
delimitação do tema, na conclusão, o sentido maior está em vislumbrar novas possibilidades 
para tratamento desse mesmo tema. Essas possibilidades podem ser oferecidas ao leitor 
como sugestões para pesquisas posteriores.
Quanto às qualidades do texto referente às conclusões, é importante lembrar que suas 
características são:
 � brevidade: a conclusão deve ser breve e exata, concisa e convincente;
 � objetividade: a conclusão é a síntese interpretativa dos elementos essenciais 
discutidos e analisados no transcurso do artigo;
 � personalidade: a conclusão deve apontar claramente o ponto de vista dos autores, 
29
por meio de marcas pessoais, não deixando de apresentar novas rotas para a continui-
dade do trabalho.
8.1.3 Elementos pós-textuais
Os elementos pós-textuais, também denominados elementos referenciais, compreendem 
a referência bibliográfica, os anexos e os apêndices, quando necessários. Esses são elementos 
orientadores para os leitores, que a eles recorrem, sempre que, no decorrer da leitura do 
corpo do trabalho, houver indicações que lhes suscitem a curiosidade ou que possam 
auxiliar na compreensão da caminhada do pesquisador.
a) Referências bibliográficas
A exigência, em qualquer publicação científica, é que seja elaborada uma seção de 
referências bibliográficas. No entanto, é importante que o autor conheça a diferença entre 
referências bibliográficas e bibliografia.
Referências bibliográficas: referem-se às obras (livros, artigos impressos ou presentes 
em fontes eletrônicas) que foram citadas no corpo do trabalho. Isso significa que, ao 
fazer uso das vozes de diferentes autores, quer textualmente, quer parafraseando-
os, o autor da monografia deve citá-los no corpo do trabalho e referenciá-los na seção 
referências bibliográficas. 
Bibliografia: usada como referencial em ementas de cursos ou em textos para uso 
didático, inclui todas as obras lidas e estudadas pelo autor, para a elaboração do texto 
em questão.
30
Como as citações estão diretamente relacionadas às referências bibliográficas, 
apresentamos a seguir alguns exemplos para a elaboração das referências bibliográficas:
Exemplo: quando a obra pertencente à coleção, indicada entre parênteses, 
indicação de volume e páginas consultadas
FREITAS, M. Teresa; SOUZA, Solange J.; KRAMER, Sonia. (orgs) Ciências humanas e 
pesquisa: leituras de Mikhail Bakhtin. São Paulo: Editora Cortez, 2003. (Coleção Questões 
da Nossa Época; v. 107, p. 35-39).
Exemplo: quando a fonte da informação é uma fonte eletrônica, 
com indicação da data da consulta
MARSICK, V. Factors that affect the epistemology of group learning. Disponível em: 
http://www.eds.educ.ubc.ca/aerc/1997/97marsick.htm. Acesso em: 13 maio 2014.
Exemplo: quando a indicação de autor cujo artigo ou capítulo está inserido em 
uma obra organizada por outro autor ou em revista – usar In seguido 
de dois-pontos.
ORELLANA, M. F.; BOWMAN, P. Cultural diversity research on learning and 
development: conceptual, methodological, and strategic considerations. In: American 
Educational Research Association, v. 32, n. 5, June/July - 2003. p. 26-32.
Exemplo: quando a obra apresenta dois ou no máximo três autores
FULLAN, Michael; HARGREAVES, Andy; GARCEZ, Regina; 1996. A escola como 
organização aprendente: buscando uma educação de qualidade. 2ª ed. Trad. Regina Garcez. 
Porto Alegre: Artmed Editora, 2000.
31
Exemplo: quando a obra apresenta três ou mais autores
BEDNY, Gregory Z. et al. Activity Theory: history, research and application. In: Theoretical 
Issues in Ergonomics Science, v. 1, 2000, n. 2, p. 168-206.
LEMBRE-SE: IMPORTANTE
Na etapa de PTCI 1 (projeto) o trabalho deverá ser entregue ao final do semestre letivo 
contendo os seguintes elementos: 
Pré-textuais:
Capa (seguir modelo);
Contracapa (sem os dados da banca examinadora) (seguir modelo).
Textuais:
Introdução;
Objetivos;
Metodologia;
Cronograma de execução (ver modelo).
Pós-textuais: 
Referências bibliográficas (conforme exemplos).
Na etapa de PTCI 2 (produção) deverão ser entregues todos os itens finalizados e revisados 
para avaliação. O trabalho deverá conter no mínimo 15 (quinze) páginas, não considerando 
a capa e as referências bibliográficas (fora desse padrão, o trabalho somente será aceito 
com anuência do professor orientador).
32
9. A LINGUAGEM DO ARTIGO CIENTÍFICO
Uma discussão relevante para a elaboração do texto diz respeito à escolha da pessoa 
do discurso. Embora haja práticas legitimadas sobre esse aspecto, cada vez mais, os 
textos da introdução de trabalhos e das seções de desenvolvimento vêm sendo escritos em 
primeira pessoa (eu/nós). É importante, no entanto, que esse aspecto seja discutido com o 
orientador do trabalho.
Vale lembrar que, caso a opção seja pela linguagem científica, o autor deve redigir o 
texto na voz passiva – foi observado, foi elaborado –, na terceira pessoa do singular com o 
pronome se, ou por expressões como o presente estudo, a presente pesquisa. 
Há, ainda, a opção de desenvolver o texto em primeira pessoa do plural, considerando-
se que o trabalho tenha sido desenvolvido pelo aluno e por seu orientador.
Ao desenvolver o texto em primeira pessoa do singular, o autor não necessariamente 
deve prescindir de fazer referência a outros estudos ou de se posicionar como pertencente 
a um grupo com determinadas convicções e posicionamentos teóricos.
Considerando as diferentes partes que compõem o texto de um artigo científico, é 
importante ressaltar que a linguagem se presentifica de diferentes e bem marcadas formas, 
influenciando na qualidade e na validade do texto construído. 
É possível perceber que a linguagem caminha por diferentes tipos de discurso, com 
marcas ora expositivas, ora narrativas, percorrendo a descrição, a análise e a crítica 
(BRANDÃO, 2001).
9.1 Linguagem expositiva
A linguagem expositiva se caracteriza nas monografias pelo discurso teórico presente 
tanto na introdução quanto na fundamentação teórica. A exposição exige que o autor 
seja objetivo, que apresente os conceitos teóricos relevantes ao trabalho, atribuindo 
a ele próprio ou a outros autores a responsabilidade enunciativa. Segundo Brandão 
(2001, p. 30):
33
Essa função “objetiva” não impede, entretanto, que seja permeada de elementos 
analíticos, argumentativos ou críticos. Em verdade, a participação do pesquisador 
se concretiza – o que não é pouco – desde a seleção do material, isto é, quando 
faz os recortes teóricos, criativos ou críticos incorporados em seu texto e no modo 
como distingue esses dados “objetivos”das suas próprias interpretações sobre eles. 
Embora, rigorosamente falando, não exista em estado “puro”, podemos chamar de 
“objetiva” aquela linguagem que procura apreender os fatos ou outra linguagem 
em seus próprios elementos constitutivos, independentes de interpretação do 
pesquisador e, “subjetiva” aquela linguagem que expressa reflexões pessoais, 
opiniões ou propostas do pesquisador, devidamente fundamentadas, e não 
confundidas com afirmações que apenas denunciam reações afetivas de agrado 
ou desagrado.
9.2 Linguagem descritiva
A linguagem descritiva se caracteriza nas monografias pelos relatos fortemente 
presentes na metodologia. Nesse capítulo, o autor é convidado a detalhar os fatos 
relacionados ao contexto de pesquisa e a todos os procedimentos que vão desde a 
escolha do corpus para estudo e/ou coleta de dados aos critérios escolhidos para análise. 
A linguagem descritiva pressupõe a ausência de julgamentos e juízos de valor por parte 
do autor.
9.3 Linguagem analítica
A linguagem analítica se caracteriza nas monografias pelo uso da explicação e da 
argumentação. Nesse sentido, faz uso de relações lógicas entre os elementos que se 
encontram explícitos no texto e aqueles implícitos, mas provocadores de sentido em relação 
ao objetivo da monografia.
É possível dizer que a linguagem analítica se presentifica com maior intensidade no 
capítulo de discussão e argumentação, no qual são discutidos e sustentados os pontos de 
vista do autor do trabalho, à luz dos fundamentos teóricos selecionados.
34
9.4 Linguagem crítica
A linguagem crítica se caracteriza nas monografias pela emissão de opiniões e 
conclusões do autor, após o exaustivo questionamento a que submeteu os dados coletados 
ou o corpus de análise. Segundo Brandão (2001, p. 31):
É pela linguagem crítica que o estudioso pode efetivamente contribuir para 
o avanço das ideias em relação a determinado campo do saber, apresentando 
reflexões originais, nascidas seja de novos enquadramentos a partir dos elementos 
já conhecidos, seja aprofundando ou ampliando os referenciais de pesquisa para 
aspectos ou setores ainda não considerados.
10. AVALIAÇÃO DO TRABALHO (ETAPAS 1 E 2 – PROJETO E PRODUÇÃO)
Respeitando o calendário previamente estabelecido para o atual semestre letivo, 
os alunos deverão postar na etapa de PTCI - 1 as etapas descritas no capítulo 8, item 8.1.3 
e no PTCI 2 o trabalho completo finalizado e revisado.
Em cada uma das etapas, o trabalho será avaliado conforme os critérios abaixo descritos.
Avaliação do Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso (PTCI-1)
Na avaliação do seu projeto de trabalho entregue no sistema serão levados em conta os 
seguintes quesitos:
a) Participação do aluno: 15%
 � Cumprimento do cronograma;
 � Disciplina do aluno na elaboração do projeto;
 � Assiduidade na elaboração do projeto e na orientação (participação em fóruns 
e chats).
35
b) Apresentação: 15%
 � Aspectos formais;
 � Redação do trabalho.
c) Pesquisa bibliográfica: 70%
 � Pertinência dos textos escolhidos;
 � Leitura crítica dos textos;
 � Redação adequada da introdução;
 � Explanação minuciosa dos objetivos e da metodologia;
 � Aprovação da Comissão de Ética em Pesquisa (quando de pesquisa de campo).
Avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso Finalizado (PTCI-2) 
Na avaliação do seu projeto de trabalho entregue no sistema serão levados em conta os 
seguintes quesitos:
a) Participação do aluno: 10%
 � Cumprimento do cronograma;
 � Disciplina do aluno na elaboração do projeto;
 � Assiduidade na elaboração do artigo e na orientação (participação em fóruns e chats).
b) Apresentação: 20%
 � Aspectos formais;
 � Redação do trabalho.
36
c) Elaboração do trabalho: 40%
 � Redação adequada de todos itens;
 � Coesão e coerência;
 � Argumentação sólida dos resultados; 
 � Conclusões objetivas e condizentes com a proposta de estudo e apresentação de 
perspectivas futuras. 
d) Banca: 30%
 � Capacidade de explanação e de arguição;
 � Domínio do tema.
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (DESTE MANUAL)
ABNT. Normas ABNT 2023: pré-textuais, textuais e pós-textuais. NormasABNT.org, 2023. 
Disponível em: https://www.normasabnt.org/#formatacao-nas-normas-da-abnt. Acesso 
em: 22 mai. 2023.
BRANDÃO, R. de O. Elementos de metodologia em nível de pós-graduação. Áreas de 
Letras. São Paulo: Humanitás; FFLCH/USP, 2001.
CARMO-NETO, Dionísio. Metodologia científica para principiantes. 3. ed. Salvador: Ed. 
Universitária Americana, 1996.
DIAS, R.; TRALDI, M. C. Monografia passo a passo. 1. ed. Campinas/São Paulo: Editora 
Alínea, 1998.
37
D’ONOFRIO, Salvatore. Metodologia do trabalho intelectual. São Paulo: Atlas, 1999.
GUIDIN, Márcia Lígia Di Roberto. Manual de TCC – UNIP, 2003.
HUBNER, M. M. Guia para elaboração de monografias e projetos de dissertação de 
mestrado e doutorado. São Paulo: Mackenzie, 1998.
LEFFA, V. J. Como produzir materiais para o ensino de línguas. In: LEFFA, V. J. (Org.) 
Produção de materiais de ensino: teoria e prática. 2. ed. Pelotas: Educat, 2007. Disponível 
em: https://www.leffa.pro.br/textos/trabalhos/Producao_materiais_2ed_completo.pdf
MACHADO, Anna Rachel (notas de aula). Gênero Tese. LAEL – PUC-SP, 2001.
SALOMON, Décio Vieira. Como fazer uma monografia. 3. ed. São Paulo: Martins 
Fontes, 1995.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: 
Cortez, 1997.
VICTORIANO, Benedicto A. D.; GARCIA, Carla C. 1996. Produzindo monografia. São Paulo: 
Publisher Brasil, 1999.
ABL. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: ABL/Block/
Imprensa Nacional, 1998.
38
12. BIBLIOGRAFIA
BRANDÃO, R. de O. Elementos de metodologia em nível de pós-graduação. Áreas de 
Letras. São Paulo: Humanitás; FFLCH/USP, 2001. 
BRASILEIRO, M. E.; SILVA, L. C. S. Metodologia da pesquisa científica aplicada à 
biomedicina. Goiânia: AB, 2011.
BREVIDELLI, M. M.; DOMENICO, E. B. L. Trabalho de conclusão de curso: guia prático para 
docentes e alunos da área de saúde. 4. ed. São Paulo: Iátria, 2013.
DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. 14. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
MINAYO, M. C. S.; DESLANDES, S. F.; GOMES, R. Pesquisa social: teoria, método e 
criatividade. 32. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 
PEREIRA, J. C. R. Análise de dados qualitativos: estratégias metodológicas para as 
ciências da saúde, humanas e sociais. 3. ed. São Paulo: Edusp, 2004. 
RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed. São Paulo: 
Atlas, 2011. 
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 24. ed. São Paulo: Cortez, 2016. 
ANEXO 1 
 
 
 
 
Para esclarecimento os “X” são uma representação de indicação de quando se planeja executar 
determinada tarefa, sendo que cada tarefa pode durar mais do que um período. Por exemplo, na 
tabela, o item REDAÇÃO DO ARTIGO CIENTÍFICO está indicando que a redação ocorrerá de 
agosto a outubro. Isto posto, se o autor entender que necessitará de mais tempo para cumprir 
esta etapa, o mesmo deve indicar no cronograma adicionando o “X”, por exemplo, nas colunas 
NOV e DEZ. 
 
Outro detalhe importante é que a descrição das etapas como apresentado na tabela acima de 1 
a 8 pode ser elaborada a critério do pesquisador conforme planeja executar a pesquisa; não existe 
regra, mas lembre-se, cronogramas são para serem seguidos. 
 
O cronograma na forma de tabela, como apresentado acima, deverá estar anexo em todas as 
postagens que forem realizadas ao longo do PTCI1 e do PTCI2, conforme pode ser observado 
na leitura detalhada das etapas de postagens constantes do anexo 2 (cronograma de postagens 
e mínimo requerido PTCI-1) e anexo 3 (cronograma de postagens e mínimo requerido PTCI-2). 
MODELO DE CRONOGRAMA DE PESQUISA 
 
 
ANEXO 2 
 
A seguir é apresentado o descritivo do mínimo requerido em cada etapa de postagem do 
PTCI-1 (etapa de projeto de trabalho de conclusão de curso). 
 
As datas de chat com orientador e os períodos de postagemdeverão ser acompanhadas 
diretamente no AVA. 
 
Cronograma de Projeto Técnico-Científico 
Postagem Chat Período de Postagem Mínimos Requisitos 
1ª _________ _________ 
 
 Capa e contracapa (seguir modelo 
manual); 
 Apresentação e delimitação do tema; 
 Problema e justificativa. 
 
2ª _________ _________ 
 
Postar tudo que foi solicitado para a postagem 1 e 
acrescentar na sequência: 
 
 Objetivos da pesquisa; 
 Introdução teórica. 
 
3ª _________ _________ 
 
Postar tudo que foi solicitado para as postagens 1 
e 2 e acrescentar na sequência: 
 
 Metodologia (revisão bibliográfica); 
apresentando as bases de pesquisa); 
 Resultados esperados. 
 
4ª _________ _________ 
 
Postar tudo que foi solicitado para as postagens 1, 
2 e 3 e acrescentar na sequência: 
 
 Cronograma de pesquisa; 
 Lista de todas as bibliografias utilizadas na 
construção do projeto nas normas da 
ABNT/Vancouver. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 3 
 
A seguir é apresentado o descritivo do mínimo requerido em cada etapa de postagem do 
PTCI-2 (etapa de produção de trabalho de conclusão de curso). 
 
As datas de chat com orientador e os períodos de postagem deverão ser acompanhadas 
diretamente no AVA. 
 
Cronograma de Produção Técnico-Científica 
Postagem Chat Período de Postagem Mínimos Requisitos 
1ª _________ _________ 
Inserir o Projeto Final postado e validado na etapa 
de Projeto Técnico Cientifico com todos os itens, a 
saber: 
 
 Capa e contracapa (seguir modelo do 
manual); 
 Apresentação e delimitação do tema; 
 Problema e justificativa; 
 Objetivos da pesquisa; 
 Introdução teórica; 
 Metodologia (revisão bibliográfica, 
apresentando as bases de pesquisa); 
 Resultados esperados; 
 Cronograma de pesquisa atualizado para 
esta etapa; 
 Lista de todas as bibliografias utilizadas na 
construção do projeto nas normas da ABNT 
/Vancouver. 
 
Acrescentar na sequência: 
 
 Resultados parciais / totais da pesquisa 
bibliográfica realizada. 
 
 
2ª _________ _________ 
Postar tudo que foi solicitado para a postagem 1 e 
acrescentar na sequência: 
 
 Discussão dos resultados obtidos até o 
momento. 
 
3ª _________ _________ 
Postar tudo que foi solicitado para as postagens 1 
e 2 e acrescentar na sequência: 
 
 Resultados e discussão já finalizados; 
 Considerações finais. 
 
4ª _________ _________ 
Postar tudo que foi solicitado para as postagens 1, 
2 e 3 e acrescentar na sequência: 
 
 Lista de todas as bibliografias utilizadas na 
construção do projeto nas normas da 
ABNT/Vancouver.

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