Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PAULISTA-UNIP RELATÓRIO DAS AULAS PRÁTICAS CURSO: BIOMEDICINA DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA E MICOLOGIA NOME DA ALUNA: JULIANA GARCIA DA SILVA RA: 2143937 POLO: ÁGUAS DE LINDÓIA SP DATA: 28/05/2023 INTRODUÇÃO A microbiologia é o termo da Biologia que estuda os microrganismos cujo termo vem do grego (mikros)- o mesmo que pequeno e, (bio e logos), “estudo da vida”. sendo assim observamos que essa área vai em busca dos aspectos relacionados aos microrganismos (bactérias e fungos), a fisiologia, propagação, metabolismo, os males que podem causar aos organismos humanos além das suas relações com o meio ambiente e outras espécies. os microrganismos são seres vivos de tamanho pequeno, cujas dimensões não permitem que sejam observados a olho nu pelo ser humano. Assim eles podem ser visualizados no microscópio. a micologia é uma ciência que é do ramo da microbiologia e estuda os fungos e suas propriedades. é um termo também de origem grega, onde (mykes) significa fungos (cogumelo, bolores, orelhas-de-pau e leveduras). sendo assim observa -se, portanto, que a micologia é a responsável por estudar especificamente os fungos que são organismos eucariontes e heterotróficos, isto é, possuem núcleo definido e não produzem seu próprio alimento. Apesar dos fungos poderem causar doenças como micoses, frieiras, candidíase etc., eles são muito utilizados em preparos de alimentos como pães, bolos, pizzas, embutidos (salame e copa) e queijos, também são utilizados pela indústria na fabricação de cervejas, vinhos, medicamentos, probióticos e outros. o fungo nada mais é do que o fermento nas receitas. são os fungos que fazem os pães e bolos crescerem, isso porque sua respiração anaeróbica produz gás carbônico (CO2), além de açúcares e álcool etílico. dessa forma o estudo da micologia cabe a várias áreas de conhecimento como: medicina, biologia, veterinária, biomedicina entre outras que incluem o estudo dos fungos em sua grade curricular. neste relatório iremos trazer o que foi estudado durante as aulas práticas realizadas em laboratório. na aula 1 roteiro 1 estudamos sobre a coloração de Gram, no roteiro 2 estudamos sobre a quantificação bacteriana-contagem em placa e no roteiro 3 desta mesma aula estudamos sobre o controle da população microbiana. na aula 2 roteiro 1 aprendemos sobre a susceptibilidade a antimicrobianos naturais e antibióticos, no roteiro 2 aprendemos sobre a semeadura bacteriana e no roteiro 3 estudamos sobre o preparo de meio de cultura. na aula 3 roteiro 1 estudamos sobre a quantificação bacteriana a contagem em placa, no roteiro 2 a aula foi sobre controle da população microbiana e no roteiro 3 estudamos sobre a susceptibilidade a antimicrobianos naturais e antibióticos. na aula 4 roteiro 1 estudamos sobre a introdução à micologia (Micélios Aéreos e Micélios Reprodutivos), no roteiro 2 estudamos a fermentação biológica e por fim no roteiro 3 estudamos sobre a coloração de Gram (bacilos Gram negativos e leveduras). Durante as aulas foi possível adquirir muitos conhecimentos e aprendemos que microbiologia e micologia são elementos fundamentais quando se trata de diagnóstico de doenças, controle, prevenção e monitoramento de patologias infectocontagiosas, por meio de análises dos microrganismos. AULA 1 ROTEIRO 1 Nessa aula aprendemos sobre a coloração de Gram. a avaliação da morfologia microbiana é muito importante para a execução da maior parte dos exames microbiológicos. TÉCNICA COLORAÇÃO DE GRAM 1. Em uma lâmina pingar uma gota de solução salina estéril. 2. Recolher uma colônia pré-cultivada com alça bacteriológica. 3. Colocar a colônia selecionada junto a lâmina e homogeneizar. 4. Fixar o esfregaço no calor. 5.Cobrir o esfregaço com cristal de violeta por 1 minuto. 6.Lavar o esfregaço com água corrente removendo o excesso de corante. 7. Cobrir o esfregaço com lugol por 1 minuto. 8. Repetir passo 6. 9. Descorar com álcool acetona até remover o excesso de corante. 10. Repetir passo 6. 11. Cobrir o esfregaço com a safranina por 30 segundos. 12 Lavar e secar. 13. Examinar ao microscópio (1000x). Abaixo o passo a passo do procedimento em fotos tiradas durante a aula. AULA 1 ROTEIRO 2 QUANTIFICAÇÃO BACTERIANA- CONTAGEM EM PLACA. Nesta aula prática será utilizado o método de contagem em placa, que se baseia em três princípios: cada colônia é originada do crescimento e da multiplicação de uma única bactéria; o inóculo original é sempre homogêneo; e não existem agregações de células. como normalmente as populações bacterianas são muito grandes, devemos fazer diluições decimais seriadas. Procedimento: parte 1- Esta aula será continuada em aula posterior. Diluição decimal seriada. Marcar tubos contendo 9 ml de salina estéril ( 10-1, 10-2,10-3,10-4,10-5,10-8, 10-7, 10-8, 10-9; homogeneizar o tubo de cultura Escherichia coli e com pipeta estéril, transferir 1 ml para o tubo da salina marcado 10-1; homogeneizar o conteúdo do tubo 10-1, transferindo 1 ml para o tubo de salina marcado 10-2; Repetir este procedimento (diluições sucessivas) até o último tubo. Abaixo as fotos do procedimento realizado no laboratório durante a aula prática. AULA 1 ROTEIRO 3 CONTROLE DA POPULAÇÃO MICROBIANA. A pesquisa da microbiota das mãos deve ser feita periodicamente em médicos, enfermeiros, dentistas e outros profissionais da saúde que cuidam de pacientes queimados, com feridas cirúrgicas ou de recém nascidos. não é raro, profissionais que possuem bactérias patogênicas na microbiota residente das mãos, como pseudomonas e o staphylococcus aureus, o que apresenta um grande risco de contaminação externa para os pacientes. nessa aula aprendemos sobre a importância de identificar o risco que a falta de assepsia apresenta. Procedimento: parte 1- Esta aula será continuada em aula posterior. com o uso de uma caneta permanente, dividir a parte externa do fundo de uma placa de petri com ágar simples em 3 setores marcando: I, II e III; Sem lavar as mãos, abrir a placa próximo a chama de bico Bunsen e tocar o dedo indicador no setor I e fechar a placa; lavar as mãos demoradamente (3 a 5 minutos) com água e sabão neutro; retirar o excesso de água das mãos ou enxugar com toalha estéril e tocar com o mesmo dedo indicador no setor II; Passar a solução antisséptica das mãos (álcool iodado ou um antisséptico comercial); Tocar com o dedo indicador no setor III; Identificar o material e incubar a placa a 37 ºC. Realizamos o procedimento e solicitamos ao responsável do laboratório que retirasse para que possamos visualizar posteriormente. Abaixo algumas fotos do procedimento. AULA 2 ROTEIRO 1 SUSCEPTIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS NATURAIS E ANTIBIÓTICOS. Essa aula teve como objetivo, verificar a susceptibilidade de bactérias frente a antimicrobianos naturais e antibióticos. Procedimento: parte 1- esta aula será retomada em aula posterior. MATERIAIS QUANTIDADE Placas de Ágar Mueller Hunton 2 (por grupo) Suspensão de Escherichia coli (suspensão preparada pelo técnico contendo colônias de Escherichia coli em meio líquido de caldo BHI) 01 tubo por grupo Pimenta do reino em pó 5-10 por bancada cravo da índia em pó 5-10 por bancada Orégano triturado 5-10 por bancada Alho triturado 5-10 por bancada Canela em pó 5-10 por bancada Alecrim 5-10 por bancada Discos de Antibióticos (o que tiver disponível), ao menos 4 diferentes. 1 disco de cada antibiótico por grupo Procedimento: (parte 1- Semeadura e Inoculação) semear a suspensão de escherichia coli por técnica de varredura (em todos os sentidos) utilizando de swab estéril, nas duas placas de ágar MH. Identificar as placas como A e B. Dividir a placa A em 6 áreas, e distribuir nas áreas da placa A (uma pitada de cadacondimento) sendo um condimento diferente por área, ter o cuidado para não espalhar. Na placa B (dividida em 4 partes), adicionar um disco de antibiótico em cada uma das áreas. abaixo as fotos da realização do procedimento. Deixamos para o período de incubação e pedimos ao responsável pelo laboratório para retirar e embalar em papel filme e manter na geladeira. AULA 2 ROTEIRO 2 SEMEADURA BACTERIANA O procedimento de semeadura bacteriana é importante para a execução da maior parte dos exames microbiológicos e vale destacar que as técnicas de semeadura empregadas em uma análise mudam de acordo com o tipo do meio de cultura e microrganismos que será estudado. Nessa aula o procedimento utilizado foi Semeadura por esgotamento. A técnica consiste em depositar sobre o ponto da superfície do meio uma porção do crescimento microbiano e4 depois espalhá-lo em dois ou três setores com o auxílio da alça de inoculação, flambando-a antes de mudar de setor sem recarregá-la, a fim de obter quantidades menores de microrganismos. AULA 2 ROTEIRO 3 PREPARO DE MEIO DE CULTURA Para o cultivo e identificação de microrganismos, usam-se soluções e substâncias nutritivas chamadas meios de cultura, que devem atender as exigências nutricionais das espécies a serem cultivadas. Procedimento: Preparo de meios de cultura. 1.Leitura de rótulo do meio de cultura. 2. Pesagem do meio de cultura em papel manteiga. ágar sangue ágar mac conkey ágar chocolate 3.Passar o pó para Erlenmeyer. 4. Dissolver o meio com água destilada, agitar lentamente. 5. autoclavar. 6. distribuir o meio na placa. Abaixo as fotos do passo a passo. AULA 3 ROTEIRO 1 QUANTIFICAÇÃO BACTERIANA -CONTAGEM EM PLACA (CONTINUAÇÃO PARTE 2) Nessa aula aprendemos sobre o método de contagem em placa, que tem como base três princípios: cada colônia é originada do crescimento e da multiplicação de uma única bactéria; o inóculo original é sempre homogêneo; e não existem agregação de células. como normalmente as populações bacterianas são muito grandes, devemos fazer as diluições decimais seriadas. Procedimento: parte 2 - contagem em placa. realizamos todo o procedimento de retirar as placas da estufa, porém não houve resultado pois as colônias que cresceram. AULA 3 ROTEIRO 2 CONTROLE DA POPULAÇÃO MICROBIANA (CONTINUAÇÃO-PARTE 2) Nessa aula aprendemos a verificação de crescimento bacteriano e identificação de microrganismo isolado por técnica de gram. Procedimento: (Parte 2- verificação e identificação do microrganismo isolado) Retirar as placas de ágar simples da estufa e observar o crescimento bacteriano nas diferentes áreas da placa, caracterizando os tipos morfológicos das colônias e o seu número em cada dos setores marcados. O crescimento na área I qualifica a microbiota transitória ou flutuante, principalmente, o crescimento na área II qualifica a microbiota residente ou permanente, o crescimento na área III qualifica a microbiota resistente ao antisséptico usado. ● Escolher uma colônia isolada em cada setor da placa, realizar 03 esfregaços em lâmina de vidro. ● Após secagem e fixação em chama; ● Submeter as lâminas a coloração pelo método de Gram; ● Observar arranjo, morfologia celular e aspecto tintorial em microscopia óptica com objetiva de imersão (aumento 1000x). Abaixo algumas fotos do procedimento realizado. AULA 3 ROTEIRO 3 SUSCETIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS NATURAIS E ANTIBIÓTICOS. Nessa aula foi possível observar a susceptibilidade de bactérias frente a antimicrobianos naturais e antibióticos. verificamos a formação de halos e zonas de inibição nas placas que havíamos preparado. dentre todas a que mostrou maior zona de inibição dos antimicrobianos naturais foi o alho, porém houve também zona de inibição no cravo e na canela. nos antibióticos houve zona de inibição na amoxicilina, cefalexina e estreptomicina. Abaixo a foto para melhor observação. AULA 4 ROTEIRO 1 INTRODUÇÃO À MICOLOGIA (Micélios Aéreos e Micélios Reprodutivos) nessa aula aprendemos a reconhecer as estruturas fúngicas, hifas, conídios e esporos. Nas fotos abaixo é possível observar as hifas, os esporos e os conídios. AULA 4 ROTEIRO 2 FERMENTAÇÃO BIOLÓGICA Nessa aula observamos a evidência da atuação de leveduras sobre uma mistura de água com açúcar. MATERIAIS QUANTIDADE Tubos de ensaio de 10 ml 04 por grupo Bexiga pequena 04 por grupo Fermento em pó 4 colheres de chá por grupo açúcar refinado comum 3 colheres de chá por grupo Farinha de trigo comum (sem fermento) 3 colheres de chá por grupo Água morna sem quantidade definida Elástico ou barbante para fixação das bexigas nos tubos de ensaio. Procedimento: Preparamos os tubos da seguinte forma. Sistema 1- 5 ml de água morna e 1 colher de chá de fermento. Sistema 2- 5 ml de água morna e 1 colher de chá de açúcar. Sistema 3 -5 ml de água morna, 1 colher de chá de fermento e 1 colher de chá de açúcar. Sistema 4 - 5 ml de água morna, 1 colher de chá de fermento e 1 colher de chá de farinha de trigo. abaixo fotos do resultado do procedimento. É possível observar que o tubo que foi adicionado água morna, fermento, açúcar e farinha de trigo a bexiga infla, isso acontece porque no fermento biológico há fungos: as leveduras. essas leveduras se alimentam de carboidratos, como o açúcar que colocamos no tubo 3 e 4, quando elas se alimentam desse carboidrato há a liberação de CO2 e H20 na presença de O2; na ausência há a liberação de CO2 e álcool. a bexiga inflou devido a presença de CO2. Nos tubos 1 não tinha açúcar e no tubo 2 não foi digerido. AULA 4 ROTEIRO 3 COLORAÇÃO DE GRAM (BACILOS GRAM NEGATIVOS E LEVEDURAS) Nessa aula realizamos a técnica de coloração de Gram. abaixo algumas fotos do passo a passo do procedimento. Fizemos todo o procedimento, mas não porem o resultado deu inconclusivo pois as bactérias Gram positivas e Gram negativas não foram identificadas. A coloração de Gram é uma técnica rápida que permite diferenciar as bactérias em gram positivas e Gram negativas, sendo de extrema importância para ajudar o médico a adequar o tratamento de alguns tipos de infecção. No resultado as bactérias Gram positivas são identificadas com a cor azul, enquanto as Gram negativas apresentam uma coloração rosada ou arroxeada. CONCLUSÃO Essa disciplina é muito importante para que os profissionais de biomedicina aprendam sobre microbiologia e micologia, pois é de extrema importância. as aulas práticas nos trouxeram conhecimentos que iremos usar durante toda nossa jornada profissional. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTIBIOGRAMA. Disponível em: https://www.tuasau de.com /antibiograma/. Acesso em: 27/05/2023. ATIVIDADES INVESTIGATIVAS NO ENSINO DA CIÊNCIA. LAB EcoA. Disponível em: https://labecologiaanimal.wixsite.com/labecologiaanimal/paisagens acesso em 27/05/2023. BIODIVERSIDADE fungos. Disponível em:https://www.bio logianet.com /biodiversidade/fungos.htm Acesso em: 27/05/2023. DOENÇAS bacterianas. Disponível em: https:// www.mdsaude.com/doenças- infecciosas/doenças bacterianas. Acesso em: 27/05/2023 MICROBIOLOGIA clínica conheça aqui os procedimentos básicos. Disponível em:https://ibapcursos.com.br/microbiologia - clínica-conheça -aqui-os- procedimentos-básicos/. Acesso em: 27/05/2023. MICROBIOLOGIA meios de cultivo e provas de identificação. Disponível em: https://pt.slideshare.net/JoaoMaarcos/microbiologia-meios-de-cultivo-e-provas-de- identificao. Acesso em 27/05/2023. Placa de Petri descartável. Disponível em:https://www.pro lab.com.br/produtos/materiais-de- plástico/placa-de-petri-descartável/. Acesso em :27/05/2023. PROVAS para identificação de bactérias. Disponível em:https://www.bio medicina padrao.com.br/2011/04 /provas -para -identificação de -bactéria s.html.Acesso em:27/05/2023. VERMELHO, Alane Beatriz; PEREIRA, Antônio Ferreira; COELHO, Rosalie Reed Rodrigues; SOUTO-PADRÓN, Thaís Cristina Baeta Soares. Práticas de Microbiologia. 2 ed. [Rio de Janeiro, RJ]: Editora Guanabara Koogan, 2019. https://labecologiaanimal.wixsite.com/labecologiaanimal/paisagens
Compartilhar