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AULA 13 - O Movimento Feminista

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O MOVIMENTO FEMINISTA aula 13
O movimento feminista é um movimento social, político e econômico que tem o objetivo de discutir e lutar por direitos das mulheres.
OBJETIVOS
O fim da desigualdade salarial (na prática) entre homens e mulheres,
Igualdade da participação das mulheres no cenário político do país, tanto na ocupação de cargos políticos como na tomada de decisões,
Questões de saúde ligadas diretamente à condição de mulher: como prevenção de doenças, sexualidade e discussão sobre o direito ao aborto, 
Libertação de padrões de beleza impostos pela cultura,
Combate aos diferentes tipos de assédio, como o moral e o sexual,
Fim da violência contra a mulher: violências dentro de relacionamentos, violência sexual, assédio moral, violência obstétrica, dentre outras,
Direitos relacionados à maternidade e à amamentação.
O movimento feminista
Revolução Francesa e as alterações sociais que começaram a acontecer nesta época impulsionaram o surgimento no século XIX:
Fases: 
1ª Primeira onda do feminismo.
passaram a questionar os modelos sociais e lutar para diminuir a desigualdade política e de direitos.
movimento sufragista, formado principalmente por mulheres inglesas para garantir o direito da participação feminina nas eleições.
Desejavam o direito à participação na vida política, direito ao voto, ao estudo e melhores condições de trabalho
Direitos Políticos ......>
2ª Segunda onda feminista
anos 60 e 90: Neste período a busca pela igualdade social e igualdade de direitos se intensificou e as mulheres passaram a questionar todas as formas de submissão e desigualdade que enfrentavam.
liberdade sexual, maternidade e direitos de reprodução.
ideia da coletividade, da força da união das mulheres enquanto movimento capaz de provocar alterações na sociedade
mulheres negras e lésbicas se juntaram ao movimento feminista
Terceira onda feminista
interseccionalidade (ou feminismo interseccional), usado para se referir às diversas formas de opressão que uma mesma mulher pode sofrer, em função de sua raça, classe, comportamento ou orientação sexual, por exemplo. 
entendimento de que os comportamentos e opressões são resultados de construções sociais.
Terceira onda: 
Anos 90. 
 garotas punk que lançaram o termo riot grrrl (garota rebelde, em tradução livre) e introduziram a confecção e a estética dos zines ao feminismo. Esses zines tratavam de assuntos como estupro, o patriarcado, a sexualidade, e o empoderamento feminino.
A “liberdade de escolha” de cada mulher começa a ser defendida indiscriminadamente
Outro grande foco da terceira onda foi a tentativa de apropriação de termos misóginos e pejorativos contra mulheres
surgimento da ideia de transversalismo: consideração não só raça/etnia, classe e sexualidade, mas também nacionalidade, idade e religião.
A 4ª quarta onda:
rejeição rótulos em si, ou, ainda, por considerá-lo excludente
As mulheres de hoje estão vivendo num mundo em que expressões como “feminismo” e “igualdade de gênero” estão pouco a pouco deixando de ser palavrões para serem jargões midiáticos, iscas para consumo.
Olympe de Gouges (1748-1793), dramaturga e ativista política que, insatisfeita com o fato de que a participação das mulheres em momentos importantes da Revolução Francesa que não garantiu maiores direitos às mulheres -- que ficaram de fora da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, redigiu a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã.
Por sua associação com os girondinos e seu panfleto As três urnas ou o bem-estar da pátria, que nem mesmo chegou a ser publicado, Olympe acaba sendo acusada de propaganda monarquista, acaba presa e condenada à morte. 
Foi guilhotinada em 3 de novembro de 1793 e diz a lenda que enquanto se dirigia ao cadafalso, Olympe teria bradado: "Filhos da minha pátria, vinguem a minha morte!"
 A imprensa da época tratou de colocar Olympe "em seu lugar" quando da sua morte, escrevendo que "Olympe de Gouges, nascida com imaginação fértil, confundiu seu delírio por uma inspiração da natureza. Ela quis ser um homem do estado. Ela assumiu projetos de pessoas pérfidas que querem dividir a França. Parece que a lei puniu essa conspiradora por ter se esquecido das virtudes que pertencem a seu sexo."
Mary Wollstonecraft (1759-1797): é considerada a fundadora do feminismo, escreveu o livro "Uma reivindicação dos direitos da mulher".
Nísia Floresta Augusta (1810-1885): é considerada uma das fundadoras do feminismo no Brasil, publicou textos e livros em defesa dos direitos da mulher.
Clara Zetkin (1857-1933): fazia parte da social-democracia e foi responsável pela inclusão da discussão dos direitos políticos da mulher da classe trabalhadora.
Emmeline Pankhurst (1858-1928): defensora do direito de voto das mulheres, foi uma das criadoras no movimento sufragista no Reino Unido.
Emma Goldman (1869-1940): ativista e anarquista, Emma escrevia sobre a emancipação das mulheres, é considerada um dos nomes mais importantes do anarcofeminismo.
OUTRAS PRECURSORAS..
Rosa Luxembourg (1871-1919): foi ativista pelos direitos das mulheres, acreditava que a igualdade seria resultado de uma revolução social profunda, uma de suas principais causas era a igualdade de condições de trabalho para as mulheres.
Carlota Pereira de Queirós (1892-1982): foi a primeira mulher a ser eleita deputada federal no Brasil e lutou por direitos das mulheres em sua trajetória política.
Bertha Lutz (1894-1976): política brasileira e ativista feminista, também é uma das pioneiras do feminismo brasileiro. Fundou a Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, grupo que lutava pelos direitos das mulheres no país. 
 Simone de Beauvoir (1908-1986): foi escritora e ativista feminista, seu livro "O segundo sexo" é uma marca na história do feminismo pois relata e analisa dados estatísticos sobre as formas de opressão sofridas pelas mulheres na sociedade.
Betty Friedan (1921-2006): escritora e fundadora da Organização Nacional das Mulheres, nos Estados Unidos. Publicou o livro "A mística feminina" que analisa os processos de submissão a que as mulheres são sujeitadas para encaixarem-se em modelos socialmente aceitos.
Therezinha Zerbini (1928-2015): a advogada e ativista pelos direitos humanos criou o Movimento Feminino pela Anistia, que defendia a necessidade da anistia para os perseguidos pelo regime militar no Brasil.
Carol Hanisch (1942): jornalista e ativista do feminismo, escreveu diversos protestos e fundou o grupo Mulheres Radicais de Nova Iorque. É conhecida pela criação do slogan "O pessoal é político". A frase faz parte de um manifesto publicado na década de 70 que rebatia as argumentações de que as causas do movimento feminista não deveriam ser enquadradas como questões políticas.

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