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É o uso da corrente elétrica modificada por um equipamento, com objetivo terapêutico. Seus principais usos são a analgesia, estimulação muscular tanto de músculos com sistema neuromuscular íntegro quanto de músculos desnervados, órteses funcionais, reparação tecidual e corrente direta para estimulação transcraniana. CORRENTE ELÉTRICA RESISTÊNCIA ELÉTRICA CIRCUITO ELÉTRICO CARGA ELÉTRICA TENSÃO 1É a quantidade de carga (elétrons ouíons) que flui, por segundo, em umcondutor, em determinada direção,geralmente medida em ampéres oumiliampéres. Para que o fluxo ocorra, énecessário que haja uma força"impulsionando" as cargas (FEM), que édependente da carga, resistência e datensão presente no circuito. 2 A carga elétrica de um determinadoátomo é dada pela soma do número departículas com carga positiva (prótons) ounegativa (elétrons). O átomo éconsiderado neutro se o número deprótons e elétrons for o mesmo. Caso haja desequilíbrio, o átomo passa aser chamado de íon, que pode ser positivo(cátion) ou negativo (ânion). A cargaelétrica é medida em Coulombs (C). 3É a medida, em Ohms (Ω), do quanto otecido biológico resiste à passagem decorrente, reduzindo seu efeito sobre ostecidos. Quando a corrente é umacorrente alternada, a resistência tambémé conhecida como impedância. 4 É a diferença de concentração de elétrons entre dois pontos, medida em volts (V) ou milivolts (mV), que gera uma diferença de potencial chamada de FEM e, consequentemente, faz os íons se movimentarem em um determinado sentido, criando a corrente elétrica. 5É um conjunto formado por um geradorelétrico (que irá produzir a correnteelétrica) e pelo menos um elemento capazde utilizar a energia produzida pelogerador. O circuito elétrico é sempre fechado, deforma que ele começa e termina nomesmo ponto. 5No caso da eletroterapia, o gerador dacorrente envia a energia produzida para oscanais, onde cabos são conectados, que porsua vez são conectados a eletrodos. Paragarantir que o circuito seja fechado, énecessário que todos os eletrodos de umcanal estejam conectados corretamente aolocal de estimulação. Gráfico 1: Tipos de corrente elétrica. Possui o fluxo da corrente unidirecional, ou seja, os elétrons migram em um único sentido. É mais utilizada para a iontoforese, estimulação transcraniana e microgalvanopuntura. Possui mudança constante da direção do fluxo de elétrons, que é contínuo, ou seja, não apresenta pausas (intervalos) na passagem de corrente. Clinicamente, pode ser modulada em bursts e usada para contração de músculos cujo sistema neuromuscular esteja preservado, e para estimulação sensorial. É a corrente com pausa na corrente que está sendo transmitida aos tecidos. Esse tipo de corrente entrega menos energia para os tecidos comparada às correntes direta ou alternada com a mesma amplitude. POLARIZADA: Contém fluxo unidirecional e ocorre nas correntes contínuas e correntes pulsadas monofásicas. NÃO POLARIZADA: possui fluxo bidirecional e, por sua vez, acontece nas correntes alternadas e nas correntes pulsadas bifásicas. Figura: Representações gráficas de diferentes correntes. Figura: Comparação gráfica de três pulsos monofásicos. CORRENTES PULSADAS: 1) duração de pulso; 2) frequência de pulso; 3) tipo de corrente; 4) modo de estimulação; 5) modulação em rampa. Figura: Representação gráfica dos parâmetros da corrente. CORRENTES ALTERNADAS DE MÉDIA FREQUÊNCIA OU QUE UTILIZAM TRENS DE PULSO: 1) frequência portadora; 2) frequência do trem de pulso; 3) ciclo de trabalho. Figura: Representação gráfica dos parâmetros da corrente. A relação entre a duração da fase e a amplitude da corrente de pico é mostrada como fator determinante para a excitação nervosa periférica. Figura: Representação gráfica das curvas de amplitude em relação à duração da fase. TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea); FES (Estimulação Elétrica Funcional); Corrente Russa (Corrente de média frequência modulada em baixas frequências).
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