Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Atividade 1 – Laboratório Dilatômetro – Engenharia Mecânica Anhembi Morumbi Por Ricardo Augusto de Abreu Borghi AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS PARTE I - DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR 1. Anote na Tabela 1 os valores obtidos durante a primeira parte do experimento. Utilize a equação 1 para calcular o coeficiente de dilatação linear α de cada material, lembrando que o comprimento inicial dos corpos de prova é L0 = 500 mm. Material T0 (°C) ∆L (mm) T (°C) ∆T (°C) α (°C-1) Cobre 25,4 0,7 98,5 73,1 1,91x10ˉ³ Latão 25,4 0,69 98,5 73,1 1,88x10ˉ³ Aço 25,4 0,39 98,5 73,1 1,06x10ˉ³ Tabela 1 – Temperatura e dilatação dos corpos de prova com diferentes materiais ∆𝐿 = 𝛼. 𝐿0. ∆𝑇 (1) 2. Pesquise na internet o valor do coeficiente de dilatação de cada material e compare com o calculado. Justifique eventuais diferenças. Coeficiente de dilatação: COBRE: 1,7x10ˉ³ LATÃO: 2,0x10ˉ³ AÇO: 1,1x10ˉ³ Os resultados mostram claramente que os valores se aproximaram muito dos reais coeficientes dos materiais ensaiados, as divergências mínimas se aplicam pelos desencontros de temperatura LABORATÓRIO DE FÍSICA DILATÔMETRO 10 ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO CEP: 40260-215 Fone: 71 3272-3504 E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br PARTE II: VARIAÇÃO NO COMPRIMENTO FINAL DE UM TUBO METÁLICO EM FUNÇÃO DO SEU COMPRIMENTO INICIAL 1. Anote na Tabela 2 os valores obtidos durante a segunda parte do experimento. L0 (mm) T0 (°C) ∆L (mm) T (°C) ∆T (°C) 500 25,4 563 98,7 73,3 450 25,4 498 98,1 72,7 300 25,4 336 98,4 73 350 25,3 394 98,2 72,9 Tabela 2 – Temperatura e dilatação dos corpos de prova com diferentes comprimentos 2. Construa o gráfico variação do comprimento ∆L x comprimento inicial L0 e determine seu coeficiente angular. 3. Determine o coeficiente angular do gráfico ∆L x L0 e explique o que ele representa. Observa-se pelo gráfico, que o coeficiente angular da reta pode ser calculado como: tgϕ = ΔL/ΔT O coeficiente é 7,74º Conforme é possível verificar no gráfico, a reta representa uma dilatação linear em acordo com o ponto zero. 4. Com base nos seus conhecimentos, verifique a validade da afirmação: “A variação no comprimento de um material, para uma mesma variação de temperatura, é diretamente proporcional ao seu comprimento inicial.” Tal afirmação, indica que, conforma o comprimento do material vai diminuindo, sua dilatação é proporcionalmente menor conforme a variação de temperatura. Pelo gráfico apresentado, observa-se que com o mesmo coeficiente de temperatura, obtivemos uma redução de dilatação. Atividade 1 – Laboratório Calorimetria – Engenharia Mecânica Anhembi Morumbi Por Ricardo Augusto de Abreu Borghi AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS PARTE I – DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE TÉRMICA DE UMA CALORÍMETRO A capacidade térmica C do calorímetro pode ser determinada pelo princípio da conservação de energia: QCEDIDO = QRECEBIDO QCEDIDO PELA ÁGUA QUENTE = QABSORVIDO PELO CALORÍMETRO m1c (T1 - Tf) = C (Tf - TC) C = m1c (T1 - Tf) / (Tf - TC) Onde: C = capacidade térmica do calorímetro; m1 = massa de água; c = calor específico da água (1cal/g °C); T1= temperatura da água quente; Tf = temperatura final de equilíbrio sistema; TC = temperatura no interior do calorímetro 1. Com os dados obtidos, calcule a capacidade térmica do calorímetro. C = C = LABORATÓRIO DE FÍSICA CALORIMETRIA C = 13,37340249 cal/ºC 10 ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO CEP: 40260-215 Fone: 71 3272-3504 E-mail: contato@algetec.com.br | Site: www.algetec.com.br PARTE II – DETERMINAÇÃO DO CALOR ESPECÍFICO DE LÍQUIDOS A capacidade térmica C do calorímetro pode ser determinada pelo princípio da conservação de energia: QCEDIDO = QRECEBIDO QCEDIDO PELO ÓLEO QUENTE = QABSORVIDO PELO CALORÍMETRO m1c (T1 - Tf) = C (Tf - TC) c = C (Tf - TC) / m1 (T1 – Tf) Onde: C = capacidade térmica do calorímetro; m1 = massa de óleo; c = calor específico do óleo; T1= temperatura do óleo quente; Tf = temperatura final de equilíbrio sistema; TC = temperatura no interior do calorímetro 1. Com os dados obtidos, calcule o calor específico do óleo. Compare o valor obtido com valores de calor específico de óleos vegetais encontrados na internet. Justifique eventuais diferenças. C = C = C = 0,4078 cal / g ºC Valores encontrados na Internet: SUBSTÂNCIA CALOR ESPECÍFICO cal / g ºC Óleo 0,408 Óleo Combustível 0,450 Óleo de Oliva 0,400 Óleo Lubrificante 0,400 Observando o desfecho do experimento, foi possível concluir que basicamente, calor específico, é a quantidade necessária de calor para que 1 grama de substância tenha a sua temperatura aumentada em 1 ºC As substâncias, individualmente possuem um determinado valor de calor específico, do qual é expresso em cal/gºC, portanto, por meio do experimento foi possível encontrar o calor específico óleo (0,408 cal/gºC) e, comparado com o da água (1 cal/g ºC) (Valor standard de referência para os demais fluídos) conclui-se que a quantidade de energia necessária para aquecer o óleo é bem menor e consequentemente, se dá mais rápido, isso tudo está relacionado à densidade, viscosidade e gravidade específica do fluído. É notório que o calor específico do óleo usado no experimento em comparação com os outros óleos, verificando seus valores disponíveis na internet, nos mostra claramente que os valores são bem próximos, o que significa que é necessário praticamente a mesma quantidade de energia para aquecer essas substâncias distintas.
Compartilhar