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Alessa Salles

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Expert
Núcleo de Ensino Profissional e Técnico
Preparando seu Futuro!
1
FÍSICA – MÓDULO 1
1. CINEMÁTICA ESCALAR 
2. ESTUDO DOS MOVIMENTOS 
3. QUEDAS DOS CORPOS 
4. MOVIMENTO CIRCULAR
5. FORÇA DE ATRITO
FILOSOFIA 3 – Prova A
2
1. CINEMÁTICA ESCALAR
3
Conceito de Movimento:
Em física, a palavra movimento, como todas as
palavras, adquire significado mais preciso e restrito:
movimento é sempre um conceito relativo; só faz
sentido falar em movimento de um corpo em relação a
outro corpo.
Um passageiro sentado num ônibus que percorre uma
estrada está em movimento em relação a uma árvore
junto à estrada, mas está parado em relação ao ônibus.
4
A ideia de “parado” e em “movimento” leva em conta a
mudança, ou não, da localização de um corpo em
relação a outro que sirva de referência com o decorrer
do tempo, ou seja, um corpo está em movimento
quando a sua posição, em relação a um determinado
corpo de referência, varia com o decorrer do tempo.
A Cinemática escalar estuda os movimentos sem se
preocupar com suas causas.
5
Espaço percorrido é definido como a medida do comprimento
do percurso de um corpo em movimento. Essa medida
costuma ser obtida entre duas referencias, como os marcos
quilométricos de uma estrada.
Ex: km 2; km 3; etc.
PONTO MATERIAL
Ponto material é todo corpo cujas dimensões não interferem no estudo de um
determinado fenômeno.
Ex: Considere um navio fazendo uma viagem do Rio de Janeiro até Portugal.
Como as dimensões do navio (comprimento, largura e altura) são muito pequenas,
quando comparadas com a distancia entre o Rio de Janeiro e Portugal, podemos
considerar suas dimensões desprezadas.
Neste caso dizemos que o navio é um ponto material, também chamado de móvel ou
partícula.
6
Vamos imaginar a seguinte situação:
Uma pessoa A encontra-se dentro de um carro que anda para a direita, e uma outra
pessoa B em pé, no acostamento da estrada.
Tomando a pessoa B como referência, verificamos que à distância entre ela e A varia
(aumenta ou diminui) com o decorrer do tempo.
Então, neste caso, podemos dizer que a está em movimento em relação a B.
7
Supondo, agora, que B esteja junto ao carro, e tomando novamente B como referencia,
verificamos que a distancia entre eles não varia com o tempo. Neste caso dizemos que A
está em repouso em relação a B.
O corpo B, que tomamos como referência nos dois exemplos é denominado referencia.
Para determinar se um objeto está em movimento ou está em repouso devemos adotar
um referencial.
8
Trajetória é a linha determinada pelas diversas posições que um corpo ocupa no decorrer
do tempo.
A trajetória depende do referencial adotado.
Por exemplo, suponha um avião voando com velocidade constante, se um certo instante
ele deixar cair um objeto, ele cairá segundo uma trajetória vertical em relação às pessoas
do avião, porem para um observador parado no solo, vendo de lado o avião, a trajetória
do objeto será parabólica.
9
De acordo com a trajetória, podemos nomear os movimentos da seguinte forma:
 Movimento retilíneo: trajetória em linha reta.
 Movimento curvilíneo: trajetória é uma linha curva.
10
Se um ponto material se movimenta em linha reta, a sua posição em cada instante pode
ser determinada como um único eixo de coordenadas, isto é, a reta orientada à qual se
fixou a origem 0.
Vamos supor um ponto material movimentando-se numa trajetória retilínea onde se fixou o
eixo dos X como sistema de referência (veja a figura).
11
Representação do movimento retilíneo de um ponto material no eixo das abscissas.
No instante t, ele passa pela posição no instante seguinte, t, ele passa pela posição x.
Iniciando a cronometragem desse movimento no instante inicial t0 (t zero), a posição
ocupada pelo móvel nesse instante será a posição inicial, representada por x0 (x zero).
Qualquer outra posição em qualquer outro instante será chamada simplesmente de
posição x.
12
No intervalo de tempo Δt = t - t0 , o ponto material passa da posição inicial x0 à posição x.
Essa variação de posições do ponto material nesse intervalo de tempo é denominada
deslocamento.
A medida do deslocamento ( Δx ) num determinado intervalo de tempo é obtida pela
diferença algébrica entre as posições sucessivas do ponto material nesse intervalo:
Δx = x - x0
A unidade de deslocamento é a mesma unidade de posição ou de comprimento – o
metro (m) – no SI.
13
A velocidade média de um ponto material é, por definição, a razão entre o 
deslocamento Δx de um móvel e o intervalo de tempo Dt correspondente. Assim:
No movimento retilíneo, sendo x0 a posição do móvel no instante t0 e x a posição no
instante t, o deslocamento será x = x - x0, no intervalo de tempo t = t - t0.
Portanto, a velocidade média no movimento retilíneo pode ser obtida pela razão:
14
As unidades de velocidade média são as mesmas que as da velocidade escalar média,
uma vez que deslocamento e espaço percorrido tem a mesma dimensão (comprimento),
são elas: m/s ( no SI ) ou km/h.
Para transformar m/s em km/h, ou vice-versa, basta lembrar que 1 m/s = 3,6 km/h.
É importante notar ainda que, como deslocamento e espaço percorrido são conceitos
distintos, velocidade média e velocidade escalar média também o são.
15
No entanto, velocidade instantânea é definida da mesma forma que velocidade escalar
instantânea.
Quando o intervalo de tempo em que se mede o deslocamento é infinitamente pequeno,
ou seja, quando o intervalo de tempo é um instante (t - 0), a velocidade média é a
velocidade nesse instante.
Portanto, nesse caso, a velocidade média é igual a velocidade instantânea.
Quando nos referimos simplesmente à velocidade estamos nos referindo à velocidade
instantânea.
16
Exemplo:
Um trem de 150m de comprimento atravessa um túnel de 100m em 20s. Qual a
velocidade deste trem, que supostamente está constante?
V = Δs/Δt
Distância = 150m + 100m = 250 m.
V = 250/20 = 12,5 m/s.
17
O conceito de aceleração está ligado a variação de velocidade sempre que a
velocidade do ponto material varia, dizemos que esse ponto material foi acelerado.
Não é suficiente, porém, saber de quanto variou a velocidade: é preciso saber também
qual o intervalo de tempo em que essa variação ocorreu.
A aceleração, como a velocidade, é grandeza vetorial, o que exige um tratamento
matemático mais complicado.
Mas para movimentos retilíneos, é possível definir a aceleração de forma simples,
escalarmente.
18
Assim, se a velocidade do ponto material em trajetória retilínea sofre a variação Δv.
No intervalo de tempo t, a aceleração media (am) e, por definição, a razão:
Onde:
Δv = velocidade
Δt = tempo
Se o ponto material tem velocidade v0 (v zero) no instante inicial t0 e velocidade v no
instante t, a variação de sua será
Δv = v – v0 no intervalo de tempo t = t – t0
19
Exemplo:
Um carro acelera de 0 a 108 km/h em 12 segundos, então, a aceleração é:
Segundos >>> horas (1 h = 3.600 s) e Km >>> m (1 km = 1.000 m),
Δt = 12s e Δv= 108 x 1000 = 108.000 m/h
am = 108.000/12x3600 = 2,5 m/s
2
20
como mostra a figura a seguir, neste caso a definição de aceleração média pode ser
expressa por:
A aceleração a e as velocidades v e v0, do ponto material nos instantes t e t0.
21
A unidade de aceleração é a razão entre a unidade de velocidade e a unidade de
tempo.
No SI e metro por segundo ao quadrado (m/s2).
Exemplo:
A figura apresenta dois blocos: adquirem aceleração a.
F = 60N
F = m.a, então a = F / (mA+mB) .... a = 60/(10+5) = 4 m/s
2. 22
A = 10 Kg
B = 5 Kg
2. ESTUDO DOS MOVIMENTOS
23
Movimento Retilíneo Uniforme (MRU):
Quando o ponto material em trajetória retilínea se move
com velocidade constante, o seu movimento é retilíneo
uniforme.
Nele, não há diferença entre velocidade média e
instantânea, não existe aceleração e a única grandeza
que varia com o tempo e a posição.
Assim, estudar o movimento retilíneo uniforme (MRU) do
ponto material se resume no estudo da variação da
posição desse ponto material como tempo.
Ex: um corpo com velocidade constante de 20 km/h percorrendo uma trajetória.
A função horária das posições de um movimento é a formula matemática que fornece a
posição do corpo no decorrer do tempo sobre uma determinada trajetória, ou seja:
S= s0 + v . t
onde:
s = posição v = velocidade
s0 = espaço inicial t = tempo
24
a) Definição
Na natureza na maior parte dos movimentos, a 
velocidade varia no decorrer do tempo.
Neste caso, o movimento é denominado movimento 
variado, se no movimento de um corpo em intervalos 
de tempo iguais ele sofre a mesma variação da 
velocidade escalar. 
Dizemos que realiza um movimento uniformemente 
variado, ou seja, com aceleração constante.
25
Para que isso ocorra em qualquer intervalo de tempo, 
a aceleração escalar média deve ser constante, 
diferente de zero e igual á aceleração escalar 
instantânea.
am = a = cte ≠ 0
b) Funções horárias
- Velocidade em função do tempo [v = f(t)]
Consideremos um móvel percorrendo, com 
movimento uniforme variado, a trajetória da figura.
26
Sejam:
v0: a velocidade do móvel no instante t0 = 0 (velocidade
inicial);
v: a velocidade do móvel no instante t;
27
A aceleração média do móvel no intervalo de tempo
Δt = t – t0= t é:
onde:
v = velocidade a = aceleração
v0 = velocidade inicial t = tempo 28
- Posição em função do tempo [s = f(t)]
Consideremos um corpo percorrendo um movimento uniformemente variado, em uma 
trajetória qualquer. Sabendo que:
s0 = posição do corpo no instante t0 = 0 (posição inicial)
v0 = velocidade do corpo no instante t0 = 0
a = aceleração
v = velocidade do corpo no instante t
s = posição do corpo no instante t
Podemos determinar a equação: 29
É a equação que relaciona a velocidade com o espaço percorrido pelo corpo num
movimento uniformemente variado.
v2 = v02 + 2a Δs
onde:
v = velocidade
v0 = velocidade inicial
a = aceleração
s = variação do espaço. 30
3. QUEDA DOS CORPOS
31
Quando lançamos um corpo verticalmente para cima
verificamos que ele sobe até certa altura e depois cai
porque é atraído pela Terra.
Da mesma forma observamos que um corpo cai ao ser
abandonado de determinada altura porque é atraído
pela Terra.
Os corpos são atraídos pela Terra porque em torno dela
há uma região chamada campo gravitacional
exercendo atração sobre eles.
Denomina-se queda livre o movimento de subida ou de descida que os corpos realizam
no vácuo nas proximidades da superfície da Terra.
Podemos também desprezar a resistência que o ar exerce ao movimento dos corpos,
durante a subida ou a descida e neste caso, considerá-los como em queda livre.
Estudando o movimento de um corpo em queda livre, Galileu Galilei chegou às seguintes
conclusões:
▪ As distâncias percorridas por um corpo em queda livre são proporcionais ao quadrado
dos tempos gastos em percorre-
32
-las, isto é, a função horária das posições é do 2 grau.
▪ Todos os corpos, independentemente de sua massa, forma ou tamanho, caem com a
aceleração constante e igual.
A aceleração constante de um corpo em queda livre é denominada aceleração da
gravidade e é representada pela letra g.
33
Conclusão
Se a aceleração da gravidade é constante e a função horária das posições é do 2º grau,
decorre que a queda livre é um MRUV e, portanto, valem todas as funções e conceitos
desse movimento.
A aceleração da gravidade diminui com a altitude, e ao nível do mar tem o valor
aproximado de 9.8 m/s2.
Apesar disso costuma-se para efeito de cálculos considerar g = 10 m/s2.
34
A aceleração da gravidade varia também quando se passa do Equador (g = 9,78 m/s2) 
para o polo (g = 9,83 m/s2).
Para estudar a queda dos corpos vamos considerar dois casos: lançamento vertical para
cima e lançamento vertical para baixo.
35
Um corpo lançado verticalmente para cima realiza durante a subida um movimento
retilíneo uniformemente retardado, pois o modulo de sua velocidade diminui no decorrer
do tempo.
Nesse movimento utilizaremos as equações do movimento uniformemente variado,
estudados anteriormente.
Exemplo:
Ao tentar levantar uma caixa de 5 Kg, qual a força que se
aplica a caixa sendo g = 10 m/s2 e P = m.g
P = 5 x 10 = 50 N 36
Um corpo lançado verticalmente para baixo realiza um movimento retilíneo
uniformemente acelerado, pois o modulo de sua velocidade aumenta no decorrer do
tempo.
Neste momento também utilizaremos as equações do Movimento Uniformemente variado.
Abandona-se um corpo do alto de uma torre de 80 metros de altura. Desprezando a
resistência do ar e adotando g = 10 m/s2, determinar:
a) o tempo gasto pelo corpo para atingir o solo;
b) a velocidade do corpo ao atingir o solo..
37
a) Adotando a trajetória indicada, temos:
38
Funções Horárias:
39
Quando um atleta arremessa um dardo, um peso ou um disco, esses objetos descrevem
um mesmo tipo de movimento: o movimento dos projéteis.
Um saque do tipo "jornada nas estrelas", num jogo de vôlei, uma bola arremessada por um
jogador de basquete, num lance livre, assim como uma bala lançada por uma arma de
fogo é outros exemplos de movimento dos projéteis.
Precursores de Galileu acreditavam que uma bala de canhão se movia em linha reta até
esgotar seu impulso e depois caía verticalmente.
40
Galileu foi o primeiro a interpretar corretamente o movimento dos projéteis.
Ele teve a ideia de imaginar que o movimento de um corpo lançado seria uma
superposição, desde o início, de dois movimentos independentes: um de avanço, na
direção do arremesso e um de queda, na vertical.
Em sua obra Diálogo sobro os dois principais sistemas do mundo (1632), Galileu dá uma
série de exemplos em que emprega o princípio da independência dos movimentos,
dentre os quais ele cita:
41
“Analogamente, se um canhão horizontal numa torre atira paralelamente ao horizonte,
não importa se a carga de pólvora é grande ou pequena, de forma que a bala caia a mil
jardas de distancia, ou quatro mil, ou seis mil; todos estes tiros levam o mesmo tempo para
atingir o chão e este tempo é igual ao que a bala levaria da boca do canhão até o solo
se caísse verticalmente para baixo sem qualquer impulso".
Ora, se o tempo de queda das balas é o mesmo, será o movimento vertical de um objeto
afetado pelo seu movimento horizontal? Ou vice-versa?
42
Duas bolas são largadas simultaneamente
da mesma altura. A da esquerda foi
simplesmente deixada cair a partir do
repouso; a da direita foi lançada
horizontalmente com uma velocidade
inicial.
43
Duas bolas são largadas simultaneamente da mesma
altura. A da esquerda foi simplesmente deixada cair a
partir do repouso; a da direita foi lançada
horizontalmente com uma velocidade inicial.
44
Compare as posições verticais da bola lançada para a
direita com as posições verticais de a bola deixada cair
livremente.
As linhas horizontais desenhadas mostram que as
distâncias de queda são iguais para iguais em intervalos
de tempo. As duas bolas obedecem à mesma lei,
relativamente ao movimento na direção vertical.
Isto é, têm a mesma aceleração constante g, a mesma
velocidade de queda e o mesmo deslocamento na
vertical em cada instante. Portanto, o movimento
vertical é o mesmo, tenha a bola ou não também um
movimento horizontal. O movimento horizontal não
45
Para verificar se o movimento vertical da bola afeta a
sua velocidade horizontal, meça as distâncias horizontais
entre cada duas imagens sucessivas.
Você vai verificar que as distâncias horizontais são
praticamente iguais. Uma vez que os intervalos de
tempo entre cada duas bolas pão iguais, a velocidade
horizontal, v, é constante. Ou seja, o movimento vertical
não afeta o movimento horizontal.
Portanto, o movimento de um projétil pode ser analisado
como se fosse constituído de dois movimentos: um
horizontal e outro vertical.
46
Pelo fato de não existir aceleração na direção horizontal
(movimento uniforme), a componente horizontal da
velocidade permaneceinalterada.
O movimento vertical, por outro lado, é análogo ao
movimento de um objeto em queda livre, acelerado em
direção à Terra, com aceleração constante g.
Como o tempo de queda é determinado apenas pela
aceleração vertical L, tanto faz que o projétil saia com
uma certa velocidade inicial horizontal, ou com
velocidade inicial nula, que o tempo de queda será o
mesmo.
47
Portanto, um projétil, depois de lançado
horizontalmente, não há nenhuma força na direção
horizontal (desprezando a resistência do ar), de modo
que o projétil avançaria horizontalmente com
velocidade constante, caso não houvesse a gravidade.
É a força da gravidade que age na vertical que desvia
continuamente o projétil da trajetória retilínea que ele
teria por inércia.
Agora, outra questão: Que acontece-ria se a arma
estivesse inclinada?
Na ausência da gravidade a bala descreveria uma
trajetória retilínea para sempre (1ª Lei de Newton).
Com a gravidade a bala cai, afastan-do-se da linha
reta.
48
O lançamento oblíquo de um projétil também pode ser
analisado como dois movimentos unidimensionais
simultâ-neos e independentes.
49
O alcance dependerá da velocidade de lançamento v0
do ângulo de elevação q, da aceleração da gravidade
g.
Galileu foi o primeiro a verificar que, para um projétil
atingir um alcance máximo, o canhão deveria disparar
apontado para o alto, com uma inclinação de 45º,
enunciando ainda o seguinte resultado:
"Os alcances dos projéteis disparados com a mesma
velocidade, mas em ângulos de elevação acima e
abaixo de 45' e equidistantes de 45º são iguais entre si."
50
Galileu também observou que todos esses resultados
sobre o movimento dos projéteis são bastante
idealizados, uma vez que não foi levado em conta o
efeito da resistência do ar.
Levando em conta a força de resistência do ar, seu
efeito sobre os projéteis, do ponto de vista qualitativo,
será:
Na direção horizontal, uma componente da força de
resistência do ar atuará contra o movimento do projétil.
Portanto, o movimento nessa direção não será mais
uniforme e sim retardado. A velocidade virá tendendo a
51
Na direção vertical, a velocidade de queda irá
aumentando cada vez menos até atingir um valor
constante (velocidade limite). Por outro lado, o tempo
de queda será maior que o calculado sem resistência e
agora dependerá da velocidade de queda (quanto
maior v0, maior o tempo de queda).O alcance será menor do
que o previsto e a trajetória,
embora curvilínea, não será
mais parabólica.
52
Trajetória da bola em um chute – lançamento oblíquo
Após um chute em direção ao gol, a bola vai para cima
e para frente, e esta adquiri uma energia cinética e
energia gravitacional.
53
Através da realização de trabalho, o jogador transfere
energia para a bola. Ele transfere a energia física
contida nos músculos para a bola.
.
4. MOVIMENTO CIRCULAR
54
É um movimento caracterizado por uma trajetória
circular.
Consideremos um corpo no sentido anti-horário a
trajetória circular de raio R indicada na figura.
Seja P a posição do corpo no instante t.
55
Denominamos ângulo horário ou fase o ângulo j que
corresponde ao arco da trajetória OP.
O ângulo j deve ser expresso em radianos e serve para
localizar o móvel sobre a trajetória.
Exemplo: Os ponteiros do relógio realizam movimento
circular.
56
Seja um móvel percorrendo a trajetória da figura.
Denominamos velocidade angular média do móvel o
quociente entre o ângulo descrito Dj e o tempo ΔT gasto
em descrevê-lo.
57
A unidade de m no SI é o radiano por segundo e indica-
se rad/s.
58
Dizemos que um móvel realiza um movimento circular
uniforme quando sua trajetória é circular e o modulo do
vetor velocidade permanece constante e diferente de
zero.
Como exemplos de movimento circular uniforme, temos:
▪ o movimento das extremidades dos ponteiros de um
relógio;
59
A luz do Sol demora
aproxi-madamente 8
minutos para chegar à
Terra, e sua orbita (gira) à
volta do Sol a uma
distância de 150 milhões
de km e a Lua orbita à
volta de Terra a uma
distância média de
384.000 km.
Tomando-se a Terra como referencial fixo, o Sol estará
em movimento.
60
É definida como energia potencial gravitacional a forma
de energia associada à posição em relação a um
referencial, sendo que neste caso, há a interação
gravitacional entre a Terra e um determinado corpo.
Uma energia potencial ou energia armazenada por um
corpo pode ser traduzida como a capacidade que este
corpo detém de realizar trabalho.
Trata-se de uma energia associada ao estado de
separação entre dois objetos que se atraem
mutuamente através da força gravitacional.
61
Dessa forma, quando elevamos um corpo de massa m a
certa altura h, transferimos energia para o corpo na
forma de trabalho. Com a acumulação de energia, o
corpo transforma a energia potencial em energia
cinética, que quando liberado o corpo, possui
tendência a voltar à sua posição inicial.
Todo corpo em queda livre está sujeito a uma mesma
aceleração de direção vertical e sentido para baixo.
Esta aceleração recebe o nome de aceleração
gravitacional (g) que tem um valor aproximado de 9,8
m/s2 na Terra.
62
A força resultante neste movimento é a força peso (P =
m.g) e o trabalho desta força é igual a energia
potencial gravitacional. Logo, quando um corpo é
liberado, a força peso realiza trabalho e a energia
potencial gravitacional se transforma em energia
cinética.
Em geral, admite-se que a E.P.G. é nula num estado
determinado, no qual o sistema está sujeito a forças de
intensidade desprezível, ou a força de interação entre
as diversas partículas é praticamente nula.
Esse conceito é aplicado na produção de energia
63
partir do represamento de águas em barragens, que ao
serem liberadas acumula energia que será empregada
para mover as turbinas responsáveis pela geração de
energia elétrica.
A energia potencial gravitacional de um corpo que se
encontra a uma altura h do solo é dada por:
Epg = m . g . h
Onde:
• Epg = energia potencial gravitacional – dada em joule (J)
• m = massa – dada em quilograma (kg)
64
• g = aceleração gravitacional – dada em metros por
segundo ao quadrado (m/s2)
• h = altura – dada em metros (m)
Exemplo:
Calcule a energia potencial gravitacional de um corpo de 10kg que
está colocado a 5 m de altura, g = 10 m/s2
Epg = m . g . h >> 10 x 10 x 5 = 500 J
65
Velocidades
Típicas
66
Um movimento é chamado periódico quando se repete
de modo idêntico, em intervalos de tempo iguais.
Como exemplo temos os mesmos vistos no item anterior.
Portanto, o movimento circular uniforme é um
movimento periódico, pois, a cada volta completa, o
móvel está sempre com as mesmas características
(posição, velocidade etc.).
Denominamos período T o tempo gasto pelo móvel para
realizar uma volta completa.
Em uma volta temos: Δt = ΔT e s = 2R
67
Logo:
Denominamos frequência f do movimento o número de
voltas efetuadas unidade de tempo.
Portanto
68
A unidade de frequência no Sistema Internacional é o
inverso do segundo também chamada hertz, que se
indica Hz.
Podemos, também, indicar a frequência em rotações
por minuto (rpm), 60 rpm = 1Hz.
69
Consideremos um móvel descrevendo, no sentido anti-
horário, a trajetória circular da figura.
Da figura temos:
>> Dividindo por Δt
70
É a aceleração exclusiva do movimento circular.
A aceleração centrípeta tem por função variar a
direção do vetor velocidade mantendo o móvel
sobre a circunferência, produzindo o movimento
circular.
Em cada posição do móvel o vetor acp é
perpendicular ao vetor v e dirigido para o centro
da circunferência.
É determinada pelas equações:
ou
71
É a aceleração exclusiva do movimento circular.
A aceleração centrípeta tem por função variar a
direção do vetor velocidade mantendo o móvel sobre a
circunferência, produzindo o movimento circular.
Em cada posição do móvel o vetor
acp é perpendicular ao vetor v e
dirigido para o centro da
circunferência.É determinada pelas equações:
5. FORÇAS DE ATRITO
72
Objetos que se raspam ou escorregam estão em atrito
uns com os outros. Esse atrito também representa uma
interação entre os objetos.
Experimente empurrar qualquer objeto no chão que
você perceberá a presença da força de atrito. De um
modo geral, as forças de atrito se opõem aos
movimentos.
Ou seja, seu sentido sempre é oposto ao sentido do
movi-mento.
A força de atrito é devida a rugosidades, asperezas ou
pequenas saliências existentes na superfície que estão
73
contato quando elas tendem a se mover uma em
relação a outra.
Portanto, quanto mais lisas forem as superfícies em
contato, menor, em geral, tende a ser o atrito entre elas.
O atrito pode ser útil. Os exemplos seguintes mostram
que esta afirmação é realmente verdadeira.
74
1) Uma pessoa caminhar ou correr - quando andamos
ou corremos, empurramos o chão para trás com
nossos pés. Uma força de atrito é, então exercida
pelo chão sobre nossos pés, empurrando-os para
frente.
Assim, em uma superfície sem atrito, ao tentar um
passo a pessoa escorrega e não consegue caminhar.
2) Graças à força de atrito do sistema de freios,
conseguimos manter um ônibus em repouso em uma
rua inclinada.
75
Para reduzir a velocidade de um carro sem prejudicar
seus ocupantes, é preciso usar uma força controlada,
que não cause parada brusca. A solução física para
essa charada é o atrito.
Ele age por meios dos freios que aplicam forças
gradativas nas rodas, diminuindo sua rotação.
Também age nos pneus, que usam o chão como ponto
de apoio. Aliás, o atrito dos pneus como o solo – a
chamada aderência - também deve existir para que o
carro comece a se movimentar.
76
O Atrito é a solução física para
parar o carro em movimento.
Eles são feitos de combinações
de borracha e há muitos fatores
que influenciam a aderência, ou
o coeficiente de fricção entre o
pneu e a pista.
77
Pneus são os componentes responsáveis pela aderência
através do atrito deste com a pista e pela transferência
de movimento para mudar a direção do carro
Os pneus utilizados na competição são, geralmente, de
dois tipos: de piso liso, normalmente designados por
"slicks" e de piso com nervuras, conhecidos por pneus de
chuva.
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Boa Atividade!
Boa Sorte!
Fim módulo Física 1
Mauro Monteiro

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