Buscar

29

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
Perspectivas sobre a Gestão de Riscos e Desastres
1.1 Da teoria à prática: Como evoluíram as visões e as aplicações
 sobre a Gestão de Riscos e Desastres.......................................................................................................................10
1.2 A organização da sociedade brasileira para
 a Gestão de Riscos e Desastres..................................................................................................................................28
CAPÍTULO 2
Visão de futuro e cenários de riscos no Brasil
2.1 Dinâmicas e causalidades dos riscos: Uma proposta de análise
 a partir da perspectiva de cenários de risco..........................................................................................................40
2.2 Cenários de risco no Brasil: Um panorama atualizado da
 diversidade nacional......................................................................................................................................................52
CAPÍTULO 3
Redução de riscos e desastres
3.1 Mapeamento de riscos: Instrumentos e estratégias para reduzir
 riscos e desastres...........................................................................................................................................................90
3.2 Cidades resilientes: A contribuição das Soluções Baseadas na
 Natureza........................................................................................................................................................................108
CAPÍTULO 4
Ações integradas e colaboração na gestão de riscos
4.1 Envolvimento e parceria: Entendendo a governança e a
 participação social na Gestão de Riscos e Desastres........................................................................................122
4.2 Para além da informação: Modelos e recursos para a
 comunicação de riscos...............................................................................................................................................134
4.3 Educação e engajamento social: Um caminho estratégico para
 a construção de comunidades e cidades resilientes.........................................................................................143
 Veja o Web Story 
de apresentação 
do Caderno 
Técnico GIRD+10
4.1. ENVOLVIMENTO
E PARCERIA
INTRODUÇÃO
O quarto e último capítulo deste Caderno Técnico fecha a proposta de Gestão 
Integrada de Riscos e Desastres destacando a importância de ações integradas e 
colaborativas com base no tripé governança, educação e comunicação.
Na Seção 4.1 aborda a relevância de gerenciamento permanente e participativo das 
áreas de riscos, o papel da legislação e dos acordos internacionais como indutores 
dos processos de governança e de participação social e experiências de governança 
em diversos níveis.
Na Seção 4.2, colocamos a comunicação de riscos como condição primária para a 
efetividade da gestão de riscos, apresentando os quatro modelos de Comunicação 
de Riscos de Desastres (CRD) que se complementam (CRD Intrainstitucional, CRD 
Interinstitucional, CRD Midiático e CRD Comunitário), e a inovação dos recursos de 
media interventions para engajamento social.
Na Seção 4.3, apresentamos a educação como estratégia para ações de prevenção 
de riscos e engajamento social de múltiplos atores sociais (políticos, técnicos, 
pesquisadores, administradores públicos, planejadores, associações, Organizações 
Não Governamentais, comunidades e pessoas em situação de risco, a sociedade 
como um todo) para a resiliência e tomadas de decisão mais horizontalizadas, 
transparentes e participativas.
Boa leitura!
O Marco de Ação 
de Hyogo foi um 
instrumento adotado 
pelos estados-
membros das 
Nações Unidas para 
o período de 2005 a 
2015 para reduzir os 
riscos de desastres 
e aumentar a 
resiliência das nações 
e das comunidades 
frente aos desastres. 
Após 2015 foi adotado 
o Marco de Ação 
de Sendai para a 
redução dos riscos de 
desastres no contexto 
do desenvolvimento 
sustentável e da 
erradicação da 
pobreza.
Governança e a participação social na Gestão de 
Riscos e Desastres
Autores: Sonia Maria Viggiani Coutinho, Ronaldo Malheiros, Pedro Roberto Jacobi, 
Samia Nascimento Sulaiman
 Há cada vez mais consenso de que a formulação e a implementação de 
planos e políticas públicas diversas, como as de Gestão de Riscos e Desastres, 
devem envolver diversos atores em diferentes níveis — local, regional, estadual 
e federal. Para tanto, também é necessário amplo diálogo sobre interesses e 
perspectivas, especialmente das pessoas que serão atingidas pelas decisões que 
serão tomadas.
 A importância do envolvimento e da parceria de toda sociedade, com 
maior atenção às pessoas mais afetadas por desastres e às mais vulneráveis, é 
uma tendência internacional. O Marco de Ação de Hyogo (2005) propõe fóruns 
de governança que agreguem os principais atores e instituições públicas, privadas 
e comunitárias para um processo de diálogo. Seguindo a mesma lógica, o Marco 
de Ação de Sendai (2015) demonstra a necessidade de colaboração e parceria 
entre mecanismos de coordenação intra e intersetoriais para implementação 
de instrumentos relevantes para redução dos riscos de desastres e para o 
desenvolvimento sustentável.
o limitado e reduzido diálogo entre diferentes atores e instituições, na busca por 
soluções voltadas para o aumento da segurança da sociedade (SULAIMAN, 2018).
 Em 2020, a Campanha Sendai 7 — para promover as sete metas do Marco 
de Sendai em sete anos, indicou que toda estratégia de Redução de Risco de 
Desastres (RRD), nos níveis nacional e/ou local, para ser bem-sucedida, necessita 
de mecanismos efetivos para: coordenação das várias pessoas interessadas;

Outros materiais