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FACULDADE MERIDIONAL - IMED Professor: Msc Engª Marinês Silvani Novello Janeiro/2017 Curso de Engenharia Civil Disciplina: Orçamento na Construção Civil 18 – Estudo de viabilidade econômica de empreendimentos 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento De posse do estudo do projeto arquitetônico, do terreno ou opção de compra, é preciso elaborar um estudo de viabilidade econômica do empreendimento. Para que serve? • Para ter a dimensão exata das despesas, riscos e margem de lucratividade do empreendimento. Variáveis para a viabilidade do empreendimento: • Despesas • Receitas 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Variáveis para a viabilidade do empreendimento: Despesas: • Custo do terreno • Custo do projeto e viabilidade econômica • Custos da construção • Custos de venda (lançamento, corretagem) • Custos financeiros por empréstimos ou financiamentos • Despesas jurídicas, impostos e taxas • Despesas administrativas da construção e das vendas. Receitas: • Venda das unidades do empreendimento 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Metodologias usadas nas análises de viabilidade de um empreendimento: • Percentual do valor do lucro em relação ao valor do terreno • Percentual do valor do lucro em relação ao valor das despesas do empreendimento • Valor do lucro em relação ao número de meses de duração do empreendimento. • Renda mensal decorrente da locação do empreendimento pronto. • Percentual da renda mensal total em relação às despesas do empreendimento. • Percentual dos lucros em relação aos recursos próprios alocados. Cada empreendedor tem sua maneira de analisar a viabilidade do empreendimento e suas margens mínimas de lucratividade. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Metodologias usadas nas análises de viabilidade de um empreendimento: • Fator importante na viabilidade econômica: condições de venda do empreendimento e de pagamentos e a época da venda. Porquê ??? no estudo de viabilidade econômica é feita uma projeção de custeio ao longo do tempo e também das receitas. Fluxo de caixa bem elaborado, em casos de vendas bem sucedidas, possibilita um desembolso muito reduzido dos recursos próprios, resultando em: • Lucratividades altas nas análises de lucros obtidos pelos recursos próprios alocados. Metodologia da modelagem para os estudos de viabilidade As técnicas modernas de avaliação de investimentos, geralmente envolvem vários modelos de fluxos de caixa descontado entre os quais: • Valor presente líquido • Taxa interna de retorno • Comparação do valor presente líquido e a taxa interna de retorno • Taxa interna de retorno modificada • Ajuste da taxa de retorno • Gerenciamento financeiro da taxa de retorno. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Metodologia da modelagem para os estudos de viabilidade A norma NBR 14653-4:2002 recomenda uma estruturação básica para a montagem do fluxo de caixa, onde contempla: • Receitas; • Despesas de receitas • Custo de construção • Custo de vendas • Despesas administrativas • Despesas com marketing • Despesas gerais • Receitas não operacionais • Despesas não operacionais • Depreciação contábil 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Metodologia da modelagem para os estudos de viabilidade A norma recomenda uma estruturação básica para a montagem do fluxo de caixa, onde contempla: • Deduções de base tributária • Lucro tributável • Impostos e contribuições • Resultado depois da tributação • Investimento de implantação e operação • Renda líquida A metodologia adequada para análise de investimento é da montagem do fluxo de caixa contemplando as entradas e receitas monetárias e as despesas relativas ao empreendimento. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Subsídios para a precificação das variáveis monetárias a) receitas: São entradas monetárias : • das vendas das unidades; • dos juros cobrados sobre as vendas parceladas, ao longo do tempo; • das cotas de participação dos incorporadores; • dos empréstimos obtidos por agentes financeiros • certificados de créditos bancários; • fundos imobiliários e receitas de aluguéis. b) Despesas monetárias Valor do terreno: valor varia de 7,5 a 20% aprox. do total das despesas do empreendimento. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Subsídios para a precificação das variáveis monetárias b) Despesas monetárias Comissão do terreno: despesa paga ao corretor, interveniente que favorece a negociação. Gira em torno de 5% do valor da aquisição do terreno. Custo da construção: A mais representativa nas despesas do empreendimento e decisiva na tomada de decisão do investimento. São estimativas de custo sem ter ainda os projetos preliminares. Incerteza aceitável de variação aprox. de 10 a 20%. Geralmente utilizam o custo do m2 de construção/estimativas em quantidades parametrizadas de projeto. Custo varia de 55 a 70% das despesas do empreendimento. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Subsídios para a precificação das variáveis monetárias b) Despesas monetárias Custo de construção de infraestrutura: Geralmente utilizam o custo da construção ou estimativas devido não ter projeto detalhado nessa fase. Custo aprox. de 15% das despesas do empreendimento Despesas com equipamentos: Custos de mobiliários, elementos decorativos, luminárias, brinquedos, equipamentos eletrônicos daspartes comuns, etc,. Varia de 1,5 a 2% das despesas do empreendimento. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Subsídios para a precificação das variáveis monetárias b) Despesas monetárias Publicidade e promoção Percentual do empreendimento para acelerar as vendas. Pode provocar forte interferência nos indicadores de resultados econômicos. Varia de 2,5 a 7%...do valor geral de venda. Custo com incorporação: Varia aprox. 2% das despesas do empreendimento Impostos e taxas: Impostos cobrados por órgãos municipais, estaduais e federais. Varia aprox. 8% das despesas do empreendimento Gastos indiretos: Aprox 3% da despesa do empreendimento. Esse item considera tudo o que não está nos demais.. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Subsídios para a precificação das variáveis monetárias b) Despesas monetárias Doação à prefeitura: Varia aprox. 2% das despesas do empreendimento Estande de vendas: Tem o objetivo de aumentar a velocidade de vendas. É um % sobre o valor de vendas ou uma avaliação associada as despesas de marketing. Planejamento e coordenação de vendas: % aplicado sobre o valor geral de vendas. Aprox 2% do VGV. Esse custo cresce na medida que o empreendedor percebe a importância do planejamento de vendas. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Subsídios para a precificação das variáveis monetárias b) Despesas monetárias Consultoria imobiliária: Associado à prestação de serviços de especialistas em estratégias de negócios imobiliários. % de aprox. 0,7 a 1% das despesas do empreendimento Corretagem de vendas: % varia de 3,5 a 6% do valor de vendas. Consultoria jurídica: Ref. Serviços de advocacia especializada em negócios imobiliários ou profissionais autônomos. % aplicado sobre o valor geral de vendas. Aprox. 0,7 a 1% do VGV. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Subsídios para a precificação das variáveis monetárias b) Despesas monetárias Planejamento de marketing: Ferramenta que destaca as qualidades do espaço e cria perspectivas de vendas. % de aprox. 2% do valor geral de vendas. Gerenciamento: % sobre os serviços que serão prestados quer na gestão da produção da construção, quer no gerenciamento de todo o ciclo do empreendimento. % varia aprox. 1% as despesas do empreendimento. Ligações definitivas: Aprox. 1,2 % das despesas do empreendimento. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Subsídios para a precificação das variáveismonetárias b) Despesas monetárias Diversos: Custo para imprevisibilidades não caracterizadas. % de 0,5% das despesas do empreendimento. PIS/Cofins: % de 3,65 em relação ao valor geral de vendas líquido.ou 9,5% aplicados a 60% do valor geral de vendas. Despesas com financiamento: % sobre o valor financiado ou estimado por % em relação as despesas do empreendimento. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Intepretação dos indicadores de viabilidade técnica, econômica e financeira dinâmica: É aquele em que o tempo é levado em conta e a distribuição das receitas e despesas é realizada por meio de um fluxo de distribuição, com a alocação segundo os períodos em que ocorrem. Contempla o tempo, taxas de juros e correção monetária se necessário. a) Indicadores de viabilidade do resultado líquido: trata da subtração das receitas do valor geral de vendas e dos juros relativos aos parcelamentos das receitas pelas despesas diretas e indiretas do empreendimento imobiliário repartidos no fluxo de distribuição, ao longo do tempo. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Intepretação dos indicadores de viabilidade técnica, econômica e financeira dinâmica: b) Indicadores de investimento máximo dos incorporadores: É um indicador que aponta o valor máximo a ser desembolsado pelos incorporadores, em todo o fluxo de caixa como resultado de receitas e despesas ao longo do tempo. c) Indicador do mês de investimento máximo: Indicador do mês em que se dá o investimento máximo a ser realizado pelos incorporadores no fluxo de caixa, no respectivo mês. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Intepretação dos indicadores de viabilidade técnica, econômica e financeira dinâmica: d) Mês de retorno do capital investido: Mês no fluxo de caixa que representa o primeiro mês em que o saldo acumulado torna-se positivo, na medida em que as receitas passam a ser superiores às despesas, levando em conta que até aquele momento, as despesas foram realizadas com os recursos próprios dos incorporadores. e) Taxa interna de retorno: É a taxa percentual resultante do lucro líquido em relação aos aportes aplicados no investimento, considerando o período de aporte deste capital. Taxa comparada com as taxas de investimentos do mercado para subsidiar os empresários na análise. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Intepretação dos indicadores de viabilidade técnica, econômica e financeira dinâmica: f) Taxa interna de retorno modificado: Taxa obtida de forma semelhante à taxa de retorno, que leva em conta, ainda, as receitas relativas as juros cobrados sobre as vendas das unidades, considerando a distribuição no fluxo de desembolso. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Análise dos indicadores de viabilidade São aqueles que avaliam se o empreendimento possibilita aos incorporadores auferirem a realização de suas expectativas e as vantagens desejadas, com base nas variáveis de viabilidade constantes no empreendimento. NBR 14653-4 (2002): descreve as metodologias para os estudos de viabilidade e os tratamentos para identificação do valor do empreendimento, custos e indicadores de viabilidade. a) Resultado econômico: O lucro bruto no estudo de viabilidade estático é o resultado da diferença entre o VGV disponível e o total das despesas. VGV = valor geral de vendas 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Análise dos indicadores de viabilidade b) Resultado líquido (financeiro): É aquele obtido pela diferença entre as receitas do empreendimento, inclusive com os juros aplicados sobre as vendas financiadas e o total das despesas, levando em conta o fator tempo. c) Valor de investimento máximo: É o maior valor monetário de recursos próprios aportados pelos incorporadores, para realizar um empreendimento imobiliário. Ele é identificado na distribuição do fluxo de caixa de aportes e despesas do empreendimento. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Análise dos indicadores de viabilidade d) Mês de investimento máximo: É o mês onde ocorre o maior valor monetário de recursos aportados pelos incorporadores para realizar um empreendimento imobiliário. Ele é identificado na distribuição do fluxo de caixa de aportes e despesas do empreendimento. e) Mês de retorno do capital É aquele identificado no fluxo e caixa do estudo de viabilidade e corresponde ao primeiro mês da sequência de meses, em que o saldo entre as receitas e despesas é superior ao maior valor aportado pelos incorporadores, para a realização do empreendimento. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Análise dos indicadores de viabilidade f) Taxa interna de retorno ao mês A taxa de rentabilidade (taxa interna de retorno) é aquela que leva a obtenção do valor presente líquido, ou seja, o valor presente menos o investimento necessário. Em um fluxo de caixa: Taxa interna de retorno é aquela que anula o valor atual do fluxo de caixa do investimento, ou seja, o valor atual das retiradas, somado aos investimentos iniciais, deve ser igual a zero. Se a taxa de retorno for superior à taxa mínima de atratividade, o investimento será atrativo. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento nTIR FinicialtoinvestimenVPL 1 1., nTIR Finicialtoinvestimen 1 1.,0 Análise dos indicadores de viabilidade g) Taxa interna de retorno ao ano A taxa atual ou taxa mínima de rentabilidade ( r ) representa a taxa de rentabilidade devida aos investimentos no projeto, que deixa de ser ganha, mediante a aplicação em títulos ou outras aplicações rentáveis. O cálculo desta taxa é o mesmo do item anterior. h) Juros ao ano sobre as prestações: Juros aplicado ao empreendimento imobiliário. É uma variável numérica que interfere nas variáveis de receitas e despesas do negócio. Por sua vez sofrem a interferência do mercado financeiro e das decisões governamentais. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Análise dos indicadores de viabilidade i) Prazo da construção Variável de quantidade, mas exerce forte influência monetária em relação ao custo da construção. A decisão do prazo de execução, quando é diferente do prazo técnico adequado, gera reduções ou acréscimos no custo da construção. j) Velocidade de vendas Os valores das receitas de vendas das unidades, em função das suas vendas ao longo do tempo, serão lançadas no fluxo de caixa, para a avaliação dos demais indicadores, que subsidiarão a tomada de decisão. Importante: marketing, propaganda, prazo de carência, etc.. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Análise dos indicadores de viabilidade k) Prazos e tempos Variável qualitativa por não haver possibilidade de ser precificada nos indicadores monetários. Exercem influência ao longo do ciclo do empreendimento e interferem no planejamento do negócio, no lançamento para comercialização, na duração da obra, na estratégia das condições para a venda e nos prazos de financiamentos.. l) Correção monetária e inflação Inflação = desequilíbrio do sistema monetário decorrente da redução do poder aquisitivo da moeda e simultânea alta geral dos preços. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Análise dos indicadores de viabilidade m) Riscos Variável qualitativa com alto grau de importância, em todas as fases do ciclo do empreendimento, tornando necessária a identificação dos fatores que compõe o seu preço. Permite minimizar as incertezas e favorece uma tomada de decisão mais segura, por parte dos incorporadores. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Análise dos indicadores de viabilidade n) Valor presente líquido É a diferença entre o valor presente e o investimento necessário. • VA = fator de atualização.C1 Considerando os investimentos do mercado, o cálculo do valor presente é feito pela atualização dos recebimentos futuros esperados àtaxa de rentabilidade oferecida. A taxa presente ou taxa mínima de rentabilidade leva a obtenção do valor presente líquido... Ou seja... Valor presente menos o investimento necessário. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento ni FinicialtoinvestimenVPL 1 1., Análise dos indicadores de viabilidade o) Lucro liquido / custo do terreno É a identificação da representatividade monetária em percentual do lucro líquido, em relação ao custo do terreno. Análise das variáveis qualitativas São as que interferem nos estudos de viabilidade pelo poder de influência exercida nas variáveis monetárias e na qualidade do empreendimento. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Análise das variáveis qualitativas a) Projeto de arquitetura: deve atender conceitualmente às regulamentações da legislação do código de obras municipais, estaduais e federais, as pesquisas de opinião qualitativas e quantitativas mercadológicas, aos elementos espaciais das áreas privativas e comuns, das áreas de lazer e às especificações de acabamentos. b) Pesquisa mercadológica: se refere as informações mercadológicas em cada estágio da tomada de decisão dos investidores e gerentes de portfólio, no mercado imobiliário: visão panorâmica, análise de demanda, análise de competitividade, previsão de renda de aluguel, etc.. c) Perfil socioeconômico e cultural da população: associado aos indicadores de qualificação profissional e educacional, segundo a faixa etária, pela renda pessoal e renda familiar, qte de pessoas ativas (empregadas e desempregadas, etc..) 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Análise das variáveis qualitativas d) Conjuntura internacional: variável que interfere no mercado imobiliário, pela influência na variação dos juros internacionais e variação de preços dos materiais e equipamentos de construção que são importados e exportados. e) Política pública habitacional: interfere fortemente no mercado imobiliário, ao longo do ciclo do empreendimento. Interfere pelas proposições à legislação edilícia com implicações nas condições e valores de aquisição do terreno, nas características dos projetos e nos custos da construção, pela imposição de impostos e pela política de legislação urbana. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Análise das variáveis qualitativas f) Déficit habitacional: deve contemplar o perfil habitacional, o perfil regional, o perfil econômico e social da população. Serve como uma das referências para a escolha da tipologia do projeto e das características do terreno. Está associado ao poder de compra e à renda familiar. g) Percepção e sensação de espaços: as percepções das áreas e das decorações dos ambientes, a sensação térmica, a percepção da paisagem, o conforto acústico, a percepção e sensação das áreas de lazer e comuns são fatores que influenciam o projeto, com graus distintos de importância e que somados, contribuem na decisão de investir na unidade residencial, 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Análise das variáveis qualitativas h) Motivação na inserção do negócio: característica básica dos ser humano. Ela se insere em todo o ciclo do empreendimento e seu entendimento possibilita tirar partido para favorecer o resultado do empreendimento imobiliário. i) Qualidade: Exerce influência sobre grande parte das variáveis monetárias, inclusive na precificação e por consequência, nos estudos de viabilidade. A qualidade de localização do terreno, do solo, das dimensões e da infra- estrutura do local possibilita a sobrevalorização do terreno, por exemplo. j) Sustentabilidade ambiental e urbana: favorece a inserção da edificação no contexto social da região e quando possível na viabilização de geração de emprego. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Análise das variáveis qualitativas k) Participação da sociedade: a participação crescente dos cidadãos, por uma mídia ecológica cada vez mais influente, torna imperativo ao poder público a solução de problemas antes relegados a segundo plano. Pode ocorrer através de pesquisas de opinião e na percepção mercadológica quanto as demandas e pressões sociais, audiências públicas, etc.. Possibilita a melhoria da qualidade da conceituação e da concepção do projeto, no grau de sensibilidade dos espaços e acabamento, na identificação dos riscos, nível de motivação, etc.. l) Rede de infraestrutura e transporte: possibilita quantificar os elementos do seu processo e favorecer a obtenção do fator multiplicador para uma futura avaliação de valor monetário agregado à unidade residencial. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Análise das variáveis qualitativas m) Legislação edilícia: Interfere seja pela regulamentação de aproveitamento do solo e seja pelo aproveitamento e restrições de áreas e projetos e tipologias de empreendimentos. Interfere fortemente na valorização monetária do terreno e na qualidade do empreendimento, resultando em interferências no custo da construção e no valor de venda das unidades. n) Regiões favelizadas: Fator de desvalorização patrimonial pela percepção e sensação quanto a questão da segurança pessoal e patrimonial, tornando-se assim, um fator de risco. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Análise das variáveis qualitativas o) Sustentabilidade social: associa o empreendimento às características de bem-estar social, e à qualidade do projeto, atendendo as necessidades regionais com projetos voltados para as demandas da sociedade e que estejam integrados a sua vizinhança, minimizando os impactos negativos de acessibilidade relativos aos meios de transporte e demais questões de infraestrutura. p) Segurança patrimonial e pessoal: a percepção e a sensação de viver numa moradia que dispõe de segurança patrimonial e pessoal, transmitindo tranquilidade a toda família e ao ambiente local, levam hoje inúmeros empreendedores a incluir em seus projetos os conceitos e equipamentos de segurança. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Definições importantes – cfe NBR 12721 ref. Condomínio em edificações e as incorporações imobiliárias • Área coberta padrão = É a área coberta com padrão de acabamento semelhante ao do tipo escolhido, dentre os padronizados na norma, para avaliação do custo global de construção. • Área real: É a área medida da superfície de quaisquer dependências, nela incluídas as superfícies das projeções de paredes, de pilares e demais elementos construtivos. • Área equivalente de construção: É a área estimada, correspondente a uma área de padrão diferente que ao custo unitário básico determinado, tenha o mesmo valor estimado em reais. 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento Exemplo de aplicação de Estudo de viabilidade de um empreendimento residencial • Ver arquivo em word com o exemplo completo do estudo de viabilidade e um para fazer 18 – Estudo de viabilidade econômica do empreendimento
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