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1 
 
Cianoacrilato 
 
Os ésteres de cianoacrilato (metila e etila), comercializados na forma de colas de contato 
de efeito rápido (supercolas), são utilizados para revelação de impressões papilares, 
aproveitando-se de sua reação de polimerização com aminas primárias. O processo é 
catalisado pela presença de água e seu uso é recomendado para superfícies lisas ou rugosas, 
tais como embalagens plastificadas, PVC, borrachas, metal e couro tratado, entretanto, não 
é recomendado para superfícies porosas como papel. 
 
Esse reagente é bastante tóxico e irrita facilmente os olhos e a pele, por isso, necessita de 
um recipiente próprio para sua utilização. 
 
A técnica que utiliza a cola de cianoacrilato é de fácil uso e muito barata, podendo ser 
usada em quase todos os materiais não porosos. Para aplicação do reagente é necessário 
uma câmara hermeticamente fechada com tampa e a parte frontal visível para 
monitoramento, conforme Figura 1. 
Figura 1: Câmara de vaporização e câmara de fumigação descartável de cianoacrilato. 
 
 
 
 
2 
 
O método consiste em sublimar a cola, aquecendo-a com o uso de lâmpadas incandescentes 
ou outro método de aquecimento, sendo desaconselhável o uso de dispositivos elétricos com 
resistências que aquecem e ficam vermelhas, pois possibilitam elevar a temperatura da 
supercola para além do ponto de vaporização, temperaturas entre 59ºC a 65ºC, podendo 
gerar a formação de ácido cianídrico, altamente tóxico que deve ser evitado a todo custo. 
 
A polimerização é acelerada em presença de água, assim, os vapores do reagente entram em 
contato com os aminoácidos, proteínas e ácidos graxos componentes da impressão digital, 
formando polímero com o éster de cianoacrilato, resultando em um depósito visível de 
coloração esbranquiçada sobre os fragmentos de impressão digital, em qualquer tipo de 
suporte não poroso, excepcionalmente em pele humana (nesse caso, devido ao caráter 
tóxico do reagente, só deve ser utilizado em cadáveres). 
 
Uma vez que o vapor tenha preenchido o ambiente, o aquecimento e a consequente 
formação do gás devem ser interrompidos, evitando assim, a formação de cianetos. A 
câmara de vaporização deve estar em local bem ventilado ou no interior de capela própria 
para exaustão de gases tóxicos, principalmente ao retirar-se a tampa. 
 
Existem ainda o bastão de cianoacrilato, que é um produto comercial, com a característica 
de geração de calor alimentado por butano e de autoignição. Não é elétrico e é usada como 
uma ferramenta de calor sem chama com controle de temperatura variável, que utiliza 
cartuchos descartáveis e contêm um monômero de cianoacrilato que libera vapor de 
cianoacrilato para vaporizar impressões latentes, conforme ilustrado na imagem abaixo. 
 
 
 
 
Figura 2: Bastão de cianoacrilato CYANOWAND™

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