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THOMAS ROBERT MALTHUS SOBRE SEUS FUNDAMENTOS TEORICOS E A INFLUÊNCIA NA CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
PROF. Dra. VANUSA CARLA PEREIRA SANTOS
DISCIPLINA: ECONOMIA CLÁSSICA
ALCINDO GOMES DE MORAES NETO (201905340055)
LUCAS MIRANDA DE SOUSA (201905340040)
THOMAS ROBERT MALTHUS: SOBRE SEUS FUNDAMENTOS TEORICOS E A INFLUÊNCIA NA CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO ECONÔMICO
BELÉM
2020
1. INTRODUÇÃO
É basilar compreender as ideais dos principais pensadores da história do pensamento econômico, são eles os predecessores de todo o conhecimento acumulado durante todos os séculos da nossa história. Na finalidade de reforçar o estudo da disciplina sobre os autores clássicos, moralista por essência e considerado um teórico excêntrico, as preposições de Thomas Malthus é o nosso objeto de estudo 
No presente trabalho, sobre Thomas Malthus, se dará da seguinte forma: primeiramente, iremos analisar e discutir o cenário político e histórico que fundamentou seu pensamento, na sequência, analisaremos as principais contribuições de Malthus para a ciência econômica, dando destaque para a Teoria da População e a Teoria da Superprodução, então, por fim, será feita uma análise sobre as conclusões, de caráter econômico, para Malthus sobre o preço, valor e lucro.
2. O CONTEXTO HISTÓRICO DAS IDEIAS DE THOMAS MALTHUS
A I revolução industrial se tratou de um momento histórico fundamental no desenvolvimento institucional da Europa, entre os séculos XVIII e XIX, marcado pela profunda desigualdade social e má distribuição de renda. Até então, no modo de produção artesanal, o trabalhador comandava todo o processo de produção dos bens, havia uma centralização do processo produtivo, bem como, no que diz respeito ao seu produto final. Contudo, o fenômeno que trata da passagem do modo de produção artesanal para o modo de produção industrial, onde o indivíduo passa a ser subjugado aos ditames da máquina, onde ela é a que comanda o ritmo de trabalho dos operários nas fabricas, há então, a bipartição entre meio de produção e produto final. Assim, os empresários capitalistas, em sua busca por alta lucratividade e redução dos custos produtivos, enxergavam nos grupos vulneráveis das parcelas pobres da sociedade (já estavam passando por um forte processo de marginalização), tal como mulheres e crianças, a oportunidade de remunerar menos e controlar de forma mais repressiva. (BRUE, 2005)
Nesse contexto, de transformações, que vão da esfera produtiva e industrial até os níveis sociais, como já discutido, começam a surgir os conflitos entre classes, o homem quanto ser social e que está em constante processo de inflexão e reflexão, passa a não aceitar as atitudes da classes dominantes, tomando um postura mais vigorosa socialmente. Desse modo, surge o conflito trabalhador operário versus capitalista. Teremos a partir de então, sindicados crescendo e expandindo sua influência, com número cada vez maior de associados, ou seja, a classe operária encontrava representatividade e visibilidade, e inflados desse sentimento, se sentiam ativamente incentivados a apoiar e adotar as greves, e importante pontuar: partiam dos núcleos sindicais. ( GENNARI; DE OLIVEIRA, 2017)
No marco de transição da idade moderna para a idade contemporânea, surge na França uma revolução que é burguesa, no cenário de uma ascendente classe capitalista europeia, inspirada em ideais liberais e iluministas. Uma burguesia descontente e cansada dos abusos absolutistas, ansiosa de uma transformação estrutural e institucional. Enquanto na França borbulhava esses intensos conflitos, no mesmo período Thomas Malthus direcionava sua atividade intelectual para a discussão sobre as agitações dos operários ingleses, além disso, ele mostrava estar inquieto com o pensamento de teóricos radicais e quanto as estruturas sociais e econômicas defendidas por eles, baseados na promoção de um Estado harmônico e qualidade de vida aos trabalhadores. Assim, vai parecer em muitos momentos que as ideais de Malthus serão na direção de reforço aos problemas sociais e que o descontentamento social é um mal necessário, e nessa questão social, de conflito entre os proprietários versus capitalistas industriais, o intelectual irá denotar profundo apoio aos proprietários de terra, pois enxergava que a renda da terra gerava riqueza, ademais, ele vai dar atenção na discussão do papel do Estado e o seu poder coercitivo nas diversas classes da sociedade.
3. TEORIA DA POPULAÇÃO 
Seguindo as ideais de Malthus, é imprescindível comentar sobre a sua Teoria da População, em uma de suas obras mais importantes para a teoria econômica “An essay on the principle of population” de 1798, onde o autor delineia seu pensamento sobre o crescimento da população e a sustentabilidade da sua manutenção no que tange ao custo econômico (o dispêndio aos governos) e social (as crises e conflitos) para a alimentação. Segundo Malthus (1798 apud HUNT, 1979), haveria um abismo lógico entre a demanda de alimentos e a oferta deles à sociedade, enquanto o primeiro cresce em escala geométrica o outro ascende em escala aritmética. Sendo, a demanda marcada pelo crescimento populacional e a oferta diz respeito a capacidade da sociedade em oferecer esses alimentos. Não obstante, Malthus ainda não tinha a visão quanto a mecanização e a introdução da tecnologia, que traziam consigo sofisticação ao processo produtivo da agroindústria, mas, lá na frente isso será discutido em sua controversa Teoria da Superprodução. 
Thomas Malthus, carecia de uma visão aprofundada sobre os fatos sociais e com isso fazia inferências baseadas em algo que chamo de mistura de misticismo, com muita especulação. Já que, o autor fala sobre “leis inevitáveis da natureza”, seria fruto da sua incapacidade teórica de enxergar o problema da má distribuição da renda? Então, para dirimir dúvidas, seguem duas citações importantes de Malthus e Hunt:
“Parecia que, pelas leis inevitáveis da natureza, alguns seres humanos teriam de passar necessidade. Essas são as pessoas infelizes que, na grande loteria da vida, tinham tirado um bilhete em branco.” (MALTHUS, ****, p. 143)
“a pobreza e o sofrimento abjeto eram o destino inevitável da maioria das pessoas, em toda sociedade (...) as tentativas de minorar a pobreza e o sofrimento, por mais bem intencionadas que pudessem ser, tornariam a situação pior, e não melhor.” (HUNT, 1979, p. 120 - 121)
Ou seja, Malthus assentava seus modelos em conclusões simplistas, a exemplo temos, a perspectiva dele em enxergar muitos seres humanos como atraídos pelo desejo de saciar seu apetite sexual, então, por não adotarem métodos racionais de prevenção, a reprodução se daria sem controle, isto é, como consequência teríamos uma elevação populacional em escalas geométricas. Outrossim, algo permeava pela teoria malthusiana da população, a questão do assistencialismo, seja de iniciativa privada ou pública, e isso é a base da discussão sobre controles preventivos versus controles positivos para Malthus, em conformidade com Hunt:
“Os controles preventivos reduziam a taxa de natalidade; incluíam a esterilidade, a abstinência sexual e o controle de nascimentos. Os controles positivos aumentavam a taxa de mortalidade; incluíam a fome, a miséria, as pragas, a guerra e o controle final e inevitável da morte pela fome.” (HUNT, 1979, p. 122)
Então, o ideal para a teoria de Malthus, seria o equilíbrio entre as duas forças, controle positivo agindo em equilíbrio com os preventivos, haveria assim um ajuste sustentável da população, a oferta de alimentos conseguiria equilibrar com a demanda. O teórico inferia, se caso as políticas repreensivas de controle de natalidade ou abstinência sexual não fosse adotadas, outras mais perversas e severas, como as pragas e guerras, deveriam agir para o equilíbrio, e por fim, se nada disso funcionasse, a morte por fome iria atuar na manutenção do status quo.
Acompanhando esse ideal de equilíbrio, o pensamento de Malthus no conflito de Capitalistas versus Trabalhadores, ele toma uma postura, que na contemporaneidade, sob a ótica de um estadode bem estar social, seria absurda, pois professa de uma teoria da utilidade para os seres humanos, aqueles que são imprescindíveis a agregação de valor econômico e cultural. Seguramente, como defensor da aristocracia, Thomas Malthus, enxergava os trabalhadores, sejam da indústria ou do campo, como improdutivos e que não tinha participação latente na economia, que por não terem dinheiro para realizar investimentos, então, não haveria uma participação efetiva no crescimento econômico. Conforme Malthus (1798 apud HUNT, 1979), os proprietários de terra, além de produzir excessivamente, usavam seus lucros para introduzirem rapidamente liquidez na economia, e essa circulação é a propulsora de crescimento e por sua vez geradora de valor, em contra partida, apesar dos capitalistas industriais, produzirem muito e lucrarem consideravelmente, o seu consumo era menor que o dos proprietários de terra, além disso, usavam a lucratividade para investimento em ações no futuro. Como resultado, essa poupança dos capitalistas industriais e o seu uso em investimentos no futuro, seria o agente causador do problema da superprodução, e da teoria apresentada posteriormente por Malthus. 
Para concluir essa parte, dois pontos valem nossa atenção, o direito de propriedade, e a redistribuição de renda e riqueza. Conforme Hunt (1979, p. 123), na teoria de Thomas Malthus, “a sociedade deveria considerar a propriedade privada sagrada e não permitir a redistribuição de riqueza por meio de taxação excessiva”, ou seja, o direito de propriedade deveria estar contido nas mãos de donos dos meios de produção, denotava aversão a qualquer mecanismo de redistribuição de renda, no qual, as mazelas sociais passadas pelos mais pobres eram frutos do caráter metafisico de suas ideais, o destino, como discutido anteriormente.
4. A ECONOMIA DE TROCA E CONFLITO DE CLASSES
O capitalismo, em seu longo processo de formação, se consolidou durante a Revolução Industrial, avançando em regiões onde até então eram dominadas pelo Feudalismo, canalizando a capacidade produtiva da economia em sua maioria para criação de bens de capital, tais como maquinas e instalações industriais. Seguidamente, em 1815, aconteceu um dos problemas políticos que mais realçava a disputa entre os capitalistas – representam o modo de produção florescente – e os proprietários de terra – defensores do antigo sistema de produção, o feudal –. Dessa forma, esse conflito de interesses, tem como motivo inicial a ansiedade dos capitalistas ingleses pelo fim das Leis de Cereais (1815), uma tentativa dos proprietários de terra de estabelecer altas tarifas alfandegarias, na finalidade de ser mais atrativa a compra dos produtos nacionais e impedir a entrada de cereais estrangeiros, que podiam ser importados a preços mais baixos que os vigentes na Grã-Bretanha. (HUNT,1979)
De acordo com Emery Hunt (1979), e para compreender melhor o assunto em questão, importante pontuar que, os capitalistas ingleses eram contra as Leis dos Cereais por duas razões. Primeiramente, porque os cereais e os produtos feitos à base de cereais constituíam a maior parte da necessária subsistência dos trabalhadores, e o alto preços dos cereais obrigava os capitalistas a pagar salários mais altos aos trabalhadores para que suas famílias pudessem subsistir e esses salários mais altos diminuíam o lucro dos capitalistas. Em segundo lugar, no início do século XIX, a indústria britânica já era mais eficiente que suas concorrentes na Europa, dessa forma se as tarifas fossem abatidas e se pudessem estabelecer a liberdade do comércio internacional, os produtos britânicos venceriam seus concorrentes europeus pelas vendas. 
Portanto, os proprietários de terra queriam que a Grã-Bretanha continuasse como uma economia predominantemente agrícola. Os capitalistas industriais queriam que a Grã-Bretanha se especializasse na indústria, a fim de aumentar sua renda e seu poder. No entanto, mesmo em 1815 os proprietários de terra conseguindo a aprovação de uma lei dos cereais. Como a classe com domínio econômico estende seu poder ao domínio político, em 1846 o parlamento votou favoravelmente a abolição total das Leis dos Cereais.
5. TEORIA DA SUPERPRODUÇÃO
Conforme as ideais de Thomas Malthus (1798 apud HUNT, 1979) as forças de oferta e da demanda do mercado não fazem, automaticamente, com que o preço de mercado se iguale ao preço natural. O autor investigou mais a fundo o processo de circulação da moeda e das mercadorias, segundo seu pensamento, como os custos que compunham o valor natural de todas as mercadorias também representavam as rendas das três classes sociais, os custos totais que formavam o valor natural agregado de todos as mercadorias produzidas teriam de ser iguais à renda agregada recebida pelas três classes, no mesmo período. Deste modo, para que a demanda efetiva seja igual ao valor de todas as mercadorias produzidas, as três classes em conjunto devem gastar ou pelo menos estarem dispostas a gastar toda sua renda coletiva nas mercadorias produzidas em cada período. 
Ao analisar a teoria proposta por Thomas Malthus, parece óbvio que a causa da superprodução geral de mercadorias é a falta de demanda efetiva no período. Ao analisar os gastos de cada classe, Malthus infere que os capitalistas guardarem sua renda sob a forma de moeda improdutiva continua reduzindo os lucros sobre o capital já empregado com a acumulação de mais capital, dessa forma os capitalistas deixariam de gastar toda sua renda, e haveria uma insuficiência de demanda efetiva. (HUNT, 1979)
No entanto, esse julgamento de Malthus parece contradizer sua teoria da população, que diz que se o crescimento populacional não fosse contido a população cresceria seguindo uma progressão geométrica, embora seja verdade que se a taxa de acumulação do capital aumenta subitamente, a quantidade de trabalhadores adultos não poderia aumentar de repente. Por fim, segundo Malthus (1798 apud HUNT, 1979), para a resolução da superprodução uma vez que que ela se dá através da acumulação excessiva de capital, seria através de um mecanismo que permitisse aos proprietários de terra receberem mais renda e, com isso por meio de seus próprios gastos e dos seus empregados, contribuírem mais para a demanda agregada, sem contribuir para o aumento da produção.
6. CONCLUSÃO
As obras de Thomas Malthus são marcadas por um estudo profundo acerca da circulação de mercadorias, desenvolvendo teorias que funcionaram como bases para o pensamento moderno que foram expostas no presente trabalho, como a teoria da superprodução, além de ser considerado o pai da demografia devido a teoria da população. Bem como, apresentado no presente trabalho, Malthus ergueu seus fundamentos econômicos calcado em sua visão de classe, defendendo os interesses dos proprietários de terra, o que chegou até mesmo a lhe impedir de ter uma visão mais clara da dinâmica econômica.
Ao passo que é feita uma análise em totalidade de seu pensamento econômico, o trabalho teórico de Malthus e as suas contribuições ao pensamento econômico, tais como comentados no presente trabalho, o princípio da demanda efetiva, até outros não aprofundados como o estudo sofisticado para sua época da gêneses das crises capitalistas, o seu ordenamento social, sendo bastante criticado em sua época.
Verifica-se, no que diz respeito à base do pensamento econômico, Thomas Malthus deve ser estimado como um teórico visionário, “pela adoção tanto da modelagem de explicação econômica, como do sistema dedutivo-hipotético de formulação de “Leis” de movimento na sociedade” (DE SOUZA, 2017). Contudo, é controverso, no fim da sua fundamentação teórica, a sua busca em alguns momentos, em achar um ponto de coesão para a sua teoria, pois, a Teoria da População só conseguiu ser fundamentada em evidencias ideológicas e dedutivas.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DE SOUZA, LUIZ EDUARDO SIMÕES. Algumas considerações sobre a contribuição de Malthus ao Pensamento Econômico. XII Congresso Brasileiro de História Econômica. 2017
GENNARI, ADILSON MARQUES; DE OLIVEIRA, ROBERSONCAMPOS. História do pensamento econômico. Saraiva Educação SA, 2017.
HUNT, E. K. História do pensamento econômico. Campus, 2005.
SL, BRUE. História do pensamento econômico. Cengage Learning, 2005.
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