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atividade semiologia

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1. A hipertrofia muscular consiste em um incremento da área de secção transversa (AST) do músculo em resposta a repetidas sessões de treinamento de força (CREWTHER et al., 2006a), que estimula a síntese de novas proteínas miofibrilares (actina e miosina), (MCDOUGALL apud TESCH, 2004). Sendo assim, é esperado que o treinamento de força gere degradação proteica para que, no período de recuperação pós-exercício, ocorra um aumento da síntese proteica (CREWTHER et al., 2006a). Nesse processo, as proteínas são constantemente sintetizadas (anabolismo) e degradadas (catabolismo) sendo que a hipertrofia só será verificada se a taxa de anabolismo for maior que a de catabolismo. Logo, o incremento na AST da fibra é associado a um aumento do conteúdo miofibrilar das fibras (KOMI, 2006). 
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Anaeróbica Alática
A molécula energética Adenosina Trifosfato (ATP) é essencial para diversas reações químicas, como a contração do músculo esquelético, contração do músculo cardíaco, digestão dos alimentos, síntese de proteínas e transporte ativo de membrana. Sendo assim, precisamos de vias metabólicas para a todo o momento ressintetizar o ATP, onde temos a Via Anaeróbia Alática como importante via para produção muito rápida desse ATP. O substrato energético utilizado pela via anaeróbia alática para ressintetizar o ATP é a creatina fosfato. Essa é uma via que forma ATP rapidamente, por isso, muito utilizada em exercício de altíssima intensidade, pois, envolve apenas uma reação química, onde a enzima creatina quinase quebra a creatina fosfato e libera o fosfato para formar novamente o ATP. Apesar de ser uma via utilizada em exercícios de altíssima intensidade, é uma via que propicia exercícios de curta duração, pois, logo o estoque de creatina fosfato é depletado, impossibilitando assim, que a via anaeróbia alática continue a ressintetize do ATP. Portanto, temos que ter outras vias para ressintetizar o ATP, e com isso, continuar a contração muscular. Para isso contamos com a Via Anaeróbia Lática e Via Aeróbia.
É usada na em esportes como musculação, vôlei, lutas, etc.
Anaeróbica lática
A Via Anaeróbia Lática é uma das vias metabólicas utilizadas para formar o ATP. Nessa via, a formação do ATP ocorre através da degradação da glicose e/ou glicogênio. A via anaeróbia lática ocorre no sarcoplasma da célula muscular através de 10 reações controladas por enzimas, dentre as principais podemos citar a enzima da terceira reação que é a Fosfofrutoquinase, uma enzima alostérica, ou seja, enzima que controla a velocidade das reações químicas. Na sexta reação, no processo de conversão de gliceraldeído-3-fosfato a 1,3 difosfoglicerato temos a formação de hidrogênio. Como o hidrogênio não pode ficar livre na célula muscular para não ocorrer a fadiga por acidose metabólica temos o transportador de hidrogênio NAD que aceita o hidrogênio se convertendo em NADH. Contudo, se a via quiser continuar a formar o ATP, o NADH precisa liberar o hidrogênio para que se tenha a restauração do NAD, e isso é feito através do piruvato que aceita o hidrogênio se convertendo em lactato. O benefício disso é que a célula tem receptores de lactato, chamado de MCTs, que agora levam o hidrogênio para o sangue. É importante ressaltar que é o hidrogênio que leva a fadiga muscular por acidose metabólica e não o lactato (o vídeo aborda de maneira mais ampla o mecanismo de fadiga da acidose metabólica). No final da via teremos a formação de 2 ou 3 ATPs, isso vai depender se o substrato energético será a glicose ou glicogênio.
É utilizada em exercícios de velocidade com ou sem carga, de curta duração e alta intensidade; corrida de 100 metros rasos; saltos; arremesso de peso
Via Aeróbia
A Via Aeróbia ocorre no interior das mitocôndrias através do Ciclo de Krebs e da Cadeia Transportadora de Elétrons. A função do Ciclo de Krebs é oxidar, ou seja, remover os hidrogênios do Acetil-Coa que foi formado através da Glicose/Glicogênio, Ácidos Graxos ou Aminoácidos e utilizar os transportadores de hidrogênio NAD (Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo) e FAD (Flavina Adenina Dinucleotíde) para levar os hidrogênios para a Cadeia Transportadora de Elétrons. É importante salientar que os hidrogênios contêm os prótons e os elétrons (possuem a energia que será utilizada na Cadeia Transportadora de Elétrons para produzir o ATP). As reações do Ciclo de Krebs são controladas por enzimas, onde umas das principais são a Citrato Sintetase e Isocitrato Desidrogenase. Na Cadeia Transportadora de Elétrons, os transportadores NADH e FADH (estão na forma reduzida, pois, pegaram os hidrogênios produzidos no Ciclo de Krebs) liberam os elétrons para passarem pelos Citocromos (proteínas transportadoras de elétrons). Os elétrons passam pelos Citocromos até chegar na enzima ATP sintase que será a responsável pela produção do ATP. No final da Cadeia Transportadora de Elétrons o oxigênio aceita dois prótons H+ para formar água e permitir que a Via Aeróbia continue a acontecer, ou seja, continue a formar ATP. É por isso que respiramos............Se o último Citocromo (COX IV) permanecer em seu estado reduzido, ele será incapaz de aceitar mais elétrons e a Cadeia Transportadora de Elétrons será interrompida, ou seja, morreremos. Contudo, quando há presença de oxigênio, o último Citocromo pode ser oxidado pelo oxigênio (lembre-se que oxidação e perder elétrons), e assim, a Via Aeróbia pode continuar seu papel de produzir o ATP.
É utilizada em exercícios como caminhadas, subir e descer escadas, corrida, pedaladas,etc.
Referencias 
Via Aeróbia glicose e glicogênio – Professor : Raphael Carvalho >>>> Disponível em : https://www.youtube.com/watch?v=58lFStNnSyk >>> Acessado : 12 de julho de 2022.
Via anaerobia latica – Professor : Raphael Carvalho >>>> Disponível em : https://www.youtube.com/watch?v=58lFStNnSyk >>> Acessado : 12 de julho de 2022.
Via anaerobia alática – Professor : Raphael Carvalho >>>> Disponível em : https://www.youtube.com/watch?v=58lFStNnSyk >>> Acessado : 12 de julho de 2022.

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