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Avaliação discurssiva Gestão de Residuos Solidos

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GABARITO | Avaliação Final (Discursiva) - Individual
(Cod.:888220)
Peso da Avaliação
4,00
Prova
74772475
Qtd. de Questões
2
Nota
10,00
Os resíduos sólidos hospitalares ou, como é mais comumente denominado, lixo hospitalar, podem tornar-se um problema de saúde pública, 
devido principalmente à falta de informações da população sobre suas particularidades, ocasionando riscos à saúde (CAFURE; PATRIARCHA-
GRACIOLLI, 2015).
Disserte sobre os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) e sua classificação de acordo com a Anvisa.
Fonte: CAFURE, V. A.; PATRIARCHA-GRACIOLLI, S. R. Os resíduos de serviços de saúde e seus impactos ambientais: uma revisão bibliográfica. 
Interações, Campo Grande, v. 16, n. 2, p. 301-314, jul./dez. 2015.
Resposta esperada
Os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) são resíduos provenientes de clínicas, hospitais, laboratórios, clínicas médicas, clínicas
veterinárias, clínicas odontológicas, radiológicas, postos de saúde e outros. Ficam incluídos os resíduos sépticos, ou seja, que podem ser
contaminados por organismos patogênicos e os resíduos comuns. Podem ser classificados em:
Grupo A – Infectantes – que tem presença de agentes biológicos, por exemplo: carcaças, peças anatômicas, outros.
Grupo B – Químicos – que tem presença de substâncias químicas, por exemplo: resíduos de vacinação, produtos químicos.
Grupo C – Radioativos – que tem rejeito radioativo e tem normas específicas.
Grupo D – Comuns – resíduos gerados em atividades hospitalares, por exemplo: sobras de alimentos, embalagens plásticas não
contaminadas, outros.
Grupo E – Perfurocortantes – objetos que pode cortar ou perfurar, por exemplo: seringas, bisturis e outros.
Minha resposta
Os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), também conhecidos como resíduos hospitalares, são materiais resultantes das atividades
desempenhadas em estabelecimentos de saúde, como hospitais, clínicas, laboratórios e consultórios. Esses resíduos apresentam
características que podem representar riscos à saúde pública e ao meio ambiente, devido à presença de agentes biológicos, químicos e
radioativos. Portanto, é fundamental que sejam gerenciados e descartados de maneira adequada. Agência Nacional de Vigilância
Sanitária, por meio da Resolução RDC nº 306/2004, classifica os RSS em 05 categorias. Grupo A - Resíduos Infectantes: São os resíduos
que contêm agentes biológicos que apresentam risco de infecção. Exemplos incluem bolsas de sangue, tecidos, órgãos, entre outros.
Devem ser tratados antes da disposição final. Grupo B - Resíduos Químicos: Compreende resíduos contendo substâncias químicas que
podem apresentar riscos à saúde ou ao meio ambiente. Exemplos incluem produtos químicos, reagentes de laboratório, medicamentos
vencidos, entre outros. Grupo C - Resíduos Radioativos: Envolve resíduos que contenham radioatividade em níveis que exijam medidas de
proteção. Esses resíduos são provenientes de procedimentos diagnósticos, terapêuticos e de pesquisa em medicina nuclear. Grupo D -
Resíduos Comuns: São resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radioativo significativo à saúde ou ao meio ambiente.
Incluem papéis, plásticos, vidros, entre outros. Podem ser destinados à coleta comum. Grupo E - Perfurocortantes: Abrange objetos e
instrumentos que possam causar perfurações ou cortes, como agulhas, lâminas e vidros quebrados. Exige acondicionamento e descarte
específicos para evitar acidentes É importante que os estabelecimentos de saúde sigam as normas e regulamentações da Anvisa para o
correto manuseio, armazenamento, transporte e destinação final dos RSS, a fim de garantir a segurança dos profissionais de saúde, dos
pacientes e do meio ambiente.
Retorno da correção
Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado, demonstrando a competência da
análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados.
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Brenda Larisse Barros de Sena
Engenharia Ambiental e Sanitária (2471351)

Os resíduos sólidos depois de coletados precisam ter destinação final. Segundo Schalch et al. (2019), atualmente, no Brasil, podem ser 
consideradas três formas de disposição final de resíduos sólidos: lixões, aterros controlados e aterros sanitários.
Diante desse contexto, disserte sobre aterro controlado e aterro sanitário, diferenciando-os.
Fonte: SCHALCH, V. et al. Resíduos sólidos: conceito, gestão e gerenciamento. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019.
Resposta esperada
Um aterro controlado é um método inadequado para destinação final de resíduos sólidos que, na maioria das vezes, é um lixão que
recebeu melhorias, recebe grama ou sobras de vegetação e argila para esconder os materiais. Tem cobertura para tentar evitar a
proliferação de insetos. Não existe tratamento de efluentes e impermeabilização do solo. Um aterro sanitário é o método adequado para
destinação final de resíduos sólidos, que utiliza critérios de engenharia para confinar os resíduos na menor área possível e reduzir ao
máximo o volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada, há drenagem de gases, tratamento
de efluentes e impermeabilização do solo.
Minha resposta
Os aterros controlado e sanitário são métodos de disposição final de resíduos sólidos, mas diferem em termos de rigor técnico, controle
ambiental e impactos. Aterro Controlado: Definição: Método menos avançado de disposição de resíduos. Operação: Resíduos são
despejados em camadas e cobertos periodicamente com terra. Controle: Menos rigoroso em comparação com o aterro sanitário,
resultando em menor controle ambiental. Impactos: Pode gerar contaminação do solo, água e ar devido à decomposição dos resíduos,
representando riscos ambientais e à saúde pública. Aterro Sanitário: Definição: Método mais avançado e sustentável de disposição de
resíduos. Operação: Resíduos são dispostos em células impermeabilizadas, compactados e isolados para evitar a contaminação do solo e
da água. Controle: Rigoroso, com sistemas avançados para captura e tratamento de gases, como o metano. Impactos: Projetado para
minimizar a contaminação ambiental, sendo mais eficaz na prevenção de problemas relacionados à decomposição de resíduos.
Diferenças-chave entre os aterros O aterro controlado carece de controles operacionais e estruturais adequados, enquanto o aterro
sanitário é projetado com sistemas avançados para minimizar impactos. O aterro sanitário utiliza camadas impermeáveis e sistemas de
coleta de líquidos percolados para prevenir a contaminação do solo e da água. O aterro controlado é menos eficiente na gestão de gases
produzidos pela decomposição, o que pode impactar a qualidade do ar. Em resumo, o aterro sanitário é uma opção mais avançada e
sustentável, incorporando práticas para minimizar impactos ambientais, enquanto o aterro controlado é menos eficaz na prevenção de
problemas relacionados ao descarte de resíduos sólidos.
Retorno da correção
Parabéns, acadêmico, sua resposta atingiu os objetivos da questão e você contemplou o esperado, demonstrando a competência da
análise e síntese do assunto abordado, apresentando excelentes argumentos próprios, com base nos materiais disponibilizados.
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Brenda Larisse Barros de Sena
Engenharia Ambiental e Sanitária (2471351)
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