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AVA2 - Filosofia

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
AVA2 - Filosofia
Rio de Janeiro
2020
A Filosofia surgiu na Grécia em meados do século VI a.C., essa ciência nasceu a partir da necessidade de explica o mundo de maneira racional, já não era mais suficiente as explicações dadas através dos mitos. No início a Matemática, Astronomia, Metafísica, Geometria e Biologia pertenciam ao ramo filosófico, porém séculos depois com o desenvolvimento das ciências cada um dos saberes irá ter seu objeto próprio de estudo e se distanciar da visão filosófica. Com o passar do tempo e de cada vez mais avanço tecnológico e com a globalização podemos perceber que a reflexão filosófica é ainda mais importante nos dias de hoje, pois necessitamos pensar nas possíveis consequências para cada ação.
A Alemanha foi a primeira a usar armas químicas em escala maciça, em 22 de abril de 1915, em Yepres (Bélgica), onde 6.000 soldados britânicos e franceses caíram. As armas químicas, raramente usadas desde então, voltaram a ser motivo de debate depois do massacre de agosto de 2013 na Síria, no qual os EUA dizem, quase 1.500 pessoas – homens, mulheres e crianças – foram mortas, muitas delas durante o sono. Como na Primeira Guerra Mundial, isso representa apenas uma pequena fração de mais de 100 mil vidas perdidas durante os 2 anos e meio de guerra civil na Síria. A repulsa universal que se seguiu à Primeira Guerra Mundial levou ao Protocolo de Genebra de 1925, que proibiu o uso, embora não a posse, de armas químicas e biológicas. 
Nenhum Exército ocidental usou gás no campo de batalha durante a carnificina global da Segunda Guerra Mundial. Adolf Hitler, ele próprio vítima de gás durante a Primeira Guerra Mundial, recusou-se a ordenar seu uso contra combatentes. Os gases mortíferos dos nazistas não chegaram aos campos de batalha, como foi dito, mas foram empregados em larga escala no assassínio de populações inteiras: a IG Farben desenvolveu o zyklon-B, o gás usado pelos nazistas para matar milhões de judeus nas câmaras dos campos de extermínio
Desde a Segunda Guerra Mundial, as armas químicas passaram a ser categorizadas como “armas de destruição em massa”, embora não tenham o poder letal de armas nucleares.
Só na Guerra do Iraque (1980-1988), iniciada por Bagdá depois da Revolução Islâmica iraniana, as armas químicas voltaram a ser usadas em grandes quantidades. O líder iraquiano da época, Saddam Hussein, as empregou contra as forças iranianas e também contra os curdos do seu próprio país. Os iraquianos usavam gases de nervos para atrapalhar ofensivas iranianas no sul do Iraque e evitar uma derrota. 
A indiferença mundial foi alterada drasticamente em março de 1988, quando Saddam matou cerca de 5.000 curdos nos arredores da localidade de Halabja, deixando milhares de outros feridos, a maioria deles civis. As mortes de Halabja, naquele que foi considerado o maior ataque químico já dirigido a civis, chegou à Convenção de Armas Químicas de 1993, em vigor desde 1997, que proíbe não só o uso como também a posse, produção e transferência de armas químicas. 
E com o agravamento da crise dos refugiados na Europa e dos ataques do Estado Islâmico, a manipulação indevida da ciência para a produção de armas químicas se tornou um assunto muito importante a se falar. A crueldade do uso das armas químicas, para além da execução em massa, está na impossibilidade de defesa por parte dos civis, despreparados e perdidos. Este tipo de assassinato só revela o caráter sombrio e desumano das autoridades que concordam com o uso e promovem o terror para se reafirmar no poder ou na zona de influência. 
Ética é o comportamento individual e refletido de uma pessoa com base em um código de ética ou de conduta que deve ser aplicado. É chamado de ética o campo da Filosofia que se dedica a entender e refletir as ações humanas (ações morais) e classifica-las como certas ou erradas. Moral, por sua vez, é o costume ou hábito de um povo, de uma sociedade, de determinados povos em tempos determinados. A moral muda constantemente, pois os hábitos sociais são renovados periodicamente de acordo com o local em que são observados.
“A ética é a parte da filosofia que estuda a moralidade dos atos humanos, enquanto livres e ordenados a seu fim último. De modo natural, a inteligência adverte a bondade ou malícia dos atos livres, haja vista o remorso ou satisfação que se experimenta por ações livremente por que tal ação é boa ou má. A resposta a tais questões conduz a um estudo científico dos atos humanos enquanto bons ou maus.” (Arruda, 2011)
Ler a definição de Ética e Moral nos faz pensar em como, em pleno 2020, ainda existam problemas como abuso de poder, discriminação, corrupção, racismo, pessoas individualistas. Nos faz pensar, se há tantos avanços tecnológicos porque o homem não consegue evoluir. A ganância de certas pessoas e grupos oprimem a maioria dos povos e com isso provoca fome, doenças, guerras e mortes. 
As tecnologias que imergem e impressionam o cotidiano das pessoas ao redor do mundo, produzindo mudanças e inovações em ritmo difícil de acompanhar. Bombardeadas pela propaganda e a pressão de consumo, as pessoas ficam encantadas com os aparelhos e suas promessas de vida facilitada, embora não usem e nem saibam a totalidade das funções disponíveis nestes aparelhos. No mundo que vivemos hoje tem resultados de uma concepção científica brotada das ideias iluministas, que exaltava a capacidade humana de reconhecer o mundo por meio das ciências naturais e com isso dirigiram a uma redução da experiência humana, desconsiderando e desprezando outras formas de abordagem do real como a filosofia, das artes, religião, etc. Com isso surgiu o mito do cientificismo, que diz que a ciência pode desvendar verdades e mostrar as coisas exatamente como elas são, com seus métodos e objetividade, que pode resolver todos os problemas humano e é a única forma racional. 
Hoje em dia, mais do que nunca, precisamos filosofar, que é buscar um propósito e sentido para tudo. Não podemos esquecer da importância da reflexão filosófica, somos os seres que agem no mundo, que se relacionam com outros seres humanos, com os animas, as plantas, os fatos e acontecimentos. O ser humano carece de pensar de maneira racional e ética, pois só assim pode passar a respeitar as diferenças e valorizar as coisas comuns do dia a dia que dão sentido à vida em sociedade. Devemos destacar o grande valor de pensarmos de modo filosófico nas plausíveis consequências do avanço tecnológico, avaliando a responsabilidade do cientista ao desenvolver suas pesquisas, de modo que suas descobertas não tragam prejuízos ao ser humano nem ao nosso planeta.
Referências:
(Erlanger, 2013) 
(Colasso, 2015)
(Porfirio, s.d.)
(Garcia, 2017)
Conteúdo das unidades 3 e 4

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