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Aula 01 Conhecimentos Específicos p/ TERRACAP (Técnico em Comunicação Social - Publicitário) Professores: Paolla Marletti, Paulo Guimarães 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!1!()!23! AULA 01: Teoria e técnica da publicidade e propaganda: conceitos e noções básicas. SUMÁRIO PÁGINA 1. Introdução 1 2. Técnica da Publicidade 1 4. Resumo do Concurseiro 28 5. Questões comentadas 33 6. Questões sem comentários 40 1.!INTRODUÇÃO Olá, querido aluno! Vejo que você nos escolheu e ficamos honrados de acompanha- lo nessa jornada até a sua aprovação. Na aula de hoje, continuaremos com o tópico 1 de nosso edital: Teoria e técnica da publicidade e propaganda: conceitos e noções básicas. Daremos mais ênfase à técnica da publicidade e propaganda, tendo em vista que na aula 00 abordamos a teoria. Bons estudos! 2.!TÉCNICA DA PUBLICIDADE A maioria das correntes de estudo da psicologia humana parte do princípio básico e simples de que o homem é um ser em eterna busca de equilíbrio entre a razão e a emoção. Nesse contexto tem até quem diga que a publicidade mexe tanto com as emoções dos indivíduos, que acaba estimulando os desejos mais ocultos com tal força que não lhes resta escolha a não ser ceder à satisfação... A publicidade é uma técnica complexa com objetivos de curto e longo prazos, que não está voltada apenas a promover as vendas de um 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!4!()!23! produto ou serviço. Cundiff listou outros 10 objetivos que podem ser atribuídos à atividade publicitária: a)!Cumprir toda a função de vendas; b)!Lançar novo produto ao público; c)! Convencer os intermediários a aderirem ao produto; d)!Cultivar a preferência pela marca; e)!Recordar aos clientes que eles devem comprar o produto; f)! Tornar públicas as eventuais alterações ocorridas na estratégia de marketing; g)!Fornecer elementos para a racionalização das compras; h)!Combater e neutralizar a propaganda dos concorrentes; i)! Melhorar o moral dos representantes, dos revendedores e dos próprios vendedores; j)! Familiarizar os compradores reais e os potenciais com novos usos para o produto. Na prática, a publicidade ora atua sobre indivíduo isolado, ora busca os grupos, até multidões. Os estudiosos alertam que cada um dos indivíduos integrantes dessa multidão adquire, então, uma psicologia diferente de sua própria (de quando se encontra isolado) e age como se a própria multidão se constituísse em uma entidade movida por certas leis psicológicas particulares. É por isso que partiremos da psicologia para explorar as principais linhas de compreensão da motivação das compras, do engajamento etc. •! A psicologia da propaganda Alguns conceitos da psicologia são básicos e fundamentais para o bom andamento de uma campanha publicitária. A seguir, vamos elencar esses conceitos, conforme as considerações feitas por Sant’Anna, Rocha Junior e Garcia no manual “Propaganda: Teoria, Técnica e Prática”. Esses conceitos vão nos auxiliar no decorrer de nosso curso. São simples e a maioria você já utiliza frequentemente, não tem muita 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!5!()!23! novidade. No entanto, é importante estabelecer aqui exatamente o que queremos dizer quando escolhermos usar qualquer um deles: Conceitos fundamentais da psicologia para a propaganda Atenção É a capacidade de concentração da consciência sobre um objeto; o poder de notar um objeto no meio de um conjunto. Inibição É a faculdade que tem a nossa consciência de, a cada momento, deixar de lado tudo o que a cerca, permitindo a concentração sobre um único objeto. Quanto mais concentrada é nossa atenção, maior é nossa inibição para o resto do mundo. Interesse Prestamos tanto mais atenção em um objeto quanto mais ele nos interessa. O interesse depende das inclinações, das tendências inatas de cada pessoa. Memória É a faculdade de lembrar-se dos fatos, ou a faculdade de conservar, reproduzir e reconhecer os estados de consciência anteriores, relacionando-os com nossa experiência passada. Percepção É o registro de um objeto em nossa consciência. Identidade É a proposta de reconhecimento feita para uma marca, um produto ou um serviço. Imagem É representação de uma percepção anterior da identidade. Em propaganda, define-se imagem como conceito ou preconceitos intelectuais ou emotivos existentes na mentalidade do público em torno de um produto, serviço ou empresa. Imaginação É a faculdade de reviver na consciência objetos ausentes no momento. É a faculdade de formar imagens de coisas não percebidas naquela ocasião, ou a faculdade de representar objetos ausentes. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!2!()!23! Emoção É a consciência que temos das modificações orgânicas que se produzem após a percepção de um estímulo de natureza afetiva. É toda perturbação violenta e passageira do tônus afetivo. Resulta de uma modificação súbita no meio que nos cerca. É uma oscilação do nível mental e é sempre causada pela presença de um fenômeno representativo em nossa consciência. Só nos emocionamos quando conhecemos algo de novo ou de inesperado. Vontade ou ato voluntário É aquele em que o indivíduo escolhe sua forma de agir. É a capacidade de o indivíduo agir segundo suas preferências. Conduta É toda forma de ação do indivíduo, é tudo que o homem diz ou faz, ou se prepara para fazer. Necessidades biológicas São os fatores dinâmicos da conduta. A necessidade é uma ruptura do equilíbrio do organismo. Desejo É a expressão consciente da vontade, seja ela movida pela necessidade ou não. Associação de ideias É a capacidade que temos de unir ideias, os fatos as lembranças, os sentimentos existentes em nosso espírito. Motivação É a predisposição para o indivíduo agir de uma maneira determinada. Na prática, é o mesmo que preparação. Esses estudiosos também formularam fluxograma do processo de decisão, desde o anúncio publicitário até a aquisição em que se inserem esses conceitos. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!3!()!23! Anúncio Visão/percepção Atenção Consciência Conhecimento Sugestão/apelos Sensibilidade Sensação Sentimentos Instintos Hábitos Imaginação Sentidos Memóri a Associação de ideias Experiência Representaçã o Interesse Conveniênci a Qualidade Raciocínio Uso Preço Desejo Vontade Aquisição do produto 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!6!()!23!Além da técnica, a publicidade também depende em grande parte da arte. Podemos dizer, por outro lado, que a arte publicitária (ou arte aplicada à publicidade) não é exatamente a livre expressão dos aspectos pessoais e espirituais do artista, estando subordinada à finalidade da ação publicitária. O artista não parte de um impulso próprio, mas sim das necessidades de um cliente, do mercado ou de fatores sociais. É preciso, portanto, que a arte enriqueça a publicidade, contribuindo da melhor maneira possível para que a mensagem seja compreendida por seu público. •! As necessidades do consumidor Precisamos entender, antes de tudo, que a lógica da publicidade é pensada, primordialmente, para promover as vendas em maior escala. Dentro dessa lógica, temos que seus principais objetivos são: !!Alavancar uma ideia na mente dos consumidores; !!Despertar o desejo pela coisa anunciada; !!Levar o consumidor ao ato da compra. Não basta que ela seja criativa, “bonitinha”, chame atenção... Uma boa propaganda deve levar à ação, interferir no comportamento do consumidor. Para isso, aqueles que a elaboram e promovem precisam conhecer a fundo esse consumidor. Esse conhecimento deve abranger tanto sua natureza humana (suas necessidades básicas, desejos e paixões), quanto seus hábitos e motivos de compra. O publicitário não é o vendedor, logo, ele não costuma ter contato direto e pessoal com os clientes. Nem que o tivesse, seria impossível conhecer profunda e individualmente cada um deles. Por isso, tendemos a agrupá-los por grupos de identificação ou até massa. Enquanto grupo, podemos estudar as reações e gostos médios dos indivíduos que formam o mercado que se pretende atingir. O publicitário deve ser capaz de isolar o indivíduo típico, “o denominador comum, aquele que expressa em si a média de necessidades, 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!7!()!23! desejos, gostos etc. da maioria.” E é aí que entram as pesquisas de opinião e mercado. As pesquisas levantam informações sobre o mercado, a análise de reações, hábitos e motivos de compra do consumidor típico, seus hábitos de consumo das mídias, a forma com que busca informações a respeito do produto ou serviço oferecido. O quanto de informação já possui sobre o produto ou serviço, a relação dessa informação com a realidade e o planejamento. Parte-se do entendimento do consumidor típico, para, a partir dele, compreender o grupo, e assim, ser capaz de se comunicar sua mensagem de modo eficaz e levar à ação. Então, podemos concluir que a publicidade precisa basear seus estudos e atuações no conhecimento da natureza humana. Para aprimorar as técnicas de persuasão e as técnicas de operá-las, precisamos aprofundar o entendimento sobre as necessidades, desejos e impulsos humanos, o valor das palavras, quais emoções elas desencadeiam. De modo geral, podemos dizer que as necessidades biológicas (aquelas da base da pirâmide de Maslow: comer, beber, dormir) são os fatores dinâmicos da nossa conduta; elas agem nas “profundezas” do nosso ser e nos impelem a agir. Não saciá-las quebraria o equilíbrio interior do organismo (sistema), o que nos incita a tomar providências para a sua reconstrução. Considerando que ao sentir o impulso urgente de sanar a necessidade é adequado presumir que há a ausência daquele determinado fator que nos impele; a necessidade é uma ruptura do equilíbrio do sistema. Sentimos fome quando o organismo tem o seu equilíbrio interrompido por falta de comida. É esse desequilíbrio, essa necessidade, que põe o indivíduo em ação, que gera uma conduta. Ou seja, ele precisa fazer o movimento exato para obter comida e reestabelecer o equilíbrio vital. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!8!()!23! Vale destacar que a necessidade pode estar “adormecida” e precisar de estímulo externo para se manifestar. Por outro lado, existem necessidades que surgem e provocam reações independentemente de estímulos externos, são os atos espontâneos (ir tomar café). Existe ainda as reações provocadas por estímulos sem que haja a necessidade aparente. Muitas condutas que levam à compra, estão baseadas nessa provocação. E há estímulos que sequer provocam reação. De todo modo, os estudiosos observam que, para uma mensagem levar à conduta, é necessário que haja receptividade ao estímulo. Uma disposição a ser perturbada por esse estímulo. “Embora as necessidades sejam o motor da conduta, são os desejos (ou interesses) que verdadeiramente põem o motor em ação.” (SANT’ANNA, A.; ROCHA JUNIOR, I.; GARCIA, L. F. D.; Propaganda: Teoria, Técnica e Prática. 9. Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015.) Podemos concluir dizendo que o DESEJO é a expressão consciente de uma necessidade, sendo, portanto, o motivo imediato atual da ação humana. Em outras palavras: só quando percebemos a necessidade e esta se manifesta em desejo é que nossa conduta se põe em ação. Em face de uma necessidade como a fome, um indivíduo pode recorrer ao arroz, outro ao feijão, ou a um doce, sushi... Cada um sacia seu desejo, fomentado por uma necessidade, a seu modo. A conduta de cada um foi estimulada pelo desejo, e não apenas pela necessidade. Para levar um indivíduo à conduta de ação percebemos esses dois níveis de força: uma mais profunda, a necessidade; e uma mais imediata, atual, o desejo. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!9!()!23! O publicitário competente faz uso desse conhecimento ao formular um anúncio que faça apelo a uma necessidade (para despertar o desejo) ou excite um desejo já manifesto no consciente. Assim ele conseguirá o efeito que deseja: causar engajamento ou aquisição do produto ou serviço anunciado. As motivações humanas são complexas, mas, apesar disso, é muito comum encontrarmos esquemas tentam simplifica-las demasiadamente. Uma dessas simplificações exageradas e muito comum é a ideia geral de que o ser humano sempre buscará evitar a dor e obter prazer. Na realidade, a explicação mais completa deve ser no sentido de que o ser humano busca satisfazer a si mesmo (hedonismo) ou quer se destacar em relação ao outro (status). Sant’Anna, Rocha Junior e Garcia trazem a seguinte lista das principais necessidades humanas. A satisfação dessas necessidades pode gerar o engajamento buscado pelo publicitário. •! Ambição – desejo de progredir, de ser alguém; •! Amor à família – afeto aos pais, filhos, irmãos, etc.; •! Aparência pessoal – asseio e bem-vestir; •! Apetite – paladar, amor à boa mesa; •! Aprovação social – desejo de ser apreciado, de ser igual socialmente; •! Atividade – esporte, jogos e semelhantes; •! Atração sexual – conquista amorosa, casamento, namoro; •! Beleza – sentimento estético, desejo pelo que é belo; •! Conformismo – hábitos, tendências à imitação, a seguir líderes; •! Conforto – desejo de repouso, bem-estar, tendência à euforia; •! Cultura – sede de saber, desejo de instruir-se; •! Curiosidade – necessidade de saber o que se passa, bisbilhotice; •! Economia – de dinheiro, de tempo, de esforços, desejo de lucrar; •! Evasão psicológica – Desejo de esquecer a realidade, escapismo; 9138077418791380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!1:!()!23! •! Impulso de afirmação – desejo de se impor, de se afirmar; •! Segurança – Proteção contra sinistro, previdência; •! Saúde – higiene, defesa contra doenças. Tanto no anúncio quanto na venda o publicitário busca gerar engajamento ou, a depender da situação, levar o consumidor a buscar satisfazer uma necessidade, comprando seu produto ou contratando um serviço, por exemplo. Na comunicação pública haverá objetivos um pouco diferentes, mas as técnicas usadas serão muito semelhantes: é preciso que, na mente do receptor da mensagem, desenvolvam-se uma série de estados que o levarão a tomar uma decisão, seja de compra ou de adesão a determinado comportamento. A mente do destinatário deve passar sucessivamente pelos seguintes estados: a)!A existência de uma necessidade; b)!A consciência dessa necessidade; c)! O conhecimento do objeto ou comportamento que pode satisfazê-la; d)!O desejo de satisfazê-la; e)!A decisão por determinado produto, marca ou outra forma de engajamento que, a seu ver, melhor satisfará o desejo. Apenas após o despertar da necessidade e o conhecimento da coisa ou comportamento da qual trata a ação comunicativa, acordará dentro do indivíduo o desejo de ter esse objeto, contratar esse serviço, ou adotar determinada conduta. A questão aqui está em saber se o desejo surge suficiente forte para leva-lo a tomar a decisão. Nesse sentido, é preciso que o desejo tenha força ou, em outras palavras, é preciso que a satisfação ou vantagem que o indivíduo espera da coisa ou outra forma de engajamento supere quaisquer outras desejos que sinta. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!11!()!23! A missão do publicitário será a de tornar o consumidor ou cidadão consciente da necessidade, despertar-lhes o desejo ou reforça-lo, mostrando o que pode satisfazê-lo, bem como salientar a capacidade da coisa ou outra forma de engajamento de satisfazer esse desejo, e demonstrando que a satisfação excede o esforço necessário (dinheiro que será gasto ou tempo que a pessoa despenderá para adotar determinado comportamento, por exemplo). O engajamento não vem apenas em termos racionais. Uma compra ou outro ato pode ser unicamente motivada pelo desejo direcionado ao que nos agrada, e não apenas ao que é útil, correto ou verdadeiro. O desejo por status muitas vezes faz com o que determinado produto nos agrade não por causa de suas qualidades intrínsecas, mas porque confere prestígio e satisfação. Aqui vemos, portanto, o outro lado do trabalho do publicitário, que vai além da necessidade de gerar o desejo que levará seu público-alvo ao engajamento buscado, mas que também se refere ao componente ético, pois pode tornar-se muito tentador iludir o consumidor, entregando no esforço comunicacional informações pouco estruturadas ou incompletas, ou mesmo falseando a verdade. O valor subjetivo de um produto, serviço ou de outra forma de engajamento deve ser fundamentado em qualidades reais. Mencionarei agora alguns modelos teóricos utilizados por vários autores para explicar os processos ou passos que levam uma pessoa à ação. Estados de consciência (AIDA) De acordo com este modelo, para convencer alguém a comprar ou a engajar-se de alguma forma, é preciso induzir quatro estados sucessivos 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!14!()!23! em sua consciência: atenção, interesse, desejo e ação. Outros autores dizem que o modelo AIDA traz respostas cognitivas, afetas e comportamentais, conduzindo o consumidor desde o estímulo inicial do marketing até a decisão de compra ou outra forma de engajamento. O modelo já foi cobrado no concurso para o cargo de Analista de Marketing Pleno da SPTrans. 1. SPTrans – Analista de Marketing Pleno – 2012 – VUNESP. O modelo AIDA possui (A) somente um estado cognitivo. (B) somente o estado afetivo. (C) somente os estados cognitivo e comportamental. (D) somente os estados afetivo e comportamental. (E) os estados cognitivo, afetivo e comportamental. Uma questão simples e direta, não é mesmo? Você já sabe que o modelo AIDA trabalha os estados cognitivo, afetivo e comportamental, gerando os estados da atenção, interesse, desejo e ação. Nossa resposta, portanto, é a alternativa E. Estímulo e resposta Este método deriva das correntes psicológicas e sociológicas ligadas ao behaviorismo, e simplifica bastante o processo decisório, encarando o comportamento humano (resposta) como reações do indivíduo às situações às quais ele é exposto (estímulo). O conceito leva em consideração um fator interno, relacionado às necessidades ou impulsos instintivos e a disposição ou ânimo no momento do estímulo; e um fator externo, que é o estímulo em si. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!15!()!23! De acordo com o método estímulo-resposta, o estímulo adequado é aquele que leva a pessoa a exercitar as necessidades fundamentais ou os desejos mais comuns, provocando a resposta esperada, que é o engajamento ou consumo. Veja uma questão sobre estímulo-resposta cobrada no concurso de 2010 da Universidade Federal de Pernambuco. 2. UFPE – Psicólogo – 2010 – COVEST/COPSET. Todas as teorias psicológicas da aprendizagem tentam especificar as variáveis que determinam o comportamento. O Bahaviorista está interessado, primordialmente, nas tentativas de explicação de eventos externos, isto é: (A) dados sensoriais. (B) dados perceptuais. (C) dados cognitivos. (D) estímulos e respostas. (E) papeis de reforço. Como você aprendeu, o behaviorismo está relacionado à tentativa de explicar o comportamento humano com base no estímulo-resposta, e por isso nossa resposta é a alternativa D. Necessidade e solução De acordo com este método, a decisão de engajamento depende especialmente de fatores internos do indivíduo. Esses fatores nada mais são do que seus desejos, expressão consciente das suas necessidades. O ser humano, portanto, não age baseado apenas no estímulo, pautando-se na capacidade de o objeto ou comportamento almejado satisfazer suas necessidades. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!12!()!23! A publicidade, portanto, precisa voltar-se para as necessidades básicas do indivíduo, com foco nos desejos mais comuns, que são seus pontos sensíveis. A necessidade de identificar as necessidades do consumidor deve levar você, ainda, a familiarizar-se com outros conceitos, que são chamados pela maior parte dos autores de fatores de influência. O primeiro deles é a sugestão, que nada mais é do que uma ideia voltada à ação, que é aceita incondicionalmente. Neste caso estamos diante da situação em que o indivíduo aceita a ideia externa semmaiores questionamentos e sem uma análise mais aprofundada. O processo pelo qual uma sugestão é convertida em ação é de natureza afetiva, e não racional. A sugestão atua de formas diferentes, a depender de fatores psicológicos, sociológicos e culturais. Uma pessoa pode ser mais ou menos sugestionável que outra, enquanto uma mesmo pessoa pode estar mais suscetível a sugestões sobre determinados temas. O processo de internalização da sugestão também passa por diversos aspectos. Quando a sugestão vem de uma pessoa tida como de alto conceito (argumento de autoridade), dizemos que atua por meio de prestígio. Esse tipo de sugestão atua por meio: a)!Da repetição – Tanto se ouve uma ideia que se começa a acreditar na sua veracidade. Lembre-se da máxima “repetir é provar”; b)!Da convicção – Quem transmite segurança no que diz obviamente será melhor em sugestionar do que quem é inseguro; c)! Pela atmosfera – A atmosfera na qual o objeto ou a propaganda estão envoltos é um veículo sutil de sugestão, desde que adequada ao anúncio. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!13!()!23! Por fim, a sugestão pode ser direta ou indireta. A sugestão direta ocorre por meio do imperativo: compre, faça, experimente, etc. A sugestão indireta, por sua vez, pauta-se pela conduta, mas não utiliza o modo imperativo, dando ao destinatário a sensação de que ele está comprando, e não de que ele está cumprindo uma ordem. É a transição do sentido imperativo para o sentido propositivo. Outra noção que precisa ser internalizada por você é a de imitação. Este é um processo natural do ser humano. Em grande parte, nosso comportamento é resultado simples e direto da imitação do que outas pessoas, fazem, dizem e pensam. Faça uma reflexão e se compare com seus pais e outros familiares, por exemplo. Você facilmente perceberá que vários dos seus valores, crenças e comportamentos são reproduções do que você os viu fazer e dizer. A imitação é uma tendência natural do ser humano, correspondendo ao aspecto ativo da sugestão. Do ponto de vista sociológico, uma interessante expressão da tendência natural da imitação é a moda. É um fenômeno muito comum que acontece quando um número considerável de pessoas passa a adotar determinado comportamento ou consumir determinado bem. Naturalmente outras pessoas também passam a fazer a mesma coisa. Essa lógica se aplica a praticamente qualquer hábito ou produto. Brinquedos, por exemplo, são cíclicos. Há épocas em que as crianças se interessam por bolas de gude, peões ou patins, e depois de alguns anos esses mesmos itens terminam voltando à moda mais uma vez. O mesmo fenômeno ocorre com vestuário, estilos de cabelo, músicas, gírias e mesmo com sentimentos. Se o indivíduo, encarado isoladamente, tem instinto de imitação, o fenômeno atinge ainda mais força nas coletividades. O ser 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!16!()!23! humano, quando inserido numa coletividade, sente-se quase irresistivelmente atraído a imitar os demais membros do grupo. Esse é um importante fator para gerar a sensação de pertencimento. Aqui entra também a ideia de ethos, que também é muito importante o publicitário. Basicamente podemos dizer que o ethos corresponde ao conjunto de costumes e valores de um povo, que permeia esses indivíduos num sentido de identidade. Por isso essa palavra e seus derivados são muito associados ao caráter, ao comportamento do ser humano. Em certo sentido, o ethos representará os valores considerados pelo ser humanos quando decide seu curso de ação. Acho que já está claro por que o publicitário precisa entender bem o ethos da sociedade na qual está inserido, não é mesmo!? ☺ Por último, você deve também compreender bem o que significa a empatia. No contexto dos demais conceitos que estamos estudando, podemos dizer que a empatia é a manifestação coletiva ou sentimental da sugestão-imitação. A empatia é a capacidade de um indivíduo identificar-se com outro, encarando as mesmas situações e experimentando os mesmos sentimentos ao viver mentalmente a realidade do seu semelhante. Para explicar esses conceitos, os norte-americanos frequentemente utilizam a expressão “walk on somebody’s shoes”, que, numa tradução livre, significa “caminhar nos sapatos de outra pessoa”. Neste caso a alegoria do sapato serve para ilustrar o fenômeno por meio do qual nos colocamos no lugar de outra pessoa de tal forma que somos capazes de compreender sua situação, temores e necessidades. A empatia é um conceito relacionado à sensibilidade, muito apropriado e utilizado em situações de fragilidade emocional (psicólogos, 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!17!()!23! médicos e outros terapeutas, por exemplo) e também em situações e conflito extremo (mediadores de conflitos, por exemplo). Ao exercitar a empatia, estabelecemos uma ligação com outra pessoa. É o que acontece quando assistimos um filme clássico, desses de roteiro bem linear, com heróis e vilões em papeis bem definidos. Sempre que assistimos esses filmes nos identificamos com o herói, não é mesmo? Quando ele está angustiado, também ficamos e, ao final, quando o herói triunfa, também nos sentimos felizes e realizados. De maneira geral, podemos dizer que a empatia também constitui um importante requisito de trabalho do publicitário. Ele precisa saber colocar seus gostos pessoais de lado, comunicando-se diretamente com seu público. Sem isso o processo comunicacional nunca alcançará a efetividade necessária para gerar engajamento. O interesse das pessoas precisa ser despertado com base em seu interesse egocêntrico. Uma pessoa tentará compreender o objeto de uma mensagem publicitária que tenha atraído sua atenção quando for apresentado um fato que lhe possa interessar, sob o seu ponto de vista, e não na visão do criador, do fabricante ou do vendedor. Veja como essa noção de empatia foi cobrada no concurso da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, em 2011. 3. Infraero – Jornalista – 2011 – FCC. O jornal O Estado de S.Paulo publicou, na edição de 06 de julho de 2011, uma chamada informando no título que o INSS de doméstico será abatido de IR. O texto noticiou que o abatimento no Imposto de Renda de parte dos gastos com previdência e planos de saúde de empregados domésticos foi aprovado pela Câmara até 2014. A escolha do tema para a primeira página se justifica porque tanto patrões quanto empregados identificam-se como personagens do fato. Esse critério de noticiabilidade é chamado de: (A) proximidade. (B) ineditismo. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!18!()!23! (C) improbabilidade. (D) apelo. (E) empatia. A questão se relaciona aos critérios de noticiabilidade utilizados na atividade editorial, mas você pode claramente perceber que a noção aqui trabalhada é a de empatia, pois o editor buscou escolher uma manchete com a qual tanto patrões quanto empregadospoderiam se identificar. Nossa resposta é a alternativa E. 4. TRT 23a Região (MT) – Analista Judiciário – Jornalista – 2011 – FCC. No dia 29 de março de 2011, o jornalista André Gonçalves escrevia em seu Blog (Conexão Brasília) que o ex-vice-presidente José Alencar ocupou um dos espaços mais interessantes e atípicos da política nacional na última década. Apesar de ser um empresário rico, era alguém com quem as pessoas se identificavam. Ainda mais, torciam por ele. Essa declaração é a razão principal de serem as notícias sobre ele muito bem avaliadas segundo critérios de noticiabilidade. Conforme a opinião do jornalista, as notícias sobre José Alencar (A) eram importantes por serem inéditas. (B) geravam empatia. (C) despertavam curiosidade, tinham apelo. (D) eram improváveis. (E) tinham proximidade geográfica com os leitores. Segundo a questão, apesar de ter pouco em comum, de fato, com a maior parte da população, o ex-Vice-Presidente José Alencar conseguiu gerar essa identificação, em razão da qual as pessoas torciam por ele. Essa noção nada mais é do que a empatia da qual estamos falando, não é mesmo? A resposta, portanto, é a alternativa B. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!19!()!23! 5. AL-SP – Agente Legislativo de Serviços Técnicos e Administrativos – 2010 – FCC. Um dos fatores de qualidade no atendimento ao público é a empatia. Empatia é (A) a capacidade de transmitir sinceridade, competência e confiança ao público. (B) a capacidade de cumprir, de modo confiável e exato, o que foi prometido ao público. (C) o grau de cuidado e atenção individual que o atendente demonstra para com o público, colocando-se em seu lugar para um melhor entendimento do problema. (D) a intimidade que o atendente manifesta ao ajudar prontamente o cidadão. (E) a habilidade em definir regras consensuais para o efetivo atendimento. A expressão definitiva aqui é “colocando-se em seu lugar”. Pode parecer muito simples, mas essa é uma forma de a banca examinadora se certificar de que a questão não vai ser anulada. Para não dar margem a erros, a banca neste caso trouxe algumas alternativas com definições “bonitas”, mas que não tem a ver com a empatia, e uma definição que claramente está relacionada ao conceito que estamos estudando. Nossa resposta é a alternativa C. 6. Bacen – Analista Administrativo – 2006 – FCC. Na Teoria da Comunicação, um dos pontos de maior importância é a preocupação com a pessoa que está na outra ponta da cadeia de comunicação: o receptor. Trata- se de (A) efetividade. (B) atitude. (C) feedback. (D) diretividade. (E) empatia. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!4:!()!23! Aqui temos uma definição um pouco diferente, mais aplicada ao contexto da comunicação, que é o que realmente nos interessa. Nesse sentido a empatia pode ser encarada como a preocupação do publicitário com o destinatário do processo comunicacional. •! Publicidade como mecanismo de ação Sant’Anna, Rocha Junior e Garcia resumem a vida econômica de uma pessoa em três fases: necessidades, esforços e satisfação. A publicidade só consegue atuar nas duas primeiras, despertando ou excitando as necessidades e diminuindo os esforços necessários para satisfazê-las. Além disso, é necessário distinguir necessidades de desejos. As necessidades seriam de ordem fisiológica, enquanto os desejos têm fundo psicológico, estando orientados a determinada necessidade. Segundo Abraham Maslow, em sua famosa teoria da hierarquia das necessidades, muito cobrada em concursos, dentro de cada ser humano existem cinco categorias de necessidades. São elas: a)!Fisiológicas – inclui fome, sede, abrigo, sexo e outras necessidades do corpo; b)!De segurança – proteção contra danos físicos e emocionais; c)!De relacionamento – incluem afeição, aceitação, amizade e sensação de pertencer a um grupo; d)!De estima – inclui fatores internos, como respeito próprio, realização e autonomia; e também fatores externos de estima, como status, reconhecimento e atenção; e)!De realização pessoal – a intenção de ser tudo aquilo que é capaz de ser, inclui crescimento, alcance do seu próprio potencial e autodesenvolvimento. Na medida em que cada uma destas necessidades é atendida, a próxima torna-se a dominante. Embora jamais uma necessidade possa ser satisfeita completamente, uma necessidade substancialmente satisfeita 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!41!()!23! extingue a motivação. O individuo move-se para o topo da hierarquia, apresentada em forma de pirâmide. - necessidades de nível mais baixo (fisiológica e de segurança) são quase sempre satisfeitas externamente, extrinsecamente; - necessidades de nível mais alto (de relacionamento, estima e realização pessoal), são satisfeitas internamente, intrinsecamente. A publicidade não pode ser feita sob medida, para um indivíduo específico. Pelo contrário, o publicitário deve preocupar-se com a média, tentando influenciar a opinião pública, e não uma pessoa em particular. A ação publicitária, portanto, deve estabelecer-se junto a um fator receptivo na opinião pública, e, ao mesmo tempo, tentar sobrepor-se a fatores desfavoráveis na opinião pública. Isso pode ser feito por meio de algumas técnicas, em função das quais o publicitário procurará descobrir pontos de divergência debaixo da aparente conduta comum de um grupo, dando destaque a esses pontos de forma a introduzir ideias diferentes e, 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!44!()!23! em seguida, enfatizando ao máximo a livre expressão do pensamento individual. Na realidade, a opinião pública é uma ficção. O que existe na realidade é a soma das condutas individuais, que devem ser agrupadas pela publicidade em torno de um ponto em comum, como resultado do processo de minimização dos fatores e divergência. O resultado desse processo é o esquecimento dos pontos que impediam a unidade. Basicamente deve existir um fator em comum para que o publicitário possa trabalhar em torno dele. O papel da publicidade pode ser identificar desejos e trabalhar a partir deles, mas a geração espontânea simplesmente não é possível. Com o avanço tecnológico, tem lugar a chamada comunicação one-a-one, por meio da qual é possível gerar mensagens mais específicas, que se amoldem à realidade das pessoas de uma forma mais personalizada. Ferramentas modernas permitem o mapeamento dos hábitos de consumo e processos de compra do público-alvo, e com isso é possível criar campanhas mais eficazes. Essa situação tem gerado uma transição, vivenciada por nós hoje, da publicidade enquanto comunicação de massa para a era da customização. 7. CFA – Analista – Relações Públicas – 2010 – IADES. O mundo do conhecimento e da informação tem provocado transformações e feito surgir uma nova cultura empresarial. O marketing one to one e a comunicação com base na internet representam assim, a partevisível do iceberg conceitual e logístico que flutua em ambiente totalmente configurado por (A) novas tecnologias. (B) valores éticos sociais. (C) valores do capital-trabalho. (D) pesquisas empíricas. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!45!()!23! A ideia de comunicação one-a-one está diretamente relacionada à ascensão de novas tecnologias, que possibilitam um fluxo comunicacional mais direcionado e customizado. Nossa respota, portanto, é a alternativa A. •! Atenção e compreensão Basicamente podemos dizer que a atenção se manifesta de três formas: a)!Atenção espontânea – é uma espécie de inquietude afetiva, provocada por um choque; b)!Atenção voluntária – tem valor ativo de percepção, com o domínio do indivíduo sobre sua atuação. O indivíduo pode desprender-se facilmente do objeto sobre o qual tem atenção; c)! Atenção fascinada – o indivíduo se deixa absorver pelo objeto, esquecendo-se até de si mesmo. Essa noção corresponde aos mais profundos anseios, à ideia fixa. A publicidade só deve provocar a atenção fascinada quando se trata de fazer o indivíduo reagir de acordo com um mecanismo automático. A compreensão, por outro lado, manifesta-se quando o indivíduo elege um entre vários estímulos e, como um fenômeno de atenção espontânea, fixa-se em sua origem. O objeto da publicidade deve identificar-se com a manifestação da atenção voluntária, para que seja interpretado pela consciência do indivíduo sem ser independente de sua representação. Pouco importa se o público gosta ou não do anúncio, aplicando sua escala social de valores. O que importa é que ele tenha atenção pelo próprio produto. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!42!()!23! •! Riscos percebidos Existe um aspecto menos positivo a ser considerado ao formular a publicidade e propaganda: os riscos que o consumidor considera ao tomar uma decisão. A primeira vez que se tem registro sobre o estudo dos riscos percebidos pelo consumidor na literatura do Marketing foi em 1960 por Raymond Bauer e seus associados da Harvard Business School em seu artigo "Consumer behavior as risk-taking". Para Bauer, o comportamento do consumidor deveria ser estudado como um processo de tomada de risco, visto que "este processo envolve risco de forma que qualquer ação do consumidor irá produzir consequências na qual ele não poderá antecipar com qualquer aproximação de certeza e na qual algumas são indesejáveis". Naquela época, o foco do estudo residia no fato de o risco não ser real (objetivo) e sim um risco percebido (subjetivo). A diferença entre o risco real e o percebido está no fato de o risco objetivo existir de fato, no entanto, podendo ou não ser percebido pelo indivíduo. Já o risco subjetivo é o risco que o consumidor percebe, mas que pode, inclusive, nem existir no campo real, apenas na sua mente. O consumidor pode acabar por superestimar ou subestimar um determinado risco, a partir do risco subjetivo. Bauer definiu, inicialmente, o risco percebido como um construto bidimensional envolvendo as seguintes variáveis: incertezas (probabilidade subjetiva que um evento tem de ocorrer) e consequências (o quanto será perdido se as consequências do ato não forem favoráveis). A proposta inicial do estudo de Bauer (1960) foi revisitada e reformulada por diversos autores nos anos seguintes. Eles propuseram a consideração do risco percebido não apenas sendo composto por duas 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!43!()!23! dimensões, mas como um construto multidimensional, incluindo tipos variados de consequências. Estas consequências foram, inicialmente, subdivididas em duas categorias por Cunningham: consequências de performance e consequências psicossociais. Taylor, por sua vez, considerava o risco percebido em termos de outras duas categorias: psicossociais e funcionais/econômicas. Sobre esses conceitos, outros estudiosos começaram a distinguir as consequências psicossociais identificando ainda outros tipos de consequências. Mesmo assim, nem sempre houve harmonia entre os pesquisadores sobre quais seriam os tipos de riscos necessários para estudar este construto. Como resultado tem sido difícil comparar os resultados obtidos dos estudos de risco percebido. Roselius, em 1971, estudou quatro tipos de perdas: dinheiro, ego, perigo e o tempo. Em 1972, Jacoby e Kaplan conceitualizaram o risco geral em cinco subcomponentes: físico, psicológico, social, financeiro e o risco global em 1972. Visando reaplicar este mesmo estudo de Jacoby e Kaplan, Brooker, doze anos após, em 1984, inseriu o risco tempo, onde segundo o autor, trouxe uma contribuição positiva para a escala. Zikmund e Scott (1974) identificaram mais um tipo de risco: a perda de oportunidade futura. Alguns estudos que lidam com questões específicas, como por o exemplo o risco percebido em fumar, de Rindfleixh e Crockett (1999), adicionaram para o caso o risco percebido do vício, ou como no estudo sobre tipos de riscos percebidos em viagens, de Sonmez e Graefe (1998), acrescentaram neste estudo específico o risco percebido do equipamento utilizado pelas empresas aéreas e risco de ataque terrorista durante estas viagens. Atualmente, dentro das obras clássicas do comportamento do consumidor temos destaque para os estudos de Solomon (1998). Ele 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!46!()!23! considera que existam cinco tipos de riscos: financeiro, social, psicológico, funcional e físico. O quadro a seguir lista estes riscos, incluindo que consumidores são mais sensíveis bem como categorias de produtos mais propensas a cada tipo de risco: Consumidores mais sensíveis Produtos mais propensos Risco Financeiro Consumidores com menor renda. Produtos com um alto valor, que requerem um gasto substancial. Risco Funcional Consumidores práticos. Produtos ou serviços que a compra e o uso necessitem do consumidor um comprometimento maior. Risco Físico Os mais velhos e frágeis, bem como os doentes. Produtos mecânicos ou elétricos, medicamentos, comidas e bebidas. Risco social Os mais inseguros e indecisos. Produtos ou serviços simbólicos ou socialmente visíveis como roupas, joias. Risco Psicológico Consumidores com um menor respeito por si próprio. Artigos pessoais caros que podem desencadear sentimentos de culpa. Serviços que necessitem de uma auto disciplina ou sacrifício. Os profissionais que pretenderem comunicar-se mercadologicamente com seu público deve criar um contexto que fomente a sua real credibilidade. Para a obtenção desta credibilidade frente aos consumidores potenciais surge cada vez mais a necessidade de um 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!47!()!23!conhecimento profundo sobre os riscos percebidos e assim elaborar adequadamente formas de redução destes riscos. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!48!()!23! 3.!RESUMO DO CONCURSEIRO Conceitos fundamentais da psicologia para a propaganda Atenção É a capacidade de concentração da consciência sobre um objeto; o poder de notar um objeto no meio de um conjunto. Inibição É a faculdade que tem a nossa consciência de, a cada momento, deixar de lado tudo o que a cerca, permitindo a concentração sobre um único objeto. Quanto mais concentrada é nossa atenção, maior é nossa inibição para o resto do mundo. Interesse Prestamos tanto mais atenção em um objeto quanto mais ele nos interessa. O interesse depende das inclinações, das tendências inatas de cada pessoa. Memória É a faculdade de lembrar-se dos fatos, ou a faculdade de conservar, reproduzir e reconhecer os estados de consciência anteriores, relacionando-os com nossa experiência passada. Percepção É o registro de um objeto em nossa consciência. Identidade É a proposta de reconhecimento feita para uma marca, um produto ou um serviço. Imagem É representação de uma percepção anterior da identidade. Em propaganda, define-se imagem como conceito ou preconceitos intelectuais ou emotivos existentes na mentalidade do público em torno de um produto, serviço ou empresa. Imaginação É a faculdade de reviver na consciência objetos ausentes no momento. É a faculdade de formar imagens de coisas não percebidas naquela ocasião, ou a faculdade de representar objetos ausentes. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!49!()!23! Emoção É a consciência que temos das modificações orgânicas que se produzem após a percepção de um estímulo de natureza afetiva. É toda perturbação violenta e passageira do tônus afetivo. Resulta de uma modificação súbita no meio que nos cerca. É uma oscilação do nível mental e é sempre causada pela presença de um fenômeno representativo em nossa consciência. Só nos emocionamos quando conhecemos algo de novo ou de inesperado. Vontade ou ato voluntário É aquele em que o indivíduo escolhe sua forma de agir. É a capacidade de o indivíduo agir segundo suas preferências. Conduta É toda forma de ação do indivíduo, é tudo que o homem diz ou faz, ou se prepara para fazer. Necessidades biológicas São os fatores dinâmicos da conduta. A necessidade é uma ruptura do equilíbrio do organismo. Desejo É a expressão consciente da vontade, seja ela movida pela necessidade ou não. Associação de ideias É a capacidade que temos de unir ideias, os fatos as lembranças, os sentimentos existentes em nosso espírito. Motivação É a predisposição para o indivíduo agir de uma maneira determinada. Na prática, é o mesmo que preparação. As pesquisas levantam informações sobre o mercado, a análise de reações, hábitos e motivos de compra do consumidor típico, seus hábitos de consumo das mídias, a forma com que busca informações a respeito do produto ou serviço oferecido. O quanto de informação já possui sobre o produto ou serviço, a relação dessa informação com a realidade e o planejamento. Parte-se do entendimento do consumidor típico, para, a partir dele, compreender o grupo, e assim, ser capaz de se comunicar sua mensagem de modo eficaz e levar à ação. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!5:!()!23! “Embora as necessidades sejam o motor da conduta, são os desejos (ou interesses) que verdadeiramente põem o motor em ação.” (SANT’ANNA, A.; ROCHA JUNIOR, I.; GARCIA, L. F. D.; Propaganda: Teoria, Técnica e Prática. 9. Ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015.) Para levar um indivíduo à conduta de ação percebemos esses dois níveis de força: uma mais profunda, a necessidade; e uma mais imediata, atual, o desejo. A missão do publicitário será a de tornar o consumidor ou cidadão consciente da necessidade, despertar-lhes o desejo ou reforça-lo, mostrando o que pode satisfazê-lo, bem como salientar a capacidade da coisa ou outra forma de engajamento de satisfazer esse desejo, e demonstrando que a satisfação excede o esforço necessário (dinheiro que será gasto ou tempo que a pessoa despenderá para adotar determinado comportamento, por exemplo). O valor subjetivo de um produto, serviço ou de outra forma de engajamento deve ser fundamentado em qualidades reais. De acordo com o método estímulo-resposta, o estímulo adequado é aquele que leva a pessoa a exercitar as necessidades fundamentais ou os desejos mais comuns, provocando a resposta esperada, que é o engajamento ou consumo. O processo pelo qual uma sugestão é convertida em ação é de natureza afetiva, e não racional. A imitação é uma tendência natural do ser humano, correspondendo ao aspecto ativo da sugestão. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!51!()!23! A empatia é a capacidade de um indivíduo identificar-se com outro, encarando as mesmas situações e experimentando os mesmos sentimentos ao viver mentalmente a realidade do seu semelhante. A publicidade só deve provocar a atenção fascinada quando se trata de fazer o indivíduo reagir de acordo com um mecanismo automático. A diferença entre o risco real e o percebido está no fato de o risco objetivo existir de fato, no entanto, podendo ou não ser percebido pelo indivíduo. Já o risco subjetivo é o risco que o consumidor percebe, mas que pode, inclusive, nem existir no campo real, apenas na sua mente. Consumidores mais sensíveis Produtos mais propensos Risco Financeiro Consumidores com menor renda. Produtos com um alto valor, que requerem um gasto substancial. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!54!()!23! Risco Funcional Consumidores práticos. Produtos ou serviços que a compra e o uso necessitem do consumidor um comprometimento maior. Risco Físico Os mais velhos e frágeis, bem como os doentes. Produtos mecânicos ou elétricos, medicamentos, comidas e bebidas. Risco social Os mais inseguros e indecisos. Produtos ou serviços simbólicos ou socialmente visíveis como roupas, joias. Risco Psicológico Consumidores com um menor respeito por si próprio. Artigos pessoais caros que podem desencadear sentimentos de culpa. Serviços que necessitem de uma auto disciplina ou sacrifício. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!55!()!23! 4.!QUESTÕES COMENTADAS 8. FUB – Publicitário– 2015 – Cespe. Há, entre o anunciante e o consumidor, o veículo de divulgação, que é o meio pelo qual a mensagem será transmitida. COMENTÁRIOS: É isso mesmo, quem “transporta” a mensagem do anunciante até o consumidor é o veículo de comunicação, é necessário um meio de comunicação. GABARITO: CERTO 9. FUB – Publicitário – 2015 – Cespe. Com algo a comunicar e com a intenção de influenciar a decisão do consumidor, o anunciante responsabiliza-se pela gênese e pela efetivação da propaganda. COMENTÁRIOS: A publicidade tem, entre outros, o objetivo de transmitir uma mensagem a determinado público, despertando seus desejos e influenciando suas decisões. A segunda parte da questão está relacionada ao papel do anunciante, que não se limita a construir o briefing, estendendo-se por toda a construção da propaganda. GABARITO: CERTO 10. FUB – Publicitário – 2015 – Cespe. A agência de publicidade e propaganda é a empresa que, além de especializada na técnica da propaganda, é responsável pela produção da mensagem a ser divulgada ao consumidor, embora ela assessore o anunciante somente até a produção da peça publicitária. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!52!()!23! COMENTÁRIOS: A atuação da agência vai muito mais além... É preciso cuidar da veiculação planejada e assertiva da campanha. Depois, ainda, do acompanhamento e avaliação de resultados. GABARITO: ERRADO 11. SPTRANS – Analista de Marketing Pleno – 2012 – VUNESP. .................... formulou uma hierarquia de necessidades biogênicas e psicogênicas que especifica níveis de motivos. Assinale a alternativa que completa corretamente a sentença. (A) Skinner (B) Kotler (C) Shapiro (D) Keller (E) Maslow COMENTÁRIOS: Como vimos, essa teoria de hierarquias das necessidades humanas ficou conhecida pelo nome de seu autor como a “Pirâmide de Maslow”. Vamos lembrar: 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!53!()!23! GABARITO: CERTO 12. METRÔ-SP – Analista Treinee (Psicologia) – 2010 – FCC. Segundo Abraham Maslow, uma necessidade satisfeita deixa de (A) reconhecer uma ação de satisfação. (B) motivar o comportamento. (C) acionar o comportamento. (D) acionar um reforço positivo. (E) bloquear o sistema de satisfação social. COMENTÁRIOS: Para Maslow, quando uma necessidade localizada mais à base é satisfeita, ela deixa de motivar aquele comportamento e um nível mais acima de necessidade passa a ditar os desejos. Quando aquele nível mais baixo deixa de ser satisfeito, ele volta a predominar o comportamento, buscando o equilíbrio do sistema. Quanto mais à base da pirâmide, mais a necessidade mobiliza a atenção do indivíduo, que passa a orientar todas as suas faculdades para atende-la. GABARITO: B 13. TSE – Analista Judiciário (Psicologia) – 2012 – CONSULPLAN. Segundo a Teoria da Pirâmide de Maslow, é correto afirmar que (A) as necessidades de segurança dizem respeito ao amor e ao afeto. (B) a necessidade de autoestima diz respeito à pertinência e inclusão nos grupos. (C) as necessidades de autorrealização surgem quando as demais necessidades tiverem sido atendidas. (D) as necessidades afetivo-sociais levam o indivíduo a desenvolver as qualidades de liderança, prestígio e “status”. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!56!()!23! COMENTÁRIOS: Vamos entender o que está errado em cada alternativa. A mor e afeto dizem respeito às necessidades sociais e não de segurança, como diz a letra A. Quanto à necessidade de estima, supostamente tratada na letra B, podemos dizer que, ao ser satisfeita, gera um sentimento além do da simples inclusão, mas do reconhecimento da própria individualidade e respeito advindo dos outros. Ele provoca sentimentos como a autoconfiança, prestígio, poder e controle – que levam o indivíduo a desenvolver qualidades de liderança, prestígio e “status” (que, por coincidência, é o erro da letra D). O que nos resta, é a letra C, ela é a certa. Segundo Maslow, é correto afirmar que há uma hierarquia nas necessidades humana. As necessidades de ordem superior só se manifestam e predominam no comportamento quando as de ordem inferior estão satisfeitas. A necessidade de auto realização é a última da hierarquia da pirâmide. GABARITO: C 14. MPE/RS – Assessor (Área Administração) – 2008 – FCC. Segundo a teoria da hierarquia das necessidades de Maslow é INCORRETO dizer: (A) Toda pessoa orienta seu comportamento a partir de mais que um único tipo de motivação. (B) Apenas algumas pessoas alcançam a satisfação das necessidades localizadas no topo da pirâmide. (C) A satisfação de um nível inferior de necessidades não é obrigatória para que surja imediatamente um nível mais elevado no comportamento. (D) As necessidades fundamentais podem ser expressas por diferentes tipos de comportamento. (E) Toda necessidade primária não atendida passa a ser considerada uma ameaça psicológica. COMENTÁRIOS: O erro da alternativa C está de encontro ao princípio mais básico da teoria da hierarquia das necessidades de Maslow: Somente 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!57!()!23! quando um nível inferior de necessidades está satisfeito é que o nível imediatamente mais elevado surge no comportamento da pessoa. Sobre as outra letras podemos resgatar o que Chiavenato traz sobre a teoria de Maslow. Ele explica que nem todos conseguem chegar ao topo da pirâmide de necessidades, chegando a sanar as necessidades de auto realização, ficam pelo “meio do caminho”, sem conseguir subir no “ranking” das necessidades. Tem até quem fique preocupado exclusivamente com necessidades de segurança e fisiológicas, sem que consigam satisfazê-las adequadamente. Ele ainda diz que cada pessoa possui sempre mais de uma motivação. Todos os níveis de motivação atuam conjuntamente no organismo. As necessidades mais elevadas atuam sobre as mais baixas, desde que essas estejam satisfeitas. Toda necessidade está relacionada com o estado de satisfação ou insatisfação de outras necessidades. Seu efeito sobre o organismo é sempre global e conjunto e nunca isolado. O comportamento motivado funciona como um canal através do qual as necessidades são expressas ou satisfeitas. A frustração ou a possibilidade de frustração da satisfação de certas necessidades passa a ser considerada ameaça psicológica. Essa ameaça produz as reações gerais de emergência no comportamento humano. GABARITO: C 15. EBSERH – Analista Administrativo (Publicidade e Propaganda) – 2015 – AOCP. Ao comprar um produto, o consumidor está exposto a diversos riscos no ato da compra. Qual tipo de risco é percebido ao comprar um produto que gera constrangimento perante os outros? (A) Risco físico. (B) Risco financeiro. (C) Risco social. (D) Risco psicológico. (E) Risco de tempo. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário)Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!58!()!23! COMENTÁRIOS: Vamos discorrer um pouco mais sobre esse assunto. A seguir temos os principais conceitos de riscos percebidos que podem interferir na ação do potencial consumidor são: • Risco financeiro: consiste em qualquer risco relacionado a perda de bens e dinheiro. • Risco social: associado à auto estima e auto confiança. O consumidor pensa que outras pessoas o julgam pela marca dos produtos utilizados. O risco social ocorre com a opinião desfavorável ao consumidor por causa do produto/serviço adquiridos. • Risco psicológico: corresponde à afiliação e status, sendo relacionado com a falta de congruência entre o produto e a auto imagem ou o auto conceito do comprador. • Risco de tempo: é a possibilidade de uma compra levar muito tempo ou ser uma perda de tempo, associado com o uso ineficiente do tempo causado pelo produto, pois quando alguns produtos falham, perde-se tempo, conveniência e esforço ajustando, consertando ou trocando por um outro produto. • Risco de futura oportunidade perdida: consiste na expectativa de que um produto melhor ou com um custo mais básico possa estar disponível no futuro. • Risco físico: está associado ao vigor físico, saúde e vitalidade. • Risco de satisfação: é a possibilidade que uma compra tem de não proporcionar uma satisfação pessoal. • Risco de performance/funcional: consiste em formas alternativas de performance, ou seja, risco no qual o consumidor percebe que as várias marcas de uma mesma classe de produto em tem uma performance diferente. Geralmente está associada com a performance inadequada ou insatisfatória de um produto. • Risco inerente e risco manipulado: é o risco latente que o consumidor percebe em uma classe de produtos. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!59!()!23! Sendo assim, podemos concluir que a letra que melhor responde a questão é o da letra D, psicológico. GABARITO: D 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!2:!()!23! 5.!QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS 1. SPTrans – Analista de Marketing Pleno – 2012 – VUNESP. O modelo AIDA possui (A) somente um estado cognitivo. (B) somente o estado afetivo. (C) somente os estados cognitivo e comportamental. (D) somente os estados afetivo e comportamental. (E) os estados cognitivo, afetivo e comportamental. 2. UFPE – Psicólogo – 2010 – COVEST/COPSET. Todas as teorias psicológicas da aprendizagem tentam especificar as variáveis que determinam o comportamento. O Bahaviorista está interessado, primordialmente, nas tentativas de explicação de eventos externos, isto é: (A) dados sensoriais. (B) dados perceptuais. (C) dados cognitivos. (D) estímulos e respostas. (E) papeis de reforço. 3. Infraero – Jornalista – 2011 – FCC. O jornal O Estado de S.Paulo publicou, na edição de 06 de julho de 2011, uma chamada informando no título que o INSS de doméstico será abatido de IR. O texto noticiou que o abatimento no Imposto de Renda de parte dos gastos com previdência e planos de saúde de empregados domésticos foi aprovado pela Câmara até 2014. A escolha do tema para a primeira página se justifica porque tanto patrões quanto empregados identificam-se como personagens do fato. Esse critério de noticiabilidade é chamado de: (A) proximidade. (B) ineditismo. (C) improbabilidade. (D) apelo. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!21!()!23! (E) empatia. 4. TRT 23a Região (MT) – Analista Judiciário – Jornalista – 2011 – FCC. No dia 29 de março de 2011, o jornalista André Gonçalves escrevia em seu Blog (Conexão Brasília) que o ex-vice-presidente José Alencar ocupou um dos espaços mais interessantes e atípicos da política nacional na última década. Apesar de ser um empresário rico, era alguém com quem as pessoas se identificavam. Ainda mais, torciam por ele. Essa declaração é a razão principal de serem as notícias sobre ele muito bem avaliadas segundo critérios de noticiabilidade. Conforme a opinião do jornalista, as notícias sobre José Alencar (A) eram importantes por serem inéditas. (B) geravam empatia. (C) despertavam curiosidade, tinham apelo. (D) eram improváveis. (E) tinham proximidade geográfica com os leitores. 5. AL-SP – Agente Legislativo de Serviços Técnicos e Administrativos – 2010 – FCC. Um dos fatores de qualidade no atendimento ao público é a empatia. Empatia é (A) a capacidade de transmitir sinceridade, competência e confiança ao público. (B) a capacidade de cumprir, de modo confiável e exato, o que foi prometido ao público. (C) o grau de cuidado e atenção individual que o atendente demonstra para com o público, colocando-se em seu lugar para um melhor entendimento do problema. (D) a intimidade que o atendente manifesta ao ajudar prontamente o cidadão. (E) a habilidade em definir regras consensuais para o efetivo atendimento. 6. Bacen – Analista Administrativo – 2006 – FCC. Na Teoria da Comunicação, um dos pontos de maior importância é a preocupação com a 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!24!()!23! pessoa que está na outra ponta da cadeia de comunicação: o receptor. Trata- se de (A) efetividade. (B) atitude. (C) feedback. (D) diretividade. (E) empatia. 7. CFA – Analista – Relações Públicas – 2010 – IADES. O mundo do conhecimento e da informação tem provocado transformações e feito surgir uma nova cultura empresarial. O marketing one to one e a comunicação com base na internet representam assim, a parte visível do iceberg conceitual e logístico que flutua em ambiente totalmente configurado por (A) novas tecnologias. (B) valores éticos sociais. (C) valores do capital-trabalho. (D) pesquisas empíricas. 8. FUB – Publicitário – 2015 – Cespe. Há, entre o anunciante e o consumidor, o veículo de divulgação, que é o meio pelo qual a mensagem será transmitida. 9. FUB – Publicitário – 2015 – Cespe. Com algo a comunicar e com a intenção de influenciar a decisão do consumidor, o anunciante responsabiliza-se pela gênese e pela efetivação da propaganda. 10. FUB – Publicitário – 2015 – Cespe. A agência de publicidade e propaganda é a empresa que, além de especializada na técnica da propaganda, é responsável pela produção da mensagem a ser divulgada ao consumidor, embora ela assessore o anunciante somente até a produção da peça publicitária. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!25!()!23! 11. SPTRANS – Analista de Marketing Pleno – 2012 – VUNESP. .................... formulou uma hierarquia de necessidades biogênicase psicogênicas que especifica níveis de motivos. Assinale a alternativa que completa corretamente a sentença. (A) Skinner (B) Kotler (C) Shapiro (D) Keller (E) Maslow 12. METRÔ-SP – Analista Treinee (Psicologia) – 2010 – FCC. Segundo Abraham Maslow, uma necessidade satisfeita deixa de (A) reconhecer uma ação de satisfação. (B) motivar o comportamento. (C) acionar o comportamento. (D) acionar um reforço positivo. (E) bloquear o sistema de satisfação social. 13. TSE – Analista Judiciário (Psicologia) – 2012 – CONSULPLAN. Segundo a Teoria da Pirâmide de Maslow, é correto afirmar que (A) as necessidades de segurança dizem respeito ao amor e ao afeto. (B) a necessidade de autoestima diz respeito à pertinência e inclusão nos grupos. (C) as necessidades de autorrealização surgem quando as demais necessidades tiverem sido atendidas. (D) as necessidades afetivo-sociais levam o indivíduo a desenvolver as qualidades de liderança, prestígio e “status”. 14. MPE/RS – Assessor (Área Administração) – 2008 – FCC. Segundo a teoria da hierarquia das necessidades de Maslow é INCORRETO dizer: (A) Toda pessoa orienta seu comportamento a partir de mais que um único tipo de motivação. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!22!()!23! (B) Apenas algumas pessoas alcançam a satisfação das necessidades localizadas no topo da pirâmide. (C) A satisfação de um nível inferior de necessidades não é obrigatória para que surja imediatamente um nível mais elevado no comportamento. (D) As necessidades fundamentais podem ser expressas por diferentes tipos de comportamento. (E) Toda necessidade primária não atendida passa a ser considerada uma ameaça psicológica. 15. EBSERH – Analista Administrativo (Publicidade e Propaganda) – 2015 – AOCP. Ao comprar um produto, o consumidor está exposto a diversos riscos no ato da compra. Qual tipo de risco é percebido ao comprar um produto que gera constrangimento perante os outros? (A) Risco físico. (B) Risco financeiro. (C) Risco social. (D) Risco psicológico. (E) Risco de tempo. 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL Comunicação para TERRACAP (Publicitário) Teoria e exercícios comentados Profs. Paolla Marletti e Paulo Guimarães – Aula 01 ! ! ! ! ! ! ! ! ! !∀#∃∃∀%&∀∋∃())∗%(%!∀+∃#%,+∗−∀∋.(/%%%%∀∀∀#∃%&∋(&∃)∗(+,−+.∋%,%#+,/#0∋!!!!!!∀#∃%&∋!23!()!23! GABARITO 1. E 2. D 3. E 4. B 5. C 6. E 7. A 8. C 9. C 10. E 11. C 12. B 13. C 14. C 15. D 91380774187 91380774187 - CATARINE M D S P MARCAL
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