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Indiretos campos Ensaio de cross-hole Este ensaio consiste na geração de ondas sísmicas P e S em um furo de sondagem (Fonte) e seu registro em um ou mais furos adjacentes (Sensores), devendo, fonte e sensores estarem em um mesmo nível de investigação. O objetivo deste procedimento é captar as ondas que se propagam em subsuperfície sem que elas sofram os fenômenos de refração e reflexão, pois os mesmos podem mascarar os sinais de interesse. Ensaio Down-Hole O ensaio sísmico down-hole é um método bem aceito para determinação da variação da velocidade da onda cisalhante in situ com a profundidade .Neste método, é medido o tempo de viajem das ondas de corpo entre a superfície e pontos no interior da massa de solo .As velocidades das ondas são então calculadas a partir do conhecimento da distância entre a fonte e o receptor (Hoar&Stokoe, 1978). Ensaio de Cone Sísmico O ensaio de Cone Sísmico é um desenvolvimento do ensaio sísmico down-hole a presenta do no item anterior. O receptor, ou receptores são acondicionado sem uma ponteira para o tradicional Ensaio de Penetração de Cone (CPT). Dessa forma, omite-se a execução de perfuro, uma vez que os receptores são posicionados no interior do solo através da penetração da ponteira de forma semelhante ao método de ensaio CPT. Ensaio de refração sísmica O método Sísmica de Refração usa a energia sísmica que retorna para a superfície após viajar através do solo ao longo das trajetórias dos raios refratados. Normalmente utilizado para localizar superfícies refratoras, que separam camadas terrestres de diferentes impedâncias acústicas (velocidades sísmicas x densidades). As informações são processadas por meio de softwares especializados, e os resultados, apresentados sob a forma de sismogramas ou seções sísmicas. Sísmica de Reflexão O método, Sísmica de Reflexão, usa os pulsos de energia sísmica refletidos pelas interfaces geológicas e registrados na superfície. Nesta técnica, obtêm-se os tempos de percurso medidos, resultando em estimativas de profundidade das interfaces das camadas. Indiretos laboratórios Ensaio de coluna ressonante @silstudies Os ensaios de coluna ressonante são realizados para obter valores de rigidez do solo no intervalo de pequenas deformações, os quais não são medidos em ensaios triaxiais, mesmo nos especiais. No entanto, este equipamento não atinge o nível de deformações fornecido pelos ensaios de campo. Ensaio de cisalhamento cíclico simples Ensaio de torção cíclica e de cilindro vazado Ensaio com transdutores piezoeléctricos ou ultrassônicos Semidiretos Ensaio de Palheta: consiste na medição do torque necessário à rotação de um molinete ou uma palheta cravada no solo, sob velocidade constante. Este ensaio tem como objetivo indicar o valor da resistência ao cisalhamento de materiais argilosos, sob condições não drenadas. É executado em geral no interior de furos de sondagens ou perfurações. O ensaio Vane Test tem sido amplamente aplicado para a obtenção da resistência não drenada Su, de solos moles/médios. É utilizada, sobretudo, em projetos de aterros sobre solos moles. Traz como vantagens: Economia; Praticidade e Simplicidade. O principal objetivo é a determinação, em campo, da resistência ao cisalhamento não drenada. Ensaio de penetração estática de cone (CPT) O ensaio CPT consiste na cravação estática lenta de um cone mecânico ou elétrico que armazena em um computador os dados a cada 20 cm. O cone alocado nesta bomba hidráulica é penetrado no terreno a uma velocidade de 2 cm por segundo. O próprio equipamento, por ser hidráulico, crava o cone no terreno e funciona como uma prensa. Depois de cravado, ele obtém os dados de forma automática e o próprio sistema captura os índices e faz o registro contínuo desses dados ao longo da profundidade. Esse método de investigação do solo fornece: • a resistência de ponta (qc); • a resistência do atrito lateral (fs); • a correlação entre os dois (Fr, medida em %) - que permitem a identificação do tipo de solo. Ensaio penetrômetros O penetrômetro piezocone elétrico (CPTu) estabelece o padrão para a caracterização geotécnica e geoambiental do solo. A ferramenta CPTu mais básica mede: • a resistência da ponta; • a pressão dinâmica dos poros; • e o atrito da luva continuamente durante a penetração. O resultado é um perfil contínuo eletrônico de dados do solo, parâmetros de design e aplicações de design direto Características do Ensaio Piezo Cone Penetration Test – CPTu • Perfil contínuo do solo (incrementos de profundidade de 1 a 5 cm); • Múltiplos parâmetros em um único teste: A. resistência da ponta (qt); B. fricção da luva (fs); C. pressão dinâmica dos poros (Ud); D. pressão porosa estática (Ueq); E. temperatura; F. inclinação. Ensaio pressiométricos: O ensaio pressiométrico (PMT) consiste numa sonda pressiométrica colocada no solo testado com adição gradual de água. A dilatação consequente do solo ou rocha em volta do furo é determinada em função do volume de água, com o aumento de pressão que é gradualmente aumentado em intervalos de tempo definidos à priori. Os resultados dos ensaios PMT são apresentados num gráfico. A avaliação dos ensaios pressiométricos (PMT) são utilizados como parâmetro a introduzir para as análises dos programas "Verificação de Contenções", "Estaca Anti-Deslizante", "Microestaca" e "Sapata via CPT" e para a modelação estratigráfica do programa "Estratigrafia". Ensaio Dilatômetro A ponteira do dilatômetro de Marchetti consiste em lâmina de aço com membrana circular montada em uma de suas faces. Está ponteira é cravada no solo por meio de perfuratriz hidráulica e, a cada 20cm, o teste é realizado. O teste consiste basicamente no inflamento por meio da inserção de gás e a realização de duas leituras, quais sejam a leitura “A”, quando a membrana “vence” a pressão do solo e a leitura “B”, quando essa membrana dilata-se de 1,1mm. Estas leituras são corrigidas, removendo-se a rigidez da membrana metálica (rigidez obtida durante a calibração da ponteira). A ponteira DMT é conectada à caixa de controle por meio de cabos elétricos-pneumáticos, que transmitem pressão e eletricidade. Quando a ponteira é cravada no solo, fecha-se circuito com o contato da membrana na ponteira, gerando sinal áudio visual. https://www.finesoftware.com.br/ajuda-online/geo5/pt/modulo-de-reacao-do-subsolo-02/ https://www.finesoftware.com.br/ajuda-online/geo5/pt/modulo-de-reacao-do-subsolo-02/ https://www.finesoftware.com.br/ajuda-online/geo5/pt/bustamante-spt-pressiometro-pmt-01/ https://www.finesoftware.com.br/ajuda-online/geo5/pt/sapata-via-cpt-01/ https://www.finesoftware.com.br/ajuda-online/geo5/pt/programa-estratigrafia-01/ Prova de carga A prova de carga estática em estacas é um teste que simula o carregamento real das estacas com a finalidade de avaliar o comportamento “carga x deslocamento”. Em outras palavras, é um trabalho realizado para atestar se todas as fundações da obra estão suportando as cargas exercidas em suas estruturas e para as quais foram projetadas. A prova de carga é um importante ensaio prévio utilizado nos projetos de estaqueamentos de fundações e obras geotécnicas, pois pode permitir uma redução do fator de segurança (caso seja executada previamente), redução das incertezas e consequente redução significativa no custo da obra, principalmente nas de grande porte. https://seel.com.br/
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