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Otimizando suas Anotações Fazer anotações é comprovadamente um dos métodos mais eficazes para aprender de verdade aquilo que você está estudando. A prática de anotar estimula uma região do seu cérebro que filtra melhor o que sua mente precisa processar, fazendo com que você fique mais focado e, consequentemente, aprenda mais. Mas... Você já pegou alguma anotação de aula para revisar e ficou sem entender o que tinha escrito? Muitas vezes, o sentido das anotações para a revisão desaparece pouco tempo depois de estudarmos, principalmente se você não fizer as anotações de forma organizada. Aprender a se organizar é fundamental para o aprendizado, porque, se você não se organiza, não vai conseguir pesquisar, ter autonomia. É fundamental fazer anotações, mas a forma depende de cada um. A mesma aula pode ser anotada de formas diferentes, depende do que você gosta e funciona melhor para você. São 5 técnicas as mais recomendadas por especialistas e usadas por estudantes de diversos países: Método Descrição Quando usar Vantagens Defeitos Cornell Divide o espaço do papel em três: para informações principais, palavras-chave e para relações entre os conteúdos Em aulas ou palestras em geral. O método facilita a revisão de conteúdo para as provas e exames posteriores Sistematiza as anotações e facilita a revisão de conteúdos. Economiza tempo, pois não é preciso passar o texto a limpo Nenhum Linhas gerais Consiste em anotar as Quando há tempo É organizado se for utilizado Exige mais informações com travessões e margens. A informação mais geral começa na esquerda; as mais específicas, ganham indentações. suficiente para pensar antes de colocar a informação no papel. O formato é eficiente quando sua habilidade de tomar notas já está afiada corretamente. As margens mostram as relações entre os conteúdos anotados. Fica fácil de observar os pontos principais e os secundários reflexão durante a aula antes de escrever o conteúdo no caderno. O método não é bom quando o professor fala muito rápido Mapeamento Utiliza as habilidades de compreensão e de concentração. Os mapas gráficos criados mostram a relação entre os conteúdos Funciona em palestras e aulas que exigem participação. Com um gráfico, é mais fácil ter entendimento imediato da matéria Ajuda a prestar atenção à aula. Com cores diferentes, fica fácil visualizar os pontos principais do conteúdo na hora da revisão para a prova A transição dos pontos principais para pontos secundários pode ser esquecida na hora de anotar o conteúdo Tabelas Consiste em arranjar os dados em uma tabela, com divisões em categorias. É apropriado para fatos históricos, conteúdos de biologia ou de geografia, por exemplo Empregado quando o assunto tem categorias, é denso e apresentado rapidamente. Funciona quando você já pensou nas divisões da matéria Encontrar informações relevantes fica bem fácil. Funciona bem para memorizar fatos ou características do assunto quando você tem uma avaliação A maior dificuldade é dividir as anotações em categorias. Pode ser necessário elaborar a tabela antes de a aula começar Sentenças ou frases Cada pensamento, fato ou tópico é escrito em uma linha separada É bom para aulas organizadas, com conteúdo denso e ministrado rapidamente É mais organizado do que o parágrafo e absorve muita informação Não é possível diferenciar pontos principais dos secundários Fonte: Centro para Ensino e Aprendizado da Universidade de Stanford Método Cornell O Método Cornell (The Cornell Note-taking System) surgiu na década de 1950, na Cornell University, e foi criado pelo professor Walter Pauk. Atualmente, a Cornell University possui uma central de estratégias de aprendizado que vem utilizando a técnica Cornell com grande sucesso. O Método é simples de ser aplicado, porém possui boas bases de estudo que referendam sua eficiência. O método se baseia na divisão da folha em 3 zonas, como indicado na ilustração abaixo: Você pode separar as áreas usando uma régua, imprimir folhas de fichário já neste formato, ou mesmo disciplinar-se para usar as áreas mesmo sem traçar seus limites, em um caderno comum. O funcionamento é simples: você toma as suas notas (registrando inclusive as suas dúvidas) na área azul de cada folha, tão resumidamente quanto possível, mas sem perder a clareza. Ao terminar, você preenche a área vermelha com algumas palavras-chave e questões que correspondem ao que está anotado na área azul, e em seguida registra na área amarela um breve sumário do assunto (incluindo a data e local da aula, o tema, os pontos principais), para facilitar a localização posterior, ao folhear as páginas. Além de o processo de indexação imediata aumentar a sua memorização, a forma como o método Cornell é estruturado tem uma vantagem extra no contexto da preparação: na hora de estudar para a prova, você pode tapar a área azul com uma folha de papel, e aí procurar lembrar do conteúdo a partir das palavras-chave das outras duas áreas. Método das linhas gerais Consiste em anotar as informações com travessões e margens. A informação mais geral começa na esquerda; as mais específicas, vão ganhando margens maiores. A técnica permite identificar facilmente os pontos principais e secundários da matéria. Método do mapeamento Utiliza as habilidades de compreensão e de concentração. Os mapas gráficos criados mostram a relação entre os conteúdos e facilita o entendimento da matéria. Método tabela Consiste em arranjar os dados em uma tabela, com divisões em categorias. Torna a busca por informações relevantes bem fácil. Funciona para memorizar fatos ou características do assunto em questão. A única desvantagem é ter de dividir as colunas durante a aula, então é preciso clareza e atenção. Método das sentenças e frases Cada pensamento, fato ou tópico é escrito em uma linha separada. É possível incluir numeração – o que torna o caderno mais organizado do que se fosse dividido apenas em parágrafos, com conteúdo denso e ministrado rapidamente. Para a ciência, o ato de escrever, que envolve suas habilidades motoras e sua memória, é um dos exercícios cognitivos mais eficientes para quem deseja manter a mente tinindo mesmo quando a idade avança. Então, se você quer memorizar mais facilmente um conteúdo, fazer revisões de forma eficiente e manter a saúde do seu cérebro em dia e ajudar a evitar o aparecimento de doenças como o Alzheimer, saiba que escrever à mão pode ser uma ótima pedida. Otimizando suas Anotações com o Leitores de PDF Leitores de PDF também podem ser usados para anotações. Existem algumas ferramentas comuns em vários leitores que podem te ajudar a otimizar seus estudos. Veja bem, escrever à mão é maneira mais eficaz de se memorizar um conteúdo, mas, caso não tenha a opção de um papel e caneta em mãos, faça anotações em seu leitor de PDF. Não vou me aprofundar em cada um dos leitores disponíveis no mercado, muito menos recomendarei a marca X ou Y. O site Baixaki oferece 49 programas gratuitos ou pagos para download Escrever um tutorial sobre cada um seria inviável. Localize em seu leitor, na aba 'ajuda', as ferramentas que são utilizadas para anotações, os nomes e imagens que as identificam são muito parecidas. Adicionar Nota, Nota Auto Adesiva ou Add Note Essa ferramenta insere um pequeno balão no local que você clicar e poderá ser visto sempre que você passar o mouse em cima do local ou clicar. Realçar Texto, Markup Text ou Highlight ou Essa ferramenta tem uma função semelhante ao de uma caneta “marca texto”. Além disso, você também pode adicionar comentários junto a marcação. Anexar arquivo / áudio Alguns leitores de PDF, como o Adobe Acrobat Reader, oferecem a possibilidade de adicionar um arquivo, como um mapa mental ou um áudio, que você poderá usar para incrementar suas anotações. No Adobe AcrobatReader, todas as ferramentas ficam localizadas na seção “Anotações” Em “Marcações de desenho”, é possível adicionar figuras geométricas ou caixa de texto. Essas ferramentas são ideais para adicionar marcações em figuras ou documentos que não possuem texto editável: Ao adicionar uma anotação ou marcação de desenho, uma nova entrada é adicionada a “Lista de comentários”. Por lá, é possível filtrar as anotações, realizar buscas e encontrar notas facilmente. Clique uma vez sobre a nota para ser levado até a página em que a anotação foi realizada. Se a intenção for excluir uma anotação, clique com o botão direito do mouse sobre ela e clique em “Excluir” Usar arquivos em PDF pode otimizar seu tempo de estudo, mas de nada adiantará se você criar anotações aleatórias e que sejam difíceis de serem localizadas. Você precisa ter uma estratégia para o uso das ferramentas de anotação, assim, quando você apenas der uma olhada na página do PDF, encontrará com facilidade o que está procurando revisar ou a resposta de alguma questão. Crie uma pequena lista com uma estratégia de uso de cores, imagens, marca texto, sublinhados, anotações etc. Gosto de simplificar as coisas, usando apenas a ferramenta marca texto. Prefiro evitar usar muitas imagens ou anexar arquivos, assim, eu escolho as marcações de acordo com as cores que desejo para identificar um assunto. Por exemplo: Já li Já caiu em Prova Não Memorizei ou Não Aprendi É fácil e facilita muito na hora de revisar! Quando eu olho para a marcação na cor verde, imediatamente já sei que, aquela parte do texto, já caiu em alguma prova. Se estiver em amarelo, significa que já li o assunto anteriormente ou apenas marquei para não ter a necessidade de estudar mais uma vez. E a cor laranja me lembra que eu PRECISO estudar o assunto marcado. Crie uma estratégia que funcione para você. Se você gosta de imagens, use imagens. Se você gosta de cores, use cores. Se você prefere apenas sublinhar, ok! Faça o que você achar melhor.
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