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Relatório da Disciplina de Estágio Supervisionado III RENAN RODRIGUES DOS SANTOS (2112070005) CAMPINA GRANDE – PB 2023 RENAN RODRIGUES DOS SANTOS Relatório da Disciplina de Estágio Supervisionado III Relatório apresentado a professora Karla Monik Alves da Silva, como parte das exigências da disciplina Estágio Supervisionado III. Campina Grande – PB 2023 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................... 4 2. OBJETIVOS ............................................................................................................................... 5 3. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................. 6 3.1 caracterização do estágio ...................................................................................................... 6 3.2 caracterização dos pacientes ................................................................................................. 6 4. CONCLUSÃO E COMENTÁRIOS ............................................................................................. 7 ANEXOS .......................................................................................................................................... 8 REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 1 INTRODUÇÃO Tendo em vista o posicionamento de Monteiro Lobato e a definição do CFF evidencia - se o papel do farmacêutico no âmbitos da sua atuação clinica posto que esse profissional deve atuar de modo a promover o Uso Racional de Medicamentos sob ótica do Cuidado Farmacêutico e seguindo suas atribuições dispostas da Resolução nº 585 de 29 de agosto de 2013 do Conselho Federal de Farmácia(CFF). Além dos problemas que os medicamentos podem causar ao paciente, preocupa-se também com o impacto que os Problemas Relacionados aos Medicamentos (PRM) têm sobre as condições de vida dos pacientes e custos em saúde. Essas e outras situações clinicas podem ser diminuidas ou monitorados por meio de avaliação farmacêutica da prescrição e por toda equipe de saúde. Ficou elucidado atualmente que o farmacêutico como o profissional estrategicamente considerado para auxiliar nas prescrições, prevenindo, detectando e corrigindo PRM. Esses problemas são compreendidos como resultados clinicos negativos, provenientes da farmacoterapia que, por diversas causas, conduzem o não alcance dos objetivos terapêuticos ou da origem a efeitos não desejados (OLIVEIRA, 2017). O farmacêutico é o profissional que tem uma enorme importância quanto a sua atuação a outros profissionais como médicos e enfermeiros, de forma preventiva auxilia na prestação de assistência visando diminuir a incidência de erros como, de prescrição e administração de fármacos, no processo dinâmico e multidisciplinar. Estes profissionais que representam uma das últimas oportunidades de identificar e auxiliar na redução de riscos que podem estar associadas a terapéutica proposta intervindo juntamente com o corpo clinico diminuindo também com isso os custos do hospital. (EMMERICK, 2006). Os eventos, agravos a saúde do paciente que se evidenciam em todo mundo requer maior cautela e cuidado a saúde, esses danos à saúde grande parte se evidencia pela administração incorreta de medicamentos, nessa ideia fica esclarecido a relevância do profissional de farmácia em unidade hospitalar (DALCIN, LIMBERGER, 2018). Pode ofertar ao usuário do medicamento ou à equipe médica elementos de grande relevância, como focar no cumprimento do regime terapêutico e cuidados com as interações medicamentosas e reações adversas no ambiente hospitalar, muitas vezes, a etapa de orientação sobre os medicamentos acaba sendo inibida por parte dos profissionais, e grande parte das dúvidas frequentes a respeito de uma prescrição incompleta tem a necessidade de ser discutida com o próprio prescritor (ANTUNES et al., 2015). O trabalho que venha a ser desenvolvido por farmacêuticos clinicos é de uma enorme importância na promoção do URM, onde possa ser garantido ao paciente uma farmacoterapia adequada, com resultados terapêuticos definidos, a revisão das prescrições médicas é um item de extrema importância, pois permite a identificação, a resolução e a prevenção de agravos decorrente de erros nas prescrições (REIS et al., 2013). A atividade do farmacêutico foi reconhecido que esse profissional é o com melhor capacitação para conduzir as ações destinadas à melhoria do acesso e promoção do URM, sendo ele indispensável para organizar os serviços de apoio necessários para o desenvolvimento. Ele surge nesse cenário como um gestor que deve estar envolvido em todas as etapas do cuidado em saúde, desde as atividades desenvolvidas na gestão do medicamento até a provisão responsável de serviços clinicos e cuidados prestados à comunidade. É importante que ele venha planejar as atividades com a equipe de saúde e compreender todos os processos envolvidos (VOLPATO: PADIAL, 2014). O farmacêutico, via de regra, é o último profissional de saúde que tem contato direto com o paciente depois da decisão médica pela terapia farmacológica, desta forma, torna-se corresponsável pelo seu bem- estar, para que este não tenha sua qualidade de vida comprometida por um problema evitável, decorrente de uma terapia farmacológica. Este é um compromisso de extrema relevância, já que os eventos adversos a medicamentos são considerados um problema de saúde emergente e são responsáveis por grandes perdas, sejam estas de ordem financeira ou de vida (VOLPATO: PADIAL, 2014). O farmacêutico clinico é o profissional que participa ativamente na atenção ao paciente e está inserido na equipe multiprofissional. Para que se desenvolva o trabalho do farmacêutico clinico, é essencial que este profissional possua os seguintes conhecimentos técnicos: Farmacologia/Farmacoterapia; Farmacotécnica: Farmacocinética e Farmacodinâmica; Fisiologia: Interpretação de Exames Laboratoriais. A inserção desse profissional é de extrema relevância pois assegura que os pacientes recebam instruções seguramente e de forma correta e que seja realizada a avaliação adequada das interações medicamentosas e possíveis reações adversas (BRASIL, 2015). 2 OBJETIVOS Objetivo Geral Adquirir experiência de um farmacêutico hospitalar na prática, participando ativamente na avaliação de pacientes, identificando problemas de saúde e sugerindo intervenções farmacêuticas apropriadas. Objetivos Específicos Compreender de como o papel de um farmacêutico hospitalar é fundamental para um bom funcionamento ao todo do hospital, trabalhando em colaboração interdisciplinar com outros profissionais da saúde. 3 DESENVOLVIMENTO 3.1 Caracterização do Estágio - Acompanhamento fora da sala de atendimento para buscar o paciente - Anamnese (Dados pessoais; queixas; estilo de vida; problemas de saúde/Doenças; e medicamentos que usam) - Análise de exames - Intervenção farmacêutica quando necessário - Medição da pressão arterial e da Glicose - Peso e altura - Ficha para controle de medicamentos (café da manhã, lanche e janta) - Acompanhamento da prescrição MIP realizado pela professora - Debate dos casos clínicos realizados 3.2 Caracterização dos pacientes (1 caso) Paciente: M. D. C, 33 anos, passou pelo médico; dr. Luís Severo (neurocirurgião) no Hospital do Help em Campina Grande - PB. Relatos de: Pressão alta, faz exame de enxaquecaa 2 anos, toma anticoncepcional, relata vômitos, insônia e retenção de líquidos nos membros inferiores Medicamentos: Cetoprofeno 50mg Ciclo 21 pela manhã Topiramato 50 mg Venlafaxina 75mg pela manhã Intervenção farmacêutica: O Anticoncepcional ciclo 21 que a Maria da Conceição toma, é um dos piores que tem no mercado em reações adversas e piora ainda mais a enxaqueca. Diante desse fator, encaminhamos a paciente para um ginecologista (médico destinado ao estudo, cuidado e tratamento da saúde do aparelho reprodutor feminino) retirar o anticoncepcional ciclo 21, ou trocar por outro anticoncepcional de melhor escolha. Também ressaltamos sobre o estilo de vida da paciente, para controle da pressão arterial e retenção de líquidos, como uma boa alimentação reduzindo o consumo de sódio e à prática da atividade física para lhe ajudar. (2 caso) Paciente: F. F, 52 anos, passou pelo endócrina Relatos de: Menor pausa, faz reposição hormonal e tem hipertensão. Medicamentos: Oestrogel 0,6 pela manhã Promestrieno 10 mg/g Utrogestan 100 mg uma vez a noite Valsartana à noite Anlodipino 10mg Hidroclorotiazida 12/5 pela manhã Intervenção farmacêutica: Explicamos que o uso da Valsartana não é recomendado pela noite, mas sim pela manhã devido aos picos, e é recomendado dobrar a dose do Hidroclorotiazida de 12/5 para 25 por dia, pois a mesma apresenta a pressão elevada ainda (15/10) e o de 12/5 não tá surtindo efeito esperado! Prescrevemos vitamina d3 10.000 ui por 4 semanas com caminhadas para ativar, ômega 3 duas vezes ao dia, e encaminhamos para um nutricionista para avaliar os alimentos que contém hormônios e fazer um dieta dash. 4 CONCLUSÕES E COMENTÁRIOS Esses meses de estágio no hospital do Help em Campina Grande – PB, revelaram-se um desafio enriquecedor tanto a nível pessoal como a nível acadêmico. Os conhecimentos teóricos aprendidos em sala de aula, foram colocados em prática, dês do atendimento ao paciente, como a triagem e a intervenção farmacêutica. Nesta passagem pude entender que tenho afinidade com a área e futuramente quem sabe, posso exercer a função de farmacêutico clínico hospitalar. Minha visão anterior e posterior do estágio é a mesma, que o farmacêutico clínico hospitalar está atrelado como membro de uma equipe multidisciplinar da saúde em cuidado com doente, levando conhecimento sobre os medicamentos e estilo de vida correto a ser seguido. Sugestões: Ter mais uma sala de atendimento farmacêutico clínico no hospital, pois ambos pacientes podem sair no mesmo momento da consulta médica que já é demorada, e um outro paciente tem que ficar esperando a consulta do outro paciente no consultório farmacêutico fora da sala, fora isso, tudo ok! ANEXOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTUNES Juliane de Fátima Santos et al. Interação Medicamentosa em Idosos Internados no Serviço de Emergência de um Hospital Universitário. Rev Min Enferm., São Paulo, v. 4, n. 3, p.907-912, 25 out. 2015. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/eins/v11n4/10.pdf. Acesso em: 18 de Novembro de 2023. Brasil. Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. Farmácia Clinica. /Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo. – São Paulo: Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, 2015. 1ªedição- 1ªreimpressão.44p.22. Disponível em: em: http://www.crfsp.org.br/component/phocadownload/category/cartilhas-das-comissoes-assessoras-comites.html?download=199:cartilha-farmacia-clinica. Acesso em: 18 de Novembro de 2023. CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Constituição (2013). Resolução nº 585, de 29 de agosto de 2013, p. 1-11. Disponível em: http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/585.pdf. Acesso em: 18 de Novembro de 2023. DALCIN, Ana Júlia Figueiró: LIMBERGER, Jane Beatriz Indicadores da assistência Farmacêutica em unidade de Terapia Intensiva. Rahis, [Internet], v.14, n. 4. p. 104-118, 21 maio 2018. RAHIS- Revista de Administração Hospitalar e Inovação em Saúde. Disponível em: http://dx.doi.org/10.21450/rahis.v14i4.4553. Acesso em: 18 de Novembro de 2023. EMMERICK, Isabel C. M... Avaliação da Assistência Farmacêutica no Brasil: Um Pensar Sobre a Abordagem de Pesquisa Proposta pela OMS e seus indicadores. 2006. 89 f. Dissertação (Mestrado) Curso de Farmácia, Fundação Oswaldo Cruz Escola Nacional de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2006. Cap. 1.Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5435 scholar.google.com/ Acesso em 18 de Novembro de 2023. OLIVEIRA, Naira Villas Boas Vidal de et al. Atuação profissional dos farmacêuticos no Brasil: perfil sociodemográfico e dinâmica de trabalho em farmácias e drogarias privadas. Saúde e Sociedade, [Internet], v. 26, n. 4, p.1105- 1121, dez 2017. FapUNIFESP (SciELO). Disponivel em: http://dx.doi.org/10.1590/s0104-12902017000002. Acesso em: 18 de Novembro de 2023. REIS, Wȧlleri Christini Torelli et al. Analysis of clinical pharmacist interventions in a tertiary teaching hospital in Brazi l. Einstein (são Paulo), [Internet]. v. 11, n. 2. p.190-196. jun. 2013. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/s1679-45082013000200010. Acesso em: 18 de Novembro de 2023. VOLPATO, Débora Canassa; PADIAL, Rafael Bayouth, Avaliação da Assistência Farmacêutica em Municípios de uma Regional de Saúde do Paraná. Revista Saúde e Pesquisa, São Paulo, v. 7, n. 2, p.221-232, 2 ago. 2014. Disponível em: https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/3327/2372. Acesso em: 18 de Novembro de 2023. Campina Grande, _ de _ de _ Assinatura do Aluno http://www.scielo.br/pdf/eins/v11n4/10.pdf http://www.crfsp.org.br/component/phocadownload/category/cartilhas-das-comissoes-assessoras-comites.html?download=199:cartilha-farmacia-clinica http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/585.pdf http://dx.doi.org/10.21450/rahis.v14i4.4553 https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5435%20scholar.google.com/ http://dx.doi.org/10.1590/s0104-12902017000002 http://dx.doi.org/10.1590/s1679-45082013000200010 https://periodicos.unicesumar.edu.br/index.php/saudpesq/article/view/3327/2372 Relatório da Disciplina de Estágio Supervisionado III RENAN RODRIGUES DOS SANTOS Relatório apresentado a professora Karla Monik Alves da Silva, como parte das exigências da disciplina Estágio Supervisionado III. 3 DESENVOLVIMENTO 4 CONCLUSÕES E COMENTÁRIOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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