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Estudo do comportamento sexual e suas implicações no campo jurídico. Crimes sexuais 213 CP – estupro: constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que se pratique outro ato libidinoso. 215 CP – violência sexual mediante fraude: ter conjunção carnal ou praticar ato libidinoso com alguém, mediante fraude ou outro meio que dificulte ou impeça a livre manifestação de vontade da vitima. 215-A CP – importunação sexual: praticar contra alguém ato libidinoso, sem sua anuência, para satisfazer a própria lasciva ou a de terceiro. 217-A CP – estupro de vulnerável: ter conjunção carnal ou praticar ato libidinoso com menor de 14 anos, ou com alguém que esteja enferma ou deficiente mental, que não tem discernimento ou que por qualquer outra causa não consiga oferecer resistência, independente da vontade ou de relações anteriores. Conjunção carnal Penetração completa ou incompleta na vagina. Sinais de certeza: rotura himenal, sêmen (espermatozoide, fosfatase ácida prostática, anticorpo anti- prostatico especifico), gravidez e cromossomo Y. Sinais duvidosos: dor local, lesões genitais, perigenitais e extragenitais, ISTs. Outros atos libidinosos Pesquisa-se sinais de sêmen e genética em região anal, oral e pele, mas somente após 24h do evento. É realizado exame na região anal, mas a certeza é apenas com sêmen. Sinais duvidosos incluem fissura, rágades, lesões. Conduta - Acolhimento: devido ao alto grau de comprometimento psicológico. Nunca fazer juízo de valor. Atendimento multidisciplinar. - Emergencia: tudo que for necessário visando a garantia da vida. - Não-emergencia: evitar avaliações genitais, para não comprometer a avaliação do IML. - Prontuário: nunca afirmar violência sexual. - LEI 13931/2019: comunicar em até 24h as autoridades policiais em casos de suspeita ou de violência sexual. Nesse caso, o sigilo médico é quebrado por lei. - Aconselhar boletim de ocorrência; - Crianças: abordagem é a mesma e o conselho tutelar pode ser chamado caso seja possível violência por parte familiar e a criança internada. Aborto Permitido nos seguintes casos: 1) Estupro 2) Perigo a vida da mãe 3) Anencefalia e casos em que a vida extrauterina não é incompatível (decisão judicial) Infanticidio: crime contra o próprio filho em parto ou nascido.
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