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ALGUMAS QUESTOES A MAIS CLINICA 2 SEGUNDO BIMESTRE QUESTÃO 7 - Baixa taxonomia - Entrevista psiquiátrica e exame do estado mental – 2018.01 A alteração da motricidade descrita é denominada Estupor ou Acinesia. QUESTÃO 8 - Baixa taxonomia - Entrevista psiquiátrica e exame do estado mental – 2018.01 Esta alteração chama-se Estereotipia. Questão 2 - Alta taxonomia - Pensamento e juízo de realidade – 2019.01 As características importantes para a identificação clínica de um delírio são: 1- o indivíduo apresenta uma convicção extraordinária – certeza subjetiva; 2- é impossível a modificação do delírio pela experiência objetiva; 3- o seu conteúdo é impossível – é um juízo falso. A alteração de pensamento apresentada por Everaldo é um delírio, que são erros do ajuizar, evidenciando juízos patologicamente falsos, cuja origem está nos transtornos mentais. O delírio identificado é o delírio persecutório. O curso do pensamento pode ser descrito como o modo como ele flui em termos de velocidade e ritmo. Exemplos de alterações quantitativas de curso do pensamento são aceleração, alentecimento, interrupção ou bloqueio e roubo do pensamento. Questão 6 – Média taxonomia / Psiquiatria Área do conhecimento: Psicopatologia A síndrome confusional apresentada pelo paciente é o delirium. É uma síndrome composta por sinais de encefalopatia aguda, manifestando-se com rebaixamento leve a moderado do nível de consciência (obnubilação à confusão mental), alucinações e/ou ilusões, em geral, visuais, com desorientação temporal e espacial, agitação e/ou lentificação psicomotora, com piora ao anoitecer. As funções mentais alteradas no paciente são: CONSCIÊNCIA, ATENÇÃO, SENSOPERCEPÇÃO e ORIENTAÇÃO. Questão 12 – Entrevista psiquiátrica e exame do estado mental 2018.01 (2x) O ato compulsivo caracteriza-se por ser reconhecido como indesejável e inadequado, além da tentativa de refreá-lo ou adiá-lo. São egodistônicos, isto é, experienciados como indesejáveis. Há a sensação de alívio ao realizar o ato compulsivo, logo substituído pelo retorno do desconforto subjetivo e pela urgência em realiza-lo novamente. Frequentemente está associado à ideias obsessivas. QUESTÃO 1 - Alta taxonomia – PSICOPATOLOGIA 2017.01 – 29/09 R.F.S., masculino, 65 anos, branco, viúvo, comerciante, natural de Londrina, e procedente de Presidente Prudente, ensino médio completo e evangélico. Queixa e duração: Minha vida acabou há três anos. História pregressa da moléstia atual: Paciente procurou o Pronto Socorro da Psiquiatria de um hospital terciário, apresentando quadro de tristeza intensa a maior parte do tempo, com perda importante do prazer em fazer as coisas, depois que sua mulher faleceu há três anos. Relata que desde então mora sozinho e a família pouco o visita. Não vê mais os seus netos que tanto gostava, sente um grande vazio e pensa em tirar a sua vida. Tem tido ideias de como se matar. Está triste, com choro fácil, apático (tanto faz, como tanto fez), com falta de sentimento. Diz que “é terrível, não consigo sentir mais nada”. Fica irritado com quaisquer ruídos e com muitas pessoas ao seu redor, prefere ficar sozinho no seu canto e não sai de casa. Sente- se fadigado, com perda do apetite e insônia. Com ideias de morte, desejo de desaparecer e vontade de dormir para sempre. Com descuido pessoal, portando roupas em desalinho, barba por fazer, respondendo de maneira calma e certa lentidão de ideias. Sempre olha pra baixo durante a entrevista, fica sem iniciativa e sem atenção no que é perguntado, com voz de choro. Ouve vozes que falam que é para acabar logo com este sofrimento. Conta que às vezes está em casa sozinho e vê uma pessoa no sofá quando está acordando, mas depois percebe que eram somente almofadas juntas. Quando pergunto a data de hoje, o paciente responde que estamos no dia 08 de junho de 2008, mas acerta o lugar e a cidade que estamos. Quando pergunto três palavras e peço para ele repetir, repete com dificuldade, porém depois de algum tempo quando peço para repeti-las novamente ele as esquece. Percebe que está doente e que precisa de ajuda médica. Elabore o exame psíquico do paciente, destacando como se apresentam as funções mentais de consciência, atenção, memória, orientação, sensopercepção, pensamento, juízo crítico e insight. Consciência: Vigil ou alerta Humor: depressivo Orientação autopsíquica preservada; Orientação temporal prejudicada e Orientação espacial preservada Memória de fixação preservada e de fixação prejudicada Sensopercepção: Ilusão visual e alucinação auditiva Pensamento: lógico e coerente, com ideias de menos valia Insight: Total QUESTÃO 2 - Alta taxonomia – Integrada Neuro/Psiq - Nível e conteúdo de consciência 2017.01 – 29/09 Uma senhora, 78 anos, é trazida ao PS pela filha que diz ao médico que ela está prostrada, apática e “fora da casinha” (sic), Relata que a mãe toma medicações para diabetes e hipertensão há mais de 10 anos, e que embora um pouco esquecida, toma as medicações regularmente, consegue morar sozinha, faz tudo em casa e tem uma vida ativa. Porém, na última semana, a filha percebeu que a mãe estava esquisita (sic). Parou de cuidar da casa adequadamente, queimou panela no fogão, não estava dormindo a noite e durante o dia ficava sonolenta e começou a não “falar coisa com coisa”. Há 2 dias, a funcionária da casa relatou que ela estava desorientada: não sabia que dia era e nem que já tinha almoçado, questionando novamente que horário iriam almoçar ou se alguém iria passar lá para almoçarem juntas (sic). Ontem, a filha percebeu que a mãe estava muito agressiva, não a reconheceu e disse que havia pessoas entrando pelo telhado da casa. Percebeu também que não estava se alimentando bem e nem bebendo água. Esqueceu de tomar os remédios e seu xixi estava com cheiro muito forte e de aspecto avermelhado (sic). A filha muito preocupada resolveu levá-la ao médico. Determine o provável diagnóstico. Discorra sobre os dados de anamnese e exame neurológico que apontam para tal diagnóstico e descreva a conduta, no pronto socorro para elucidá-lo. RESPOSTA: Pelo quadro clínico em questão, estamos diante de um quadro de delirium. Uma alteração aguda no nível e conteúdo de consciência em um idoso com comorbidades. Pela anamnese percebemos que a paciente apresentava uma vida ativa e funcional, com poucas limitações descritas pela família. Passou a apresentar déficit de memória (esquecendo panela queimando), desorientação temporoespacial (não saber que dia é, se perdendo no tempo, não se lembrando de momentos já ocorridos durante o dia), flutuação do nível de consciência, oscilando sonolência com agitação psicomotora, agressividade e culminando com alucinações visuais. Diante deste quadro agudo, não pensamos em quadro demencial. Possivelmente, devido a queixa urinária apresentada pela filha, a paciente esteja apresentando uma ITU, que desencadeou todo o quadro de delirium. Deve-se realizar um breve screening metabólico-infeccioso para se afastar as principais causas de alteração aguda do sensório em idosos com ou sem comorbidades (hemograma/eletrólitos/função renal/urina I e urocultura) para confirmação e posterior tratamento, pois a instituição destas medidas reverte o quadro apresentado. QUESTÃO 3 - Média taxonomia – PSICOPATOLOGIA -2017.01 – 29/09 Paciente masculino, 67 anos, branco, casado, encontra-se na enfermaria da Nefrologia devido insuficiência renal aguda há 2 dias. É hipertenso e diabético, em uso irregular de losartana e metformina. Nega antecedentes pessoais psiquiátricos. Nega antecedentes psiquiátricos na família. Nega uso de álcool ou outras drogas. Ao exame físico: Regular estado geral, desidratado 3/4+, hipocorado 2/4+, anictérico, acianótico, temperatura axilar 36,8ºC, frequência cardíaca=89 bpm, pressão arterial=160X100 mmHg, frequência respiratória=16 ipm, abdome flácido e indolor. Exames laboratoriais: Na sérico= 156 (VR=135 a 145 mEq/L), K= 2,5 (VR=3,5a 5,5mEq/mL), glicemia=345 mg/mL, creatinina= 3,5 (VR=0,6 a 1,30mg/mL) e Ureia= 54 (VR=10 a 45mg/mL). O Nefrologista instaurou medidas clínicas para controle das alterações hidroeletrolíticas do paciente, mas notou que ele apresenta alguns sintomas psíquicos como: confusão mental, agitação psicomotora (mexia no leito, queria levantar-se, não aceitava os medicamentos), alucinações visuais (via o irmão que faleceu), não sabia o dia e nem a hora, nem onde estava, com piora do quadro no período noturno. Chamou a interconsulta do Psiquiatra para conduzir conjuntamente o caso. Descreva a síndrome confusional aguda apresentada pelo paciente. Liste as funções mentais do paciente que estavam alteradas. a. Delirium é uma síndrome confusional aguda, manifesta por alterações de funções mentais cognitivas. b. Consciência, sensopercepção, atividade psicomotora, orientação
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