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A Psicologia Positiva na comunicação 2 Desenvolvido por Clube da Fala SUMÁRIO: • Módulo 2 – Psicologia Positiva na comunicação Introdução ............................................................................................................. 1. A psicologia positiva ................................................................................. 2. O modelo PERMA ...................................................................................... 2.1. Emoções positivas ......................................................................... 2.2. O engajamento ............................................................................... 2.3. Relacionamentos ........................................................................... 2.4. O significado ..................................................................................... 2.5. A ação ....................................................................................................... Atividade ......................................................................................................... 3. Introdução à Metodologia DISC ................................................... 3.1. Breve consideração ...................................................................... 3.2. Os perfis extrovertidos: os Dominantes e os influentes .................................................................................................................. 01 03 03 04 04 05 06 07 08 09 10 11 12 14 15 18 19 3.3. Os perfis introvertidos: os Conformes e os Estáveis ..................................................................... 3.4. Outras considerações importantes ................................ Atividade .................................................................................................................. Conclusão ................................................................................................................ 3 Desenvolvido por Clube da Fala Introdução Você já parou para pensar sobre a importância do autoco- nhecimento na comunicação? Além de conhecermos o outro, para que possamos estabelecer com ele uma comunicação sem “ruídos” e não-violenta, também precisamos nos conhe- cer da melhor maneira possível, para que não acabemos pra- ticando algum tipo de violência contra nós mesmos. É justamente para auxiliar nesse processo que o presente material foi produzido. Aqui, o objetivo principal é tratar justamente desses temas – o autoconhecimento e o conhecimento do outro –, que são de extrema importância em comunicação. Ao tratar de psicologia positiva, modelo “PERMA”, estado de flow, perfil comportamental DISC, den- tre outros assuntos, iremos nos aprofundar nessa dimensão imprescindível para a comunicação. Com esse aprendizado, você será capaz de estabelecer uma conexão eficaz e ade- quada a todo tipo de ambiente e pessoa. Vamos lá! 1. A psicologia positiva Certamente você já ouviu falar de “psicologia”. A etimolo- gia da palavra está relacionada a duas palavras gregas: psi- que (“psico”) e logos (“logia”). Enquanto “psique”, com o passar 4 Desenvolvido por Clube da Fala dos anos, passou a ser relacionada ao que conhecemos por “mente”, “logos”, por sua vez, está mais ligado ao que enten- demos atualmente “análise/estudo sobre” ou “análise/estudo de”. Sendo assim, a psicologia pode ser relacionada ao estudo de tudo aquilo que diz respeito à mente humana. Enquanto a psicologia, em sua forma mais tradicional, está relacionada às enfermidades que podem acometer a mente humana, a psicologia positiva é um movimento recente dentro da ciência psicológica que visa a fazer com que os psicólogos contemporâneos adotem “uma visão mais aberta e apreciati- va dos potenciais, das motivações e das capacidades huma- nas” (Fonte: Sheldon & King, 2001, p. 216), enfatizando mais a busca pela felicidade humana. Dessa forma, a psicologia po- sitiva acaba consistindo em métodos direcionados a trabalhar a mente humana para que ela atue como facilitadora dessa conquista da felicidade. 2. O modelo PERMA Já tendo em mente a diferença entre a psicologia “tradicio- nal” e a psicologia positiva, é hora de conhecer um dos méto- dos mais eficazes para colocar em prática e para trazer para nossas vidas a psicologia positiva: o modelo PERMA. PERMA é um acrônimo formado por cinco expressões-chave: emo- ções positivas, engajamento, relacionamentos, significado e ação. Veremos, a seguir, a importância de cada uma delas 2.1 Emoções positivas Certa vez, o filósofo Epicuro (341-271 ou 270 a.C) afirmou o seguinte: “O essencial para nossa felicidade é a nossa con- dição íntima: e desta somos nós os amos”. Isso significa que, 5 Desenvolvido por Clube da Fala se estivermos em paz em nosso interior, dificilmente os pro- blemas externos poderão nos derrubar; no entanto, ainda que no exterior tudo esteja correndo bem, de nada adiantará se não estivermos em paz em nosso interior. Ora, é bem seme- lhante deste o significado das “emoções positivas” do modelo PERMA. Nesse ponto, devemos trabalhar nosso pensamento positivo com relação às situações diárias de nossas vidas, já que por uma questão de sobrevivência, valorizamos mais as emoções negativas que as positivas. Inclusive, segundo a psi- cologia positiva, para cada emoção negativa, devemos sentir três positivas para a anular. Para facilitar o entendimento, vamos dar um exemplo: ima- gine que você está prestes a participar de uma entrevista de emprego de um processo seletivo e que essa é uma grande oportunidade em sua vida. Nesse caso, em primeiro lugar você deve encarar as coisas como elas realmente são: “vou parti- cipar de uma entrevista de emprego muito importante”. Em segundo lugar, deve ter emoções e pensamentos positivos quanto a essa situação: “eu tenho capacidade para me sair com excelência nessa entrevista”; “vai dar tudo certo”. Dessa maneira, você não apenas deixará de praticar a “autossabo- tagem” mencionada no Módulo anterior, como também uti- lizará a mente para auxiliar de forma positiva. 2.2 O engajamento É claro que as emoções positivas não podem atuar sozinhas: também é necessário o engajamento! Este é um ponto que complementa de forma perfeita a parte das emoções positivas, pois aqui estamos nos referindo ao quanto você se envolve com o seu objetivo; o quanto você está comprometido com ele. Isso significa que as emoções positivas farão sentido e 6 Desenvolvido por Clube da Fala se tornarão ainda mais eficazes a partir do momento que você toma as rédeas da situação e começa a de fato agir em prol do seu objetivo. Se, por exemplo, sua meta é passar em um determinado concurso público, é evidente que uma atitude engajada é estudar e adquirir conhecimento, além de várias outras atitudes que auxiliam na conquista dessa meta. O ápice do engajamento é o estado de flow que é um es- tado mental que acontece quando uma pessoa realiza uma atividade e se sente totalmente absorvida em uma sensação de energia, prazer e foco total no que está fazendo. Em es- sência, o flow é caracterizado pela imersão completa no que se faz, e por uma consequente perda do sentido de espaço e tempo. E para alcançar esse estado é importante descobrir seus talentos, forças de caráter e maiores qualidades. Já reparou que geralmente esse estado ocorre quando es- tamos envolvidos em atividades que realmente amamos ou gostamos? Pois bem, o segredo é justamente chegar a esse estágio enquanto estiver no processo de alcançar seus obje- tivos. Faça da conquista de suas metas sua verdadeira paixão! 2.3 Relacionamentos Já ouviu aquela frase que diz que os seres humanos são “ani- mais sociais”? Pois é! Não pense que desenvolvemos esse mecanismo complexo de linguagem por acaso. Somos ca- pazes de comunicar as mais complexas informações, desde sentimentos até complicadas equações matemáticas.Não apenas somos capazes, como necessitamos disso. Sendo assim, é claro que um método de psicologia positiva só pode ser completo se tiver em seu repertório a importân- 7 Desenvolvido por Clube da Fala cia da relação que estabelecemos com as pessoas, ou seja, nossos relacionamentos. Se já aprendemos muito com nos- sas experiências pessoais, imagina compartilhando-as com outras pessoas ou mesmo conhecendo as experiências de- las?! O ideal, portanto, é nos relacionarmos com pessoas que contribuam com os objetivos que são importantes para nós e vice-versa, ou seja, que possamos contribuir com elas. Dessa forma, poderemos evoluir muito mais e muito mais rapida- mente por meio de relacionamentos significativos! 2.4 O significado Nesse ponto, cabe uma reflexão: no que diz respeito aos objetivos que você quer conquistar, qual é o significado de- les para você? Seja um emprego que quer conquistar, seja uma meta pessoal ou mesmo uma palestra na qual quer se sair bem. Pergunte-se sempre qual é o real significado desses elementos em sua vida, pois isso torna muito mais objetivos os próprios benefícios ou desafios que estão a eles relaciona- dos. Para utilizar o exemplo citado mais acima, a saber, o da entrevista de emprego, podemos expressar o seguinte: “caso eu consiga esse emprego, de que maneira minha vida irá ser modificada? Quais serão os desafios?”. Esses são exemplos de perguntas que nos ajudam a descobrir o significado de nos- sos objetivos. 8 Desenvolvido por Clube da Fala Para citar um outro exemplo, podemos supor uma situa- ção: imagine que você precise dar uma palestra em breve. Pergunte a si mesmo: “quem é meu público e qual mensa- gem quero/devo passar para ele?”; “o que tenho a aprender e a ensinar nessa situação?”; “o que essa ocasião pode significar para minha vida pessoal ou profissional?”. Como pudemos notar, não importa se é um objetivo/meta de longo ou curto prazo. O que importa é que tenhamos em mente o que ele significa para nós. Desta forma, poderemos chegar no nosso verdadeiro propósito de vida! 2.5 A ação Por fim, este é o ponto no qual devemos de fato chegar onde desejamos; é o ponto no qual devemos agir para, de fato, alcançar nossos objetivos. De certa forma, podemos compreender que os passos anteriores são a preparação ne- cessária para que, enfim, seja possível alcançar nosso objeti- vo com excelência. Mas não pense que a ação deve ser feita de qualquer forma: trace um caminho e siga-o. Se há um lu- gar a se chegar, certamente há um melhor caminho a seguir para alcançá-lo. Neste sentido, as METAS são extremamente importantes. Vamos pôr a mão na massa? Depois de toda essa apresen- tação detalhada da psicologia positiva e do modelo PERMA, nada melhor do que colocá-los em prática para que possa- mos ir desenvolvendo nossas potencialidades! 9 Desenvolvido por Clube da Fala Explicação da atividade: Você deverá escolher uma (ou mais) situação ruim que te- nha passado ou uma pessoa com a qual tenha tido algum tipo de conflito e contará a história relacionada a esse fato. Porém, não é só isso: ao contar essa história, você deverá focar no lado bom ou nos ensinamentos que tirou dela. Dessa forma, ficará evidente o exercício do primeiro ponto do modelo PER- MA: as emoções ou pensamentos positivos. Objetivo: perceber que mesmo as situações mais desagra- dáveis podem pelo menos nos ensinar alguma coisa, de ma- neira que possamos nos policiar contra elas caso reapareçam no futuro. Devemos estar atentos e trabalhar nossa percepção para que possamos sempre capturar esses ensinamentos da experiência. Atividade Tema: O lado bom do lado ruim (ou da pessoa ruim) 10 Desenvolvido por Clube da Fala 3. Introdução à Metodologia DISC Gostaríamos de iniciar essa sessão com uma espetacu- lar frase de Nelson Mandela: “Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende, isso entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem, você atinge seu coração.”. Essa frase define, de certa forma, a im- portância do autoconhecimento e do conhecimento do outro quando o assunto é comunicação. Se tomarmos, para fins didáticos, como ponto de partida a diferenciação estabelecida por Mandela, há, pelo menos, duas formas de se comunicar com alguém: utilizado a lingua- gem “comum” e a linguagem mais adequada a essa pessoa. Ora se o que queremos é atingir o coração de alguém, esta- belecendo uma verdadeira comunicação, devemos nos es- forçar por proceder pela segunda via. Porém, para fazer isso, precisamos conhecer bem essa pessoa – ou público. Pois bem, é justamente aqui que entra a teoria DISC que apareceu pela primeira vez nos anos 1920, no livro As Emoções das Pessoas Normais, do psicólogo William Moulton Martson. O DISC é utilizado para compreender e traçar os perfis com- portamentais das pessoas, o que nos ajuda imensamente na comunicação com elas, já que cada perfil comportamental se comunica de uma forma e, consequentemente, também re- quer um tipo específico de comunicação. Uma outra informa- ção importante é que “DISC” é um acrônimo formado pelas iniciais de quatro palavras que indicam os 4 perfis compor- tamentais traçados: Dominante, Influente, Estável (do inglês Steadiness) e Conforme. 11 Desenvolvido por Clube da Fala 3.1 Breve consideração Antes de entrar no detalhamento de cada um dos perfis, é importante deixar claro alguns aspectos essenciais. Em primeiro lugar, vale ressaltar que, segundo o inventário que usamos da empresa parceira ETALENT, cada pessoa possui um perfil “es- trutural” e um perfil “adaptado”. O perfil estrutural é, por assim dizer, a “essência” de uma pessoa, ou seja, aquilo que ela real- mente é em sua condição mais íntima; por outro lado, o perfil “adaptado” é aquele que a pessoa deseja demonstrar ou precisa demonstrar por questões profissionais ou mesmo sociais. Um exemplo: suponha que você, em sua essência, é uma pes- soa muito sociável e, ao mesmo tempo, com dificuldades de orga- nização das tarefas. A partir do momento que você assume um car- go em uma empresa, pode ser que você precise desenvolver sua capacidade de se organizar. Caso consiga, há uma grande chance de mudança em seu perfil comportamental pelo menos no que se refere ao “adaptado”, ou seja, no modo como você se comporta no ambiente de trabalho. Além disso, há uma outra variação: geralmente (isso pode va- riar), as pessoas possuem dois perfis mais altos e dois mais bai- xos. Por exemplo: há pessoas que possuem alta dominância e influência, ao mesmo tempo que possuem baixa estabilidade e conformidade. Ao primeiro mais alto, damos o nome de “per- fil primário”, enquanto ao segundo mais alto damos o nome de “suporte”. Com isso, se você possui 90% de conformidade, 60% de estabilidade, 20% de influência e 20% de dominância, dire- mos que você é um “CS”, pois possui dois perfis mais altos, que são a conformidade e a estabilidade. Dada essa breve introdução, vamos falar agora de forma um pouco mais detalhada sobre cada um dos perfis 12 Desenvolvido por Clube da Fala 3.2 Os perfis extrovertidos: os Dominantes e os influentes Em primeiro lugar, vale dizer que a palavra “extrovertido” diz respeito àquele perfil comportamental mais comunicativo e sociável. São perfis que possuem o dinamismo como uma de suas características essenciais. Porém, é importante destacar que o Dominante e o Influente são extrovertidos de formas diferentes. Vejamos um quadro com as características princi- pais desses perfis: Como podemos notar no quadro cima, há semelhanças en- tre os dois perfis, mas há também diferenças. Como exemplo EXTROVERTIDOS Dominantes: CARACTERÍSTICAS • Visionários; • Ambiciosos; • Perspicazes; • Gostam de desafios; • Focam nos resultados; • Assumem o poder. COMO SE COMUNICA • Direto e espera o mesmo dos outros; • Assertivo e destemido;• Geralmente ininterrupto; • Controla a conversa; • Intimida as pessoas. Influentes: CARACTERÍSTICAS • Idealistas; • Carismáticos; • Comunicativos; • Intuitivos; • Flexíveis; • Adaptáveis; • Otimistas. COMO SE COMUNICA • Informal; • Adiciona humor e relatos pessoais; • Sociável e extrovertido; • Usa bastante entonação; • Comunicação extensiva; • Usa bastante linguagem corporal 13 Desenvolvido por Clube da Fala dessas possíveis diferenças, o Dominante é pragmático e ge- ralmente é muito direto ou objetivo, enquanto o Influente é relacional e costuma se estender utilizando histórias, relatos, humor etc. Não pretendemos dizer que as histórias são inimi- gas da objetividade, mas sim que os Dominantes são mais re- lacionados à racionalidade, enquanto os Influentes são mais relacionados às emoções. Esta diferença – do racional e do emocional – é essencial para identificar os perfis. Por exemplo: embora ambos os perfis sejam mais ativos e extrovertidos, o Dominante é mais focado nas tarefas, enquanto o Influente é mais focado nas pessoas. Enquanto o Dominante tende a ser mais incisivo, o Influente tende a ser mais comunicativo. Aqui vão as formas mais eficazes de se comunicar com es- ses perfis: Dominantes: Seja específico; Evite conversas demoradas, muito detalhadas; Deixe-o acreditar que ele está conduzindo a conversa; Não decida por ele e nem o pressione a tomar decisões; Se houver divergência não confronte com ele; Ofereça exclusividade e excelência; Não perca tempo. Influentes: Transmita em seu discurso sentimentos de cooperação; Estabeleça um relacionamento: pergunte sobre sua vida; Seja casual, informal; Use o humor; As decisões deverão ser conjuntas; Escute o que ele tem a dizer com atenção; Evite um discurso monótono e recheado de informações detalhadas; Elogie-o e encoraje-o a dar suas opiniões pessoais. 14 Desenvolvido por Clube da Fala Estáveis: CARACTERÍSTICAS • Estáveis; • Imaginativos; • Atenciosos; • Empáticos; • Sensíveis; • Pacientes; • Românticos. COMO SE COMUNICA • Diplomático; • Contido para transmitir suas emoções; • Observadores; • Bom ouvinte; • Evita conflitos; • Usam palavras gentis e suaves. Conformes: CARACTERÍSTICAS • Lógicos; • Analíticos; • Perfeccionistas; • Inventivos; • Curiosos; • Disciplinados; • Ponderados. COMO SE COMUNICA • Detalhista ao explicar algo; • Tende a ser introspectivo; • Usa pouca entonação; • Mais formal; • Consistente e coerente; • Sugere regras básicas; • Mostra controle emocional 3.3- Os perfis introvertido: os Conformes e os Estáveis Com relação aos perfis “introvertidos”, ocorre o mesmo es- quema dos extrovertidos, ou seja, os conformes e os estáveis são introvertidos de maneiras diferentes. Nesse caso, os con- formes é que são mais relacionados à racionalidade, enquan- to os estáveis são mais relacionados a um comportamento emotivo. Vejamos, abaixo, as características essenciais desses dois perfis: INTROVERTIDOS 15 Desenvolvido por Clube da Fala Utilizando mais uma vez a diferenciação entre a razão e a emoção, podemos perceber que os estáveis estão mais rela- cionados à segunda, enquanto os conformes estão mais re- lacionados à primeira, embora ambos tenham um perfil mais voltado à introspectividade, ou seja, ambos tendem a ser mais reservados, cautelosos e reflexivos. Aqui vão as formas mais adequadas de se comunicar com esses perfis: Estáveis: Evite pressioná-lo, deixe-o fazer as perguntas que desejar; Seja gentil e empático; Incentive-o para que se sinta confortável para tomar as de- cisões que o deixem mais seguro e estável; Evite tomar decisões que tragam prejuízos para sua rotina diária; Para convencê-lo a mudar de ideia, faça com que perceba a importância da mudança para o bem estar das pessoas; Dê-lhe o máximo de crédito pelas ideias desenvolvidas; Demonstre o quanto todos precisam de seu envolvimento. Conformes: Tome cuidado quanto a oferecer sua amizade muito rapi- damente; Seja mais formal e aja com respeito; Cumpra aquilo que você prometer; Demonstre que já fez uma análise prévia detalhada e que conhece todos os prós e contras; Esteja preparado com discurso consistente, não divague; Ofereça evidência de que suas decisões são logicamente fundamentadas; Obedeça prazos e regras. 3.4- Outras considerações importantes Como pudemos notar acima, há os perfis mais voltados para a extroversão e outros mais voltados para a introversão, 16 Desenvolvido por Clube da Fala bem como alguns deles são mais voltados para a razão e ou- tros são mais voltados para a emoção. Geralmente, os mais racionais possuem foco em tarefas, enquanto os mais emoti- vos possuem foco nas pessoas. Um outro dado de extrema importância é aquele que diz respeito à melhor maneira de se comunicar com cada um dos perfis. Você notou que a regra básica é adequar nossa co- municação ao perfil comportamental da pessoa/público? É exatamente isso! Não precisamos mudar nossa essência para nos comunicar com uma pessoa que possui perfil diferente do nosso, mas podemos adaptar nossa comunicação para que possamos nos relacionar com elas da melhor forma possível, a fim de atender a nossos objetivos. Repare que a melhor forma de se comunicar com uma pes- soa Dominante, é sendo claro e objetivo, sem rodeios, deixan- do que ela conduza a conversa, já que esse é um perfil que age mais propriamente dessa forma. Repare, também, que uma pessoa Conforme possui uma rigorosa autodisciplina. Sendo assim, se o líder de sua empresa ou seu gestor possui um perfil de alta conformidade, é ideal que você também tra- balhe a autodisciplina, cumprindo com excelência seus pra- zos determinados e os demais pontos destacados. 17 Desenvolvido por Clube da Fala Além disso, agora vai uma pergunta importante: já conse- guiu delimitar qual é o seu perfil comportamental com base no DISC? Esse ponto é essencial, visto que o DISC é uma fer- ramenta que serve não apenas para compreender o outro, mas também para que você possa também se compreender melhor. Seja em uma palestra para um grande público, seja na ges- tão de pessoas de uma empresa ou mesmo nos relaciona- mentos familiares, essa percepção é fundamental. Leve em consideração, por exemplo, um dos pontos imprescindíveis para que se possa ter uma apresentação de impacto e con- quistar o público: conhecê-lo. Isso significa que numa situa- ção de palestra, por exemplo, ter um conhecimento sobre o perfil comportamental do público, ainda que breve, será uma grande ferramenta para estruturar uma apresentação que consiga de fato atingir seus corações! 18 Desenvolvido por Clube da Fala • Abílio Diniz • Porchat e Ivete • Michelle Obama Dica: tente, também, fazer uma “análise silenciosa” dos perfis comportamentais das pessoas com as quais você se rela- ciona. Isto fará com que sua prática tor- ne-se cotidiana. Vídeos: Explicação da atividade: Indicaremos aqui vídeos de alguns famosos para que você faça sua análise. O objetivo dessa análise é tentar descobrir, através da linguagem verbal e não-verbal do famoso, qual seu perfil DISC primário, ou seja, se o famoso apresentará com mais evidência, naquele vídeo, o perfil Dominante, Influente, Estável ou Conforme. Objetivo: aprimorar a capacidade de identificar os perfis com- portamentais através da análise. Atividade Tema: Análise de famosos • Albert Einstein • Donald Trump • Paulo Gustavo https://www.youtube.com/watch?v=6Cs7C9cu9og https://www.youtube.com/watch?v=hn-jI_reE2Y https://www.youtube.com/watch?v=Czn0nxFNy0Q https://youtu.be/hdprkUgWTg4 https://www.youtube.com/watch?v=Stnok-djozA https://www.youtube.com/watch?v=uzJ1q77JRMM 19 Desenvolvido por Clube da Fala Conclusão Neste módulo aprendemos a importância do autoconhecimento e, além disso, a impor- tância de conhecer as pessoas que estão ao nosso redor. Vimos que podemos alcançar tal saber por meio dos perfis comportamentais e que,utilizando essa percepção em co- municação, seremos capazes de atingir do fato o coração das pessoas. Conseguindo esse objetivo, você não apenas será lembrado, como também marcará a vida delas!
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