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DIREITO DAS SUCESSÕES – PROFª JULIANA GONTIJO 
Rua Guajajaras, n. 1944, Barro Preto, CEP 30180-101 – Belo Horizonte – MG - Tel. (31) 2112.4114 - Fax 2112.4108 
site: www.direitodefamilia.adv.br – e-mail: jugontijo@direitodefamilia.adv.br – jfgontijo@direitodefamilia.adv.br 
� Nessa espécie é o legatário que sucede ao de cujus sub-rogando-se concretamente na titularidade 
jurídica de determinada relação de direito, sem representar o morto, pois não responde pelas 
dívidas da herança. 
 
Sucessão 
 
 
Universal Singular 
 
 
Herdeiro Legatário 
2. QUANTO À FONTE: LEGÍTIMA OU TESTAMENTÁRIA 
De acordo com o artigo 1.573 do CC/16, a sucessão causa mortis dá-se por disposição de última 
vontade, ou em virtude da lei. No primeiro caso, denomina-se sucessão testamentária, ou seja, conforme 
disposições constantes do testamento e, no segundo caso, sucessão legítima. A mesma orientação é 
seguida pelo CC/02, em seu art. 1.786. 
É possível a existência simultânea das duas formas de sucessão. A sucessão será legítima 
quando não houver testamento, quando este for julgado nulo ou caducar e quando não esgotar o 
patrimônio do hereditando. No entanto, as disposições testamentárias não poderão afastar a sucessão 
legítima quando houver herdeiros necessários. 
2.1 SUCESSÃO LEGÍTIMA OU INTESTADA OU AB INTESTATO: 
É chamada de legítima porque decorre da lei, conforme artigo 1.786 do CC: “ A sucessão dá-se 
por lei ou por disposição de última vontade.” 
EUCLIDES DE OLIVEIRA23 - Diz-se legítima a sucessão decorrente de disposição da lei, em 
comando normativo a indicar quem deve receber a herança, numa ordem sucessória que atende a 
princípios de política legislativa. Contrapõe-se à sucessão testamentária,que resulta de ato de vontade do 
autor da herança, na indicação das pessoas que devam sucedê-lo na percepção dos bens. Por isso também 
se chama, a sucessão legítima, de sucessão ab intestato, ou intestada, tendo em vista que só ocorre quando o 
autor da herança não tenha deixado testamento, ou, se deixou, naquilo em que o testamento não dispôs. 
CARLOS ROBERTO GONÇALVES24 - Dá-se a sucessão legítima ou ab intestato em caso de 
inexistência, ineficácia ou caducidade de testamento e, também, em relação aos bens nele não 
compreendidos. Nestes casos a lei defere a herança a pessoas da família do de cujus e, na falta destas, ao 
poder Público. 
GUILHERME CALMON NOGUEIRA DA GAMA25- Na definição de CARVALHO SANTOS, sucessão 
legítima é a espécie de sucessão que resulta exclusivamente da lei, sem qualquer influência da vontade do 
autor da sucessão, ao contrário da sucessão testamentária que decorre, de acordo com a previsão legal, de 
disposição de última vontade (testamento ou codicilo). A feitura de testamento não necessariamente 
exclui a sucessão legítima por várias circunstâncias: a) a não-abrangência de todo o patrimônio pelo 
testamento; b) a existência de herdeiros legítimos necessários; c) a ineficácia (em sentido estrito) do 
testamento, por revogação, caducidade ou rompimento; d) a invalidade do testamento por nulidade ou 
anulabilidade. No caso da existência de herdeiros necessários, a sucessão legítima (ou legal) também é 
denominada sucessão legítima necessária. 
SALOMÃO DE ARAÚJO CATEB26 - Sucessão legítima decorre em virtude da lei, que regula a 
transmissão da herança deixada pelo de cujus para seus herdeiros. Essa transmissão se faz de acordo com 
a ordem da vocação hereditária, ou seja, uma escala que atribui a determinada classe a preferência quase 
absoluta, excluindo as classes seguintes. 
A origem dessa ordem remonta ao direito romano, no período da realeza, portanto, a primeira 
fase da evolução da sociedade romana. Surgiu, como forma de legalização primitiva, ainda na Lei das XII 
Tábuas, depois com lei Falcídia, mas somente com Justiniano, nas Novelas 118, do ano 543, e na 127, do 
ano 548, fixou-se de forma definitiva, trazendo para nós um espelho, um modelo, aprimorado de acordo 
com a condição social de cada país.

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