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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS 
CAMPUS CURITIBANOS 
CURSO DE AGRONOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paulo Vitor Povaluk 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenvolvimento e produtividade da cultura do milho (Zea mays L.) em função 
da posição das sementes na semeadura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curitibanos 
2023 
2 
 
 
 
Paulo Vitor Povaluk 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenvolvimento e produtividade da cultura do milho (Zea mays L.) em função 
da posição das sementes na semeadura 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão do Curso de 
Graduação em Agronomia do Centro de 
Ciências Rurais da Universidade Federal de 
Santa Catarina como requisito para a 
obtenção do título de Bacharel em 
Agronomia 
 
Orientador: Prof. Dr. Neilor Bugoni Riquetti. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciritibanos 
2023 
 
Povaluk, Paulo Vitor 
Desenvolvimento e produtividade da cultura do milho 
(Zea mays L.) em função da posição das sementes na 
semeadura / Paulo Vitor Povaluk ; orientadora, Neilor 
Bugoni Riquetti, 2023. 
32 p. 
 
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - 
Universidade Federal de Santa Catarina, Campus 
Curitibanos, Graduação em Agronomia, Curitibanos, 2023. 
Inclui referências. 
 
1. Agronomia. 2. Plantabilidade . 3. Estande inicial. 
4. Velocidade de emergência. I. Bugoni Riquetti, Neilor. 
II. Universidade Federal de Santa Catarina. 
Graduação emAgronomia. III. Título. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor, 
através do Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária da UFSC. 
 
 
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA 
Coordenação do Curso de Graduação em Agronomia 
Rodovia Ulysses Gaboardi km3 
CP: 101 CEP: 89520-000 - Curitibanos - SC 
 TELEFONE (048) 3721-4174 E-mail: agronomia.cbs@contato.ufsc.br. 
 
Paulo Vitor Povaluk 
 
 
Desenvolvimento e produtividade da cultura do milho (Zea mays L.) em função 
da posição das sementes na semeadura. 
 
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para obtenção do Título de Engenheiro 
Agrônomo, e aprovado em sua forma final pelo Curso de Graduação em Agronomia. 
 
Curitibanos, 07 de Junho de 2023. 
 
 
 
 
 
Prof. Dr. Douglas Adams Weiler 
Coordenador do Curso 
 
Banca Examinadora: 
 
 
 
 
 
Prof. Dr. Neilor Bugoni Riquetti 
Orientador 
Universidade Federal de Santa Catarina 
 
 
Profa. Dra. Naiara Guerra 
Membro da banca examinadora 
Universidade Federal de Santa Catarina 
 
 
Prof. Dr. Djalma Eugênio Schmitt 
Membro da banca examinadora 
Universidade Federal de Santa Catarina 
mailto:agronomia.cbs@contato.ufsc.br
AGRADECIMENTOS 
 
 
Primeiramente, agradeço a Deus por todas as conquistas. 
À minha família pelo apoio e principalmente, aos meus pais Daniel Povaluk e Vilma 
Fernandes dos Santos pelo enorme apoio e estrutura fornecida durante todas as etapas da minha 
vida. Também, aos meus avós pelos ensinamentos repassados. 
Aos meus amigos que sempre estiveram presentes e principalmente aos que colaboraram 
para a realização do trabalho: Vinicius J. Farias, Gabriel Fernandes, Mateus Solanha, Ricardo 
Tedesco, Carlos Arthur G. de Oliveira, Bruna Vieira, Kettlein Pedroso, Gabrielle Siqueira, 
Pedro H. Marinho e Rafael Zella. 
Ao orientador Prof. Dr. Neilor Bugoni Riquetti pela oportunidade concedida e pelos 
conhecimentos passados durante a graduação. 
E a todos que contribuíram na minha trajetória. 
RESUMO 
 
A cultura do milho (Zea mays L.) tem grande utilidade para diversos usos, tanto para 
alimentação animal quanto humana, sendo um dos grãos mais produzidos no mundo e com 
grande valor agregado. O milho pode apresentar grande variação de produtividade, em função 
de vários fatores, entre os quais está o estabelecimento do estande inicial de plantas uniformes. 
O estande inicial irregular pode resultar da diferença na velocidade de emergência das plantas, 
ocasionado por diferentes profundidades de semeadura e vigor de sementes. O presente estudo 
teve por objetivo avaliar diferentes posições da semente do milho na produtividade e nos 
parâmetros produtivo do milho. O experimento foi realizado na fazenda experimental 
agropecuária da UFSC em Curitibanos-SC, na safra 2022/2023, com o híbrido Feroz Vip 3. O 
delineamento utilizado foi de blocos casualizados, com seis tratamentos, sendo eles o T1 (na 
vertical com o embriãoapontado para baixo), T2 (na verticak com o embrião apontado para 
cima), T3 ( na horizontal com o embriãoao lado), T4 (na horizontal com o embrião para cima), 
T5 (na horizontal com o embrião para baixo) e o T6 (sementes aleatorias) com quatro 
repetições. Cada parcela possuía uma área total de 7,2 m², sendo (4 x 1,8m). A semeadura foi 
realizada manualmente nos sulcos aberto com a semeadora no momento da distribuição do 
fertilizante. As sementes foram semeadas em diferentes posições do embrião em relação ao 
fundo do sulco de semeadura. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância 
pelo teste de F (p >0,05). As médias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5%, 
com a utilização do programa de análise estatística Sisvar. Com os dados obtidos é possível 
concluir que a posição da semente no momento da semeadura tem uma pequena intenferência 
na velocidade de emergência, mas ao longo do desenvolvimento não interfere na altura final de 
plantas, na altura de inserção de espigas, no número de fileiras de grãos por espiga e na 
produtividade da cultura do milho. 
 
Palavra chave: Plantabilidade; estande inicial; velocidade de emergência. 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The corn crop (Zea mays L.) has great utility for various uses, both for animal and human 
consumption, being one of the most produced grains in the world and with high added value. 
Corn presents a great variation in productivity due to several factors, among which is the 
establishment of a uniform initial plant stand. The irregular initial stand can result from 
differences in the speed of seed emergence caused by different sowing depths and seed vigor. 
The present study aimed to evaluate different positions of the corn seed in relation to emergence 
speed, plant height and ear insertion, number of grain rows per ear, and corn yield. The 
experiment was carried out at the experimental agricultural farm of UFSC in Curitibanos-SC, 
in the 2022/2023 harvest, with the hybrid Feroz Vip 3. The experimental design used was 
randomized blocks, with six treatments and four replications. Each plot had a total area of 7.2 
m², being (4 x 1.8m). The sowing was performed manually in the furrows produced with the 
seeder at the time of fertilizer distribution. The seeds were sown in different positions of the 
embryo in relation to the bottom of the sowing furrow. The results obtained were subjected to 
analysis of variance by the F test (p > 0.05). The means were compared by the Tukey test at the 
5% level, using the statistical analysis program Sisvar. Based on the data obtained, it can be 
concluded that the position of the seed at the time of sowing does not interfere with the final 
plant height, ear insertion height, number of grain rows per ear, and corn yield. 
Keyword: Plantability; initial stand; emergence speed. 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 - Germinação e emergência do milho. ..................................................................... 17 
Figura 2 - Diferentes posições do embrião em relação ao solo. .............................................. 20 
Figura 3 - Croqui com a disposição das unidades experimentais. ........................................... 20 
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1- Número de plantas emergidas 8 dias após a semeadura e altura de plantas 19 dias 
após a semeadura, Curitibanos, SC, 2023 ................................................................................24 
Tabela 2 - Variáveis que não apresentaram resultados significativos a 5% de probabilidade 
pelo teste de Tukey, Curitibanos, SC, 2023. ............................................................................ 26
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 11 
1.1 OBJETIVOS ............................................................................................................ 12 
1.1.1 Objetivo Geral ........................................................................................................ 12 
1.1.2 Objetivos Específicos.............................................................................................. 12 
1.2 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 13 
2 REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................. 14 
2.1 A CULTURA DO MILHO ...................................................................................... 14 
2.2 ARRANJO DE PLANTAS ...................................................................................... 15 
2.3 DISTRIBUIÇÃO DAS SEMENTES DE MILHO NA LINHA DE 
SEMEADURA ......................................................................................................... 16 
2.4 GERMINAÇÃO E EMERGÊNCIA DO MILHO ................................................... 16 
2.5 UNIFORMIDADE DO ESTANDE ......................................................................... 17 
3 MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................... 18 
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA ........................................................................... 19 
3.2 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL E TRATAMENTOS ................................ 19 
3.3 INSTALAÇÃO E CONDUÇÃO ............................................................................. 20 
3.3.1 Tratos culturais. ..................................................................................................... 21 
3.4 AVALIAÇÕES ........................................................................................................ 21 
3.4.1 Avaliação de emergência das plantas. .................................................................. 21 
3.4.2 Avaliação de uniformidade de plantas. ................................................................ 21 
3.4.3 Avaliação de altura de inserção das espigas. ....................................................... 22 
3.4.4 Avaliação de altura de plantas. ............................................................................. 22 
3.4.5 Avaliação de número de fileiras de grãos ............................................................. 22 
3.4.6 Avaliação de produtividade ................................................................................... 22 
3.5 ANÁLISE ESTATÍSTICA ....................................................................................... 23 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................... 24 
4.1 VELOCIDADE DE EMERGÊNCIA E ALTURA DE PLANTAS ......................... 24 
4.2 ALTURA DE INSERÇÃO DA ESPIGA E NÚMERO DE FILEIRAS DE 
GRÃOS .................................................................................................................... 26 
4.3 PRODUTIVIDADE ................................................................................................. 27 
5 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 28 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 27 
11 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O milho (Zea mays L.) é uma cultura produzida em quase todo o mundo e historicamente 
sempre representou uma das principais culturas da agricultura brasileira, destinadas à 
alimentação humana e animal. Pertencente à família das Poaceae, é uma gramínea que se 
originou possivelmente no México, seguindo para os Estados Unidos e Antilhas. No Brasil o 
seu cultivo começou pelos índios antes mesmo da vinda dos portugueses, mas seu consumo e 
cultivo só aumentou consideravelmente com o início dos primeiros colonizadores que 
utilizavam em sua dieta (MEDINA, 2020). 
O milho possui grande valor econômico o qual é caracterizado pelas diferentes formas 
de sua utilização principalmente para a alimentação animal, na formulação de rações ou podendo 
ser disponibilizado propriamente o grão. Nos Estados Unidos, cerca de 50% da produção é 
destinada a esse fim, enquanto no Brasil esse número varia de 60% a 80%, destinada ao 
segmento de ração animal e o restante é utilizado para outros fins como biocombustíveis e na 
indústria de alimentos, como matéria-prima principal de vários pratos da culinária típica 
brasileira como canjica, cuscuz, polenta, angu, mingaus, pamonhas, cremes, bolos, pipoca ou 
simplesmente milho cozido (DUARTE; MATTOSO; GARCIA, 2021). 
O Brasil apresenta grande potencial no cultivo de milho principalmente devido ao 
zoneamento favorável na maior parte do seu território, podendo ser cultivado em alguns estados 
até mesmo uma terceira safra, mas o seu grande potencial está localizado na produção de 
segunda safra conhecida como “safrinha” que ocorre após a colheita da soja, representando a 
maior parte da produção brasileira de milho, localizada principalmente na região Centro-Oeste 
(CONAB, 2022). 
A obtenção de elevadas produtividades depende da correta instalação e condução do 
cultivo, que se inicia com a correta distribuição das sementes na linha de semeadura, evitando 
que ocorram falhas, plantas duplas e plantas dominantes, as quais aparecem em função da 
velocidade de emergência das plantas, onde as plantas que emergem após as outras, apresentam 
um potencial produtivo inferior em relação àquelas que emergem normalmente (NUMMER 
FILHO; MADALOZ, 2017). 
De acordo com Martins et al. (1999) a semeadura do milho na posição adequada propicia 
rápida germinação e velocidade de emergência das plântulas, as quais consequentemente se 
tornam menos vulneráveis às condições adversas impostas pelo meio, por emergirem mais 
rápido no solo passam menos tempo nos estágios críticos de desenvolvimento, além de 
proporcionar uma maior uniformidade na lavoura diminuindo as competições. 
12 
 
 
 
 
 
O milho apresenta uma emergência hipógea, mantendo o cotilédone abaixo da 
superfície do solo. Na sua emergência, a radícula ou raiz primária é um dos primeiros 
componentes a sedesenvolver para a formação do sistema radicular e do mesocótilo, o qual se 
alonga empurrando o coleóptilo até a superfície do solo e quando rompe a superfície do solo 
emergem as primeiras folhas verdadeiras (MAGALHÃES; DURÃES, 2002). 
No momento da semeadura, não é possível controlar a posição do embrião da semente 
em relação ao solo, podendo este ficar apontado para cima em direção a superfície onde a 
radícula precisa percorrer um percurso maior até penetrar no solo. A mesma analogia pode ser 
aplicada ao coleóptilo, pois se ele estiver voltado para baixo, precisa se desenvolver dando o 
contorno na semente para conseguir emergir. 
Considerando as diferentes posições das sementes em relação ao solo, pode ocorrer 
atraso na emergência de algumas plântulas, quando comparadas com aquelas onde as sementes 
se posicionaram mais favoravelmente ao desenvolvimento inicial, além de maior gasto de 
energia até a emergência, podendo comprometer o vigor da plântula, o estabelecimento inicial e, 
consequentemente, a produtividade. 
 
1.1 OBJETIVOS 
 
1.1.1 Objetivo Geral 
 
Avaliar a influência da posição das sementes de milho na semeadura nos componentes de 
rendimento da cultura. 
 
1.1.2 Objetivos Específicos 
 
Avaliar a velocidade e uniformidade de emergência da cultura em relação aos dias apósa semeadura. 
Avaliar as características agronômicas da cultura sendo elas: altura de planta, altura de 
inserção da espiga e fileiras por espiga. 
Determinar a produtividade da cultura e avaliar as suas variações entre os tratamentos. 
13 
 
 
 
 
 
1.2 JUSTIFICATIVA 
 
A modernização da agricultura faz com que sejam buscadas maiores produtividades 
com o menor uso de recursos possível. Desta forma, se considerarmos que a posição que a 
semente irá germinar no solo interfere na produtividade, podemos iniciar uma busca por 
mecanismos de deposição de sementes que depositem todas as sementes na melhor posição, 
melhorando ainda mais a eficiência da agricultura brasileira. 
14 
 
 
 
 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 A CULTURA DO MILHO 
 
O milho (Zea mays L.) pertence à ordem Poales, família Poaceae, subfamília Panicoideae, 
tribu Maydeae, gênero Zea, espécie Zea mays (QUEIROZ, 2009), onde é uma espécies 
economicamente nativa das Américas. 
De acordo com Majerowicz e Kerbauy (2004), o milho possui metabolismo C4, que lhe 
confere uma taxa fotossintética líquida maior ao ser comparado a C3, pois apresenta melhor 
eficiência hídrica podendo ser cultivado em ambientes quentes com alta intensidade luminosa, 
se adaptando bem ao clima tropical pela sua baixa fotorrespiração (LACERDA; ENÉAS 
FILHO, PINHEIRO, 2007). De acordo com Bergamaschi (2004), a necessidade hídrica do 
milho varia de 200 a 400mm para o ciclo completo, mas estes valores variam com os diferentes 
locais e épocas de semeadura. 
No Brasil, o cultivo do milho tem uma participação fundamental no setor da economia 
nacional, o agronegócio, que é fundamental para a balança comercial brasileira (SOUZA et al., 
2017). Com grandes avanços já é possível o cultivo de até 3 safras em algumas regiões, sendo 
a segunda safra a mais explorada atualmente, representando aproximadamente 60% da 
produção nacional, oriunda principalmente da região Centro-Oeste, ocorrendo após a colheita 
da soja. 
Os primeiros registros de produção de segunda safra no Brasil foram em 1976/77 com 
uma produção aproximada de 19 milhões de toneladas. Na segunda safra de 2021/2022, o Brasil 
atingiu uma produção de 87 milhões de toneladas em uma área de 16 milhões de ha-1, sendo 
que 61 milhões de toneladas foram produzidas na região do Centro-Oeste e 14milhões de 
toneladas na região Sul. Na primeira safra, a produção nacional foi de aproximadamente 25 
milhões de toneladas em 4,5 mil milhões ha-1, sendo a região Sul a que mais se destaca com 
uma produção de 8 milhões de toneladas produzidas. Na terceira safra de 2021/22, a produção 
foi de 2,3 milhões de toneladas produzidas em 669 mil ha-1, sendo a região Nordeste responsável 
por 96% do total (CONAB, 2022). 
Ao longo dos anos a agricultura brasileira vem tendo grandes modificações buscando 
aumentar a produtividade, objetivando suprir o mercado interno e o externo, estudando os 
fatores que afetam diretamente na produtividade como a radiação solar, temperatura e 
precipitação, que interferem no crescimento e no desenvolvimento da planta, dependendo do 
estádio fenológico da planta (ALVES et al., 2010). 
15 
 
 
 
 
Em cada estádio fenológico da cultura do milho, o estresse hídrico pode interferir de 
diferentes maneiras, sendo que entre os estádios VE e V4, o componente de rendimento afetado 
será o número de espigas por área. Entre V5 e V8, interfere no número de fileiras de grãos por 
espiga. Entre V8 e R1 causa prejuízo no número de grãos por fileira, na polinização afetara o 
número de óvulos e entre R1 e R6 o componente afetado será o peso dos grãos e 
consequentemente a produtividade (SILVA et al., 2021). 
 
2.2 ARRANJO DE PLANTAS 
 
O arranjo de plantas é definido em função da densidade populacional e do espaçamento 
entre as linhas de semeadura. No Brasil, a cultura do milho era tradicionalmente cultivada com 
espaçamentos entre linhas de 0,80 e 0,90 m essa prática permitia o adequado funcionamento 
dos equipamentos utilizados para semeadura, tratos culturais e colheita (MATTOSO et al., 
2006). Mas esse espaçamento vem sofrendo modificações com o passar dos anos trazendo 
condições melhores de produtividade além de proporcionar uma alta velocidade de 
fechamento da entre linha e melhora a arquitetura de planta além de facilitar a operação pela 
não necessidade de alteração nas semeadoras de soja (DERETTI, 2021). 
Com o surgimento de novas cultivares de milho com ciclo mais curto alterou-se a 
densidade de plantas (ALMEIDA et al., 2000). E o aumento da densidade de plantas permitiu 
elevar a produtividade da cultura do milho (AMARAL FILHO; FORNASIERI; BARBOSA, 
2002), devido ao aumento na interceptação da radiação fotossinteticamente ativa pelo dossel 
(SILVA et al., 2002). O melhor arranjo de plantas para a cultura de milho é aquele que 
proporciona uma distribuição mais uniforme de plantas na área possibilitando um melhor 
aproveitamento dos recursos do meio (SANGOI, 1990). 
Segundo Andrade et al. (2002), a resposta do milho à diminuição do espaçamento entre 
linhas será interligado à quantidade de radiação solar recebida durante o período de 
florescimento, que é o momento decisivo para determinar o número de grãos o qual, por sua 
vez, influencia a distribuição de nutrientes para a espiga e afeta diretamente o aumento da 
produtividade. 
Os maiores resultados em relação a produção para a cultura do milho são obtidos em 
espaçamentos de 0,50 m entre fileiras com população de 77.500 plantas ha-1 testado com 
diversos híbridos, quando comparado ao espaçamento de 0,80 m com a mesma densidade de 
plantas por hectare (CRUZ et al., 2007). Os valores obtidos podem variar de acordo com as 
variáveis climáticas e densidade de plantas para a cultura do milho. 
16 
 
 
 
 
2.3 DISTRIBUIÇÃO DAS SEMENTES DE MILHO NA LINHA DE SEMEADURA 
 
De acordo com Martins et al., (1999) o posicição da semente de milho pode 
proporcionar um maior potencial de desenvolvimento de plântula, onde a semeadura adequada 
propicia rápida germinação e velocidade de emergência das plântulas, as quais 
consequentemente se tornam menos vulneráveis às condições adversas, considerando que a 
irregularidade na emergência das plântulas pode resultar na ocorrência de plantas dominadas, 
as quais possuem um potencial produtivo inferior àquelas que emergem normalmente. 
A desuniformidade na emergência das plântulas pode ocorrer em função da 
profundidade de semeadura, fatores relacionados ao solo, qualidade da semente, velocidade de 
semeadura e injúrias por herbicidas (SANGOI; SILVA, 2006). Em condições adequadas, de 
umidade e temperatura, a emergência inicia com 5 ou 6 dias após a semeadura. 
No momento da realização da semeadura, a correta distribuição das sementes na linha 
determina a eficiência com que as plantas irão aproveitar os nutrientes, a água e a luz 
(SCHMITT, 2014). 
 
2.4 GERMINAÇÃO E EMERGÊNCIA DO MILHO 
 
Após a semeadura, se todas as condições estiverem favoráveis , inicia-se a germinação 
das sementes, a qual entram no seu processo de embebição, que é basicamente a entrada de 
água no interior da semente que tem por função o amolecimento do tegumento, favorecer as 
trocas gasosas, induzir a síntese e atividade de enzimas e hormônios e assimilar as reservas, com 
isso se tem a protusão da radícula (MAGALHÃES; DURÃES, 2002). 
A emergência o milho é classificado como hipógea, onde o cotilédone permanecem 
abaixo do solo, a coleoriza que envolve a radícula é a primeira estrutura emitida da semente e 
logo em seguida a radícula, com isso após a emergência da raiz o coleóptilo é empurrado para 
cima pelo alongamento do primeiro entrenó caulinar, e quando a base do coleóptilo alcança a 
superfície do solo desdobrando-se as duas primeiras folhas (MAGALHÃES; DURÃES, 2002). 
Após o surgimento da radícula, três a quatro raízes adicionais surgem a partir da semente 
as quais vão formar o sistema radicular que terá a funçãona captação de água e alguns 
nutrientes. Na parte aérea, após o coleóptilo romper a superfície do solo ocorrerá o crescimento 
das folhas embrionárias, classificada como primeira folha verdadeira, representando o estádio 
fenológico V1 (Figura 2). 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Magalhães e Durães, 2002 
 
 
Na (figura 1) acima se observar como ocorre a germinação e a emergência do milho, e 
as suas primeiras estruturas, para essa emergência a semente estava posicionada verticalmente, 
consequentemente a radícula teve que fazer uma curva para se deslocar corretamente, o mesmo 
aconteceu com o coleóptilo o qual teve que curvar para cima para conseguir emergir para a 
superfície, este processo se explica pelo mal posicionamento da semente na sua semeadura o 
qual pode gerar um atraso na velocidade de emergência e uma desuniformidade na lavoura. 
 
2.5 UNIFORMIDADE DO ESTANDE 
 
A desuniformidade de emergência na formação do estante da cultura do milho produz 
plantas com menor altura, menor índice de área foliar e menor produção de massa seca. Para 
uma maior produtividade é necessário principalmente que o estande de plantas possua uma 
emergência sem atraso, a qual pode atingir até 14% de incremento em relação a tratamentos 
com maior desuniformidade de distribuição temporal na linha de semeadura da cultura do milho 
(HENRICHSEN et al., 2021). 
A correta uniformidade e distribuição de sementes são fatores de grande influência na 
produtividade do milho, sendo necessário erradicar possíveis falhas, plantas duplas e 
principalmente plantas dominantes (NUMMER FILHO; MADALOZ, 2017). 
Para uma boa produtividade de grãos, é necessário que a cultura se desenvolva 
Figura 1 - Germinação e emergência do milho. 
18 
 
 
 
 
uniformemente com baixa competição intraespecífica, emergência rápida, completa e regular 
das plantas (PETR; CERNY; HNUSKA, 1988). 
Atualmente para a cultura do milho o posicionamento das sementes é algo ainda pouco 
explorado com relação a emergência de um estande. Onde outros fatores têm diversos estudos, 
como profundidade de semeadura, espaçamento e população (SANGOI; SILVA, 2006). 
19 
 
 
 
 
3 MATERIAL E MÉTODOS 
 
3.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA 
 
O experimento foi conduzido na fazenda experimental agropecuária da Universidade 
Federal de Santa Catarina (UFSC) campus de Curitibanos, na localidade Campo da Roça, 
durante a safra de 2022/23. A área está situada nas coordenadas 27°16”26’S de latitude e 
50°30”10’W de longitude com uma altitude de 987 m. A região tem o clima bem definidas, 
com temperaturas de 15°C a 25°C durantea o período que se realiza a safra, e com distribuição 
de chuva ao longo do ano em torno de 1500 mm. O clima da região se enquadra como Cfb 
temperado mesotérmico úmido e verão ameno de acordo com a classificação de Koppen. O 
solo da área é classificado como Cambissolo Háplico de textura argilosa. 
 
3.2 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL E TRATAMENTOS 
 
O experimento foi executado em delineamento em blocos casualizados (DBC), 
contendo seis tratamentos com quatro repetições, totalizando vinte e quatro parcelas. Cada 
parcela foi constituída por cinco linhas com quatro metros de comprimento espaçadas em 0,45 
m, totalizado uma área de 7,2 m², sendo também deixado um espaçamento entre cada parcela 
de 0,9 m. 
Para a área útil da parcela foi considerado somente as três linhas centrais com três 
metros de comprimento. A densidade de semeadura foi de 67.000 sementes ha-1, a qual é uma 
recomendação do híbrido para a região, com isso resultando em três plantas por metro de linha 
de semeadura. 
Os tratamentos constaram na variação da posição do embrião (Figura 3) em relação ao 
solo no momento da semeadura, como segue: 
T1: Na vertical com o embrião apontando para baixo. 
T2: Na vertical com o embrião apontando para cima. 
T3: Na horizontal com o embrião ao lado. 
T4: Na horizontal com o embrião para cima. 
T5: Na horizontal com o embrião para baixo. 
T6: sementes aleatórias (testemunha). 
20 
 
 
 
 
Figura 2 - Diferentes posições do embrião em relação ao solo. 
 
Fonte: Autor 2022 
 
 
A disposição das parcelas dos tratamentos foi realizada por sorteio conforme a 
Figura 4. 
 
Figura 3 - Croqui com a disposição das unidades experimentais. 
 
 
Fonte: Autor 2022 
 
3.3 INSTALAÇÃO E CONDUÇÃO. 
 
A semeadura do híbrido Feroz Vip 3 de ciclo precoce foi realizada no dia 10 de 
novembro de 2022 manualmente deixando em uma profundidade padrão de 4 cm, logo após a 
deposição de 350 kg ha-1 do fertilizante 09-21-13 (N, P2O5 e K2O) com uma semeadoura- 
adubadora da marca VENCE TUDO modelo SA11500A a qual possui cinco linhas espaçadas 
entre 0,45 m. A semeadura foi realizada no sistema de plantio direto sob palhada de aveia- 
preta dessecado 45 dias antes da semadura com o glyphosate na dose de 2,0 L ha-1. 
A adubação de cobertura com nitrogênio foi realizada quando a cultura atingiu o 
estádio fenológico de V5, utilizando o sulfato de amônio dose de 400 kg ha-1 do formulado 
33-00-00 (N, P2O5 e K2O) a qual foi aplicada a lanço no dia 8 de dezembro de 2022. 
21 
 
 
 
 
3.3.1 Tratos culturais 
A cultura foi conduzida com a realização de alguns tratos culturais essenciais para o 
cultivo do milho, sendo: 5 L p.c ha-1 de ATRAZINA 500 SC® + 1,5 L p.c ha-1 de ZAPP QI 
620® para o controle de plantas daninhas no dia 6 de dezembro de 2022 (V4) antes do 
fechamento das entrelinhas de semeadura e 0,6 L p.c ha-1 de NATIVO® para controle de 
doenças fúngicas no dia 19 de dezembro de 2022 quando a cultura estava no estádio V8. 
Para o controle de pragas, principalmente a cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) 
foram realizadas três aplicações de inseticida, sendo a primeira aplicação ocorreu no dia 22 de 
novembro de 2022 com o produto comercial CONNCET® (Imidacloprido + Beta–ciflutrina) 
na dose de 1,0 L p.c ha-1; a segunda no estádio fenológico V4 juntamente com o controle de 
plantas daninhas no dia 6 de dezembro de 2022 com o produto comercial TALISMAN® 
(Bifentrina + Carbossulfano) na dose de 0,5 L p.c ha-1, e a última aplicação ocorreu no dia 19 
de dezembro de 2022 juntamente com a aplicação do fungicida sendo com o produto comercial 
CONNCET® (Imidacloprido + Beta–ciflutrina) na dose de 1,0 L p.c ha-1. 
Para a realização das aplicações dos defensivos foi utilizado um pulverizador costal 
Kawashima de 20 litros com ponta do tipo leque de poliacetal MF 02 da Magnojet. A taxa de 
aplicação foi determinada através da aplicação em uma área de 20 m2, onde foram gastos 0,4 
litros, resultando em um volume total de 200 L ha-1. 
 
3.4 AVALIAÇÕES 
 
3.4.1 Avaliação de emergência das plantas. 
 
Foi realizada a avaliação do índice de plantas das plantas, onde foi determinado o tempo 
para a emergência, onde foi considerado que uma planta estava emergida quando o coleóptilo 
estava acima da superfície do solo. Essa avaliação foi realizada diariamente, iniciando após a 
primeira plântula emergida, que ocorreu no dia 17 de novembro de 2022 até a última plântula 
emergida em cada parcela, que ocorreu no dia 21 de novembro de 2022. 
 
3.4.2 Avaliação de uniformidade de plantas. 
 
Para a determinação da uniformidade das plantas, foi medida a altura de 10 plantas 
aleatórias dentro de cada parcela nos dias 29 de novembro, 8 de dezembro e 16 de dezembro. 
A medição foi realizada com o auxílio de uma régua graduada com precisão de 0,01 m, sendo 
a altura considerada a distância entre o solo e a parte mais alta da planta. 
22 
 
 
 
 
3.4.3 Avaliação de altura de inserção das espigas. 
 
Foi realizada através da medida da altura do colo da planta até onde estava inserida a 
base da espiga. A avaliação foi realizada na data de 8 de março de 2023 com uma trena, onde 
foram selecionadas aleatoriamente 10 plantas dentro da area útil da parcela. 
3.4.4 Avaliação de altura de plantas. 
 
Para a determinação da altura de plantas foram selecionadas 10 plantas de cadaparcela 
aleatoriamente das três linhas centrais de semeadura. A avaliação foi realizada no estádio de 
pendoamento em 24 de janeiro de 2023. Foi utilizada uma trena com precisão de 0,01 m a medida 
tomada desde o solo e a inserção da folha bandeira. 
3.4.5 Avaliação de número de fileiras de grãos 
 
Na determinação do número de fileiras de grãos por espiga foram selecionadas 10 
espigas de cada parcela, as quais foram contadas as fileiras no momento da trilha. 
3.4.6 Avaliação de produtividade 
 
A determinação da produtividade foi realizada através da colheita e debulha manual 
das espigas contidas nas três linhas centrais de cada parcela com 3 m de comprimento, 
desconsiderando-se 0,5 m de bordadura no início e no fim de cada parcela. Os grãos foram 
pesados em uma balança de precisão e a determinação da umidade dos grãos foi realizada com 
um medidor da marca Agrologic, modelo AL-101 para a correção da umidade para 13%, de 
acordo com a fórmula: 
 
 
 
𝑃𝑆 = 
𝑃𝐵 ∗ (100 − 𝑈𝐴) 
100 − 𝑈𝐶 
 
 
 
 
Onde: 
PS = Massa seca de grãos (kg) 
PB = Massa de grãos úmidos (kg) 
UA = Teor de água no momento da colheita (%) 
UC = Teor de água de correção (%) 
23 
 
 
 
 
Com a determinação da massa de grãos e a correção para 13% de umidade, a 
produtividade foi extrapolada para kg ha-1. 
 
3.5 ANÁLISE ESTATÍSTICA 
 
Os dados obtidos com o experimento foram submetidos à análise de variância 
(ANOVA) com o software Sisvar. E as médias foram comparadas através do teste de Tukey 
com um nível de significância de 5%. 
24 
 
 
 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 
4.1 VELOCIDADE DE EMERGÊNCIA E ALTURA DE PLANTAS 
 
 
O número de plantas emergência apresentou diferença significativa apenas na segunda 
avaliação realizada em 18 de novembro de 2022 (8 dias após a semeadura), onde o T1 (na 
vertical com o embrião apontando para baixo) apresentou maior velocidade de emergência, 
com uma média de 90% de sementes emergidas (Tabela 1). 
 
 
Tabela 1- Número de plantas emergidas 8 dias após a semeadura e altura de plantas 19 dias 
após a semeadura, Curitibanos, SC, 2023 
 
Tratamentos Número de Plantas 
emergidas 
Altura de plantas (cm) 
T1 54,00 a 10,425 a 
T2 42,75 b 9,192 b 
T3 49,50 ab 9,752 ab 
T4 44,75 ab 9,420 ab 
T5 45,00 ab 9,652 ab 
T6 45,25 ab 9,935 ab 
CV% 9,73 4,20 
Valores seguidos pelas mesmas letras na coluna não diferem entre si a 5% de probabilidade pelo teste 
de Tukey. 
 
Fonte: Autor 2023 
 
O T2 (embrião voltado para cima) apresentou a velocidade de emergência mais lenta 
para a avaliação do dia 18/11/2022, 8 dias após a semeadura, corroborando os resultados 
obtidos por SILVA et al. (2016), onde constaram que, quando a semente é posicionada com o 
embrião voltado para baixo apresenta velocidade de emergência superior às outras posições do 
embrião, provavelmente, devido ao menor movimento da radícula para se fixar no substrato. 
Foi possível observar diferença significativa entre os tratamentos, principalmente no 
início do desenvolvimento da cultura, período onde se busca maior uniformidade na emergência 
para que se obtenha um estande de plantas uniforme, evitando a ocorrência de plantas 
dominadas que podem prejudicar a produtividade, corroborando os dados obtidos por com 
(SANGOI et al., 2012), onde concluíram que o posicionamento das sementes de milho na linha 
de semeadura tem influência nos primeiros dias da emergência. 
Em trabalhos realizados com semente de Tucumã (Astrocaryum aculeatum) Elias; 
Ferreira e Gentil, (2006) relatam que o maior percentual de emergência foi obtido quando a 
25 
 
 
 
 
posição de semeadura do poro germinativo é voltado para o lado. Já para sementes de Acácia 
Branca (Moringa oleifera), Sousa et al. (2007) constataram que a posição das sementes com o 
ápice para cima e deitada favorece o índice de velocidade de emergência das plântulas. Martins 
et al. (1999) verificaram que a maior velocidade de emergência de Içara (Euterpe edulis) ocorre 
quando a semente é posicionada com o poro de germinação voltado para cima. 
A altura de plantas apresentou comportamento semelhante à velocidade de emergência 
das plantas, onde houve diferença significativa apenas entre o T1 e o T2 apenas na primeira 
avaliação, realizada no dia 29/11/2022 (19 DAS), sendo que o T2 (embrião voltado para cima) 
apresentou a menor altura de plantas. 
O T1 (embrião voltado para baixo) foi o que apresentou a maior altura comparado aos 
outros pelo fato de ter um maior tempo para seu desenvolvimento vegetativo em decorrência 
da rápida velocidade de emergência, e consequentemente o T2 (embrião voltado para cima) a 
qual apresentou a menor velocidade de emergência teve a sua menor altura durante o início do 
desenvolvimento. 
Apesar da altura inicial apresentar diferença significativa no início do desenvolvimento, 
no estágio do pendoamento não apresentou diferença significativa. 
Com os resultados obtidos é possível observar que o posicionamento da semente em 
linha de semeadura não tem interferência na altura e desenvolvimento das plantas com isso não 
traz a melhoria em relação ao estabelecimento inicial das plantas e na uniformidade de estande, 
concordando com Petr, Cerny e Hnuska, (1988) que concluíram que a altura inicial das plantas 
no início do cultivo afeta pouco a altura no final do ciclo, desde que as condições climáticas 
sejam favoráveis. 
26 
 
 
 
 
4.2 ALTURA DE INSERÇÃO DA ESPIGA E NÚMERO DE FILEIRAS DE GRÃOS 
 
Para estas variáveis analisadas os resultados não apresentaram diferença como mostra 
a (Tabela 2). 
 
Tabela 2 - Variáveis que não apresentaram resultados significativos a 5% de probabilidade 
pelo teste de Tukey, Curitibanos, SC, 2023. 
 
Variável Média geral CV(%) PrFc 
Altura de planta (cm) 259,49 0,35 0,0605 
Altura de inserção de espiga (cm) 167,08 1,19 0,7032 
Número de fileira por espiga 17,22 3,75 0,8216 
Produtividade (kg/ha) 12.330 4,52 0,9658 
 
Fonte: Autor 2023 
 
A altura de inserção de espigas e o número de fileiras de grãos por espiga não apresentou 
diferença significativa, mostrando que a posição da semente no momento da semeadura não 
interfere nesses dois componentes. As médias obtidas foram de, 167,1 cm para a altura de 
inserção da espiga e 17,2 fileiras de grãos por espiga, resultados que estão de acordo com 
aqueles encontrados por Silva et al. (2016), onde não encontraram diferenças significativas 
para a altura de inserção da espiga e número de fileira de grãos, onde avaliou a posição da 
semente na linha de semeadura nos parâmetros de produtividade. 
Segundo Ribeiro et al. (2020), altas produtividades são alcançadas quando o número 
de fileiras de grãos por espiga é de 14 ou mais, o que equivale a aproximadamente 519 grãos 
por espiga, mostrando que os valores obtidos neste estudo estão de acordo com aqueles 
observados em lavouras de elevada produtividade. Santos et al. (2002) e Kopper et al. (2018), 
avaliaram o desempenho de alguns híbridos de milho, concluindo que há uma grande correlação 
entre produtividade de grãos de milho e altura de inserção das espigas. 
Segundo Repke et al., (2012), a altura da inserção da espiga é um fator que pode 
contribuir significativamente para o acamamento das plantas, uma vez que quanto mais alta a 
inserção, maior a suscetibilidade da planta ao acamamento. No entanto, Campos et al., (2010), 
não encontram nenhuma correlação entre a altura de inserção de espigas e a taxa de 
acamamento. 
27 
 
 
 
 
4.3 PRODUTIVIDADE 
 
Os resultados de produtividade não apresentaram diferença significativa como mostrado 
na (Tabela 2), obtendo-se uma média de 12.330 kg ha-1. Esse resultado evidencia que a variação 
na posição da semente no momento da semeadura não interfere nos resultados de produtividade. 
Esse resultado está de acordo com Silva et al. (2016), onde não encontraram correlação entre a 
posição da semente do milho e a produtividade e, Santos et al. (2011) afirmamque se a cultura 
for manejada de forma correta, pequenos fatores não causam interferência na produtividade. 
Segundo a Conab (2023), a estimativa de produtividade de Santa Catarina é de 8.183 
kg ha-1, 4.147 kg ha-1 a menos que a produtividade obtida nesse estudo, mostrando que a correta 
condução da cultura permite atingir elevadas produtividades. 
Com base nos resultados obtidos, conclui-se que a variação da posição da semente na 
semeadura não interfere no desenvolvimento e produtividade do milho, mostrando que o 
investimento em uma nova tecnologia para adptação em semeadoras que visem o 
posicionamento do embrião em relação ao solo não traria benefícios econômicos, sendo 
inviável o investimento. 
28 
 
 
 
 
5 CONCLUSÃO 
 
A posição T2 (com o embrião voltado para cima) na semeadura apresentou a menor 
velocidade de emergência, mas isso não afetou os componentes de produção e a produtividade. 
A posição da semente no momento da semeadura não interfere na altura final de plantas, 
na altura de inserção de espigas, no número de fileiras de grãos por espiga e na produtividade 
da cultura do milho. 
29 
 
 
 
 
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