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122 � Objeto localizado entre o foco e o vértice. O i C F V ∙ Imagem virtual. ∙ Tamanho: maior que o objeto. ∙ Orientação: direita. Espelho convexo Os espelhos convexos produzem apenas um tipo de imagem, proporcionando redução de imagens e aumen- to no campo visual. O i F C V ∙ Imagem virtual. ∙ Tamanho: menor que o objeto. ∙ Orientação: direita. Estudo analítico dos espelhos esféricos O estudo analítico dos espelhos esféricos é feito em um sistema de referência, denominado referen- cial de Gauss. Nele as posições do objeto e de sua imagem podem ser caracterizadas por abscissas, bem como as respectivas alturas podem ser associadas às ordenadas. C y f F x p p’ y’ Em relação ao referencial de Gauss, valem as seguin- tes convenções: � p – abscissa do objeto: indica a posição do objeto. p . 0: o objeto está ao lado da luz incidente – obje- to real. p , 0: o objeto está do outro lado do espelho, por isso é chamado de objeto virtual. � p’ – abscissa da imagem. Indica a posição da imagem. p’ . 0: a imagem está ao lado da luz incidente – ima- gem real. p’ , 0: a imagem está do outro lado – imagem virtual. � f – distância focal: indica se o espelho é côncavo ou convexo. f . 0: o foco está ao lado da luz incidente – o foco é real, e trata-se de um espelho côncavo. f , 0: o foco está do outro lado do espelho – o foco é virtual, e o espelho é convexo. � y – altura do objeto, medida no eixo y. y . 0: o objeto está acima do eixo principal. y , 0: o objeto está abaixo do eixo principal. � y’ – altura da imagem, medida no eixo y. y’ . 0: a imagem está acima do eixo principal. y’ , 0: a imagem está abaixo do eixo principal. Se y’ e y têm sinais contrários, a imagem é invertida em relação ao objeto. Equação de Gauss (ou dos espelhos esféricos) A equação de Gauss estabelece uma relação entre a distância focal f do espelho esférico e as respectivas abs- cissas do objeto p e da imagem p’. 1 __ f 5 1 __ p 1 1 __ p’ Aumento linear transversal A equação do aumento linear A estabelece uma rela- ção entre as alturas do objeto y e da imagem y’ e as res- pectivas abscissas p e p’ do objeto e da imagem. A 5 y’ __ y 5 2 p’ __ p Se A . 0, a imagem é direita; se A , 0, a imagem é invertida. TCF_VU_LA_CADERNO_REVISAO_120A125.indd 122 27/02/14 14:11 126 Refração da luz A refração da luz ocorre quando a luz passa de um meio de propagação para outro. raio incidente meio 1 meio 2 raio refratado raio refletido normal £1 £1 £2 Na refração, a velocidade de propagação da luz varia. O índice de refração (n) relaciona a velocidade da luz em um meio (v) com a velocidade da luz no vácuo (c). n 5 c _ v O índice de refração n é uma grandeza adi- mensional. No vácuo, a luz se propaga com velocidade de aproximadamente c 5 3 ? 105 km/s ou c 5 3 ? 108 m/s. Nos meios materiais, a velocidade da luz é menor do que c. Consideramos a velocidade da luz no ar apro- ximadamente igual à velocidade da luz no vácuo. Assim, v ù c e n ar ù 1. No vácuo, o índice de refração da luz é igual a 1, pois v 5 c. Leis da refração Primeira lei da refração O raio incidente, o raio refratado e a reta nor- mal estão todos contidos em um mesmo plano. Segunda lei da refração – lei de Snell-Descartes O produto do seno do ângulo que o raio forma com a reta normal e o índice de refração do meio em que o raio se encontra é constante. n 1 ? sen u 1 5 n 2 ? sen u 2 n1 N n2 £1 £2 � Quando n 1 , n 2 , a luz se propaga do meio me- nos refringente para o meio mais refringente. n 1 , n 2 ä u 1 . u 2 , o raio refratado se aproxima da reta normal. � Quando n 1 . n 2 : a propagação da luz é do meio mais refringente para o menos refringente. n 1 . n 2 ä u 1 , u 2 : o raio refratado se afasta da reta normal. Reflexão total Ocorre quando, ao incidir um feixe de luz na superfície que separa os meios 1 e 2, nenhuma parcela do raio de luz é refratada, ou seja, todo o feixe de luz é refletido. Quando o raio de luz se propaga do meio mais refringente para o menos refringente, existe um valor limite L para o ângulo de incidência, para o qual os raios são refratados quase paralelamente à superfície de separação dos meios. raio incidente meio 1 meio 2 raio refratado raio refletido normal n1 . n2 £1 5 L 5 ângulo limite L £2 . 90° £2 O ângulo de incidência tem que ser maior que o ângulo limite L. raio incidente meio 1 meio 2 raio refletido normal £1 . L £1 . L n1 . n2 Cálculo do ângulo limite L Para calcular o valor do ângulo limite L, usa-se a lei de Snell, considerando-se o ângulo de refra- ção u 2 igual a 90°. Ao aplicar essa medida na equação, obtém-se a expressão: n 1 ? sen L 5 n 2 ? sen 90° ä n 1 ? sen L 5 n 2 ? 1 que pode ser escrita como: sen L 5 n 2 __ n 1 TCF_VU_LA_CADERNO_REVISAO_126A129.indd 126 27/02/14 14:12 130 Lentes esféricas Elementos geométricos de uma lente esférica Lentes esféricas são os sistemas ópticos que refratam a luz e têm pelo menos uma superfície esférica. As lentes esféricas são usadas na fabricação de óculos, câmeras e microscópios. O esquema a seguir mostra os elementos geo- métricos de uma lente esférica. V1 V2O2 O1 R2 R1 eixo principal � centros de curvatura (O 1 e O 2 ) das faces da lente; � raios de curvatura (R 1 e R 2 ) das faces da lente; � eixo principal: reta que passa pelos centros de curvatura (O 1 e O 2 ); � vértices (V 1 e V 2 ): pontos de interseção entre o eixo principal e as faces da lente. Observação: de acordo com a espessura da borda, as lentes podem ser classificadas em dois grupos: lentes de bordas finas (plano-convexa, biconvexa e côncavo-convexa) ou lentes de bor- das grossas (plano-côncava, bicôncava e conve- xa-concava), conforme mostra o esquema a se- guir. O tipo de lente mais comum nos exercícios é a lente de borda fina côncavo-convexa. Côncavo-convexa R2 R1 Comportamento óptico das lentes esféricas De acordo com o comportamento óptico (em relação aos raios luminosos que as atravessam), as lentes esféricas podem ser classificadas em: lentes convergentes ou lentes divergentes. As lentes têm índice de refração n L , e o meio material no qual os raios luminosos se propagam apresenta índice de refração n meio , ( n meio Þ n L ). Lente Bordas finas Bordas grossas Divergente nlente , nmeio nlente . nmeio Convergente nlente . nmeio nlente , nmeio Por convenção, adota-se a seguinte representa- ção simplificada para as lentes esféricas: lente convergente lente divergente Raios notáveis � Raio de luz paralelo ao eixo principal F F’ O LC F’ F O LD O raio que incide paralelamente ao eixo principal da lente é refratado e emerge na direção do foco F’. � Raio de luz na direção do foco F F’ O LC F’ F O LD O raio que incide na direção do foco da lente (F) é refratado e emerge paralelamente ao eixo principal. TCF_VU_LA_CADERNO_REVISAO_130A135.indd 130 27/02/14 14:13
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