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Análise do perfil epidemiológico e da distribuição espacial de tuberculose no estado de Santa Catarina, Brasil, no período entre 2010 e 2019

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ANDRIELLY PEREIRA
ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DA DISTRIBUÇÃO ESPACIAL DE TUBERCULOSE NO ESTADO DE SANTA CATARINA, BRASIL, NO PERÍODO ENTRE 2010 E 2019
Trabalho apresentado à Universidade 
Federal de Santa Catarina, como requisito 
para a conclusão do Curso de Graduação 
em Medicina.
Florianópolis
Universidade Federal de Santa Catarina
2020
ii
13
ANDRIELLY PEREIRA
ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO E DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE TUBERCULOSE NO ESTADO DE SANTA CATARINA, BRASIL, NO PERÍODO ENTRE 2010 E 2019
Trabalho apresentado à Universidade 
Federal de Santa Catarina, como requisito 
para a conclusão do Curso de Graduação 
em Medicina.
Presidente do Colegiado: Prof. Dr. Aroldo P. de Carvalho
Professora Orientadora: Profª. Drª. Ana Luiza Curi Hallal
Florianópolis
Universidade Federal de Santa Catarina
2020
c
Pereira, Andrielly
 Análise do perfil epidemiológico e da distribuição espacial de tuberculose no Estado de Santa Catarina, Brasil, no período entre 2010 e 2019.
 Orientadora: Ana Luiza Curi Hallal.
 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – Universidade Federal de Santa Catarina – Curso de Graduação em Medicina.
 1. Tuberculose 2. Epidemiologia 3. Análise Espacial 4. Brasil
AGRADECIMENTOS
Agradeço, primeiramente, a Deus por me ajudar a ultrapassar todos os obstáculos e alcançar meus objetivos. À minha família, pelo apoio e por tornarem possível a minha trajetória dentro do curso. Aos meus amigos e ao meu namorado pelo suporte emocional e por toda ajuda proporcionada. 
Ademais, agradeço a Universidade Federal de Santa Catarina por toda estrutura e ao HU, aos professores, aos servidores e aos pacientes por todos os ensinamentos proporcionados ao longo dos anos. Um agradecimento especial à minha professora e orientadora Ana Luiza Curi pela disponibilidade, paciência e apoio ao longo da elaboração do meu trabalho final.
Por fim, agradeço a todos aqueles que contribuíram, direta ou indiretamente, para a realização desse trabalho, o qual representa uma etapa importante do meu desenvolvimento e do processo de formação acadêmica.
RESUMO
Objetivos: Analisar o perfil epidemiológico e a distribuição espacial de Tuberculose em Santa Catarina no período de 2010 a 2019.
Métodos: Estudo ecológico com dados coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde (SINAN). As variáveis do estudo foram ano, sexo, macrorregiões de residência, zona de residência, faixa etária, escolaridade e coinfecção com HIV. A análise das tendências temporais e espaciais foi feita por meio do Microsoft Excel 2013.
Resultados: No período estudado, ocorreram 24.371 novos casos de Tuberculose em Santa Catarina, com tendência crescente e predomínio de adultos na faixa etária de 20-49 anos, sexo masculino, raça branca, macrorregião Grande Florianópolis, zona urbana, baixa escolaridade e sem coinfecção com HIV. Os casos foram majoritariamente novos (77,68%) de forma exclusivamente pulmonar (79,02%). 
Conclusões: Os dados apresentados neste estudo indicam o predomínio da forma pulmonar da tuberculose, em pessoas do sexo masculino, raça branca, faixa etária entre 20-49 anos, residentes em zona urbana, com baixa escolaridade e não coinfectados com HIV.
Palavras-chave: 1. Tuberculose; 2. Epidemiologia; 3. Análise espacial; 4. Brasil.
ABSTRACT
Objectives: Analyze the epidemiological profile and the spatial distribution of Tuberculosis in Santa Catarina in the period from 2010 to 2019.
Methods: Ecological study with data collected from the Ministry of Health's Notifiable Diseases Information System (SINAN). The study variables were year, sex, macro-regions of residence, area of residence, age group, education and HIV co-infection. The analysis of temporal and spatial trends was performed using Microsoft Excel 2013.
Results: During the study period, there were 24,371 new cases of tuberculosis in Santa Catarina, with an increasing trend and a predominance of adults aged 20-49 years, male, white, Greater Florianópolis macro-region, urban area, low education level and without HIV co-infection. The cases were mostly new (77.68%) in an exclusively pulmonary form (79.02%).
Conclusions: The data presented in this study indicate the predominance of the pulmonary form of tuberculosis, in males, Caucasian, aged between 20-49 years old, living in urban areas, with low education and not co-infected with HIV.
Keywords: 1. Tuberculosis; 2. Epidemiology; 3. Spatial Analysis; 4. Brazil.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CID-10	Classificação Internacional de Doenças - 10ª revisão
DATASUS	Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde
HIV		Vírus da Imunodeficiência Humana
IBGE		Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
OMS		Organização Mundial de Saúde
SINAN	Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde
SUMÁRIO
RESUMO	v
ABSTRACT	vi
1 INTRODUÇÃO	1
2 OBJETIVO	3
3 MÉTODOS	4
4 RESULTADOS	5
5 DISCUSSÃO	9
6 CONCLUSÃO	12
REFERÊNCIAS	13
NORMAS ADOTADAS	16
1 INTRODUÇÃO
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa, causada pelo Mycobacterium tuberculosis também conhecido como Bacilo de Koch e transmitida através de gotículas de aerossóis de pessoa a pessoa.(1) É marcada historicamente por desigualdades sociais e designada como um grave problema de saúde pública e importante causa de morbimortalidade. Apesar de ser uma doença antiga e suscetível ao tratamento medicamentoso, a tuberculose mantém-se como uma das principais questões de saúde a ser enfrentada em âmbito global.(2) 
Atinge principalmente indivíduos do sexo masculino, adultos jovens e países de baixa renda, indicando uma ligação entre a ocorrência da doença e fatores socioeconômicos.(2,3) As condições precárias de vida geralmente são associadas a aglomerados populacionais, pobreza, moradias insalubres e estado de saúde vulnerável. Essa associação contribui para a instalação e desenvolvimento da Tuberculose e aumenta os riscos de abandono do tratamento. Além disso, apesar de existirem várias medidas para prevenção e controle da doença, observa-se que as mesmas não alcançam toda a população de maneira igualitária, principalmente por uma questão de financiamento e envolvimento político insuficientes.(4)
A Organização Mundial de Saúde a classifica como doença infecciosa de agente único com maior mortalidade no mundo, superando o vírus da imunodeficiência humana (HIV). Em 2018, ocorreram no mundo 10 milhões de casos novos de tuberculose e 1,5 milhões de mortes pela doença.(5)
Atualmente, o Brasil figura entre os 22 países priorizados pela OMS por serem responsáveis por 80% da carga mundial de tuberculose. Em 2018, foram diagnosticados 72.788 casos novos da doença com um coeficiente de incidência de 34,8 casos/100 mil habitantes e um coeficiente de mortalidade de 2,2/100 mil habitantes. Embora nos últimos 10 anos a taxa de incidência tenha diminuído, em 2017 e 2018 ela apresentou um aumento em comparação ao período de 2014 a 2016. Já a taxa de mortalidade, apesar de também ter sofrido um declínio nos últimos 10 anos, em 2018 teve aumento em comparação com 2017.(6) 
        	Diferentemente, Santa Catarina está entre os oito estados do país com menor coeficiente de incidência (23,7/100 mil habitantes) e entre os três com menor coeficiente de mortalidade (0,9/100 mil habitantes) em 2018.(6)  Porém, é importante fazer uma análise detalhada da variação e do padrão dos dados nos últimos anos para melhor compreensão dos motivos que culminam na persistência da doença. 
 2 OBJETIVO
O presente estudo tem como objetivo analisar o perfil epidemiológico e a distribuição espacial de Tuberculose em Santa Catarina no período de 2010 a 2019.
3 MÉTODOS
        	Trata-se de um estudo descritivo que visa a análise de indicadores epidemiológicos da Tuberculoseem residentes do estado de Santa Catarina, no período de 2010 a 2019 com base em dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Ministério da Saúde (SINAN). O Estado de Santa Catarina possui 295 municípios distribuídos em 16 Regiões de Saúde que são agrupadas em 7 Macrorregiões: Planalto Norte e Nordeste, Grande Oeste, Meio Oeste e Serra Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Vale do Itajaí, Grande Florianópolis, Sul.(7)
Os dados foram obtidos no sítio eletrônico do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram considerados os casos de tuberculose, notificados após confirmação diagnóstica, catalogados como A15 a A19 segundo a Classificação Internacional de Doenças, 10ª revisão (CID-10).(8) 
Os indicadores epidemiológicos de incidência foram avaliados por meio do número e percentual de doença. Foram analisadas as variáveis ano, sexo, faixa etária (com idade igual ou superior a 20 anos), macrorregião de residência, zona de residência, raça, escolaridade e coinfecção com HIV. Foram incluídos no estudo casos novos de Tuberculose pulmonar. 
Os dados obtidos do DATASUS foram explorados e analisados de forma descritiva no programa Microsoft Excel 2013 através do cálculo dos indicadores descrito em razões e proporções. As tabelas presentes foram arquitetadas utilizando-se o mesmo software. Todos os dados empregados foram obtidos em sistemas oficiais de informação de saúde, de livre acesso, sem identificação individual, por esse motivo, justifica-se a ausência de avaliação ética.
4 RESULTADOS
No período de 2010 a 2019 ocorreram 24.371 casos de Tuberculose no estado de Santa Catarina. Com relação ao número de casos segundo o ano de notificação, observa-se que a maioria foi notificada no ano de 2018 (11,25%) e 2019 (10, 93%), em contrapartida, a minoria ocorreu em 2010 (8,29%) e 2011 (9,23%). Além disso, houve um predomínio dos casos em indivíduos do sexo masculino (68,31%). (Tabela 1)
Tabela 1: Distribuição do número e percentual de casos de tuberculose segundo ano de notificação e sexo no estado de Santa Catarina, Brasil, 2010 a 2019.
	Ano da Notificação
	Ignorado
	%
	Masculino
	%
	Feminino
	%
	Total
	%
	2010
	0
	0,00%
	1352
	66,93%
	668
	33,07%
	2020
	8,29%
	2011
	0
	0,00%
	1555
	69,17%
	693
	30,83%
	2248
	9,23%
	2012
	2
	0,09%
	1574
	67,61%
	752
	32,30%
	2328
	9,56%
	2013
	0
	0,00%
	1636
	68,00%
	770
	32,00%
	2406
	9,88%
	2014
	0
	0,00%
	1731
	70,05%
	740
	29,95%
	2471
	10,14%
	2015
	0
	0,00%
	1645
	69,35%
	727
	30,65%
	2372
	9,74%
	2016
	0
	0,00%
	1714
	67,93%
	809
	32,07%
	2523
	10,36%
	2017
	0
	0,00%
	1737
	67,04%
	854
	32,96%
	2591
	10,64%
	2018
	0
	0,00%
	1878
	68,54%
	862
	31,46%
	2740
	11,25%
	2019
	0
	0,00%
	1818
	68,29%
	844
	31,71%
	2662
	10,93%
	Total
	2
	0,01%
	16640
	68,31%
	7719
	31,69%
	24361
	100,00%
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
Em referência aos tipos de entrada, a maioria ficou concentrada em casos novos com 18.932 casos (77,68%), em contrapartida, verificou-se que somente 21 casos (0,09%) foram pós óbito. 
Com relação a forma, o predomínio é de quadros com acometimento somente pulmonar com 19.258 casos (79,02%), enquanto apenas 1.205 casos (4,94%) foram pulmonares associados aos extrapulmonares. (Tabela 2)
Tabela 2: Distribuição do número e percentual de casos de tuberculose segundo tipo de entrada e forma no estado de Santa Catarina, Brasil, 2010 a 2019.
	Tipo de entrada
	Ign/
Branco
	%
	PULMONAR
	%
	EXTRA
PULMONAR
	%
	PULMONAR + EXTRA
	%
	Total
	%
	
Ign/Branco
	5
	100,00%
	0
	0,00%
	0
	0,00%
	0
	0,00%
	5
	0,02%
	
CASO NOVO
	0
	0,00%
	14939
	78,91%
	3206
	16,93%
	787
	4,16%
	18932
	77,68%
	
RECIDIVA
	0
	0,00%
	1523
	85,08%
	203
	11,34%
	64
	3,58%
	1790
	7,34%
	
REINGRESSO PÓS ABANDONO
	0
	0,00%
	1143
	87,52%
	85
	6,51%
	78
	5,97%
	1306
	5,36%
	
NÃO SABE
	0
	0,00%
	70
	39,11%
	8
	4,47%
	101
	56,42%
	179
	0,73%
	
TRANSFERÊNCIA
	0
	0,00%
	1564
	73,15%
	400
	18,71%
	174
	8,14%
	2138
	8,77%
	
PÓS OBITO
	0
	0,00%
	19
	90,48%
	1
	4,76%
	1
	4,76%
	21
	0,09%
	
Total
	5
	0,02%
	19258
	79,02%
	3903
	16,01%
	1205
	4,94%
	24371
	100,00%
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
A distribuição dos casos novos de Tuberculose pulmonar no estado de Santa Catarina, se concentram principalmente nas macrorregiões Grande Florianópolis (23,57%), Nordeste e Planalto Norte (20,23%), Foz do Rio Itajaí (19,02%), Sul (14,78%) e Vale do Itajaí (11,75%). A minoria dos casos se encontra no Meio Oeste e Serra (6,41%) e Grande Oeste (4,25%). No que tange o número de casos segundo a faixa etária, a grande maioria se enquadra entre 20 a 34 anos (37,51%). (Tabela 3)
Tabela 3: Distribuição do número e percentual de casos novos de tuberculose pulmonar segundo macrorregião de residência e faixa etária no estado de Santa Catarina, Brasil, 2010 a 2019.
	Macrorregião de Residência
	20-34
	%
	35-49
	%
	50-64
	%
	65-79
	%
	80 e +
	%
	Total
	%
	Grande Oeste
	170
	29,36%
	181
	31,26%
	153
	26,42%
	63
	10,88%
	12
	2,07%
	579
	4,25%
	Meio Oeste e Serra
	263
	30,13%
	281
	32,19%
	224
	25,66%
	88
	10,08%
	17
	1,95%
	873
	6,41%
	Vale do Itajaí
	647
	40,41%
	448
	27,98%
	347
	21,67%
	138
	8,62%
	21
	1,31%
	1601
	11,75%
	Foz do Rio Itajaí
	1031
	39,78%
	855
	32,99%
	536
	20,68%
	147
	5,67%
	23
	0,89%
	2592
	19,02%
	Grande Florianópolis
	1308
	40,73%
	1077
	33,54%
	594
	18,50%
	188
	5,85%
	44
	1,37%
	3211
	23,57%
	Sul
	701
	34,81%
	620
	30,78%
	520
	25,82%
	143
	7,10%
	30
	1,49%
	2014
	14,78%
	Nordeste e Planalto Norte
	991
	35,96%
	867
	31,46%
	669
	24,27%
	197
	7,15%
	32
	1,16%
	2756
	20,23%
	Total
	5111
	37,51%
	4329
	31,77%
	3043
	22,33%
	964
	7,07%
	179
	1,31%
	13626
	100,00%
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
Ao analisar a distribuição segundo a raça, houve um predomínio dos casos na raça branca (79,54%), seguido da parda (9,59%) e preta (8,05%). No tocante a zona de residência, os casos se encontram, majoritariamente, na zona urbana (90,53%). (Tabela 4)
Tabela 4: Distribuição do número e percentual de casos novos de tuberculose pulmonar segundo raça e zona de residência no estado de Santa Catarina, Brasil, 2010 a 2019.
	Raça
	Ign/
Branco
	%
	Urbana
	%
	Rural
	%
	Peri
urbana
	%
	Total
	%
	Branca
	360
	3,03%
	10808
	90,96%
	623
	5,24%
	91
	0,77%
	11882
	79,54%
	
Preta
	46
	3,82%
	1108
	92,10%
	46
	3,82%
	3
	0,25%
	1203
	8,05%
	
Amarela
	4
	5,88%
	60
	88,24%
	3
	4,41%
	1
	1,47%
	68
	0,46%
	
Parda
	43
	3,00%
	1291
	90,15%
	75
	5,24%
	23
	1,61%
	1432
	9,59%
	
Indígena
	2
	3,92%
	30
	58,82%
	19
	37,25%
	0
	0,00%
	51
	0,34%
	
Ignorado
	32
	10,56%
	228
	75,25%
	43
	14,19%
	0
	0,00%
	303
	2,03%
	
Total
	487
	3,26%
	13525
	90,53%
	809
	5,42%
	118
	0,79%
	14939
	100,00%
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
Quanto a escolaridade, os que realizaram 5ª a 8ª série incompleta do ensino fundamental obtiveram o maior percentual com 21,63%. Uma parcela mínima dos casos se encontra nos extremos: analfabetos com 2,38%, educação superior incompleta com 2,32% e educação superior completa com 3,47%. (Tabela 5). Ademais, A variável de testagem do HIV identificou que 71,53% dos indivíduos obtiveram resultado negativo. (Tabela 5)
Tabela 5: Distribuição do número e percentual de casos novos de tuberculose pulmonar segundo escolaridade e HIV no estado de Santa Catarina, Brasil, 2010 a 2019.
	Escolaridade
	Ign/
Branco
	%
	Positivo
	%
	Negativo
	%
	Não realizado
	%
	Total
	%
	Ign/Branco
	508
	20,73%
	320
	13,06%
	1556
	63,51%
	66
	2,69%
	2450
	16,40%
	Analfabeto
	59
	16,62%
	47
	13,24%
	243
	68,45%
	6
	1,69%
	355
	2,38%
	1ª a 4ª série incompleta do EF
	227
	12,37%
	237
	12,92%
	1328
	72,37%
	43
	2,34%
	1835
	12,28%
	4ª série completa do EF
	121
	9,83%
	169
	13,73%
	918
	74,57%
	23
	1,87%
	1231
	8,24%
	5ª a 8ª série incompleta do EF
	341
	10,55%
	534
	16,53%
	2293
	70,97%
	63
	1,95%
	3231
	21,63%
	Ensino fundamental completo
	173
	10,87%
	243
	15,26%
	1155
	72,55%
	21
	1,32%
	1592
	10,66%
	Ensino médio incompleto127
	11,05%
	114
	9,92%
	887
	77,20%
	21
	1,83%
	1149
	7,69%
	Ensino médio completo
	206
	10,14%
	271
	13,34%
	1513
	74,50%
	41
	2,02%
	2031
	13,60%
	Educação superior incompleta
	26
	7,49%
	41
	11,82%
	277
	79,83%
	3
	0,86%
	347
	2,32%
	Educação superior completa
	49
	9,44%
	56
	10,79%
	406
	78,23%
	8
	1,54%
	519
	3,47%
	Não se aplica
	72
	36,18%
	13
	6,53%
	110
	55,28%
	4
	2,01%
	199
	1,33%
	Total
	1909
	12,78%
	2045
	13,69%
	10686
	71,53%
	299
	2,00%
	14939
	100,00%
Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).
5 DISCUSSÃO
O presente estudo observou que dentre os casos notificados de Tuberculose no estado de Santa Catarina, os maiores números ocorreram nos anos de 2018 e 2019. Além disso, a maioria foram casos novos e de acometimento somente pulmonar. Em referência as macrorregiões, houve predomínio em Grande Florianópolis, Nordeste e Planalto Norte e Foz do Rio Itajaí, majoritariamente em zona urbana. Quanto ao público mais afetado, encontram-se os adultos jovens do sexo masculino de raça branca que não concluíram o ensino fundamental. Com relação ao vírus da imunodeficiência humana (HIV), a maioria dos casos não cursa com coinfecção.
Quanto a incidência da doença, foi identificado um aumento do número de casos notificados de 2017 a 2019 no estado de Santa Catarina, acompanhando o crescimento do número de casos que ocorreu no Brasil no mesmo período.(2-3,6,9) Esse aumento pode ser reflexo de uma ampliação do acesso aos métodos de diagnóstico, mas também ao fato de o país estar enfrentando uma crise econômica nos últimos anos(6) e a tuberculose ser uma doença com forte associação às condições socioeconômicas de maneira individual e coletiva.(10) Com relação as características sociodemográficas, há um predomínio na população masculina, o que vai de encontro com a literatura.(11-14)
Com relação ao tipo de entrada, a maioria eram casos novos, ou seja, pessoas que nunca fizeram uso de drogas antituberculosas ou o fizeram por um período inferior a 30 dias.(15) Esse dado tem fundamental importância, visto que existe uma correlação direta entre retratamentos e aumento de resistência a medicamentos.(16) Dentre as formas clínicas, houve um predomínio de tuberculose pulmonar, o que corrobora com a literatura.(12, 14, 16) Tal resultado já era esperado, devido ao fato de o pulmão possuir condições adequadas para o crescimento bacteriano e ser a porta de entrada do Mycobacterium tuberculosis, a partir daí pode ocorrer disseminação por contiguidade, por via linfática ou hematogênica, principalmente em indivíduos com situação de imunossupressão.(17)
No que concerne a quantidade de casos novos por macrorregiões de saúde, a doença demonstrou um perfil heterogêneo. A distribuição se concentra majoritariamente em Nordeste e Planalto Norte, Grande Florianópolis, Foz do Rio Itajaí e Sul que são as macrorregiões com maior densidade demográfica do estado,(18) e também as que concentram municípios litorâneos ou próximos do litoral, o que vai de acordo com a literatura.(19) Além disso, a heterogeneidade da distribuição pode ser explicada sob diversas óticas, entre elas, a diferença da qualidade dos sistemas da atenção primária a saúde em cada macrorregião.(11) Em relação a faixa etária, a maioria dos casos foram encontrados na faixa etária de 20 a 49 anos, resultado também identificado na maioria dos estudos em pacientes com a doença.(3, 12, 14, 20) Essa situação gera complicações sociais significativas, já que dificulta a inserção e mantimento no mercado de trabalho de pessoas em idade economicamente ativa.(12,20)
Segundo o Censo Demográfico de 2010, o estado de Santa Catarina possui 6.248.436 habitantes, sendo que destes, a maioria é de etnia branca (83,9%), o que explica os maiores percentuais de acometimento desse grupo étnico.(21) Esse dado se repete em outros estados da região sul, porém difere do Brasil como um todo, onde a maioria dos casos ocorre em pessoas não brancas. Provavelmente isso se deve ao fato de a região sul ter sofrido uma colonização europeia.(22-23) No que diz respeito a zona de residência, os casos se encontram majoritariamente na zona urbana, visto que, é onde se encontra o maior contingente populacional. De acordo com a literatura, os processos migratórios contribuíram para piores condições de vida nos grandes centros, já que nem sempre os locais contavam com estrutura adequada para suprir a demanda, o que gerava maior pobreza e consequentemente piores condições de saúde nas periferias. Nesse contexto, a tuberculose tornou-se um problema importante nos centros urbanos.(24-25)
Quanto a escolaridade, o grupo mais acometido foi o que fez ensino fundamental incompleto, corroborando a relação entre baixa escolaridade e tuberculose, o que vai de acordo com outros estudos.(22, 26) Em referência a coinfecção com HIV, embora a maioria dos indivíduos tenham tido resultado negativo, a questão é preocupante tendo em vista a imunossupressão causada pelo vírus que, além de contribuir com o aumento do número de casos de Tuberculose, ocasiona maior abandono do tratamento pelo paciente, gerando maior resistência aos medicamentos antimicobacterianos e, dessa forma, aumentando a letalidade da doença.(13,19)
A principal limitação do presente estudo inclui o uso de dados secundários derivados do SINAN, visto que, podem ocorrer falhas nesses dados como subnotificações de Tuberculose e preenchimento incompleto da ficha de notificação/investigação, o que, entretanto, tem melhorado nos últimos anos. Desse modo, é substancial garantir a sensibilidade e fidedignidade dos dados do SINAN para que pesquisadores e profissionais de saúde consigam realizar sua utilização com segurança e de maneira igualitária em todo o território nacional.(13)
Por outro lado, os recursos destas bases de informação permitiram a elaboração dos indicadores pertinentes para análise da distribuição de Tuberculose no estado de Santa Catarina. Os resultados apresentados contribuem para o aprofundamento do contexto epidemiológico da doença ao longo dos anos, podendo ser mais um instrumento tanto para gestores da vigilância epidemiológica quanto para profissionais da atenção básica no objetivo de promover sua prevenção e tratamento.
6 CONCLUSÃO
	Os dados apresentados neste estudo indicam o predomínio da forma pulmonar da tuberculose, em pessoas do sexo masculino, raça branca, faixa etária entre 20-49 anos, residentes em zona urbana, com baixa escolaridade e não coinfectados com HIV.
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NORMAS ADOTADAS
Este trabalho foi realizado seguindo a normatização para trabalhos de conclusão do Curso de Graduação em Medicina aprovada em reunião do Colegiado do Curso de Graduação em Medicina da Universidade Federal de Santa Catarina, em 16 de junho de 2011, em conjunto com as orientações da modalidade artigo original do Jornal Brasileiro de Pneumologia. (https://www.jornaldepneumologia.com.br/conteudo.asp?cont=9)

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