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_Lei n 10 216_2001 - Paulo Delgado

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Lei nº 10.216/2001 - Paulo Delgado
> De acordo com o Relatório da Inspeção Nacional em Comunidades Terapêuticas:
A Lei da Reforma Psiquiátrica (Lei nº 10.216/2001) foi construída sob a lógica de superação
das práticas de exclusão, buscando assegurar os direitos das pessoas com transtornos mentais
(incluindo os decorrentes do uso de álcool e outras drogas), sem qualquer forma de
discriminação quanto à origem étnica, sexo, orientação sexual, religião, opção política,
nacionalidade, idade, família, recursos econômicos, gravidade ou tempo de evolução do
transtorno.
A Lei nº 10.2016/2001 (art. 2º, parágrafo único) define como direitos da pessoa com
transtorno mental:
I - ter acesso ao melhor tratamento do sistema de saúde, consentâneo às suas necessidades;
II - ser tratada com humanidade e respeito e no interesse exclusivo de beneficiar sua saúde,
visando alcançar sua recuperação pela inserção na família, no trabalho e na comunidade;
III - ser protegida contra qualquer forma de abuso e exploração;
IV - ter garantia de sigilo nas informações prestadas;
V - ter direito à presença médica, em qualquer tempo, para esclarecer a necessidade ou não de
sua hospitalização involuntária;
VI - ter livre acesso aos meios de comunicação disponíveis;
VII - receber o maior número de informações a respeito de sua doença e de seu tratamento;
VIII - ser tratada em ambiente terapêutico pelos meios menos invasivos possíveis;
IX - ser tratada, preferencialmente, em serviços comunitários de saúde mental.
No âmbito dessa lei, as internações são consideradas recursos extremos, de curto
prazo, sendo indicadas somente quando os recursos extra-hospitalares se mostrarem
insuficientes, com o objetivo claro de promover a reinserção social do paciente em seu meio
(Lei nº 10.216/2001, art. 4º). Essa lei prioriza, portanto, o tratamento em serviços
comunitários de saúde mental, evitando a internação em instituições com características
asilares.

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