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Para uma criança com necessidades especiais, a vida pode 
apresentar mais desafios. Pode ser mais difícil fazer coisas normais, 
como aprender a ler ou, se a pessoa tiver uma deficiência física, an-
dar pela escola ou por um shopping center. A boa notícia é que seus 
pais, médicos, enfermeiros, terapeutas, professores etc. podem aju-
dar. O objetivo é ajudá-los a ser o mais independente possível.
Quando falamos de uma sociedade inclusiva, pensamos no 
que valoriza a diversidade humana e fortalece a aceitação das diferen-
ças individuais. É dentro dela que aprendemos a viver juntos, contribuir 
e construir juntos um mundo de oportunidades reais (não necessaria-
mente iguais) para todos. 
Isso implica uma sociedade em que cada um é responsável 
pela qualidade de vida do outro, mesmo quando esse outro é muito 
diferente de nós. Em junho do ano de 1994, a UNESCO realizou em Sa-
lamanca (Espanha) a Conferência Mundial sobre Necessidades Educa-
tivas Especiais, sob o slogan "Acesso e qualidade". É no quadro desta 
Conferência, quando há uma virada do parafuso nesse processo, que 
nos leva da normalização à inclusão. 
Trata-se de fazer com que todos os cidadãos alcancem o máximo desenvol-
vimento possível de todas as suas capacidades, individuais e sociais, intelec-
tuais, culturais e emocionais, para as quais precisam receber uma educação 
de qualidade adaptada às suas necessidades. Ao mesmo tempo, deve-se 
garantir uma efetiva igualdade de oportunidades, proporcionando o apoio ne-
cessário, tanto para os alunos que dela necessitam como para os centros em 
que estão matriculados. Em suma, trata-se de melhorar o nível educacional 
de todos os alunos, conciliando a qualidade da educação com o patrimônio 
de sua distribuição (OLIVEIRA, 2016, p. 299).
Como aconteceu com os precedentes, o princípio da inclusão 
parte de propostas feitas dentro do sistema educacional. Os objetivos 
tradicionais na educação de pessoas com necessidades educacionais 
especiais ainda são orientados para alcançar comportamentos sociais 
controlados, quando devem ter como objetivo que essas pessoas ad-
quiram cultura suficiente para liderarem suas próprias vidas. Ainda vi-
vemos em um modelo assistencial e dependente quando o objetivo da 
inclusão é o modelo competitivo e autônomo. 
O pensamento pedagógico dos profissionais é que as crianças

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