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54 E D U C A Ç Ã O E SP E C IA L E O S D IF E R E N TE S TI P O S D E N E C E SS ID A D E S E SP E C IA IS - G R U P O P R O M IN A S característica co-natural delas. A deficiência na vida cotidiana se manifesta como uma situação irregular, um sistema de eventos que ocorre no corpo de algumas pes- soas e o limita para a realização de suas atividades diárias. Inicialmente, falamos de uma situação irregular à medida que vai além dos parâmetros diários, ou seja, as pessoas estão somaticamente equipadas para reali- zar atos, como caminhar, agarrar, transportar objetos, entre outros; em outras palavras, mover-se no mundo físico através do seu corpo; quando os limites e alterações somáticas aparecem, de modo que um sujeito não pode cumprir sua tarefa em comparação com a maioria dos indivíduos, é quando dizemos que essa pessoa está em uma situação de deficiência, no entanto, dizem que é um evento que não está dentro da cotidianidade móvel, mas é uma irregularidade, já que não é uma situação de todos, mas de uma ou várias pessoas em uma população mundial. O conceito de Necessidade Educacional, como a nova lei aborda, é fundamental. Considera-se que um menino ou menina precisa de uma educação especial se tiver alguma dificuldade em aprender que requeira uma medida educacional especial. Com relação à situação de deficiência como limitação da atividade, pode-se afirmar que a falta de capacidade para realizar atividades nem sempre é to- tal, pois existem vários tipos de deficiência, mas o termo 'limitação' significa ausência de deficiência. Alguma funcionalidade, isto é, que antes podia ser feito ou que outros executam, mas a função limitada, nem sempre é ausência total, já que pode ser parcial, de modo que quando falamos do limite na ativi- dade nem sempre é absoluto e, embora possa ser, a situação da deficiência refere-se precisamente a uma situação, isto é, a uma circunstância tempo- rária e momentânea em que o sujeito em questão está aprisionado em seu próprio corpo para realizar uma atividade (ZÚÑIGA, 2012, p. 15-16). Desse modo, a deficiência, como elemento independente das pessoas que a sofrem, pode ser entendida como um sistema, isolado ou integral, de acordo com os interesses da pessoa que o determina, já que esse evento, como substantividade, se refere apenas à disfunção, e isso com poucos elementos: evidência física da anomalia no nível cor- poral, a presença da limitação na função, a prótese, a órtese e as ajudas que para o corpo se tornam extensões deste. Esses elementos estão correlacionados no fenômeno da defi-
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