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Caros(as) alunos(as), parabéns! Você acaba de acessar o último fórum deste curso! E que tal recordarmos o que você aprendeu no Módulo III, sob o título “Aspectos operacionais e táticos fundamentais para o enfrentamento da violência contra mulheres”!? Em síntese, você aprendeu mais sobre as legislações vigentes, os protocolos de ações e as diretrizes para o atendimento às mulheres e meninas em situação de violência, entendendo a complexidade que envolve a problemática e a importância da atuação em rede dos(as) profissionais do SUSP. Assim, considerando que a violência contra as mulheres e meninas é um fenômeno que impacta diretamente a atuação dos(as) profissionais do SUSP, vamos completar nosso último módulo refletindo o texto abaixo e respondendo as questões postas logo em seguida. Vamos lá!? Leia o texto fictício a seguir: Mulher é morta a tiros e ex-marido confessa crime, diz polícia. A vítima e o autor conviviam em uma união estável, mas, segundo relatos da família da vítima para a Polícia Civil, os dois haviam terminado o relacionamento recentemente e o homem não aceitava o término, além disso, a relação era conturbada com “idas e vindas constantes” e com episódios de violência física, moral e psicológica, porém sem registros policiais. Ainda conforme relatos, o autor possuía registro de uma arma de fogo de uso permitido que vivia ostentando na cintura pelas ruas da cidade, além de fazer uso excessivo de álcool. Com base nas leituras efetuadas, especialmente as do Módulo 3, e diante do caso fatídico narrado acima, responda fundamentadamente: 1- Sabendo que a violência contra as mulheres e meninas também é um problema de segurança pública, aponte quais os fatores de risco podem ser identificados no contexto acima, que acabaram culminando no feminicídio, e discorra sobre o papel dos atores de segurança pública na redução dessa “rota crítica” das vítimas de violência doméstica e familiar, abordando e desenvolvendo pelo menos duas premissas do atendimento humanizado. 2- Agora, além de relacionar a teoria a sua prática, escolha o post de um(a) colega, que ainda não foi comentado, e o(a) ajude a solucionar algum desafio levantado pelo(a) mesmo(a), ou sugira uma diretriz a ser observada no atendimento às mulheres e meninas em situação de violência visando evitar uma possível revitimização. Lembre-se!!! A depender do caso concreto, a revitimização pode ser enquadrada como crime de “violência institucional” pela Lei de Abuso de Autoridade (Lei n. 13.869/2019), conforme o seguinte dispositivo: Art. 15-A. Submeter a vítima de infração penal ou a testemunha de crimes violentos a procedimentos desnecessários, repetitivos ou invasivos, que a leve a reviver, sem estrita necessidade: […] Pena de detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. Pontuação: 0 a 100 pontos Período de participação: 04/12/2023 a 11/12/2023 Critérios de Avaliação: ▪ Demonstrar compreensão dos conteúdos estudados (25 pontos); ▪ Capacidade de articulação e diálogo com os demais participantes do fórum (25 pontos); ▪ Coerência e objetividade na apresentação das considerações feitas (25 pontos); ▪ Capacidade de análise do conteúdo e síntese de ideias apresentadas pelos demais participantes (25 pontos). R: 1- Sabendo que a violência contra as mulheres e meninas também é um problema de segurança pública, aponte quais os fatores de risco podem ser identificados no contexto acima, que acabaram culminando no feminicídio, e discorra sobre o papel dos atores de segurança pública na redução dessa “rota crítica” das vítimas de violência doméstica e familiar, abordando e desenvolvendo pelo menos duas premissas do atendimento humanizado. - Primeiramente para evitar esse crime a família e a própria vítima teriam que ter comunicado a autoridade policial informando assim que o companheiro apresentava traços agressivos e ainda que andava armado. As autoridades tendo conhecimento de tal circunstância poderiam acompanhar a vítima desde a primeira agressão, orientando-a, oferecendo um serviço de amparo qualificado, evitando assim que novas agressões viessem a acontecer, por uma medida protetiva ou pela orientação a vítima do afastamento do autor das agressões, com uma patrulha Maria da Penha para acompanhá-la semanalmente por exemplo, pontos que poderiam ter salvo a vida dela. Em seguida os policiais devem oferecer um atendimento profissional humanizado sem preconceito para que a vítima possa se sentir segura, com uma abordagem solidária por parte dos atendentes, onde ela possa expor suas emoções e entender que ela não é culpada das agressões, saber também o que irá acontecer com ela e com o agressor posteriormente, encaminhando-a a serviços de atendimento específicos como de saúde e de assistência social. Evitando assim, fazer questionamento repetitivos, constrangedores e discriminatórios, garantindo assim a confidencialidade e a privacidade da vítima.
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