Pesquisa sobre função social do direito

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FRASSINETTI DO RECIFE
BEATRIZ REBÊLO DE SANTIAGO 
ÉRICA LETÍCIA FERNANDES RAMOS
LUANA ALVES MARINHO DE ALMEIDA
MARIA EDUARDA BERTOLDO LISBOA PEREIRA
MARIA EDUARDA DE OLIVEIRA CAVALCANTI
MARIA JÚLIA URTIGAS
SARA NICOLY LIMA DA SILVA 
HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA JURÍDICA
Função Social do Direito
RECIFE-PE
2023
7
BEATRIZ REBÊLO DE SANTIAGO 
ÉRICA LETÍCIA FERNANDES RAMOS
LUANA ALVES MARINHO DE ALMEIDA
MARIA EDUARDA BERTOLDO LISBOA PEREIRA
MARIA EDUARDA DE OLIVEIRA CAVALCANTI
MARIA JÚLIA URTIGAS
SARA NICOLY LIMA DA SILVA 
HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA JURÍDICA
Fato Social do Direito
Trabalho apresentado a disciplina de História e Antropologia Jurídica do curso de Direito 2° período manhã, para Complemento da nota 1°CP
Professor (a): Luiza Maria Pontual
RECIFE-PE
2023
INTRODUÇÃO
A função social do direito não é apenas um conceito meramente abstrato, mas uma ideia que ordena as leis e a estrutura legal de muitos países ao redor do mundo. Sendo assim, ela se relaciona com a ideia de que o direito não deve ser apenas um conjunto de regras e normas que regem as interações entre os indivíduos em geral, mas também deve ser um instrumento que consiga contribuir para a promoção do bem comum e a equidade social em todos os meios. Assim, este trabalho busca revelar as implicações desse princípio no contexto do dia a dia e, também, no contexto jurídico, além de examinar como eles têm sido aplicados em diferentes jurisdições por meio de análises sobre a história e suas funções. Portanto, a relevância deste estudo está presente no fato de que a função social do direito tem sido cada vez mais reconhecida como uma ferramenta crucial para lidar com questões da sociedade contemporânea, como desigualdade, proteção dos direitos humanos, desenvolvimento sustentável e acesso à justiça. Por isso, ao se entender melhor esse princípio, pode-se contribuir para a construção de um sistema jurídico mais justo e eficaz, capaz de atender às necessidades da sociedade que está em constante evolução.
REFERENCIAL TEÓRICO
1.1 INTRODUÇÃO A FUNÇÃO SOCIAL DO DIREITO
O Direito tem a sua origem nos fatos sociais, nos acontecimentos da vida em sociedade. Todas as nossas práticas e condutas acabam refletindo nos costumes, tradições e cultura.
Por tanto, não pode se’ formar alheio aos fatos sociais por ser um fenômeno decorrente do convívio do homem em sociedade. Chegamos a essa conclusão por uma razão bem simples, o homem é um ser social, e não pode viver isolado. Os homens são obrigados a viver necessariamente ao lado uns dos outros, há uma necessidade clara de regras de comportamentos que permitem uma boa convivência social.
 Análise de Francisco José Carvalho sobre a função social do Direto:
”A função social do direito é o fim comum que a norma jurídica deve atender dentro de um ambiente que viabilize a paz social. (…) O direito sempre teve uma função social. A norma jurídica e criada para reger relações jurídicas, e nisso, a disciplina da norma deve alcançar o fim para o qual foi criada. Se ela não atinge o seu desiderato não há como disciplinar as relações jurídicas, e, portanto, não cumpre sua função, seu objeto”. 
As principais funções do direito na sociedade:
· Trazer harmonia às relações sociais intersubjetivas, resolver os conflitos com o mínimo de desgaste e sacrifícios. Deve usar critérios justos e equitativos de acordo com as convicções prevalentes da sociedade.
· O controle social objetiva impor regras e padrões de comportamento para preservar a coesão social, diminuir os conflitos e garantir o convívio pacífico, exprimindo o interesse de todos por usufruir uma vida social ordenada ( por exemplo, as regras de trânsito, o indivíduo não estaciona no meio da rua por medo da reação dos outros motoristas a da polícia. As raízes da “autodisciplina” não se encontram na livre vontade do indivíduo, mas sim no condicionamento realizado através de mecanismos de controle social).
· O Direito está ligado e refere-se sempre a situações de conflito, o direto sempre busca prevenir e solucionar os conflitos sociais.
· A segurança jurídica se refere à possibilidade do indivíduo poder planejar condutas, assim ele sabe de antemão que consequências serão derivadas de seus atos e assim poder atuar com conhecimento da causa.
1. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA FUNÇÃO SOCIAL DO DIREITO
Ao longo da história, as normas legais desempenharam um papel fundamental na organização e governança das sociedades humanas. Inicialmente, essas normas eram fortemente influenciadas pelas tradições religiosas e culturais das civilizações antigas. Na Mesopotâmia e no Egito, por exemplo, códigos escritos detalhavam as regras que regiam desde as transações comerciais até os crimes mais graves. No entanto, a ênfase recaía predominantemente na manutenção da ordem social e na preservação do status quo, em vez de uma preocupação explícita com a justiça social. No contexto do direito romano, a ideia de “justiça distributiva” começou a ganhar destaque, com um foco na atribuição equitativa do que era devido a cada pessoa. No entanto, vale ressaltar que a função social do direito nessa época frequentemente estava subordinada aos interesses do Estado e da elite dominante, refletindo as dinâmicas de poder da sociedade romana.
A virada para uma compreensão mais abrangente da função social do direito ocorreu no século XVII, durante o período do Iluminismo e as revoluções políticas, como a Revolução Francesa. Nesse momento, surgiram ideias revolucionárias sobre igualdade e direitos individuais. O direito passou a ser encarado como uma ferramenta essencial para proteger os direitos naturais das pessoas, embora ainda com uma ênfase inicialmente limitada na dimensão social. Filósofos como Jean-Jacques Rousseau e Montesquieu influenciaram profundamente essa mudança de paradigma, promovendo a compreensão do direito como meio de proteger os direitos individuais e promover a igualdade perante a lei. A Revolução Francesa, por sua vez, solidificou a ideia de que o direito deveria ser um instrumento de liberdade e justiça para todos os cidadãos.
Nos séculos XIX e XX, à medida que o capitalismo industrial se expandia e as desigualdades sociais se acentuavam, surgiram movimentos sociais e trabalhistas que pressionaram por leis que protegessem os trabalhadores e os menos privilegiados. Nesse período, uma compreensão mais clara da função social do direito começou a se desenvolver, destacando a importância de garantir justiça social e equidade. Com o avanço das preocupações ambientais, direitos humanos e desafios globais, a função social do direito expandiu-se ainda mais. Além de garantir relações justas entre indivíduos, o direito passou a ser visto como um instrumento crucial para promover o bem-estar da sociedade como um todo. Isso inclui a proteção do meio ambiente, a promoção da saúde pública, a eliminação da discriminação e a busca por soluções jurídicas que abordem questões globais complexas, como as mudanças climáticas e a cooperação internacional.
1. PRINCÍPIOS E FUNDAMENTOS
A função social do direito faz referência ao papel que o direito desempenha na sociedade, buscando promover o bem comum, a justiça e o equilíbrio entre os interesses das pessoas, tanto individuais quanto coletivos. Os princípios e fundamentos do direito são a base sobre os quais essa função social é construída.
 Exemplo:
1. Princípio da dignidade da pessoa humana: Reconhece a importância individual de cada indivíduo, garantindo que os direitos e a integridade de todas as pessoas sejam respeitados.
2. Princípio da igualdade: Busca assegurar tratamento igualitário a todos, sem destacar sua origem, raça, gênero, religião ou qualquer outra característica pessoal.
3. Princípio da solidariedade: faz ênfase a necessidade de cooperação e assistência bilateral na sociedade, especialmente em relação aos grupos mais vulneráveis e desfavorecidos.
4. Princípio da justiça social: Busca equilibrar as desigualdades sociais, garantindooportunidades e acesso equitativo a recursos e serviços essenciais para todos os membros da sociedade.
5. Princípio da legalidade: Estabelece que o exercício do poder estatal e as ações dos indivíduos devem estar em conformidade com as leis estabelecidas, garantindo a segurança jurídica e a prognose.
Esses princípios, entre outros, são fundamentais para orientar a aplicação do direito e assegurar que ele cumpra sua função social de promover a justiça, a ordem e o bem-estar da sociedade como um todo.
1. IMPACTO DA FUNÇÃO SOCIAL DO DIREITO NAS RELAÇÕES DE TRABALHO
A função social do direito do trabalho é importante para garantir a justiça e a igualdade nas relações entre empregadores e empregados. O objetivo é garantir que o trabalho seja realizado em condições boas e saudáveis, respeitando os direitos fundamentais dos trabalhadores. Além disso, a função social do direito contribui para uma sociedade mais justa e igualitária porque promove a inclusão social e combate a discriminação no local de trabalho. Isto traz benefícios diretos não apenas para os funcionários, mas também para a sociedade como um todo.
Um dos principais desafios na implementação da função social do direito no local de trabalho é a relutância das empresas em adotar práticas de bem-estar dos funcionários. As empresas muitas vezes têm como objetivo principal a maximização dos lucros, o que pode levar à exploração dos trabalhadores e à violação dos seus direitos laborais. Outro problema importante é a falta de consciência dos próprios trabalhadores sobre os seus direitos e a importância da função social do direito no local de trabalho. É fundamental que haja mais divulgação e educação sobre esses temas para que os trabalhadores possam reivindicar seus direitos e contribuir para a construção de um ambiente de trabalho mais justo e equilibrado.
Por fim, fica claro que a função social do direito é central para o trabalho. Garante a proteção dos direitos dos trabalhadores e promove uma relação equilibrada entre trabalhadores e empregadores. Além disso, a sua implementação efetiva beneficia a sociedade como um todo e promove um ambiente de trabalho mais justo e igualitário.
Apesar dos desafios na implementação da função social do direito é necessário manter a esperança no futuro do direito do trabalho. Quando você percebe mais a importância deste papel, podemos trabalhar juntos para superar obstáculos e garantir que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e protegidos.
1. DESAFIOS E FUTURO DA FUNÇÃO SOCIAL DO DIREITO
Em termos contemporâneos, a função social do direito resulta de uma evolução normativa que se consolidou no século XX, decorrente das lutas sociais dos séculos XVIII e XIX, e encontrou um terreno propício para seu desenvolvimento após a Segunda Guerra Mundial.
O século XX testemunhou profundas transformações no direito moderno, ocorrendo em meio a mudanças sociais, ideológicas, políticas, econômicas, culturais e jurídicas. Dentre essas mudanças, a transformação econômica se destacou, levando as estruturas jurídicas a considerar a necessidade de equilibrar as relações jurídicas e proteger os direitos humanos fundamentais. Portanto, é imperativo refletir sobre o que o futuro reserva para o Direito e quais desafios ainda enfrentaremos. Nesse sentido, é essencial destacar o papel da globalização e das evoluções tecnológicas como fontes de desafios e atores cruciais no cenário futuro do Direito.
A partir da complexidade das questões globais, destaca-se o desafio de como a função social do direito pode transcender fronteiras nacionais, adaptando-se a diferentes contextos culturais e sistemas jurídicos. Com o avanço da globalização, surgiram diversas formas de direito, como o direito internacional, tratados internacionais, novas leis comerciais, entre outras. No entanto, é comum que essas formas legais sejam usadas para proteger os interesses das elites globais em detrimento dos menos favorecidos. Contudo, o futuro do direito depende de como ele é aplicado e reformulado para atender às necessidades das pessoas e comunidades marginalizadas. No entanto, é igualmente importante reformar o sistema jurídico para garantir o acesso à justiça e a proteção dos direitos das camadas mais pobres e marginalizadas da sociedade, assim como encontrar soluções comuns para problemas globais, ao mesmo tempo em que respeitamos as particularidades de cada sociedade.
A partir da evolução tecnológica, o congestionamento do sistema judicial tornou-se, sem dúvida, um dos principais impulsionadores da busca por novas alternativas de trabalho. À medida que a digitalização e a automação alteram a natureza do trabalho, da comunicação e da interação humana, o direito deve acompanhar essas mudanças. Quando se trata dessa “nova revolução tecnológica”; e de seu impacto no mercado de trabalho, é relevante considerar um relatório do McKinsey Global Institute, que prevê que até 2055, quase metade do trabalho humano poderá ser automatizado, a menos que fatores como percepções políticas e públicas possam retardar esse processo ou encontrar soluções para uma convivência harmoniosa entre trabalhadores humanos e tecnologias automatizadas, garantindo que os avanços tecnológicos beneficiem a sociedade como um todo, evitando a criação de disparidades digitais e protegendo os direitos individuais.
Por fim, é importante ressaltar a conexão entre a globalização econômica e a diversidade cultural nas sociedades atuais, especialmente no que diz respeito a assuntos políticos, étnicos e religiosos. Essa ligação atribui aos profissionais do Direito uma maior responsabilidade social. Portanto, a função social do direito deve ser sensível às diferenças culturais e às necessidades das comunidades marginalizadas. Reconhecer e aceitar essas diferenças culturais é essencial, pois é por meio desse reconhecimento que o Direito pode encontrar soluções mais justas quando confrontado com divergências que surgem em seu âmbito. Em suma, a formação jurídica deve incentivar os praticantes do Direito a interpretá-lo de acordo com a realidade social, afastando-se da rigidez dogmática.
1. IMPACTO DA GLOBALIZAÇÃO E TECNOLOGIA
Ao se encontrar em uma sociedade altamente globalizada, torna-se praticamente impossível haver qualquer distanciamento dos indivíduos para com a tecnologia – considerando que (nos dias atuais) tudo se volta em direção à ela, designando-a como uma grande e próspera promessa do futuro. Desse modo, aprofundar-se em suas nuances é dito como necessário para que haja um maior conhecimento acerca do que está por vir.
Diante desse contexto, deve-se compreender a função dessas inovações e quais as consequências que elas paulatinamente trarão à sociedade. A princípio, é importante definir que uma imensidão de conceitos dispõem de lados positivos e negativos (e esse é o enquadro da tecnologia – tal qual é abrangida por uma vastidão de facilitadoras e agravantes). Assim, diante dessa temática – conforme se estende o leque de ramificações - é possível constatar que as suas imposições ainda se encontram em situação prematura por carregarem um caráter bastante contraditório. Como exemplo disso, há o amplo discurso de que tanto a globalização como a tecnologia tendem a conduzir a “síndrome de vira-lata” (estudada por Nelson Rodrigues), caracterizada pela despercebida inferioridade abordada pelos brasileiros ao se compararem com o restante do globo terrestre e se mesclarem na insistência da valorização do que se está longe, idealizando-o continuamente em um contexto dito como romântico.
Em contrapartida - à medida em que se menciona o cerne do cenário jurídico brasileiro, repara-se em uma maior conexão do Brasil com o mundo (o que demanda uma adaptação constante das leis nacionais e uma visibilidade bastante integradora). Tratados internacionais e acordos comercias – exemplificativamente - possuem um papel profuso e expressivo, influenciando diretamente nas decisões judiciais e legislações.
No entanto – a fim de não se restringir às questões legislativas – percebe-se que a tecnologianão apenas conecta nações, mas disponibiliza de uma maior acessibilidade em âmbitos notórios de sua redoma (seja em digitalizar processos, obter consultorias da inteligência artificial e se blindar com a cibersegurança). A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) é um reflexo direto e aliado à necessidade de regulamentações relacionados à privacidade em um mundo digitalizado. Apesar de que o desconhecimento de seus rumos tragam uma subeentendida preocupação – como a responsabilidade em casos de crimes virtuais e a exigência de adaptação de leis para a abordagem ética e morais emergentes (como os casos do agrupado de informações deliberado – a cargo do ChatGPT e a biotecnologia).
Em suma, a dinâmica da globalização e do avanço tecnológico estão moldando uma nova realidade (na qual se demanda uma atualização contínua e diligente das legislações e um entendimento aprofundado na pluralidade legal dessas transformações – com o intuito de assegurar que o sistema continue a atender de forma eficaz as necessidades da sociedade e a garantia da justiça).
1. FUNÇÃO SOCIAL DO DIREITO NA JUSTIÇA SOCIAL
A formação do Direito é um processo dinâmico que se desenrola naturalmente na vida social, influenciada por valores, tradições e a rica tapeçaria cultural de cada sociedade. Essa construção do Direito é tudo, menos um processo apressado.
Cada costume peculiar carrega consigo uma série de eventos sociais únicos, e é por isso que cada comunidade tem sua própria história e conjunto de práticas sociais. Essas práticas sociais, por sua vez, são a base para a formação do Direito. O Direito não surge em um vácuo, mas sim como uma extensão inevitável da interação humana em sociedade. Isso é fundamental, porque o ser humano é inerentemente social, incapaz de viver em completo isolamento. A convivência entre indivíduos requer, por sua vez, regras e normas que garantam um mínimo de ordem e harmonia.
Uma sociedade precisa de uma estrutura organizacional que dite o curso da vida em comunidade e imponha disciplina às ações de seus membros. Essa organização é sustentada por um conjunto de regras de conduta que servem como um guia para uma convivência social saudável e produtiva. Portanto, o Direito é, em última análise, a expressão das necessidades de uma sociedade em evolução, moldado pelos valores e experiências compartilhados ao longo do tempo.
A função social do direito significa que as leis devem servir para manter a paz na sociedade. O direito sempre teve essa função. As leis são feitas para controlar as relações entre as pessoas, e elas devem cumprir essa finalidade. Se uma lei não faz isso, ela não está cumprindo seu papel. Através da função social do direito, os legisladores procuram tornar as relações entre as pessoas mais justas e humanas. Eles adotam valores que refletem o progresso da sociedade ao longo do tempo, abandonando ideias egoístas que foram comuns nos séculos passados. Nesse processo, as pessoas não devem se beneficiar indo contra as regras estabelecidas pela lei.
A função social do direito na justiça social busca promover a igualdade de direitos e oportunidades para todos os cidadãos, visando a construção de uma sociedade mais justa e equitativa. Essa concepção considera que o direito não deve se restringir apenas às normas jurídicas, mas também deve levar em conta os aspectos sociais, econômicos e políticos que influenciam as relações entre as pessoas de forma a garantir direitos básicos para todos os cidadãos, independentemente de raça, gênero, orientação sexual, classe social ou origem. Isso significa promover a igualdade de acesso à educação, saúde, moradia, emprego, cultura e lazer, entre outras necessidades fundamentais.
Além disso, a função social do direito na justiça social também está relacionada ao papel do Estado na proteção dos direitos dos mais vulneráveis e na redistribuição de recursos. Isso implica a criação e implementação de políticas públicas que busquem corrigir as desigualdades sociais existentes, através do combate à pobreza, exclusão social e discriminação.
Certamente, aqui está uma versão mais dinâmica do texto:
A função social do direito é uma peça-chave para construir uma sociedade onde todos tenham oportunidades iguais. Ela atua como um super-herói jurídico, protegendo e promovendo os direitos de todos, com o objetivo de acabar com as desigualdades e injustiças sociais.
1. Proteger os mais vulneráveis e distribuir recursos:
- O Estado assume o papel de defensor dos menos afortunados, lutando contra as desigualdades sociais.
- Isso significa criar políticas públicas que enfrentem a pobreza, a exclusão social e a discriminação, garantindo que os recursos sejam compartilhados de forma justa.
2. Acesso à justiça e envolvimento da comunidade:
- Para que a função social do direito funcione, todos devem poder entender e usar seus direitos.
- Além disso, a participação ativa da sociedade na criação e supervisão das políticas públicas é fundamental para garantir a justiça social.
3. Proteção do meio ambiente e sustentabilidade:
- O direito também entra em cena para proteger o planeta e promover práticas sustentáveis.
- Ele regula as atividades econômicas e sociais para minimizar o impacto ambiental, garantindo que os recursos naturais sejam usados de maneira equilibrada e sustentável.
4. Defesa dos direitos das minorias:
- O direito não deixa de lado as minorias, como grupos étnicos, pessoas com deficiência, imigrantes, refugiados, a comunidade LGBTQIA+ e outros.
- Isso implica em garantir igualdade de direitos, combater a discriminação, promover a inclusão e garantir que esses grupos sejam representados na sociedade.
5. Educação e acesso à cultura:
- A função social do direito na justiça social também assegura o direito à educação de qualidade, desde o ensino básico até o superior.
- Além disso, ela garante acesso à cultura, incentivando a produção cultural e tornando a cultura acessível a todos, o que é crucial para promover a justiça social.
Em resumo, a função social do direito é como um agente de mudança, trabalhando incansavelmente para criar uma sociedade mais justa, onde todos tenham igualdade de oportunidades e direitos respeitados.
1. CONCLUSÃO
Ao longo desta análise, torna-se evidente a importância crucial de compreender e promover um sistema jurídico que esteja intrinsecamente ligado à melhoria da qualidade de vida e ao bem-estar da sociedade como um todo. O direito, longe de ser um conjunto estático de normas, revela-se como um instrumento dinâmico e adaptável, capaz de se adequar às complexas demandas de uma sociedade em constante evolução, permeada pela globalização e avanços tecnológicos. Ademais, a função social do direito (seja no Brasil ou no mundo) deve visar não apenas a manutenção da ordem e a garantia dos direitos individuais, mas também a busca pela equidade, inclusão social e sustentabilidade. É fundamental que o ordenamento jurídico promova a justiça distributiva, o acesso à educação, saúde, moradia, segurança e igualdade de oportunidades, objetivando a redução das desigualdades sociais.
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