Privacidade e Proteção de Dados-Direito

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FRASSINETTI DO RECIFE
MARIA EDUARDA DE OLIVEIRA CAVALCANTI
SARA NICOLY LIMA DA SILVA 
DIREITO CIVIL
Aula Magna- Privacidade e Proteção de Dados
RECIFE-PE
2023
MARIA EDUARDA DE OLIVEIRA CAVALCANTI
SARA NICOLY LIMA DA SILVA 
DIREITO CIVIL
Aula Magna- Privacidade e Proteção de Dados
Trabalho apresentado a disciplina de Direito Civil I do curso de Direito 2° período manhã, para Relatório da Aula Magna.
Professor (a): Betânia Galindo
RECIFE-PE
2023
RELATÓRIO DA AULA MAGNA- PRIVACIDADE E PROTEÇÃO DE DADOS
Dia após dia a tecnologia conquista ainda mais espaço no planeta terra, impulsionando a existência de uma sociedade altamente globalizada e cada vez mais invasiva — na qual, proteger os dados (sejam eles sensíveis ou não) é um ato de resguarde, considerando-se que esses refletem o íntimo dos seus portadores e — diante de uma situação de divulgação (descabida) — os interdita por delimitar a devida posição intensa de vulnerabilidade. Sabendo disso, torna-se essencial a presença didática e explícita do quão prejudicial tende a ser a contenção de informações, abrangendo-se nas possibilidades de negligência acerca da sua gerência no vazamento. Ao envolver o cumprimento das regras e práticas da LGPD, observa-se o compromisso e a responsabilidade da empresa à medida em que se desdobra uma visão transparente e segura com a manipulação de dados pessoais. Além disso, podemos perceber que há uma série de penalidades e multas para as organizações que não cumprirem devidamente as novas disposições da lei. Entretanto, o maior risco não se limite ao possível valor das multas, mas a fragilidade em que estará colocando os seus acolhedores e a consequente perda de credibilidade que a organização estará obtendo. A partir do momento em que um cliente ou fornecedor repassa seus dados e informações mais confidenciais, ele confia na sua empresa para protegê-los. Quando ocorre uma falha ou vazamento, isso pode ter um impacto significativo na relação de confiança entre ambas as partes. A implementação da LGPD exige uma série de ajustes para a tomada de medidas corretas de proteção dos dados pertencentes aos seus titulares (funcionários, usuários e clientes), bem como do próprio empreendimento.
Portanto, recomenda-se a criação de um comitê para cuidar do processo, que poderá contar com orientação de especialistas terceirizados ou do próprio órgão consultivo da LGPD, tornando todas as etapas ainda mais produtivas e efetivas (a fim de evitar possíveis problemáticas), assegurando o prestígio da empresa e deixando os seus clientes amparados ao se tratar das respectivas informações pessoais — as quais se encontrariam longe de iniciativas de golpes ou de qualquer malefício atribuído.