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37651770-controle-de-infeccao-parte-i AULA 32-1

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SISTEMA DE ENSINO
CONTROLE 
DE INFECÇÃO 
HOSPITALAR
Controle de Infecção – Parte I
Livro Eletrônico
FERNANDA BARBOZA
Graduada em Enfermagem pela Universidade Fe-
deral da Bahia e pós-graduada em Saúde Públi-
ca e Vigilância Sanitária. Atualmente é servidora 
do Tribunal Superior do Trabalho, no cargo de 
Analista Judiciário – Especialidade Enfermagem. 
É professora e coach em concursos. Trabalhou 
8 anos como enfermeira do Hospital Sarah. Foi 
nomeada nos seguintes concursos: 1º lugar no 
Ministério da Justiça; 2º lugar no Hemocentro – 
DF; 1º lugar para Fiscal Sanitário da prefeitura 
de Salvador; 2º lugar no Superior Tribunal Militar 
(nomeada pelo TST). Além desses, foi nomeada 
duas vezes como enfermeira do estado da Bahia 
e na SES-DF. Na área administrativa, foi nome-
ada para o CNJ, MPU, TRF 1ª região e INSS (2º 
lugar), dentre outras aprovações.
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CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Controle de Infecção – Parte I
Profª. Fernanda Barboza
Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar – Parte 1 – Legislação e Introdução 4
1. Introdução .............................................................................................4
2. Base Teórica e Legislação Aplicada ............................................................4
3. Infecção Hospitalar ou Infecção Relacionada à Assistência à Saúde – IRAS .....5
Consequências das IRAS .............................................................................5
4. Portaria n. 2.616/1998: Programa de Controle de Infecção Hospitalar – PCIH .7
Composição da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar ............................8
Principais Competências da CCIH ................................................................12
Constituição da CCIH ................................................................................14
5. Portaria n. 2.616/1998 – Anexo II ...........................................................16
Infecção Hospitalar (IH) ............................................................................18
Diagnóstico das Infecções Hospitalares ........................................................22
6. Portaria n. 2.616/1998 – Anexo III ..........................................................31
Vigilância Epidemiológica e Indicadores Epidemiológicos das Infecções 
Hospitalares.............................................................................................31
7. Portaria n. 2.616/1998 – Anexo IV: Lavagem das Mãos ..............................36
8. Causas e Fatores de Risco das IRAS ........................................................41
Fisiopatologia das IRAS .............................................................................42
Principais Fatores de Risco de Infecções Hospitalares .....................................42
9. Cadeia Epidemiológica ...........................................................................45
10. Bactérias Multirresistentes ....................................................................50
11. IRAS Mais Comuns ..............................................................................61
Resumo ...................................................................................................62
Questões Comentadas em Aula ..................................................................72
Gabarito ..................................................................................................91
Referências Bibliográficas ..........................................................................92
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CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Controle de Infecção – Parte I
Profª. Fernanda Barboza
PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR – 
PARTE 1 – LEGISLAÇÃO E INTRODUÇÃO
1. Introdução
Olá, querido(a) aluno(a)! Hoje, para reforçar nossa preparação, iremos intro-
duzir uma aula muito importante, que é a prevenção das infecções relacionadas à 
assistência à saúde.
O nível de infecção de um serviço de saúde representa a qualidade ou não da 
assistência ao paciente, inclusive a ANVISA trata esse tema em mais um Manual da 
série “Segurança do Paciente: Medidas de prevenção das IRAS”.
Esse tema é muito cobrado em todas as provas. Nessa aula, veremos os princi-
pais aspectos da legislação referente às IRAS, a diferença de infecção comunitária 
e infecção hospitalar, classificação das cirurgias pelo potencial de infecção, cadeia 
epidemiológica das infecções, causas e fatores de risco das IRAS e as principais 
bactérias multirresistentes.
2. Base Teórica e Legislação Aplicada
Observe quais são as principais leis, portarias e manuais que abordam a IRAS, 
antes chamada de infecção hospitalar.
1. Lei Federal n. 9.431 de 1997 – Instituiu a obrigatoriedade da existência da 
CCIH e de um Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH).
2. Portaria n. 2.616, de 12 de maio de 1998 – Institui as diretrizes e normas 
para a prevenção e o controle das infecções hospitalares e o Programa de Controle 
de Infecção Hospitalar.
3. Manual de Critérios Diagnósticos de Infecções Relacionadas à Assistência à 
Saúde – (IRAS) ANVISA 2013.
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CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Controle de Infecção – Parte I
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4. Caderno Básico de Controle de Infecção Hospitalar – ANVISA 2000.
5. Cartilha Higienização das Mãos – ANVISA.
6. Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. AN-
VISA 2017.
Nós iremos utilizar esses materiais para abordar essas temáticas associando as 
cobranças nas provas de concursos.
3. Infecção Hospitalar ou Infecção Relacionada à Assis-
tência à Saúde – IRAS
Segundo a ANVISA, as IRAS consistem em eventos adversos – EA ainda per-
sistentes nos serviços de saúde. Sabe-se que a infecção leva a considerável ele-
vação dos custos no cuidado do paciente, além de aumentar o tempo de 
internação, a morbidade e a mortalidade nos serviços de saúde do país.
Consequências das IRAS
O termo infecção hospitalar foi trocado por infecção relacionada à assistência à 
saúde por demonstrar melhor o processo em que elas ocorrem. Mas muitas vezes 
nas provas o termo infecção hospitalar ainda aparece.
Conceito: é a infecção adquirida durante a hospitalização e que não estava pre-
sente ou em período de incubação por ocasião da admissão do paciente.
Uma das estratégias no nosso país para combate às IRAS é a obrigatoriedade 
de instituir as Comissões de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH) desde a 
criação da Lei Federal n. 9.431 de 1997.
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CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Controle de Infecção – Parte I
Profª. Fernanda Barboza
Para estudarmos a Comissão de Controle de Infecção hospitalar – CCIH, ana-lisaremos a Portaria GM/MS 2616/1998, que ainda usa a terminologia “infecção 
Hospitalar” e está em vigor.
Essa portaria institui as diretrizes e normas para a prevenção e o controle das 
infecções hospitalares e o Programa de Controle de Infecção Hospitalar.
Observe que esse aspecto foi cobrado!
Questão 1 (AOCP/2015) Qual é a Portaria do Ministério da Saúde que dispõe so-
bre a normatização do Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH)?
a) Portaria n. 2.616, de 12 de maio de 1998.
b) Portaria n. 2.615, de 01 de maio de 1998.
c) Portaria n. 2.616, de 12 de maio de 2000.
d) Portaria n. 3.088, de 23 de janeiro de 2011.
Letra a.
A Portaria n. 2.616/1998 é muito importante nas provas de concursos e detalha o 
programa de prevenção e controle das IRAS.
Em 2005/2006 tivemos a publicação do 1º desafio global da Organização Mun-
dial da saúde– OMS – “Uma Assistência Limpa é uma Assistência mais Segura”. 
O propósito era promover a higiene das mãos como método sensível e efetivo para 
a prevenção das infecções.
Atualmente a ANVISA normatiza e controla as normas relativas à pre-
venção das IRAS, é importante destacar que em 2012 foi instituída a Comissão 
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CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Controle de Infecção – Parte I
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Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde 
(CNCIRAS) com a finalidade de assessorar a Diretoria Colegiada da ANVISA na ela-
boração de diretrizes, normas e medidas para prevenção e controle de Infecções 
Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS).
Em abril de 2013 foi publicada a Portaria MS/GM n. 529 que institui o Progra-
ma Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) o qual contempla no seu escopo as 
IRAS (Brasil, 2013). Posteriormente, em julho do mesmo ano foi publicada a RDC /
Anvisa n. 36 de 2013 que institui ações para a segurança do paciente em serviços 
de saúde dentre as quais aquelas voltadas para a prevenção e controle das IRAS.
Nesse mesmo ano (2013) a ANVISA publicou vários manuais com relação ao 
diagnóstico e prevenção das IRAS, todos atualizados recentemente em2017.
Foi publicado em 2017 “Medidas de prevenção de Infecção Relacionada à As-
sistência à Saúde (IRAS)” que será à base das provas de concursos e das nossas 
aulas. Além disso, foram publicados vários cartazes com resumos das principais 
medidas de prevenção de infecções específicas.
Vamos iniciar detalhando a Portaria do Ministério da Saúde n. 2616/1998.
4. Portaria n. 2.616/1998: Programa de Controle de In-
fecção Hospitalar – PCIH
O Programa de controle de Infecção Hospitalar – PCIH foi instituído pela Portaria 
n. 2.616/1998. Esse programa é um conjunto de ações que objetivam a redução da 
incidência e da gravidade das infecções hospitalares.
Hoje esse programa é chamado de Programa Nacional de Prevenção e Controle 
de IRAS. Porém vamos utilizar o termo infecção hospitalar que ainda permanece na 
Portaria n. 2.616/1998.
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Controle de Infecção – Parte I
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Para a adequada execução do PCIH, os hospitais deverão constituir CCIH (Co-
missão de Controle de Infecção Hospitalar), órgão de assessoria à autoridade 
máxima da instituição e de execução das ações de controle de IH.
A CCIH é ligada a direção do hospital.
A CCIH deverá ser composta por profissionais da área de saúde, de nível supe-
rior, formalmente designados.
Obs.: � Todos os membros da CCIH serão de nível superior.
Composição da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
Os membros são consultores e executores. 
a) Membros Consultores
Os membros consultores serão representantes, dos seguintes serviços:
• serviço médico;
• serviço de enfermagem;
• serviço de farmácia;
• laboratório de microbiologia;
• administração.
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b) Os membros executores
Composição: no mínimo, 2 técnicos de nível superior para 200 leitos.
Carga horária: 6 horas para enfermeiro e 4 horas para os demais profissionais.
Um dos membros executores deve ser preferencialmente enfermeiro.
A carga horária diária dos membros executores é calculada com base do núme-
ro de leitos.
Nos hospitais com leitos para pacientes críticos, a CCIH deverá ser acrescida de 
outros profissionais de nível superior da área de saúde.
São pacientes críticos:
I – Pacientes de terapia intensiva;
II – Pacientes de berçário de alto risco;
III – Pacientes queimados;
IV – Pacientes submetidos a transplantes de órgãos;
V – Pacientes hemato-oncológicos;
VI – Pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida.
Esses detalhes da Portaria n. 2.616/1998 é muito cobrado nas provas.
Questão 2 (AOCP/EBSERH/2015) Para a adequada execução do Programa de 
Controle de Infecções Hospitalares (PCIH), os hospitais deverão constituir Comis-
são de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à autoridade 
máxima da instituição e de execução das ações de controle de infecção hospitalar. 
Em relação à sua composição, é correto afirmar que:
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a) a CCIH deverá ser composta por profissionais da área de saúde, de nível médio 
ou superior, formalmente designados.
b) o presidente ou coordenador da CCIH será qualquer um de seus membros, indi-
cado pela direção do hospital.
c) os membros consultores serão representantes dos seguintes serviços: serviço 
médico, serviço de enfermagem, serviço de limpeza e serviço de farmácia.
d) os membros executores serão, no mínimo, 2 (dois) técnicos de nível superior da 
área de saúde para cada 100 (cem) leitos ou fração deste número.
e) nessa condição, a carga horária diária mínima é de 8 (oito) horas para o enfer-
meiro e 4 (quatro) horas para os demais profissionais.
Letra b.
a) Errada. A CCIH deverá ser composta por profissionais da área de saúde, de 
nível superior, formalmente designados.
c) Errada. O setor da limpeza não está incluído. Os membros consultores serão 
representados pelos serviços: médicos, enfermagem, farmácia, microbiologia 
e da administração.
d) Errada. Os membros executores serão, no mínimo, 2 (dois) técnicos da área 
da saúde ou de nível superior para cada 200 leitos ou fração deste número. 
Sendo que um dos membros executores deve ser, preferencialmente, um enfermeiro.
e) Errada. Carga horária diária, mínima, de 6 horas para o enfermeiro e 4 horas 
para os demais profissionais.
Questão 3 (CESPE/TCE-PA/2016) Acercado controle de infecção hospitalar, jul-
gue o item a seguir.
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A comissão de controle de infecção hospitalar deve ser integrada por diferentes 
profissionais da área de saúde, incluindo enfermeiros e técnicos de enfermagem de 
nível médio de escolaridade.
Errado.
A Portaria n. 1.626/1998 nos mostra que:
A CCIH deverá ser composta por profissionais da área de saúde, de nível superior, 
formalmente designados.
2.2 Os membros da CCIH serão de dois tipos: consultores e executores.
2.3 Os membros consultores serão representantes, dos seguintes serviços:
2.3.1 – serviço médico;
2.3 2 – serviço de enfermagem;
2.3.3 – serviço de farmácia;
2.3.4 – laboratório de microbiologia;
2.3.5 – administração.
Questão 4 (IBFC/2016) O Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) 
é um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à 
redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares. 
Sobre este assunto, analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso 
(F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
( ) � Para a adequada execução do PCIH os hospitais deverão constituir Comissão de 
Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à autoridade má-
xima da instituição e de execução das ações de controle de infecção hospitalar.
( ) � Os membros executores da CCIH representam o Serviço de Controle de Infec-
ção Hospitalar e, portanto, são encarregados da execução das ações progra-
madas de controle de infecção hospitalar.
( ) � Os membros executores serão, no mínimo, 4 (quatro) técnicos de nível supe-
rior da área de saúde para cada 200 (duzentos) leitos ou fração deste número 
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com carga horária diária, mínima, de 6 (seis) horas para o técnico de enfer-
magem e 4 (quatro) horas para médicos e enfermeiros.
( ) � Um dos membros executores deve ser, preferencialmente, um técnico de 
enfermagem.
a) V, F, V, F
b) V, V, V, V
c) F, F, V, V
d) V, V, F, F
e) F, V, F, V
Letra d.
Vamos comentar apenas os itens errados.
Item III. Errado. Segundo a Portaria n. 2.616/1998, os membros executores serão, 
no mínimo, 2 técnicos de nível superior da área de saúde para cada 200 leitos 
ou fração deste número com carga horária diária, mínimos de 6 horas para o en-
fermeiro e 4 horas para os demais profissionais.
Item IV. Errado. Um dos membros executores deve ser, preferencialmente, um 
enfermeiro.
Principais Competências da CCIH
1. Elaborar programa de controle de IH adequado à instituição.
2. Implantação sistema de Vigilância Epidemiológica (VE) das IH.
3. Prevenção e controle das IH.
4. Capacitação dos profissionais da instituição para prevenção e controle das IH.
5. Uso racional de antimicrobianos e materiais médico-hospitalares.
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6. Avaliar as informações providas pelo Sistema de VE das IH; 
7. Investigar casos, surtos e implantar medidas imediatas de controle.
8. Definir, em cooperação com a Comissão de Farmácia, política de uso de anti-
microbianos e germicidas.
10. Notificar a gestão do SUS, os casos diagnosticados ou suspeitos de outras 
doenças sob VE e Vigilância Sanitária (VS).
Vamos praticar?
Questão 5 (VUNESP/HCFMUSP/2015) É competência da Comissão de Controle de 
Infecções Hospitalares (CCIH):
a) ampliar o uso antimicrobiano em todas as áreas do hospital, inclusive nas áreas 
administrativas.
b) utilizar métodos de imersão na esterilização líquida de artigos médico-hospita-
lares usados em cirurgias invasivas.
c) responsabilizar-se pelo treinamento, com vistas a obter capacitação adequada 
do quadro de funcionários e profissionais da saúde.
d) adequar, implementar e supervisionar as normas e rotinas técnico-operacionais 
da equipe da saúde, sobre infecção hospitalar.
e) implantar o Sistema de atuação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA).
Letra d.
a) Errada. O uso de antimicrobiano deve ser restringido para evitar multirresistência.
b) Errada. Não é a CCIH que processa artigos hospitalares, e sim a Central de Ma-
terial Esterilização – CME. A Portaria n. 2.616/1998 delega ao Ministério da Saúde 
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por meio da SVS determinar normas sobre antissépticos, desinfetantes e esterili-
zantes. Sabemos que em 1999 a ANVISA foi criada e essa competência hoje é atri-
buída à ANVISA que emitiu em 2012 a RDC 15 com essas recomendações.
c) Errada. A CCIH vai cooperar com o setor de treinamento ou respon-
sabilizar-se pelo treinamento, com vistas a obter capacitação adequada do 
quadro de funcionários e profissionais, no que diz respeito ao controle das 
infecções hospitalares.
Dessa forma a CCIH vai colaborar ou fazer o treinamento, mas apenas com relação 
ao controle de infecção hospitalar.
e) Errada. Não é função da CCIH implementar a vigilância sanitária.
Constituição da CCIH
A constituição da CCIH cabe a autoridade máxima da instituição, que além des-
sa atribuição tem outras, vamos conferir?
Caberá à autoridade máxima de instituição:
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Controle de Infecção – Parte I
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5. Portaria n. 2.616/1998 – Anexo II
Vamos abordar o anexo II da portaria com relação aos conceitos em infecções 
hospitalares e infecção comunitária. Muito cobrado nas provas.
Infecção Comunitária é aquela que:
1. Constatada ou em incubação no ato de admissãodo paciente, não relaciona-
da com internação anterior no mesmo hospital.
2. Infecção que está associada com complicação ou extensão da infecção já 
presente na admissão, exceto se troca de microrganismos.
3. A infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é 
conhecida ou foi comprovada (ex.: herpes simples, toxoplasmose, rubéola, ci-
tomegalovirose, sífilis e AIDS).
4. As infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior e 24h.
Vamos resumir e esquematizar?
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Controle de Infecção – Parte I
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Questão 6 (PREFEITURA DO RJ/2016) A infecção constatada ou em incubação no 
ato da admissão, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo 
hospital, é denominada:
a) hospitalar
b) cruzada
c) reversa
d) comunitária
Letra d.
Esse é o conceito de infecção comunitária usado pela nossa Portaria n. 2.616/2016:
1.1. Infecção comunitária (IC): é aquela constatada ou em incubação no ato de 
admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no mes-
mo hospital.
Questão 7 (CESPE/DEPEN/2013) Julgue os itens seguintes, acerca do controle da 
infecção hospitalar.
A infecção comunitária é aquela constatada ou encubada no ato da admissão, des-
de que não esteja relacionada com internação anterior no mesmo hospital.
Certo.
Esse é simplesmente o conceito da infecção comunitária.
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CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Controle de Infecção – Parte I
Profª. Fernanda Barboza
Infecção Hospitalar (IH)
É aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a 
internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou pro-
cedimentos hospitalares.
Outros critérios para diagnóstico de infecção hospitalar:
1. quando, na mesma topografia em foi diagnosticada infecção comunitária, for 
isolado um germe diferente, seguido do agravamento das condições clínicas do pa-
ciente, o caso deverá ser considerado como infecção hospitalar;
2. quando se desconhecer o período de incubação do microrganismo e não hou-
ver evidência clínica e/ou dado laboratorial de infecção no momento da internação, 
convenciona-se infecção hospitalar toda manifestação clínica de infecção que se 
apresentar a partir de 72 horas após a admissão;
3. são também convencionadas infecções hospitalares aquelas manifestadas 
antes de 72 (setenta e duas) horas da internação, quando associadas a procedi-
mentos diagnósticos e ou terapêuticos, realizados durante este período;
4. as infecções no recém-nascido são hospitalares, com exceção das transmi-
tidas de forma transplacentária e aquelas associadas a bolsa rota superior a 24 
(vinte e quatro) horas.
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Controle de Infecção – Parte I
Profª. Fernanda Barboza
Questão 8 (IDECAN/2014) Infecção Hospitalar (IH) é aquela adquirida após a ad-
missão do paciente e que se manifesta durante a internação ou após a alta, quando 
puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. Convencio-
na-se IH toda manifestação clínica de infecção que se apresentar:
a) 2 dias após a admissão.
b) logo após a internação.
c) 12 horas após a admissão.
d) 24 horas após a admissão.
e) 72 horas após a admissão.
Letra e.
Observe que onde tem número tem questão. 
De acordo com a Portaria n. 2.616/98 do MS, quando se desconhecer o período de 
incubação do microrganismo e não houver evidência clínica e/ou dado laboratorial de 
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Controle de Infecção – Parte I
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infecção no momento da internação, convenciona-se infecção hospitalar toda mani-
festação clínica de infecção que se apresentar a partir de 72 horas após a admissão.
Questão 9 (CESPE/UNIPAMPA/2013) Com relação aos conceitos e critérios diag-
nósticos das infecções hospitalares, julgue os itens abaixo.
Paciente proveniente de um hospital que se interna com infecção em outro hospital 
é considerado portador de infecção comunitária de ambos os hospitais.
Errado.
Os pacientes provenientes de outro hospital que se internam com infecção, são 
considerados portadores de infecção hospitalar do hospital de origem.
Questão 10 (CESPE/TRT10/2013) Julgue o item subsecutivo, referente a infec-
ções hospitalares.
A infecção adquirida por via transplacentária e que se torna evidente no recém-
-nascido logo após o nascimento é considerada infecção comunitária.1
Questão 11 (CESPE/DEPEN/2013) Julgue o item seguinte, acerca do controle da 
infecção hospitalar.
A infecção hospitalar é aquela adquirida após a admissão do paciente no hospital, 
manifestando-se apenas durante a internação.
Errado.
A a infecção relacionada à assistência à saúde pode ser detectada após a alta hos-
pitalar. De acordo com a ANVISA, a infecção relacionada com a colocação de pró-
tese pode ocorrer em até 90 dias. O prazo anterior ao manual da ANVISA era de 1 
ano por meio da Portaria 2616/98.
1 Certo.O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para THALIA MARA SILVA NUNES - 06416571102, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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Questão 12 (AOCP/IBC/2013) É considerada Infecção Hospitalar
a) aquela constatada ou em incubação no ato de admissão do paciente e não rela-
cionada com internação anterior no mesmo hospital
b) a infecção em recém-nascido, cuja aquisição por via transplacentária é conheci-
da ou foi comprovada e que se tornou evidente logo após o nascimento
c) as infecções de recém-nascidos associadas com bolsa rota superior a 24 (vinte 
e quatro) horas.
d) associada com complicação ou extensão da infecção já presente na admissão a 
menos que haja troca de micro-organismos com sinais fortemente sugestivos da 
aquisição de nova infecção.
e) adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a interna-
ção ou após a alta, quando puder ser relacionada com internação/procedimen-
tos hospitalares.
Letra e.
Todas as demais alternativas são infecções comunitárias.
Questão 13 (VUNESP/2015) Conforme a Portaria n. 2.616/1998, é correto afir-
mar, sobre infecção hospitalar, que
a) quando, na mesma topografia em que foi diagnosticada uma infecção co-
munitária, for isolado um micro-organismodiferente, seguido do agravamento 
das condições clínicas do paciente, o caso não deverá ser considerado como 
infecção hospitalar.
b) as infecções no recém-nascido são hospitalares, com exceção das transmitidas 
de forma transplacentária e daquelas associadas à bolsa rota superior a 24 horas.
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c) os pacientes provenientes de outro hospital que se internam com infecção, são 
considerados portadores de infecção hospitalar do hospital atual.
d) não são convencionadas infecções hospitalares aquelas manifestadas antes de 
72 horas da internação, quando associadas a procedimentos diagnósticos e ou te-
rapêuticos realizados durante este período.
e) as infecções no recém-nascido são hospitalares, com exceção das transmitidas 
de forma transplacentária e daquelas associadas à bolsa rota inferior a 24 horas.
Letra b.
a) Errada. Quando são isolados microrganismos diferentes e há agravamento do 
quadro é considerada infecção hospitalar.
c) Errada. Será considerado infecção do hospital anterior.
d) Errada. Caso esteja relacionada com procedimento, mesmo antes das 72h de 
admissão, será considerado infecção hospitalar.
e) Errada. A infecção em RN será hospitalar quando a bolsa rota for inferior a 24h.
Ainda no Anexo II estudaremos os critérios para diagnóstico de infecção hospi-
talar, previamente estabelecidos e descritos.
Diagnóstico das Infecções Hospitalares
O diagnóstico das infecções hospitalares deverá valorizar informações oriun-
das de:
1. evidência clínica, derivada da observação direta do paciente ou da análise de 
seu prontuário;
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2. resultados de exames de laboratório, ressaltando-se os exames microbioló-
gicos, a pesquisa de antígenos, anticorpos e métodos de visualização realizados;
3. evidências de estudos com métodos de imagem;
4. endoscopia;
5. biópsia e outros.
A Portaria n. 2.616/1998 também nos mostra o conceito da classificação das ci-
rurgias por potencial de contaminação, fique atento, esse aspecto é muito cobrado.
Anexo II – Classificação das Cirurgias
Segundo a Portaria n. 2.616/1998 as cirurgias são classificadas pelo potencial 
de contaminação em:
Vamos detalhar essa classificação?
1. Cirurgias Limpas
São aquelas realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontami-
nação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local ou falhas 
técnicas grosseiras, cirurgias eletivas com cicatrização de primeira intenção 
e sem drenagem aberta. Cirurgias em que não ocorre penetração nos tratos di-
gestivos, respiratório ou urinário.
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Cirurgias Limpas
2. Cirurgias Potencialmente Contaminadas 
São aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana pouco 
numerosa ou em tecidos de difícil descontaminação, na ausência de processo 
infeccioso e inflamatório e com falhas técnicas discretas no transoperatório. 
Cirurgias com drenagem aberta enquadram-se nesta categoria. Ocorre penetração 
nos tratos digestivos, respiratório ou urinário sem contaminação significativa.
Cirurgias Potencialmente Contaminadas
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3. Cirurgias Contaminadas
São aquelas realizadas em tecidos recentemente traumatizados e abertos, 
colonizados por flora bacteriana abundante, cuja descontaminação seja 
difícil ou impossível, bem como todas aquelas em que tenham ocorrido 
falhas técnicas grosseiras, na ausência de supuração local. Na presença 
de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção, ou 
grande contaminação a partir do tubo digestivo. Obstrução biliar ou urinária 
também se incluem nesta categoria.
4. Cirurgias Infectadas
São todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer tecido ou órgão, 
em presença de processo infeccioso (supuração local) e/ou tecido necrótico.
Cirurgias Infectadas
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Veja como essa temática foi cobrada na prova!
Questão 14 (FCC/TRT3/2015) De acordo com a classificação dos tipos de cirurgia, 
segundo o potencial de contaminação, é correto afirmar que as cirurgias
a) contaminadas são realizadas em tecidos quando há presença de secreção puru-
lenta, área necrótica ou corpo estranho, perfuração de víscera ou contaminação fecal.
b) limpas são realizadas em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na 
ausência de processo infeccioso, sem penetração nos tratos respiratório, digestório 
e geniturinário.
c) potencialmente contaminadas são realizadas em tecidos colonizados por flora 
bacteriana abundante de difícil descontaminação, decorrente trauma penetrante há 
menos de quatro horas e feridas crônicas abertas.
d) infectadas são as realizadas em tecidos colonizados por flora microbiana resi-
dente pouco numerosa ou em tecido de difícil descontaminação.
e) limpas são aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora residente, em 
local com objeto encravado.
Letra b.
a) Errada. É o conceito de cirurgia infectada.
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c) Errada. Flora abundante e difícil descontaminação é a classificação de cirurgia 
contaminada.
d) Errada. Esse conceito é de potencialmente contaminada.
e) Errada. Observe as palavras-chave para cirurgias limpas:
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Questão 15 (CESPE/2015/TJDFT) Acerca do controle de infecção hospitalar, jul-
gue o item seguinte.
Cirurgias infectadas são aquelas realizadas em tecidos colonizados por flora bacte-
riana abundante – cuja descontaminação seja difícil ou impossível de ser realizada 
– e também as marcadas por falhas técnicas grosseiras.
Errado.
Essa é a classificação de cirurgia contaminada.
Questão 16 (AOCP/EBSERH/2016) Assinale a alternativa que contemple a carac-
terização de gastrosplastia, segundo a classificação de feridas e quanto ao conte-
údo microbiano.
a) Contaminada
b) Potencialmente contaminada
c) Infectada
d) Limpa
e) Asséptica
Letra b.
Pelo fato de ser uma cirurgia no trato gastrointestinal ela já é considerada poten-
cialmente contaminada.
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Questão 17 (CESGRANRIO/UNIRIO/2016) As cirurgias são classificadas segundo 
o seu potencial de risco de contaminação. Associe o potencial de contaminação das 
cirurgias com as respectivas características.
I – Cirurgia contaminada
II – Cirurgia potencialmente contaminada
III – Cirurgia infectada
P – Realizada em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de 
processo infecioso e inflamatório local.
Q – Realizada em qualquer tecido ou órgão, em presença de processo infeccioso 
(supuração total), tecido necrótico, corpos estranhos e feridas de origem suja.
R – Realizada em tecidos abertos e recentemente traumatizados, colonizados por 
flora bacteriana abundante, de descontaminação difícil ou impossível.
S – Realizada em tecidos colonizados por flora microbiana pouco numerosa ou de 
tecido de difícil descontaminação.
As associações corretas são:
a) I – P; II – Q; III – R
b) I – P; II – R; III – S
c) I – Q; II – P; III – S
d) I – R; II – S; III – Q
e) I – S; II – Q; III – R 
Questão 18 (AOCP/2015) Quanto ao seu potencial de contaminação, as cirurgias 
podem ser classificadas em
a) contaminadas, parcialmente contaminadas e infectadas.
b) limpas, contaminadas, potencialmente contaminadas e infectadas.
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c) possivelmente contaminadas, limpas e infectadas.
d) limpas, contaminadas e infectadas.
e) limpas, infectadas e provavelmente contaminadas.
Letra b.
Não existe a classificação possivelmente e nem provavelmente contaminada, o ter-
mo é potencialmente contaminado.
Questão 19 (IBFC/2015) Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna.
_________________ é realizada em quaisquer tecidos ou órgãos quando há a 
presença de secreção purulenta, área necrótica ou corpo estranho, perfuração de 
víscera ou contaminação fecal.
a) Cirurgia contaminada.
b) Cirurgia infectada.
c) Cirurgia limpa.
d) Cirurgia de emergência.
Letra b.
Observe as palavras-chave para cirurgia infectada:
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6. Portaria n. 2.616/1998 – Anexo III
Vigilância Epidemiológica e Indicadores Epidemiológicos das 
Infecções Hospitalares
Esse aspecto é pouco cobrado nas provas, mas não se preocupe, pois vamos 
abordar de forma objetiva.
Primeiro vamos conceituar a Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares:
Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares é a observação ati-
va, sistemática e contínua de sua ocorrência e de sua distribuição entre pacientes, 
hospitalizados ou não, e dos eventos e condições que afetam o risco de sua ocor-
rência, com vistas à execução oportuna das ações de prevenção e controle.
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O método ativo significa que o setor de CCIH vai até os setores de internações 
em busca de dados sobre os diagnósticos de IRAS, ao invés de esperar a notificação 
dos profissionais da internação, que seria o método passivo.
Todas as alterações de comportamento epidemiológico deverão ser objeto de 
investigação epidemiológica específica.
Mas quais os dados utilizados pela vigilância das IRAS?
Vamos dar alguns exemplos de indicadores da Portaria n. 2.616/1998:
1 – taxa de infecção hospitalar;
2 – taxa de pacientes com infecção Hospitalar;
3 – distribuição percentual das infecções hospitalares por localização 
topográfica no paciente;
4 – taxa de infecções hospitalares por procedimento. Ex.: taxa de infecção 
do sítio cirúrgico; de acordo com o potencial de contaminação; Taxa de infecção 
após cateterismo vesical; Taxa de pneumonia após uso de respirador;
5 – frequência das Infecções Hospitalares por microrganismos ou por 
etiologias;
6 – coeficiente de Sensibilidade aos Antimicrobiano;
7 – taxa de letalidade associada a infecção hospitalar.
Ainda no Anexo III verificamos a necessidade de a CCIH emitir relatórios e no-
tificações. Vamos entender?
Relatórios e Notificações – Anexo III
A Portaria n. 2.616/1998 aborda a necessidade de emissão de relatórios com os 
indicadores epidemiológicos, vamos entender melhor esse assunto.
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A CCIH deverá elaborar periodicamente um relatório com os indicadores epide-
miológicos interpretados e analisados. Esse relatório deverá ser divulgado a todos 
os serviços e à direção, promovendo-se seu debate na comunidade hospitalar.
Informações do Relatório
É desejável que cada cirurgião receba, anualmente, relatório com as taxas de 
infecção em cirurgias limpas referentes às suas atividades, e a taxa média de in-
fecção de cirurgias limpas entre pacientes de outros cirurgiões de mesma especia-
lidade ou equivalente.
O relatório da vigilância epidemiológica e os relatórios de investigações epide-
miológicas deverão ser enviados às Coordenações Estaduais/ Distrital/Municipais 
e à Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar do Ministério da Saúde (MS), 
conformeas normas específicas das referidas Coordenações.
Observações sobre os Relatórios
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Hoje nós sabemos que esse controle é feito pela ANVISA e não mais pelo MS.
Questão 20 (NCEUFRJ/2013) De acordo com a Portaria MS 2.616/98, a Comissão 
de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) deverá implantar a Vigilância Epidemio-
lógica, acompanhar, avaliar e divulgar os indicadores epidemiológicos das infecções 
hospitalares. Dentro destas atribuições, é INCORRETO afirmar que
a) Os métodos de busca passivos são recomendados para de coleta de dados de 
vigilância epidemiológica das infecções hospitalares.
b) Todas as alterações de comportamento epidemiológico deverão ser objeto de 
investigação epidemiológica específica.
c) A CCIH deverá escolher o método de Vigilância Epidemiológica mais adequa-
do às características do hospital, à estrutura de pessoal e à natureza do risco da 
assistência.
d) É desejável que cada cirurgião receba, anualmente, relatório com as taxas de 
infecção em cirurgias limpas referentes às suas atividades.
e) O cálculo das taxas de infecções hospitalares deve ser realizado por cada proce-
dimento individualmente.
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Letra a.
O método de busca recomendado é o ativo, aquela na qual a CCIH participa ativa-
mente na coleta de dados nos setores do hospital. O método passivo é aquele no 
qual a equipe de controle de infecção aguarda os dados dos setores.
Questão 21 (IBFC/EBSERH/2016) Considerando a Resolução da Diretoria Cole-
giada (RDC) n. 7 de 24 de fevereiro de 2010, no que se refere à Prevenção e Con-
trole de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde, leia as frases abaixo e a 
seguir assinale a alternativa correta.
I – A equipe da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) é a respon-
sável exclusiva pelas ações de prevenção e controle de Infecções Relaciona-
das à Assistência à Saúde (IRAS).
II – A CCIH deve estruturar uma metodologia de busca ativa das infecções re-
lacionadas a dispositivos invasivos, dos microrganismos multirresistentes e 
outros microrganismos de importância clínico-epidemiológica, além de iden-
tificação precoce de surtos.
III – Os resultados da vigilância das infecções e perfil de sensibilidade dos micror-
ganismos são informações exclusivas da CCIH, e devem ser divulgados ape-
nas aos supervisores médico e enfermeiro da unidade de terapia intensiva.
IV – Os lavatórios para higienização das mãos devem estar disponibilizados na en-
trada da unidade, no posto de enfermagem e em outros locais estratégicos de-
finidos pela CCIH e possuir dispensador com sabonete líquido e papel toalha.
a) As frases II e IV estão corretas
b) As frases I, II e III estão corretas
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c) As frases II, III e IV estão corretas
d) Apenas a frase II está correta
e) Apenas a frases I está correta
Letra a.
Item I. Errado. As ações de prevenção e controle das IRAS são de competência coleti-
va de todos os profissionais de saúde com apoio e controle das comissões de controle.
Item III. Errado. Essas informações são divulgadas nos relatórios.
7. Portaria n. 2.616/1998 – Anexo IV: Lavagem das Mãos
Primeiro é importante você lembrar-se que esse termo de “lavagem das mãos 
está desatualizado, hoje chamamos de “Higienização das Mãos”, com várias téc-
nicas diferentes a depender dos objetivos de cada situação. Como por exemplo a 
higienização simples, a higienização com álcool gel a 70%, a higienização antissép-
tica e a degermação cirúrgica.
Detalhamos esse assunto dentro da temática de biossegurança– medidas de 
precauções.
Vamos apenas fazer mais algumas questões nessa temática:
Questão 22 (AOCP/2015) A ação considerada uma das mais importantes para re-
duzir a taxa de infecção no ambiente hospitalar é:
a) manter o setor em ordem.
b) fazer desinfecção dos leitos com álcool 70%.
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c) manusear com cuidado os materiais contaminados.
d) lavar as mãos com técnicas corretas.
e) descartar os resíduos hospitalares.
Letra d.
Observe que a Portaria n. 2.616/1998 enfatiza este aspecto: a “lavagem das 
mãos” é, isoladamente, a ação mais importante para a prevenção e controle das 
infecções hospitalares.
Questão 23 (CESPE/2015) A respeito da terminologia e de produtos técnicos de 
enfermagem, julgue o item a seguir.
Degermação é a remoção de detritos e impurezas sobre a pele, por meio de de-
tergentes sintéticos e sabões, que removem mecanicamente a flora transitória 
e residente.
Errado.
A degermação não remove a flora residente por completo. Observe o conceito de 
degermação das mãos:
Degermação é a remoção de detritos e impurezas depositados sobre a pele. Sabões 
e detergentes sintéticos, graças a sua propriedade de penetração, emulsificação e 
dispersão, removem mecanicamente a maior parte da flora microbiana existente 
nas camadas superficiais da pele, também chamada flora transitória, mas não con-
seguem remover aquela que coloniza as camadas mais profundas ou flora residen-
te.
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Questão 24 (DEPEN/CESPE/2015) Julgue o próximo item, referente a controle de 
infecção hospitalar.
Quando estiverem visivelmente sujas ou contaminadas por fluidos corporais, 
as mãos devem ser limpas pela técnica de fricção antisséptica com álcool.
Errado.
Quando as mãos estiverem visivelmente sujas a única forma de higienizar é por 
meio da lavagem com água e sabão.
Questão 25 (MPU/CESPE/2013) Julgue o item seguinte, acerca do controle da 
infecção hospitalar.
Na higienização das mãos com álcool gel ou líquido a 70%, deve-se friccionar as 
mãos durante um minuto e em seguida secá-las com papel toalha.
Errado.
Higienização das mãos com álcool gel não precisa secar com papel toalha, deve 
secar naturalmente.
Questão 26 (IBFC/2013) Em relação à prevenção e controlede infecção hospita-
lar, leia as frases abaixo e a seguir assinale a alternativa que corresponde a respos-
ta correta:
I – A lavagem das mãos é a fricção manual vigorosa de toda a superfície das 
mãos e punhos, utilizando-se sabão/detergente, seguida de enxágue abun-
dante em água corrente, sendo, isoladamente, a ação mais importante para 
a prevenção e controle das infecções hospitalares.
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II – A lavagem das mãos é realizada sempre antes dos procedimentos cirúrgicos, 
e está dispensada na utilização de luva antes e após contatos que envolvam 
mucosas, sangue ou outros fluidos corpóreos, secreções ou excreções.
III – Infecção hospitalar é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se 
manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada 
com a internação ou procedimentos hospitalares.
IV – Considera-se infecção hospitalar aquela infecção em recém-nascido, cuja 
aquisição por via transplacentária é conhecida ou foi comprovada e que se 
tornou evidente logo após o nascimento (exemplo: herpes simples, toxo-
plasmose, rubéola, citomegalovirose, sífilis e AIDS), devendo ser controlada 
vigorosamente.
a) todas as frases estão corretas.
b) as frases I e III estão corretas.
c) as frases I, II e III estão corretas.
d) as frases III e IV estão corretas.2
Questão 27 (IBFC/2013) Considerando que as infecções hospitalares constituem 
risco significativo à saúde dos usuários dos hospitais, e sua prevenção e controle 
envolvem medidas de qualificação da assistência hospitalar, de vigilância sanitária 
e outras, tomadas no âmbito do Estado, do Município e de cada hospital, leia as 
frases abaixo e marque (F) se a afirmativa for falsa e (V) se for verdadeira. Em 
seguida, assinale a alternativa que contém a sequência correta.
( ) � A lavagem das mãos é, isoladamente, a ação mais importante para a preven-
ção e controle das infecções hospitalares.
2 Letra b.
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( ) � O uso de luvas dispensa a lavagem das mãos antes e após contatos que en-
volvam mucosas, sangue ou outros fluidos corpóreos, secreções ou excreções.
( ) � Infecção comunitária (IC) é aquela constatada, ou em incubação, no ato de 
admissão do paciente, desde que não relacionada com internação anterior no 
mesmo hospital.
( ) � Infecção hospitalar (IH) é aquela adquirida após a admissão do paciente e que 
se manifesta durante a internação ou após a alta, quando puder ser relaciona-
da com a internação ou procedimentos hospitalares.
a) F, V, F, F
b) V, F, V, V
c) V, F, V, F
d) V, V, V, V.
Letra b.
Item II. Errado. O uso de luvas não dispensa a higienização das mãos.
Questão 28 (AOCP/2014) Das informações a seguir sobre Controle de Infecção 
hospitalar, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma no que se refere 
as precauções de contato e assinale a alternativa com a sequência correta.
( ) � As precauções de contato são indicadas para patologias facilmente transmiti-
das por contato direto e são amplamente utilizadas nas precauções com mi-
crorganismos multirresistentes.
( ) � O profissional de saúde deve sempre realizar a lavagem das mãos antes e 
após o contato com o paciente; usar óculos, máscara cirúrgica e avental quan-
do houver risco de contato com sangue ou secreções; e descartar adequada-
mente os perfurocortantes.
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( ) � Colocar as luvas e avental na manipulação dos pacientes somente na mani-
pulação do paciente, no caso de troca de circuitos de ventilador mecânico e 
administração de medicamentos endovenosos, não há a necessidade de se 
colocar o EPI.
( ) � Quando não houver disponibilidade de quarto privativo, a distância mínima entre 
dois leitos deve ser de cinco metros. Equipamentos como termômetro, esfigno-
manômetro e estetoscópio devem ser somente o do seu uso exclusivo pessoal.
a) V – V – F – V.
b) F – F – V – F.
c) F – F – V – V.
d) V – V – F – F.
e) V – V – V – F.
Letra d.
Finalizamos os principais aspectos dentro da Portaria n. 2.616/1998. Nessa parte 
da nossa aula iremos abordar alguns termos técnicos introdutórios com relação às 
infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). Iremos utilizar informações 
dos ANVISA e Ministério da Saúde (MS) sobre:
• causas e fatores de risco para as IRAS;
• cadeia epidemiológica;
• bactérias multirresistentes e uso de antibióticos.
8. Causas e Fatores de Risco das IRAS
Segundo a ANVISA, a IH ocorre quando há desequilíbrio da relação entre a 
microbiota humana normal e os mecanismos de defesa do hospedeiro. Isto pode 
ocorrer devido à:
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1. própria patologia de base do paciente;
2. procedimentos invasivos;
3. alterações da população microbiana (induzida pelo uso de antibióticos).
Fisiopatologia das IRAS
Principais Fatores de Risco de Infecções Hospitalares
Os fatores de risco para as IRAS podem estar relacionados ao paciente ou re-
lacionados ao hospital.
Vamos organizar esses fatores?
Relacionados ao paciente Relacionados ao hospital
Doença de base Internação em UTI, emergências
Desnutrição Superlotação
Uso prévio de antibiótico Baixa disponibilidade de pias e álcool próximas aos leitos
Uso de medicamentos: corticoide, blo-
queio ácido com inibidor H2, quimiotera-
pia e radioterapia
Baixa qualidade do controle de IH
AIDS Grande número de circulantes
Procedimentos invasivos Falta de janela para ventilação adequada
Cirurgias recentes Contaminação ambiental
Nutrição parenteral Baixo nível de motivação da equipe
Circulação extracorpórea Qualidade da limpeza
Queimadura Reutilização de materiais e equipamentos descartáveis
Sedação profunda Destino do lixo hospitalar inadequado
Vamos praticar?
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Questão 29 (FCC/TRT6/2012) Os fatores que contribuem para infecções hospita-
lares relacionadosao cliente, aos profissionais de saúde e aos materiais e equipa-
mentos estão corretamente descritos em
a) Cliente/Profissionais de saúde/Materiais e equipamentos
estado nutricional debilitado/utilização equipamentos de proteção individual/circui-
to fechado de coletor de urina
b) Cliente/Profissionais de saúde/Materiais e equipamentos
patologias preexistentes como diabetes/utilização de reservatório máscara − vál-
vula − bolsa individual/presença de sondas, drenos e cateteres.
c) Cliente/Profissionais de saúde/Materiais e equipamentos
idade avançada/número de pessoas circulantes/descontaminação de reservatório 
máscara − válvula − bolsa utilizado em clientes distintos
d) Cliente/Profissionais de saúde/Materiais e equipamentos
patologias preexistentes como diabetes/higienização incorreta das mãos/uso de 
fluídos não estéreis durante a nebulização
e) Cliente/Profissionais de saúde/Materiais e equipamentos
imobilização por tempo prolongado/profilaxia antimicrobiana/uso de materiais e 
equipamentos esterilizados
Letra d.
Os fatores relacionados ao paciente incluem as doenças de base (diabetes) e si-
tuações de risco (pós-operatório), e os fatores relacionados ao hospital incluem a 
contaminação dos profissionais, medicamentos e equipamentos.
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Questão 30 (AOCP/EBSERH/2015) São medidas que, comprovadamente, dimi-
nuem o risco de infecções hospitalares, EXCETO
a) uso racional de antimicrobianos.
b) reavaliação diária quanto à necessidade de sondas, drenos e tubos.
c) treinamento de equipe de saúde quanto à lavagem das mãos.
d) isolar todo paciente internado em uso de antimicrobiano até resultado nega-
tivo de culturas de vigilâncias.
e) avaliação criteriosa de escaras, feridas operatórias quanto à evolução e surgi-
mento de sinais flogísticos.
Letra d.
O isolamento dos pacientes em uso de antibiótico não é medida para prevenção 
das infecções hospitalares, deve ser isolado pacientes com suspeita ou confir-
mação de doenças transmissíveis. Todas as demais são fatores que influenciam 
as taxas de infecção.
Questão 31 (CESPE/INCA/2010) A prevenção de infecções hospitalares em uni-
dades de terapia intensiva (UTI) é fundamental, pois observam-se, nesses seto-
res, pacientes com maior vulnerabilidade a infecções e maior exposição a fatores 
de risco que favorecem o desenvolvimento dessas infecções. Acerca de infecções 
hospitalares, julgue o item subsequente.
Infecções hospitalares em UTI constituem importante causa de morbimortali-
dade, podendo a mortalidade em UTI ser associada ao aumento desse tipo de 
infecção.
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Certo.
No ambiente da UTI normalmente o paciente já se encontra imunodeprimido, exis-
tem vários mecanismos de seleção de microrganismos multirresistentes e alto ín-
dice de procedimentos invasivos, ou seja, vários fatores que influenciam o apareci-
mento das infecções relacionadas à assistência à saúde.
Questão 32 (CESPE/INCA/2010) A prevenção de infecções hospitalares em uni-
dades de terapia intensiva (UTI) é fundamental, pois observam-se, nesses setores, 
pacientes com maior vulnerabilidade a infecções e maior exposição a fatores de 
risco que favorecem o desenvolvimento dessas infecções. Acerca de infecções hos-
pitalares, julgue o item subsequente.
Dispositivos invasivos instalados para monitoramento e tratamento de pacientes em UTI 
não apresentam relação com a colonização de microrganismos nos tecidos dos pacientes.
Errado.
Como podemos ver na tabela acima, os procedimentos invasivos favorecem as in-
fecções nos pacientes.
9. Cadeia Epidemiológica
Para que ocorra as IRAS não é necessário apenas a presença do agente etio-
lógico, mas sim todos os elos da cadeia de transmissão de doenças infecciosas. 
O esquema abaixo utiliza os elos que identificam os pontos principais da interação 
entre o agente, o hospedeiro e o meio.
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Observe a imagem do Manual do Ministério da Saúde:
Vamos praticar?
Questão 33 (BIORIO/IF-RJ/2015) NÃO faz parte da cadeia epidemiológica de 
uma doença:
a) fonte de infecção.
b) via de eliminação.
c) foco infeccioso.
d) porta de entrada.
e) indivíduo susceptível.
Letra c.
Observe a nossa cadeia de transmissão de doenças na figura acima, ela inclui: 
agente causal, reservatório, porta de saída (via de eliminação), modo de transmis-
são, porta de entrada e a susceptibilidade do hospedeiro.
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Vamos entender uns conceitos importantes?
Infecção: é a entrada, desenvolvimento ou multiplicação de um agente infec-
cioso no organismo de uma pessoa ou animal.
Veja como esse conceito foi cobrado:
Questão 34 (FAFIPA/2014) Proliferação de micro-organismos patogênicos em um 
determinado hospedeiro, podendo causar um processo patológico, é a definição de:
a) Infecção.
b) Desinfecção.
c) Contaminação.
d) Transmissão.
Letra a.
Infecção: é a entrada, desenvolvimento ou multiplicação de um agente infeccioso 
no organismo de uma pessoa ou animal.
Vamos detalhar os conceitos de cada elo da nossa cadeia?
1. Agente causal – Um agente é um fator que está presente para a ocorrência 
de uma doença; de modo geral, um agente é considerado uma causa necessária, 
porém não suficiente para a produção da doença. Ex. Bactérias, vírus, fungos etc.
Colonização x Infecção
Colonização – A presença de um microrganismo sobre a superfície epitelial 
sem invasão tecidual, sem clínica e reação imunológica.
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Ex.: a microbiota humana em situações de equilíbrio.
Infecção – Implica em parasitismo (interação metabólica) e reação do hospe-
deiro (inflamação e imunidade) e quando manifestada clinicamente é chamada de 
doença infecciosa.
2. Reservatório – O local onde o micro-organismo habita, metaboliza e se 
reproduz.
Reservatório de agentes infecciosos:é qualquer ser humano, animal, artrópo-
de, planta, solo ou matéria inanimada, onde normalmente vive e se multiplica um 
agente infeccioso e do qual depende para sua sobrevivência, reproduzindo-se de 
forma que possa ser transmitido a um hospedeiro suscetível.
3. Via de eliminação – É a porta de saída do microrganismo. Refere-se à to-
pografia ou material pelo qual o agente é capaz de deixar seu hospedeiro, com 
potencial de transmissão para um susceptível.
EXEMPLOS
Respiratórias: as doenças que utilizam esta porta de saída são as de maior difu-
são e as mais difíceis de controlar, como a tuberculose, influenza, sarampo.
Geniturinárias: leptospirose, sífilis, AIDS, gonorreia e outras doenças de trans-
missão sexual.
Digestivas: próprias da febre tifoide, hepatite A e E, cólera e amebíase.
Pele: através de contato direto com lesões superficiais, como na varicela, herpes 
zoster e sífilis. Por picadas, mordidas, perfuração por agulha ou outro mecanismo 
que tenha contato com sangue infectado, como na sífilis, doença de Chagas, malá-
ria, leishmaniose, febre amarela, hepatite B etc.
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Placentária: em geral, a placenta é uma barreira efetiva de proteção do feto 
contra infecções da mãe; no entanto, não é totalmente efetiva para alguns agentes 
infecciosos como os da sífilis, rubéola, toxoplasmose, AIDS e doença de Chagas.
3. Via de transmissão – É o movimento pelo qual um agente pode disseminar-
-se para um novo hospedeiro. O modo de transmissão é a forma em que o agente 
infeccioso se transporta do reservatório ao hospedeiro.
• Direta – é a transferência direta do agente infeccioso por uma porta de 
entrada para que se possa efetuar a infecção. É denominada também trans-
missão de pessoa a pessoa. Isso pode acontecer através da dispersão de 
gotículas nas conjuntivas ou nas membranas mucosas do nariz ou da boca 
ao espirrar, tossir, cuspir, falar ou cantar, e pelo contato direto como tocar, 
beijar, ou ter relações sexuais.
• Transmissão indireta – para que haja contaminação é necessário a presença 
de algum fator como os vetores, a água, os alimentos, objetos e medicamentos.
Vamos esquematizar?
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4. Portas de entrada no hospedeiro – As portas de entrada de um germe 
no novo hospedeiro são basicamente as mesmas usadas para a saída do hospe-
deiro prévio.
Por exemplo, nas doenças respiratórias, a via aérea é utilizada como porta de 
saída e porta de entrada entre as pessoas. Em outras doenças, as portas de saída e 
de entrada podem ser diferentes. Como exemplo, nas intoxicações alimentares por 
estafilococos, o agente é eliminado através de uma lesão aberta da pele e entra no 
novo hospedeiro através de alimentos contaminados com secreção da lesão.
5. Hospedeiro suscetível – O hospedeiro foi definido como um indivíduo ou 
animal vivo, que em circunstâncias naturais permite a subsistência e o alojamento 
de um agente infeccioso. Para produzir uma doença infecciosa no indivíduo, deve 
ser reunida uma série de aspectos estruturais e funcionais do próprio indivíduo.
Alguns fatores relacionados às condições de imunidade do paciente vão influen-
ciar na infecção como os pacientes com HI, imunodeprimidos, pós uso de quimio-
terapia, feridas profundas, paciente em uso de terapia dialítica, transplantados, 
queimados dentre outras situações.
É muito importante entender os elos da cadeia epidemiológica para compreen-
der como as IRAS se desenvolvem e se propagam no ambiente de saúde. Agora va-
mos abordar um outro aspecto relevante nas IRAS – as bactérias multirresistentes.
10. Bactérias Multirresistentes
Vamos fazer uma revisão?
A estrutura geral das bactérias é simples dotada de cápsula, fímbrias, fla-
gelos, parede celular, membrana celular, citoplasma (organelas) e o núcleo (DNA). 
São capazes de causar doenças no ser humano e para tratamento é necessário o 
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uso de antibióticos. O problema é que o uso indiscriminado desse medicamento 
causa a resistência.
Como as bactérias desenvolvem resistência a antibióticos?
A causas da resistência bacteriana são:
A resistência microbiana é a capacidade que as bactérias têm de se multiplicar 
na presença de antibióticos. É um fenômeno de adaptação natural agravado pelo 
uso de antibióticos.
A resistência bacteriana é um ciclo vicioso, cada vez é criado antibióticos mais for-
tes e dessa mesma forma as bactérias vão criando mecanismos novos de resistência.
 
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Questão 35 (CESPE/INCA/2010) Julgue o item subsequentes acerca de infecções 
hospitalares e biossegurança.
A UTI representa alto risco de infecção hospitalar para os pacientes, já que nela são 
manipulados, com frequência, antibióticos de largo espectro, que podem tornar os 
microrganismos resistentes, e pela ocorrência de repetidos procedimentos de saú-
de invasivos lá realizados.
Certo.
Todos esses fatores influenciam a resistência dos microrganismos aos antibióticos.
Um grande problema relacionado à piora da qualidade da assistência à saúde e 
aumento das IRAS é a resistência aos antibióticos. Principalmente pelo uso indis-
criminado desses medicamentos.
As técnicas usadas pelas bactérias para gerar a resistência são várias e inclui ha-
bilidade à aderência, resistência a vários mecanismos de defesa do hospedeiro 
aumentando a virulência. Isso demanda a necessidade de criação de antibióticos 
cada vez mais fortes.
As bactérias conhecidas como multirresistentes são aquelas que são resistentes a 
mais de 2 antibióticos testados no antibiograma. Quanto mais antibióticos a bacté-
ria for resistente mais grave será a situação.
As bactérias multirresistentes mais conhecidas nos hospitais e nas provas de con-
cursos são:
• Staphylococcus aureus resistente a oxacilina (MARSA).
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