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Tópicos de Atuação Profissional do Serviço Social Provas Discursivas

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DISCURSIVAS: Tópicos de Atuação Profissional do Serviço Social 
P=Provas - A=Apanhados - Ok=corrigido 
 
Peguei direto das provas (2022 e 2023) 
 
OK-P-1: Considerando nossos estudos, faça uma breve explicação das principais características que demarcam dois regimes de produção: regime 
feudal e regime capitalista. (Unid. I, pág. 25) 
R: 
Regime feudal: assentado na produção nos feudos e sociedade estratificada em senhores feudais, servos e representantes da Igreja. 
Regime capitalista: assentado no comércio de produtos e sociedade dividida entre burgueses e trabalhadores. 
 
OK-P-2: Dentre os aspectos que caracterizam o liberalismo, temos o conceito: “predomínio do individualismo”. 
Explique o que podemos compreender por tal conceito. (Unid. I, pág. 30) 
R: Crença de que o indivíduo, sendo ele um sujeito que alcançou os direitos civis, tem liberdade de ir e vir, de adquirir e comercializar produtos, 
sendo que sua liberdade individual é um componente essencial para o seu desenvolvimento na sociedade capitalista. 
 
OK-P-3: As mudanças do mundo do trabalho têm exigido do profissional de serviço social brasileiro novas competências e habilidades – dentre 
elas a de exercer funções de gestão ou direção em organizações públicas ou privadas. 
Em prol da defesa e da universalização tanto da democracia quanto da cidadania, de acordo com o código de ética profissional em vigor, qual o 
papel do assistente social no exercício de suas atividades? (Unid. II, pág. 143) 
R: Formular e executar políticas sociais em órgãos da administração pública, empresa e organização da sociedade civil; elaborar, executar e avaliar 
planos, programas e projetos na área social. 
 
OK-P-4: Versão1: O que a recessão econômica significou para os brasileiros? (Unid. II, pág. 115) 
 Versão2: O que significou para nós. Brasileiros, a recessão econômica? (Unid. II, pág. 115) 
R: Um momento de intensas lutas pela derrubada das políticas de arrocho salarial que foram utilizadas como estratégia em nome do “combate 
à inflação”, pela melhoria das condições de negociação da dívida externa. 
 
OK-P-5: Para Rousseau, a sociedade foi corrompida pela propriedade privada, em decorrência de sua supervalorização. Explique essa afirmação. 
(Unid. I, pág. 26) 
R: O Estado, de acordo com essa perspectiva, fora criado apenas para garantir a propriedade privada, atuando como um ente que buscava proteger 
os ricos e a sua propriedade. 
 
OK-P-6: Analise o organograma a seguir relativo ao método de conhecimento conforme a perspectiva marxista. Baseando-se no método do 
conhecimento marxista, explique o que seria preciso conhecer para apreensão da realidade. (Unid. I, pág. 20-21) 
 
 
 
 
R: Faz‑se necessário que o sujeito que conhece possa ir do conhecimento abstrato ao conhecimento concreto, real, ou seja, elevar‑se do abstrato 
ao concreto. Precisamos analisar os fenômenos sociais, sendo que a verdade de tais fatos encontra‑se oculta, ou seja, não há verdades imediatas e 
aparentes. 
 
OK-P-7: Na década de 1980, vivemos uma grande crise econômica no Brasil. 
Comente quais foram os resultados para o salário da grande massa de trabalhadores brasileiros. (Unid. I, pág. 115) 
R: Efeitos atrozes para os salários em geral, especialmente aos de baixa renda; políticas de arrocho salarial; Período marcado pelas sucessivas 
Cartas de Intenções, contendo metas de ajuste da economia brasileira. 
 
OK-P-8: O cidadão tem espaço de participação na tomada de decisão, bem como no acompanhamento das políticas públicas. Esses espaços 
foram conquistados por movimentos de luta da sociedade pela democratização do País. O direito à participação também garante que a 
sociedade seja fiscalizadora do uso dos recursos públicos, podendo acompanhar como estão sendo gastos, em que são empreendidos e quem 
está sendo atendido com eles. Dessa forma, ampliam as possibilidades de uma política pública efetiva. 
Destaque as principais formas de participação no Poder Legislativo, no Poder Judiciário e no Poder Executivo. (Unid. I, pág. 67) 
R: P 
Poder Legislativo: os cidadãos podem participar por meio do voto em eleições, referendos, plebiscitos, da proposição de legislação por iniciativa 
popular e de encaminhamento de denúncias de irregularidades ao Tribunal de Contas da União (TCU). 
Poder Judiciário: a participação popular pode ocorrer por meio de júri popular com a finalidade de julgar crimes dolosos contra a vida e pelo direito 
de proposição de ação popular para anular atos lesivos ao patrimônio público. 
Poder Executivo: a participação popular ocorre por meio dos conselhos e comitês de políticas públicas, bem como da legitimidade de apresentar 
denúncias de irregularidade perante a CGU (Controladoria Geral da União). 
 
OK-P-9: De uma forma genérica, podemos dizer que, para a corrente idealista, durante o processo de conhecimento, o sujeito deve sobrepor-se 
ao objeto que pretende conhecer. 
A partir, dessa análise, o que podemos compreender? (Unid. I, pág. 16) 
R: Para essa perspectiva de conhecimento o sujeito precisa assumir uma perspectiva de destaque, ao invés do objeto. 
 
 
Método do 
Conhecimento
Método 
dialético
Múltipla
causalidade
Totalidade
Realidade 
oculta Concreticidade
OK-P-10: A nova forma de organização capitalista foi constituída a partir da reestruturação produtiva, que foi adotada como estratégia para 
manter-se e ampliar-se a descentralização. 
Considerando esse processo de organização capitalista, explique o que podemos entender por descentralização. (Unid. I, pág. 62-63) 
R: O papel do Estado em um novo contorno administrativo descentralizador; esta visão adota estratégias como a privatização, terceirização e 
publicização; função reguladora, fiscalizatória e de desmonte do Estado protetor. 
 
OK-P-11: O usufruto dos direitos sociais, embora defendido e enfatizado pelo discurso da classe política, no caso do Brasil e de alguns países de 
economia periféricas, ainda é incipiente. 
Nesse sentido, para Sposati (2002), como os direitos sociais são empregados? (Unid. II, pág. 131) 
R: O fato de os direitos sociais serem legalmente reconhecidos a partir do final do século XX não significa que eles sejam efetivos: eles podem 
figurar como direitos de papel. É preciso que ele se materialize na vida das pessoas e que o cidadão possa fazer gozo desses direitos. 
 
OK-P-12: Segundo Behring e Boscheti (2010), para a compreensão da política social, devemos evitar as análises unilaterais. 
Explique o que são análises unilaterais. (Unid. I, pág. 21) 
R: Análises em que as políticas sociais são compreendidas sob apenas um prisma. 
 
OK-P-13: As análises que conceituam os conselhos demonstram que sua criação vai além da fiscalização dos repasses de verbas: por meio deles, 
o Estado contribui para o fortalecimento da cidadania e também da participação popular. 
Qual o papel dos conselhos? De que se constituem? (Unid. I, pág. 71;73+Internet) 
R: Avaliar, formular e controlar as políticas públicas. Se constituem como espaços propícios para o exercício da participação direta e do controle 
democrático, vinculados aos interesses públicos e à necessidade de ampliação dos direitos sociais. 
 
OK-P-14: Analisando a precarização das relações trabalhistas vivenciadas na contemporaneidade, pode-se afirmar que tal situação também 
atinge, o mercado de trabalho do assistente social. (Internet) 
R: Sim, pois, a desvalorização da profissão e a falta de estrutura adequada para a prática são fenômenos que intensificam a vulnerabilidade do 
profissional, individualmente e sistemicamente. 
 
OK-P-15: Behring e Boscheti (2010) dizem que, para Durkheim, pesquisas e conhecimento dos fatos sociais poderiam auxiliar a definição do que 
poderia ser distinguido como “normal”, “padrão”, do que seria “anormal”, “diferente”, além de definir o que deveria ser entendido como um 
“fato social patológico”. Sob essa ótica, o filósofo defende que é a partir da noção de desigualdade social que podemos compreender a função 
da política social. 
Apoiando-se no excerto,descreva suscintamente qual a leitura de Durkheim a respeito da desigualdade social. (Unid. I, pág. 14) 
R: Algo inerente à sociedade, algo que deve ser tido como natural dentro de uma organização social; Deveria ser considerada “imutável”. 
 
OK-P-16: Durkheim foi um dos pensadores que defendeu o funcionalismo enquanto doutrina de compreensão da realidade. Ancorado nos 
princípios funcionalistas, elaborou uma compreensão a respeito da desigualdade social. 
Conforme o pensamento do autor, explique o que ele compreendia sobre a desigualdade social. (Unid. I, pág. 14) 
R: Algo inerente à sociedade, algo que deve ser tido como natural dentro de uma organização social; Deveria ser considerada “imutável”. 
 
OK-P-17: Uma das grandes expressões que tivemos do Welfare State no mundo foi o plano Beveridge, publicado na Inglaterra em 1942. 
Relate quais eram as principais colocações desse documento. (Unid. I, pág. 37) 
R: Caberia ao Estado a responsabilidade por manter as condições de vida dignas por meio da regulação econômica e por meio da viabilização do 
acesso ao pleno emprego; prestação de serviços sociais básicos e universais, extensivos a toda a população. 
 
OK-P-18: O novo padrão de produção abandonou as formas taylorista e fordista, passando a valer-se da forma denominada toyotista, 
desenvolvida nas fabricas japonesas. 
Cite e explique as características desse modo de produção? (Unid. I, pág. 40) 
R: Produção propunha que se produzisse de acordo com a demanda e não em massa; produção se torna flexível quanto o trabalho; necessidade de 
adesão dos trabalhadores aos objetivos das empresas; grande valorização para o trabalho em equipe. 
 
OK-P-19: A crise que motivou Keynes a tecer suas considerações foi a de 1929. Para ele, em decorrência da crise, seria necessária a intervenção 
do Estado para que fosse possível reativar a produção econômica. Essa intervenção, conforme nos mostra Couto (2010, p. 65), deveria acontecer 
de forma planejada previamente e, dessa forma, apenas a produção econômica seria reativada para que “condições de acumulação capitalista 
[fossem] reestabelecidas”. Apesar de defender a liberdade individual e a independência da produção do mercado, Keynes delega grande 
responsabilidade ao Estado no sentido de recuperar o desenvolvimento econômico. 
Explique o texto apresentado. (Unid. I, pág. 33) 
R: Segundo Keynes, vivenciamos uma ineficiência por parte do mercado em escoar a produção. Assim, não há pagamentos em circulação e isso 
amplia a crise. “Nesse sentido, o Estado deve intervir, evitando tal insuficiência”. 
 
OK-P-20: Vimos que há diversas correntes filosóficas sobre a pobreza. Dentre essas compreensões, destaca-se a perspectiva de Malthus. 
Descreva qual era o entendimento de Malthus a respeito dos pobres. (Unid. I, pág. 30) 
R: Que fossem vigiados, controlados e punidos, sendo que isso deveria ser algo comum nas sociedades. 
 
OK-P-21: O funcionalismo é uma corrente teórica que tem uma série de autores e ele vinculados. 
Qual deles é o mais notável? (Unid. I, pág. 11) 
R: Émile Durkheim. 
 
OK-P-22: A compreensão pautada no método dialético materialista considera quais fenômenos? 
Acentue quais são eles e explique-os resumidamente. (Unid. I, pág. 23) 
R: 
Histórico: compreender que a política social surge e se consolida em decorrência da ampliação das expressões da questão social. 
Econômico: remete a pensar a política social, relacionando‑a às questões estruturais que influenciam o desenvolvimento econômico. 
Político: Relacionado à compreensão das posições políticas que são adotadas pelo Estado. 
 
OK-P-23: Vimos que o Estado de Bem-Estar Social assumiu diversas configurações e formatos pelo mundo. Ponderando a realidade brasileira, 
comente como se desenvolveu a instituição do Estado de Bem-Estar Social em nosso país. (Unid. II, pág. 122; 133) 
R: No Brasil, o Estado de Bem Estar Social se localiza apenas após a metade do século XX e já se verificava uma total subalternidade econômica, 
pauperismo e exclusão. A crise do Welfare State chegou antes que ele pudesse ser, de fato, implantado em sua plenitude. 
 
OK-P-24: Para Adam Smith, o bem-estar individual só poderia ser alcançado apenas por meio do trabalho no mercado, ou seja, cada indivíduo 
precisaria agir em prol de seus próprios interesses. Somente quando cada indivíduo batalhasse por sua própria satisfação seria possível atingir o 
bem-estar de toda a sociedade. 
Sob a perspectiva liberal de Smith, qual seria o modelo de Estado ideal e qual sua relação com o mercado? (Unid. I, pág. 28) 
R: O Estado deveria fazer com que o funcionamento livre e ilimitado do mercado fosse garantido, tendo uma intervenção específica e fornecer a 
base legal para que o mercado se desenvolva e se expanda cada vez mais. 
 
OK-P-25: Nas sociedades com inspirações neoliberais, entende-se que as ações do Estado têm qual finalidade? (Unid. II, pág. 122) 
R: As ações do Estado têm a finalidade de oferecer subsídios a tudo aquilo que o mercado não dá conta de ofertar, sobretudo a alguns segmentos 
em situação de risco e vulnerabilidade social. 
 
OK-A-26: A instituição dos direitos sociais aconteceu em diversas formas no mundo. 
Em relação ao Brasil, quando ocorreu a constituição dos direitos sociais? Que documento demarcou o estabelecimento dos direitos sociais em 
questão? (Unid. II, pág. 123) 
R: No final da década de 1980, precisamente em 1988, com o advento da Carta Constitucional de 1988 é que os direitos sociais ganham 
materialidade em forma de regulamentação. 
 
OK-A-27: O processo de redemocratização que o Brasil tem vivido nos últimos anos produziu um novo modelo de Estado e esboçou um novo 
desenho do sistema federalista cujo vetor aponta para a descentralização. 
Destaque e explique as propostas apresentadas para a descentralização das políticas sociais? (Unid. I, pág. 63) 
R: Ao processo administrativo – transferência da responsabilidade das decisões, funções e ações federais para as instanciais estaduais e municipais 
– sendo sinônimo de eficiência e redução de custos. 
 
 
Peguei direto dos apanhados 
 
OK-A-28: O século XXI tem expressado a força do capitalismo, contrariando previsões de colapso e autodestruição, ainda que a realidade 
indique contradições sociais que saltem aos olhos no que diz respeito ao desemprego e à pauperização. 
Enquanto isso, o que vem sendo demonstrado pela economia? (Unid. II, pág. 120) 
R: Uma enorme capacidade de reestruturar seus mecanismos de acumulação e aumentar significativamente os lucros das grandes empresas 
transnacionais. 
 
OK-A-29: Quais são os Objetivos da PNAS? (Unid. II, pág. 148) 
R: Prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica; contribuir com a inclusão e a equidade dos usuários e grupos 
específicos; assegurar que as ações no âmbito da assistência social tenham centralidade na família. 
 
OK-A-30: Alguns pesquisadores veem de forma bastante negativa a ausência de manifestações e de mediações coletivas, bem como a falta de 
mediação pública para regular o mercado e pôr freios em seus avanços – muitas vezes ferozes – pela busca do lucro. Neste contexto, qual a 
proposta de Almeida (2008) para solucionar a questão social? (Unid. II, pág. 121) 
R: Esses conflitos são componentes estruturais do modo de produção capitalista, e, portanto, só serão superados com a superação do próprio 
capitalismo. 
 
OK-A-31: O que é uma instância de pactuação? (Unid. I, pág. 73) 
R: Espaço de debate, negociação e concentração de diferentes visões e propostas sobre a operacionalização da Política Pública. 
 
OK-A-32: No caso da Assistência Social, quais são as instâncias de pactuação? (Unid. I, pág. 73) 
R: CIBs (Comissões Intergestoras Bipartites) e CITs (Comissões Intergestoras Tripartites). 
 
OK-A-33: Podemos dizer que o assistente social não é detentor dos condicionantes externos que interfere no resultado de sua ação, tais como a 
política social e a realidade social, mas possui os condicionantes internos, como a teoria crítica, que lhe dão basepara uma ação transformadora 
e questionar a dura realidade social. 
Sobre essa ótica, qual a relação do assistente social no movimento da realidade, ou melhor, com o trabalho propriamente dito? (Unid. II, pág. 
152-153) – 152-153? 
R: Como trabalhador, o assistente social passa a vivenciar as relações estabelecidas no seio do mercado de trabalho, como profissão inserida na 
divisão do trabalho, não se autodetermina. O profissional se depara com a classe que vive do trabalho, em tempos contemporâneos, conclamando 
por possibilidades de pertencimento.

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