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ELABORAÇÃO DE LAUDO TÉCNICO E PERÍCIAS JUDICIAIS W B A 0 3 2 6 _ v 1 .0 Proposta de Resolução Autoria: Everlânia Maria da Silva Leitura crítica: Miriane de Almeida Fernandes Devem ser levantados com o proprietário registro de dados de surgimento dos danos, bem como descrição de como se desenvolveram, além de questionar se foi relatado aos construtores logo a partir do surgimento. Importante, pois os prazos de garantia variam de acordo com os sistemas componentes da edificação. Recomenda-se anexar ao laudo de vistoria a tabela da NBR 5.674/2012 (ABNT, 2012), que apresente o prazo para que seja assumida a responsabilidade para o sistema de revestimento. Também é necessário avaliar ações de carga a que estão sujeitas a edificação, como cargas permanentes (móveis, moradores, peso próprio) e cargas móveis (por exemplo, ação do vento) e se o tipo de material utilizado para revestimento e/ou assentamento é o indicado para o tipo da obra e sua finalidade de uso. Tais características são indicadas pela NBR 13.753/1996, (ABNT, 1996). Aconselha-se apontar, em anexo, as características indicadas por norma. Para um bom fechamento diagnóstico, é necessário colocar-se à disposição para a realização de ensaio de arrancamento, descrito pela NBR 13.528-3/2019, (ABNT, 2019) e comparar características previstas em norma com as encontradas por ensaio. E prever, assim, que fatores estão em desacordo com a execução indicada por norma técnica, podendo nortear o cliente quanto a responsabilidades sobre a edificação. Referências bibliográficas ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5674: Manutenção de Edificações – Requisitos para o sistema de gestão de manutenção. Rio de Janeiro, 2012. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13753: Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – Procedimento. Rio de Janeiro, 1996. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13528-3: Revestimento de paredes de argamassas inorgânicas – Determinação da resistência de aderência à tração – Parte 3: Aderência Superficial. Rio de Janeiro, 2019.