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Aula 16_Revisão Sujeito ativo etc

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CURSO ON-LINE - DIREITO TRIBUTÁRIO P/ AFRFB, ATRFB, ICMS/SP E 
ICMS/RJ 
PROFESSOR: EDVALDO NILO 
 
 1 
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Aula 16 - Sujeição Ativa e Passiva. Solidariedade. Capacidade 
Tributária. Responsabilidade Tributária. Conceito. 
Responsabilidade dos Sucessores. Responsabilidade de 
Terceiros. Responsabilidade por Infrações (aula atualizada até 
18/09/2009). 
 
1. Introdução 
 
A aula de hoje é sobre temas recorrentes em concursos 
públicos, sobretudo da Receita Federal do Brasil, por isso a 
quantidade elevada de exercícios para fixação do assunto. 
 
São oitenta e três (83) questões. 
 
Aproveito para informar que o edital do concurso deverá sair 
na próxima semana. 
 
Assim, é o momento de intensificar e muito os estudos. 
 
Também lembro a todos que na nossa última aula iremos 
fazer uma “big” revisão sobre todos os temas da parte geral de 
direito tributário do edital de 2009, ou seja, será praticamente um 
livro resumido só com o mais puro filé mignon. 
 
Não é um milagre para os “desesperados”, pois a prova com 
certeza também cobra “carne de pescoço”. 
 
É sim um “resumão” totalmente sistematizado com o que há 
de mais atualizado e moderno em relação à legislação, 
jurisprudência e doutrina. 
 
Deverão ser mais ou menos duzentas páginas para tentar 
ajudar na fixação dos pontos primordiais da matéria. 
 
Lembramos igualmente que responderemos todas as 
perguntas do fórum até o término do nosso curso, que acontecerá 
uma semana após o envio do “resumão”, que é a última aula. 
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PROFESSOR: EDVALDO NILO 
 
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É impressionante, mas já conseguimos responder mais de 
quatrocentas perguntas no fórum e pretendo responder a todas. 
 
Então, vamos para o que interessa (aula de hoje). 
 
2. Sujeito ativo 
 
O sujeito ativo da relação jurídico-tributário é a pessoa 
jurídica de direito público, titular da competência para exigir o seu 
cumprimento (CTN, art. 119). 
 
Ou seja, o sujeito ativo não é necessariamente a pessoa 
jurídica de direito público titular da competência legislativa para 
instituir o tributo e sim a pessoa competente para cobrar e fiscalizar 
o respectivo tributo. 
 
Nesse rumo, pode ser sujeito ativo o ente federativo 
competente para instituir tributo, ou outra pessoa jurídica, em razão 
de delegação da capacidade tributária ativa, de acordo com o art. 7° 
c/c 119 do CTN. 
 
Assim, segundo compreensão doutrinária, existem dois tipos 
de sujeito ativo, a saber: (i) o sujeito ativo direto (União, Estados, 
Município e Distrito Federal detentores do poder de instituir 
tributos); (ii) o sujeito ativo indireto, que são os entes detentores de 
capacidade tributária ativa (poder de cobrança e de fiscalização). 
 
Realçamos que o CTN adotou posicionamento explícito no 
sentido de que o sujeito ativo é pessoa jurídica de direito público. 
 
Portanto, conforme o CTN, as atividades de constituição e 
cobrança judicial do crédito tributário, bem como de fiscalização 
tributária, demandam atividades de ente público. 
 
Por exemplo, determinada concessionária de telefonia não 
possui legitimidade para figurar no pólo ativo da relação tributária 
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visando à cobrança judicial de ICMS incidente sobre ponto 
telefônico, pois o sujeito ativo é a Fazenda Pública Estadual. A 
concessionária de telefonia é simples responsável pelo repasse dos 
valores arrecadados (STJ, REsp 1036589/MG). 
 
Noutro exemplo, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), 
autarquia federal, é o sujeito ativo da relação tributária no que 
concerne a taxa de fiscalização do mercado de valores mobiliários. 
 
Deste modo, contra a CVM, e não contra a União, devem ser 
propostas as ações em que se discute a exigibilidade deste 
importante tributo. 
 
Mais um exemplo já cobrado em concurso, a retenção de 
imposto de renda (IR) na fonte do servidor público municipal não 
desloca a capacidade tributária ativa para os Municípios, 
continuando como sujeito ativo a União, sendo que o IR só pode ser 
cobrado única e exclusivamente por este último ente político. 
 
Por outro lado, cumpre lembrar que existe entendimento 
doutrinário e jurisprudencial forte defendendo a tese de que entes 
parafiscais possuem legitimidade para figurar como sujeito ativo da 
relação tributária. 
 
Neste sentido, com base nos arts. 149 e 240 da CF/88, as 
entidades privadas de serviço social e de formação profissional 
vinculadas ao sistema sindical (SESI, SESC, SENAI, SEBRAE, 
dente outras) têm capacidade tributária ativa. 
 
Deste modo, decidiu recentemente o STJ que o Serviço 
Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) possui legitimidade 
para promover ação visando à cobrança da contribuição mensal 
para montagem e custeio das escolas de aprendizagem a ser paga 
pelos estabelecimentos industriais, na forma dos arts. 4º do 
Decreto-lei 4.048⁄42 e 1º do Decreto-lei 6.246⁄44 (DJ 29/06/2007, 
REsp 735278/PR). 
 
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Mas fazemos questão de lembrar que os concursos públicos, 
na grande maioria das vezes, adotam a interpretação literal do art. 
119 do CTN. 
 
Por fim, ressaltamos que, salvo disposição de lei em 
contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo 
desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, 
cuja legislação tributária aplicará até que entre em vigor a sua 
própria (CTN, art. 120). 
 
Assim, por exemplo, ressalvando dispositivo de lei em 
contrário, criado o Município de Luis Eduardo Magalhães na Bahia, 
decorrente de desmembramento territorial de Barreiras, aquele 
Município se subrogou como sujeito ativo em seu território dos 
tributos devidos anteriormente ao Município de Barreiras, até a 
existência da sua própria legislação municipal tributária. 
 
Vamos para a resolução da seguinte questão: 
 
1. (CESPE/Procurador Federa/2004) Pessoas 
jurídicas de direito privado não podem ser sujeitos 
ativos da obrigação tributária, mas podem ser 
destinatárias do produto da arrecadação. 
 
A banca adotou a literalidade do art. 119 do CTN, afirmando 
como certo o enunciado. 
 
3. Sujeito passivo. 
 
O sujeito passivo é o devedor da relação jurídico-tributária. 
 
De início, cabe fazer a distinção entre sujeito passivo da 
obrigação tributária principal e sujeito passivo da obrigação 
tributária acessória. 
 
O sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa 
obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniária. 
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Nesse rumo, segundo o art. 121 CTN, existem dois tipos de 
sujeitos passivos da obrigação principal. 
 
O sujeito passivo direto que é o contribuinte (CTN, art. 121, 
inc. I), sendo aquele que tem uma relação pessoal e direta com o 
fato gerador. 
 
Por exemplo, o proprietário do bem imóvel, quanto ao IPTU, 
ou o proprietário de veículo automotor, quanto ao IPVA. 
 
O sujeito passivo indireto que é o responsável tributário 
(CTN, art. 121, inc. II), sendo uma terceira pessoa escolhida por lei 
para pagar o tributo, sem que tenha realizado o fato gerador. 
 
Neste caso, é sempre a lei que deve estabelecer a 
responsabilidade e não o regulamento ou as normas 
complementares. 
 
Por exemplo, o sócio da empresa que tem comportamento 
fraudulento, com relação à dívida tributária da sociedade, ou o 
adquirente de imóvel alienado (vendido) com dívidas de IPTU e sem 
da prova do seu pagamento. 
 
Destacamos que não é responsável tributário o contribuinte 
de fato, que é aquele a quem é transferido o ônus financeiro do 
tributo. 
 
É o que acontece no IPI e noICMS, eis que acontece a 
transferência do ônus econômico para o adquirente final do bem 
(contribuinte de fato), que, em princípio, não é considerado sujeito 
passivo da relação tributária. 
 
Já o sujeito passivo da obrigação acessória é a pessoa 
obrigada às prestações que constituam o seu objeto. 
 
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Isto é, as obrigações de fazer, não fazer ou tolerar em 
benefício da fiscalização e arrecadação tributária, 
independentemente da condição de contribuinte ou responsável 
tributário. 
 
Lembramos que a realização da obrigação tributária 
acessória é dever até para aquele sujeito passivo que goza de 
imunidade, isenção ou anistia tributária (CTN, art. 9°, §1° c/c 175, 
parágrafo único). 
 
Por sua vez, salvo dispositivo de lei em contrário, as 
convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo 
pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, 
para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações 
tributárias correspondentes (CTN, art. 123). 
 
Assim sendo, em regra, as convenções particulares não 
podem ser opostas ao Fisco para modificar o sujeito passivo da 
relação tributária, eis que tais convenções podem ser realizadas, 
mas só operam efeitos entres as partes contratantes (efeito inter 
partes), no âmbito do Direito Privado, e não no âmbito do direito 
tributário onde se obedece ao princípio da legalidade. 
 
Por exemplo, no contrato de locação, a obrigação de pagar o 
IPTU pode ser atribuída ao locatário. 
 
Entretanto, tal convenção é irrelevante para o Fisco, que 
exigirá o pagamento do imposto do sujeito passivo eleito pela lei, 
qual seja, o proprietário (o locador). Este, se quiser, pode acionar o 
locatário, em ação regressiva não tributária, na tentativa de reaver o 
que antecipou ao Fisco. 
 
Noutro exemplo, o acordo entre empregado e empregador 
para que este não retenha o imposto de renda pessoa física (IRPF) 
não tem valor legal algum perante o Fisco. 
 
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Trazemos à colação as seguintes decisões bem explicativas 
do art. 123 do CTN, a saber: 
 
“Nem mesmo o contrato de locação, no qual é atribuída 
ao locatário a responsabilidade pela quitação dos tributos 
inerentes ao imóvel, tem o condão de alterar o sujeito 
passivo da obrigação tributária, consoante dispõe o art. 
123 do CTN.” (STJ, 757897/RJ.) 
 
“Não prospera a alegação segundo a qual haveriam os 
atuais sócios assumido todas as responsabilidades da 
empresa, incluindo-se o seu passivo, haja vista que, 
segundo o art. 123 do CTN, são inoponíveis à Fazenda 
Pública as convenções particulares, relativas à 
transmissão da responsabilidade pelo pagamento de 
tributos, salvo se o contrato firmado tiver arrimo em lei.” 
(TRF 3ª Região, AC 1999.03.99.065589-6/SP). 
 
 Vamos para as questões: 
 
2. (AFTN/94/ESAF) As convenções particulares 
relativas à responsabilidade pelo pagamento de 
tributos, podem ser opostas à Fazenda Pública, para 
modificar a definição legal do sujeito passivo das 
obrigações tributárias correspondentes, 
a) desde que autorizadas por ato administrativo 
devidamente fundamentado. 
b) quando se tratar de taxas ou contribuições, 
excluindo-se dessa possibilidade os impostos. 
c) sempre que formalizadas por escrito, na presença 
de duas testemunhas. 
d) desde que haja disposição de lei neste sentido. 
e) quando não se tratar de responsabilidade por 
infração. 
 
A resposta é a letra “d”, de acordo com o art. 123 do CTN. 
 
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3. (AFRF/2000/ESAF) O Código Tributário Nacional 
chama de ______(1)_______ quem tenha relação 
pessoal e direta com a situação que constitua o fato 
gerador da obrigação tributária principal, e de 
______(2)______ quem, sem revestir aquela 
condição, tenha obrigação decorrente de disposição 
expressa de lei. Em ambos os casos, recebe o nome 
de ______(3)______ da obrigação tributária principal. 
a) (1) obrigado, (2) contribuinte legal e (3) co-
obrigado. 
b) (1) contribuinte, (2) responsável, (3) sujeito passivo. 
c) (1) sujeito passivo, (2) responsável ex lege, (3) 
devedor. 
d) (1) sujeito passivo, (2) devedor solidário, (3) sub-
rogado. 
e) (1) sujeito passivo, (2) responsável, (3) contribuinte. 
 
A resposta é a letra “b”, de acordo com o art. 121 do CTN. 
 
O CTN chama de contribuinte quem tenha relação pessoal 
e direta com a situação que constitua o fato gerador da obrigação 
tributária principal, e de responsável quem, sem revestir aquela 
condição, tenha obrigação decorrente de disposição expressa de 
lei. Em ambos os casos, recebe o nome de sujeito passivo da 
obrigação tributária principal. 
 
4. (ESAF/Agente Tributário Estadual de MS/2001) É 
sujeito passivo da obrigação tributária acessória: 
a) pessoa que tenha interesse comum na situação 
que constitua seu fato gerador. 
b) pessoa obrigada às prestações que constituam seu 
objeto. 
c) pessoa obrigada ao pagamento de penalidade 
pecuniária. 
d) pessoa considerada responsável por disposição 
legal. 
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e) pessoa obrigada ao pagamento do montante do 
tributo devido. 
 
A resposta é a letra “b”, segundo o art. 122 do CTN: é sujeito 
passivo da obrigação tributária acessória pessoa obrigada às 
prestações que constituam seu objeto. 
 
5. (FCC/Fiscal de Rendas/SP/2009) A respeito da 
sujeição passiva da obrigação tributária principal, é 
correto afirmar que o contribuinte 
(A) tem relação com o fato gerador e o responsável 
tributário tem a capacidade contributiva indicada pela 
hipótese de incidência. 
(B) tem relação pessoal e direta com a situação que 
constitua o respectivo fato gerador e o responsável 
tributário se obriga a pagar o tributo em razão de 
dispositivo expresso de lei. 
(C) é sujeito passivo indireto e o responsável tributário 
é sujeito passivo direto. 
(D) tem o dever de pagar o tributo ou a penalidade 
pecuniária e o responsável tributário deve cumprir a 
correspondente obrigação acessória. 
(E) tem o dever de pagar o tributo ou a penalidade 
pecuniária e o responsável tributário tem o direito de 
exigir o adimplemento do tributo ou da penalidade 
pecuniária. 
 
A respeito da sujeição passiva da obrigação tributária 
principal, é correto afirmar que o contribuinte tem relação pessoal e 
direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador e o 
responsável tributário se obriga a pagar o tributo em razão de 
dispositivo expresso de lei (CTN, art. 121). 
 
Portanto, a resposta certa é a “b”. 
 
3.1 Solidariedade 
 
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A solidariedade no Direito ocorre quando há mais de um 
devedor (solidariedade passiva) ou mais de um credor 
(solidariedade ativa) na mesma relação jurídica. 
 
No direito tributário, não existe solidariedade ativa, em razão 
da rigidez constitucional na distribuição da competência tributária e 
também da inexistência de dispositivo normativo neste sentido. 
 
Nesse rumo, os arts. 124 e 125 do CTN tratam da 
solidariedade passiva, em que o fisco pode exigir a totalidade do 
crédito tributário de qualquer dos co-devedores, independente de 
acordo entre eles para que apenas um responda pelos débitos 
tributários. 
 
Em outras palavras, este caso, denominado pela doutrina 
também de responsabilidade tributária por solidariedade, ocorre 
quando um dos devedores solidários pode responder por toda a 
obrigação tributária. 
 
Assim, o Fisco pode cobrar de qualquer um dos devedores 
solidários toda adívida tributária. 
 
Desta forma, apesar da solidariedade decorrer sempre de 
lei, a doutrina afirma que há dois tipos solidariedade passiva no 
direito tributário. 
 
A solidariedade natural (CTN, art. 124, I), que acontece 
entre pessoas que tenham interesse comum na situação que 
constitua o fato gerador da obrigação tributária. 
 
Por exemplo, vários irmãos como co-proprietários de um 
imóvel quanto ao IPTU; ou o pagamento de IPTU pertencente a um 
casal, em que ambos são proprietários do bem. 
 
A solidariedade legal (CTN, art. 124, II), que acontece por 
expressa disposição legal, estabelecendo as pessoas que deverão 
responder solidariamente pela obrigação tributária. 
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Exemplos: na remessa de mercadoria vinda de outro Estado 
para venda sem destinatário certo, o transportador é tributariamente 
solidário com o remetente da mercadoria (ocorrido o fato gerador na 
saída da mercadoria), de acordo com a Lei de ICMS (Lei 
Complementar 87/1996); ou os sócios, no caso de encerramento de 
uma sociedade de pessoas, são solidariamente responsáveis, 
consoante dispõe o art. 134, VII, do CTN. 
 
Com efeito, solidariedade tributária passiva não comporta 
benefício de ordem, podendo o Fisco escolher que um dos 
devedores responda pelo cumprimento total da obrigação tributária, 
não observando qualquer ordem de vocação. 
 
Deste modo, não fica o Fisco adstrito a uma ordem de 
preferência, não podendo os co-obrigados invocar “beneficio de 
ordem”, a fim de que sejam executados, em primeiro lugar, os bens 
de um suposto devedor, como acontece em situações reguladas no 
direito civil. 
 
Com efeito, salvo disposição de lei em contrário, os efeitos 
da solidariedade são os seguintes: 
 
(i) o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita 
aos demais; 
 
(ii) a isenção ou remissão de crédito exonera todos os 
obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um 
deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto 
aos demais pelo saldo; 
 
(iii) a interrupção da prescrição, em favor ou contra um 
dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais. 
 
Preste atenção: o art. 124 do CTN dispõe que são 
solidariamente obrigadas (i) as pessoas que tenham interesse 
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comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação 
principal ou (ii) as pessoas expressamente designadas por lei. 
 
Então, vamos agora acertar as próximas questões: 
 
6. (TRF/2003/ESAF/Adaptada) Assinale a opção 
incorreta. 
a) Os atos normativos, as decisões dos órgãos de 
jurisdição administrativa com eficácia normativa, os 
convênios e os decretos são normas complementares 
das leis, tratados e convenções internacionais que 
versem sobre tributos. 
b) Ressalvadas as exceções constitucionais, os 
tributos não podem ser cobrados no mesmo exercício 
financeiro em que foi publicado o ato legal que os 
criou ou majorou. 
c) As leis tributárias não podem alterar a definição, o 
conteúdo e o alcance de conceitos, institutos e formas 
de direito privado, utilizados para definir ou limitar 
competências tributárias, expressa ou implicitamente. 
d) Cada uma das pessoas que tenham interesse 
comum na situação que constitua o fato gerador da 
obrigação principal responde por todo o débito 
tributário, aproveitando aos demais o pagamento que 
for feito. 
e) O Código Tributário Nacional diz o que se 
considera domicílio tributário, podendo a autoridade 
administrativa recusar o domicílio tributário escolhido 
pelo contribuinte quando dificulte ou impossibilite a 
arrecadação ou fiscalização. 
 
A letra “a” é incorreta, pois os atos normativos, as decisões 
dos órgãos de jurisdição administrativa com eficácia normativa, os 
convênios e as práticas reiteradamente observadas pelas 
autoridades administrativas são normas complementares das leis, 
tratados e convenções internacionais e dos decretos (CTN, art. 
100, I a IV). 
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A letra “b” é correta, pois, ressalvadas as exceções 
constitucionais (CF, art. 150, §1°), os tributos não podem ser 
cobrados no mesmo exercício financeiro em que foi publicado o ato 
legal que os criou ou majorou. 
 
A letra “c” é correta, eis que as leis tributárias não podem 
alterar a definição, o conteúdo e o alcance de conceitos, institutos e 
formas de direito privado, utilizados para definir ou limitar 
competências tributárias, expressa ou implicitamente, de acordo 
com o art. 110 do CTN. 
 
A letra “d” é correta, uma vez que cada uma das pessoas 
que tenham interesse comum na situação que constitua o fato 
gerador da obrigação principal responde por todo o débito tributário, 
aproveitando aos demais o pagamento que for feito, de acordo com 
os arts. 124, I c/c 125, I, do CTN. 
 
A letra “e” é correta, eis que o CTN diz o que se considera 
domicílio tributário, podendo a autoridade administrativa recusar o 
domicílio tributário escolhido pelo contribuinte quando dificulte ou 
impossibilite a arrecadação ou fiscalização, de acordo com art. 127, 
§2°, do CTN. 
 
7. (AFTN/94/ESAF) Duas pessoas têm a 
compropriedade desigual de um imóvel urbano. Sob o 
ponto de vista do IPTU, pode-se afirmar que seu 
pagamento é da responsabilidade 
a) de ambos, proporcionalmente à participação de 
cada qual. 
b) do titular do imóvel, que se tiver inscrito como tal. 
c) principal do proprietário da quota majoritária e 
subsidiária do outro. 
d) de ambos, podendo ser exigida de cada um deles a 
dívida toda. 
e) solidária de ambos, cabendo porém para o 
minoritário o benefício de ordem. 
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É o caso de solidariedade passiva denominada de natural, 
podendo-se afirmar que o pagamento do IPTU é da 
responsabilidade de ambos, podendo ser exigida de cada um deles 
a dívida toda, conforme o art. 124 do CTN. 
 
8. (AFRF/2002.2/ESAF) Assinale a opção errada entre 
as relacionadas abaixo. Salvo disposição de lei em 
contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade 
tributária: 
a) o pagamento efetuado por um dos obrigados 
aproveita aos demais. 
b) a isenção ou remissão de crédito exonera todos os 
obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um 
deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto 
aos demais pelo saldo. 
c) a interrupção da prescrição, em favor de um dos 
obrigados, favorece aos demais. 
d) a interrupção da prescrição, contra um dos 
obrigados, prejudica aos demais. 
e) ao demandado assiste o direito de apontar o 
devedor originário para solver o débito e assim 
exonerar-se. 
 
A alternativa errada é a letra “e”, pois não pode o 
demandado apontar o devedor originário para solver o débito e 
assim exonerar-se, eis que a solidariedade passiva tributária não 
comporta benefício de ordem (CTN, art. 124, parágrafo único). 
 
9. (FTE/PA/2002/ESAF) Relativamente aos efeitos da 
solidariedade tributária passiva, é correto afirmar que 
a) o pagamento feito por apenas um dos obrigados 
não aproveita aos demais. 
b) a isenção objetiva aproveita a todos. 
c) a remissão concedida pessoalmente a um dos 
obrigados aproveita aos demais. 
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d) a interrupção da prescrição contra um dos 
coobrigados atinge a todos os demais. 
e) não se aplicam aos responsáveis tributários. 
 
A resposta certa é a “b”, eis que a isenção objetiva aproveita 
a todos e não a isenção subjetiva, 
 
10. (ATN/Recife/2003/ESAF) Estabelece o Código 
Tributário Nacional que, salvo disposição de lei em 
contrário,a solidariedade tributária produz o seguinte 
efeito, entre outros: 
a) a interrupção da decadência do direito de a 
Fazenda Pública constituir o crédito tributário, em 
favor ou contra um dos obrigados, favorece ou 
prejudica aos demais. 
b) a isenção ou anistia de crédito tributário, concedida 
em caráter geral, exonera todos os obrigados, mas se 
concedida pessoalmente a um deles, a solidariedade 
subsiste, quanto aos demais, pelo saldo. 
c) o pagamento efetuado por um dos obrigados não 
aproveita aos demais. 
d) a isenção ou remissão de crédito tributário exonera 
todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente 
a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade 
quanto aos demais pelo saldo. 
e) não liquidado, no prazo legal, o crédito tributário da 
Fazenda Pública, o co-devedor que for prejudicado, 
em virtude da omissão do sujeito passivo principal no 
cumprimento da obrigação tributária, fará jus ao 
benefício de ordem. 
 
De acordo com o art. 125 do CTN, a resposta é a letra “d”, 
eis que a isenção ou remissão de crédito tributário exonera todos os 
obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, 
subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo 
saldo. 
 
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11. (AFRF/2002.1/ESAF) Avalie a correção das 
afirmações abaixo. Atribua a letra V para as 
verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a 
opção que contenha tais letras na seqüência correta. 
1. Relativamente ao imposto territorial rural notificado 
a apenas um dos condôminos, o outro condômino 
está excluído de qualquer responsabilidade. 
2. A solidariedade tributária, segundo os princípios 
gerais vigentes em nosso direito, não se presume, 
pois tem de estar prevista em lei. 
3. Normalmente, quando há solidariedade tributária e 
um dos devedores é perdoado por lei, a dívida se 
reparte pelos demais, que respondem pela totalidade. 
a) V, V, V. 
b) V, V, F. 
c) V, F, F. 
d) F, F, F. 
e) F, V, F. 
 
O primeiro item é falso, pois o imposto territorial rural (ITR) 
notificado a apenas um dos condôminos, não exclui o outro 
condômino de qualquer responsabilidade. 
 
No caso, a solidariedade decorre do interesse comum na 
situação que constitua o fato gerador da obrigação principal. 
 
O segundo item é verdadeiro, pois, a solidariedade tributária, 
segundo os princípios gerais vigentes em nosso direito, não se 
presume, pois tem de estar prevista em lei. É decorrência lógica do 
princípio da legalidade. 
 
O terceiro item é falso, pois, normalmente, quando há 
solidariedade tributária e um dos devedores é perdoado por lei, tal 
anistia tributária exonera todos os demais obrigados (CTN, art. 125, 
II). 
 
Portanto, a resposta é a letra “e”. 
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12. (AFTE/RN/2005/ESAF) Marque a resposta correta, 
considerando as formulações abaixo. 
I - As pessoas que tenham interesse comum na 
situação que constitua o fato gerador da obrigação 
principal são solidariamente obrigadas. 
II - A obrigação tributária acessória, pelo simples fato 
da sua inobservância, converte-se em obrigação 
principal relativamente à penalidade não pecuniária. 
III - O Código Tributário Nacional não permite a 
tributação de rendas provenientes de atividades 
ilícitas. 
IV - De acordo com o Código Tributário Nacional, cabe 
exclusivamente à autoridade judicial competente 
desconsiderar, em decisão fundamentada, os atos ou 
negócios jurídicos praticados com a finalidade de 
dissimular a natureza dos elementos constitutivos da 
obrigação tributária. 
a) Somente I é verdadeira. 
b) Somente I e II são verdadeiras. 
c) Somente I, II e III são verdadeiras. 
d) Somente II, III e IV são verdadeiras. 
e) Somente III e IV são verdadeiras. 
 
O item I é verdadeiro, pois as pessoas que tenham interesse 
comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação 
principal são solidariamente obrigadas, conforme art. 124, I, do 
CTN. 
 
O item II é falso, uma vez que a obrigação tributária 
acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em 
obrigação principal relativamente à penalidade pecuniária (CTN, 
art. 113, §3°). 
 
O item III é falso, porque o CTN permite a tributação de 
rendas provenientes de atividades ilícitas, de acordo com o art. 118, 
I. 
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O item IV é falso, pois, de acordo com o parágrafo único do 
art. 116 do CTN, cabe à autoridade administrativa competente 
desconsiderar os atos ou negócios jurídicos praticados com a 
finalidade de dissimular a natureza dos elementos constitutivos da 
obrigação tributária, observados os procedimentos a serem 
estabelecidos em lei ordinária. 
 
Em face do exposto, a resposta é a letra “a”, pois somente o 
item I é verdadeiro. 
 
13. (TRF/2000/ESAF) 
(i) Quando a lei se refere à obrigação tributária 
principal, ela quer se referir aos procedimentos 
exigidos do contribuinte para assegurar a melhor 
fiscalização do pagamento? 
(ii) O sujeito ativo da obrigação tributária se define 
como aquele que atua no cumprimento da obrigação 
tributária por iniciativa própria, independentemente da 
ação do fisco? 
(iii) Nos casos de solidariedade, por interesse comum 
na situação que constitua fato gerador da obrigação 
tributária principal, pode o devedor exigir que o credor 
cobre a dívida primeiro do outro responsável? 
a) não, não, não. 
b) sim, sim, sim. 
c) não, não, sim. 
d) não, sim, sim. 
e) sim, não, não. 
 
A resposta é não ao primeiro item, porque quando a lei se 
refere à obrigação tributária acessória, ela quer se referir aos 
procedimentos exigidos do contribuinte para assegurar a melhor 
fiscalização do pagamento. 
 
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A resposta é não ao segundo item, porque o sujeito ativo da 
obrigação tributária é a pessoa jurídica de direito público, que é 
titular da competência para exigir o seu cumprimento. 
 
A resposta é não também ao terceiro item. Nos casos de 
solidariedade, por interesse comum na situação que constitua fato 
gerador da obrigação tributária principal, não pode o devedor exigir 
que o credor faça a cobrança da dívida primeiro do outro 
responsável. A solidariedade passiva tributária não comporta 
benefício de ordem. 
 
Em face do exposto, a resposta é a letra “a”. 
 
14. (AFPS/2002/ESAF) Relativamente ao tema 
obrigação tributária, o Código Tributário Nacional 
estabelece que, salvo disposição de lei em contrário, a 
solidariedade tributária passiva produz o seguinte 
efeito, entre outros: 
a) a suspensão da prescrição, em favor ou contra um 
dos obrigados, favorece ou prejudica os demais. 
b) o pagamento efetuado por um dos obrigados não 
aproveita aos demais. 
c) a isenção ou anistia do crédito tributário exonera 
todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente 
a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade 
quanto aos demais pelo saldo. 
d) a isenção ou remissão de crédito exonera todos os 
obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um 
deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto 
aos demais pelo saldo. 
e) a interrupção da prescrição em favor de um dos 
obrigados não favorece os demais. 
 
A resposta é a letra “d”, de acordo com o art. 125 do CTN. 
 
3.2 Capacidade Tributária Passiva 
 
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A capacidade tributária passiva é a aptidão para ser sujeito 
passivo da relação tributária. 
 
Com efeito, o art. 126 do CTN dispõe que a capacidade 
tributária passiva independe: 
 
(i) da capacidade civil das pessoasnaturais; 
 
(ii) de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que 
importem privação ou limitação do exercício de atividades 
civis, comerciais ou profissionais, ou da administração 
direta de seus bens ou negócios; 
 
(iii) de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, 
bastando que configure uma unidade econômica ou 
profissional. 
 
Assim, por exemplo, a capacidade tributária passiva 
independe de a pessoa física ser menor de idade ou de sofrer 
qualquer tipo de anomalia psíquica (loucos de todo o gênero), bem 
como da constatação da regularidade da formação de uma 
empresa. 
 
Noutro ponto, entes destituídos de personalidade jurídica 
como o espólio ou a herança jacente também têm capacidade 
tributária passiva. 
 
Na verdade, a capacidade tributária ativa é a aptidão para 
ser eleito sujeito passivo tributário, dependendo mesmo da 
realização do fato gerador e da previsão legal. 
 
15. (AFRF/2002.1/ESAF) 
(i) As sociedades sem personalidade jurídica, quando 
demandadas, poderão opor ao fisco a inexistência de 
sua constituição formal? 
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(ii) Segundo decorre do Código Tributário Nacional, 
silvícola, enquanto durar sua incapacidade civil, é 
passível de ter capacidade tributária? 
(iii) Certa pessoa dedicada ao comércio ambulante, 
sem endereço fixo, somente encontrado junto à sua 
banca de comércio, poderá ser considerada pela 
autoridade fiscalizadora como sem domicílio fiscal? 
a) Não, Sim, Não. 
b) Sim, Sim, Não. 
c) Sim, Não, Sim. 
d) Não, Não, Não. 
e) Sim, Sim, Sim. 
 
A resposta do primeiro item é não. 
 
As sociedades sem personalidade jurídica (sociedades 
irregulares ou sociedades de fato), quando demandadas, não 
poderão opor ao fisco a inexistência de sua constituição formal, de 
acordo com inc. III do art. 126 do CTN. 
 
A resposta do segundo item é sim, pois, segundo o art. 126, 
I, do CTN, o silvícola (índio), enquanto durar sua incapacidade civil, 
é passível de ter capacidade tributária passiva. 
 
A resposta do terceiro item é não. 
 
Certa pessoa dedicada ao comércio ambulante, sem 
endereço fixo, somente encontrado junto à sua banca de comércio, 
não poderá ser considerada pela autoridade fiscalizadora como 
sem domicílio fiscal. 
 
O art. 127, I, do CTN, dispõe que na falta de eleição, pelo 
contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da 
legislação aplicável, considera-se como tal quanto às pessoas 
naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou 
desconhecida, o centro habitual de sua atividade. 
 
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Portanto, a resposta é a letra “a”. 
 
16. (AFTN/94/ESAF) Suponha que você é consultado 
a respeito de quatro situações fiscais: 
(1ª) um menor de 12 anos de idade herda um grande 
patrimônio; 
(2ª) um pródigo que dissipava todo o seu patrimônio 
foi interditado judicialmente; 
(3º) uma sociedade não chegou a ser formalizada por 
escrito e portanto não tinha seus atos constitutivos 
arquivados na Junta Comercial; 
(4º) uma sociedade de profissionais foi dissolvida por 
decisão judicial, porém continuou suas atividades. Os 
atos dessas quatro pessoas (naturais e jurídicas) 
geraram rendimentos tributáveis. Eles têm capacidade 
de serem sujeitos passivos de obrigações tributárias? 
a) Apenas os representantes ou assistentes das 
pessoas naturais incapazes são contribuintes: o pai, o 
tutor, etc. 
b) Sim, todas essas quatro pessoas têm capacidade 
tributária, independentemente de terem ou não 
capacidade civil. 
c) Apenas as duas pessoas jurídicas de fato são 
contribuintes; as pessoas naturais não. 
d) O menor de idade não pode ser contribuinte. Os 
demais, sim. 
e) Nenhuma das quatro pessoas (naturais ou 
jurídicas) tem aptidão para ser sujeito passivo de 
obrigação tributária. 
 
A resposta é a letra “b”. 
 
De acordo com o art. 126, I a III, do CTN, têm capacidade de 
serem sujeitos passivos de obrigações tributárias: 
 
(i) um menor de 12 anos de idade herda um grande 
patrimônio; 
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(ii) um pródigo (famoso gastador incontrolável) que 
dissipava todo o seu patrimônio foi interditado 
judicialmente; 
(iii) uma sociedade que não chegou a ser formalizada por 
escrito e, portanto, não tinha seus atos constitutivos 
arquivados na Junta Comercial (sociedade de fato); 
(iv) uma sociedade de profissionais dissolvida por decisão 
judicial, porém continuou suas atividades (sociedade 
irregular). 
 
Veja que o enunciado da questão salienta que os atos 
dessas quatro pessoas (naturais e jurídicas) geraram rendimentos 
tributáveis. 
 
17. (ATN Fortaleza/2003/ESAF) Marque a resposta 
correta, em consonância com as disposições 
pertinentes do Código Tributário Nacional. 
a) É denominado responsável o sujeito passivo da 
obrigação tributária principal que tem relação pessoal 
e direta com a situação que constitua o respectivo fato 
gerador. 
b) É vedado às leis tributárias atribuir capacidade 
tributária passiva à pessoa natural que o Código Civil 
considere absolutamente incapaz. 
c) As pessoas que tenham interesse comum na 
situação que constitua o fato gerador da obrigação 
principal são solidariamente responsáveis. 
d) É vedado à autoridade administrativa recusar o 
domicílio eleito pelo sujeito passivo, no caso de tal 
eleição dificultar a arrecadação ou a fiscalização do 
tributo. 
e) Salvo disposição legal em contrário, acordo 
particular, por constituir lei entre as partes, pode ser 
oposto à Fazenda Pública, para modificar a definição 
legal do sujeito passivo das obrigações tributárias 
correspondentes, hipótese em que fica afastada a 
responsabilidade do contribuinte pelo pagamento dos 
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tributos, dando lugar à responsabilidade tributária 
integral do terceiro que tem relação direta e pessoal 
com a situação constitutiva do gerador. 
 
A letra “a” é incorreta, eis que é denominado contribuinte e 
não responsável o sujeito passivo da obrigação tributária principal 
que tem relação pessoal e direta com a situação que constitua o 
respectivo fato gerador. 
 
A letra “b” é incorreta, pois não é proibido (vedado) às leis 
tributárias atribuir capacidade tributária passiva à pessoa natural 
que o Código Civil considere absolutamente incapaz, conforme art. 
126, I, do CTN. 
 
A letra “c” é correta, uma vez que as pessoas que tenham 
interesse comum na situação que constitua o fato gerador da 
obrigação principal são solidariamente responsáveis (CTN, art. 124, 
I). 
 
A letra “d” é incorreta, pois não é vedado à autoridade 
administrativa recusar o domicílio eleito pelo sujeito passivo, no 
caso de tal eleição dificultar a arrecadação ou a fiscalização do 
tributo, conforme §2°, do art. 127 do CTN. 
 
A letra “e” é incorreta, pois, salvo disposição legal em 
contrário, acordo particular, por constituir lei entre as partes, não 
pode ser oposto à Fazenda Pública, para modificar a definição legal 
do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes, 
conforme o art. 123 do CTN. 
 
18. (AFRE/MG/2005/ESAF) Considerando o tema 
“obrigação tributária”, marque com (V) a assertiva 
verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a 
opção correspondente. 
( ) A obrigação acessória nasce em razão da 
ocorrência de um fato gerador, contudo depende 
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sempre de uma providência a ser tomada pela 
autoridade fiscal. 
( ) A definição legal do fato gerador deve ser verificada 
independentementeda validade jurídica dos atos 
praticados. 
( )A pessoa interditada judicialmente pode ser 
considerada sujeito passivo da obrigação tributária. 
( )Quando o fato gerador da obrigação tributária é um 
negócio jurídico sob condição suspensiva, considera-
se nascida a obrigação desde o momento em que se 
verificar a condição. 
a) F, V, F, F. 
b) F, V, F, V. 
c) F, V, V, V. 
d) V, F, V, F. 
e) V, V, V, V. 
 
O primeiro item é falso, pois a obrigação acessória nasce em 
razão da ocorrência de um fato gerador e não depende para 
ocorrer de uma providência a ser tomada pela autoridade fiscal. 
Lembramos que a obrigação acessória, pelo simples fato da sua 
inobservância, converte-se em obrigação principal 
relativamente à penalidade pecuniária. 
. 
O segundo item é verdadeiro, pois a definição legal do fato 
gerador deve ser verificada independentemente da validade jurídica 
dos atos praticados (CTN, art. 118, I). 
 
O terceiro item é verdadeiro, eis que a pessoa interditada 
judicialmente pode ser considerada sujeito passivo da obrigação 
tributária (CTN, art. 126, II). 
 
O quarto item é verdadeiro, pois quando o fato gerador da 
obrigação tributária é um negócio jurídico sob condição suspensiva, 
considera-se nascida a obrigação desde o momento em que se 
verificar a condição (CTN, art. 117, I). 
 
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Portanto, a resposta é a letra “c”. 
 
19. (ESAF/Auditor Fiscal/Natal/2008) Sobre os 
sujeitos da obrigação tributária, assinale a única 
opção correta. 
a) O sujeito ativo da obrigação tributária é, 
necessariamente, a pessoa jurídica de direito público 
titular da competência para instituir o tributo. 
b) Pessoa jurídica de direito privado pode figurar como 
sujeito ativo da obrigação tributária, haja vista o CTN 
prever, expressamente, a possibilidade de delegação 
das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos. 
c) O contribuinte de fato ou de direito é considerado 
sujeito passivo da obrigação tributária, 
independentemente de possuir relação pessoal e 
direta com o fato gerador. 
d) As convenções particulares, relativas à 
responsabilidade pelo pagamento de tributos, não 
podem ser opostas à Fazenda Pública, mesmo que 
haja lei em sentido contrário. 
e) A sociedade comercial informalmente constituída 
pode figurar como sujeito passivo de uma obrigação 
tributária. 
 
A letra “a” está incorreta, conforme art. 119 do CTN. 
 
A alternativa “b” está incorreta, conforme a interpretação dos 
arts. 3°, 7° e 119 do CTN. 
 
Porém, não se esqueça da jurisprudência citada em “sala” de 
aula em relação às entidades parafiscais. 
 
A alternativa “c” está incorreta, eis que o contribuinte de fato 
não é considerado sujeito passivo da relação tributária. 
 
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E o contribuinte de direito deve ter relação pessoal e direta 
com a situação que constitua o respectivo fato gerador (CTN, art. 
121, I). 
 
A alternativa “d” está incorreta, uma vez que existindo 
dispositivo de lei em contrário, as convenções particulares, 
relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributo, podem ser 
opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do 
sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes, de 
acordo com o art. 123 do CTN. 
 
A alternativa “e” está correta, pois, de acordo com o art. 126, 
III do CTN, a capacidade tributária passiva independe de estar a 
pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure 
uma unidade econômica ou profissional. 
 
20. (ESAF/Auditor Fiscal/Natal/2008) Sobre a 
solidariedade e capacidade tributária, assinale a única 
opção correta. 
a) Em virtude da rigidez constitucional, que promoveu 
a distribuição de competências tributárias entre os 
entes políticos, não encontra respaldo, no 
ordenamento jurídico nacional, a solidariedade ativa 
em matéria tributária. 
b) Pode o poder público exigir o pagamento do IPTU 
tanto do proprietário como do locatário do imóvel, 
tendo em vista se tratar de obrigação de direito real. 
c) Considerando que duas pessoas detenham a 
propriedade de um veículo, o fisco não pode exigir 
apenas de um dos contribuintes o pagamento integral 
da exação. 
d) Como efeito da solidariedade, tem-se que a isenção 
ou remissão de crédito tributário exonera todos os 
obrigados, mesmo se outorgada pessoalmente a um 
deles. 
e) Na situação em que um pai detenha 60% de um 
imóvel e o filho, absolutamente incapaz, possua 
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outros 40% do bem, optando o fisco em cobrar de 
apenas um, deve preferir o pai ao filho, em atenção ao 
benefício de ordem previsto no CTN. 
 
A resposta correta é a letra “a”, eis que não há solidariedade 
ativa em matéria tributária de acordo com ordenamento jurídico 
nacional. 
 
A alternativa “b” está incorreta, pois, no caso, deve o Fisco 
cobrar o IPTU do contribuinte (proprietário do imóvel), em razão do 
princípio da legalidade tributária. 
 
A alternativa “c” está incorreta, pois, considerando que duas 
pessoas detenham a propriedade de um veículo, o fisco pode 
exigir apenas de um dos contribuintes o pagamento integral da 
exação, de acordo com o art. 124, I, do CTN. 
 
A alternativa “d” está incorreta, pois, na solidariedade 
passiva tributária, a isenção ou remissão de crédito exonera todos 
os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, 
subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo 
saldo (CTN, art. 125, inciso II). 
 
A alternativa “e” está incorreta, porque a solidariedade 
passiva tributária não comporta benefício de ordem, de acordo com 
o parágrafo único do art. 124 do CTN. 
 
21. (ESAF/Advogado/IRB/2006) Em relação aos 
sujeitos ativo e passivo da obrigação tributária avalie o 
acerto das afirmações abaixo. Em seguida, marque a 
opção correta. 
I. o sujeito passivo da obrigação tributária principal, 
em regra, é aquela pessoa que realiza o seu fato 
gerador. 
II. a capacidade tributária passiva independe da 
capacidade civil das pessoas naturais; porém, assim 
como esta, aquela também pode sujeitar-se a 
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medidas que importem privação ou limitação do 
exercício de atividades civis, comerciais ou 
profissionais. 
III. sendo o sujeito passivo pessoa jurídica, sua 
capacidade tributária independe de estar ela 
regularmente constituída, nos termos do direito civil, 
bastando que configure uma unidade econômica ou 
profissional. 
IV. chama-se sujeito ativo da obrigação tributária a 
pessoa jurídica de direito público dotada da 
competência para exigir seu cumprimento. 
a) Todos os itens estão corretos. 
b) Há apenas três itens corretos. 
c) Há apenas dois itens corretos. 
d) Há apenas um item correto. 
e) Todos os itens estão errados. 
 
O item I é verdadeiro, pois o sujeito passivo da obrigação 
tributária principal, em regra, é aquela pessoa que realiza o seu fato 
gerador (contribuinte), de acordo com o art. 121, I, do CTN. 
 
O item II é falso, pois a capacidade tributária passiva 
independe da capacidade civil das pessoas naturais e também das 
medidas que importem privação ou limitação do exercício de 
atividades civis, comerciais ou profissionais (CTN, art. 126, I e II). 
 
O item III é verdadeiro, pois sendo o sujeito passivo pessoa 
jurídica, sua capacidade tributária independe de estar ela 
regularmente constituída, nos termos do direito civil, bastando que 
configure uma unidade econômica ou profissional (CTN, art. 126, 
III). 
. 
O item IV é verdadeiro, porque se chama sujeito ativo da 
obrigação tributária a pessoa jurídica de direito público dotada dacompetência para exigir seu cumprimento (CTN, art. 119). 
 
Em face do exposto, a resposta certa é a letra “b”. 
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22. (ESAF/Procurador da Fazenda 
Nacional/2006/adaptada) Considerando o tema 
“obrigação tributária” e as disposições do CTN, 
marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a 
falsa, assinalando ao final a opção correspondente. 
( ) O interditado pode ser sujeito passivo da obrigação 
tributária. 
( ) A definição legal do fato gerador não pode ser 
verificada se for abstraída a validade jurídica dos atos 
praticados. 
( ) A utilização de pauta fiscal pela administração 
tributária é uma forma de arbitramento da base de 
cálculo. 
( ) A obrigação principal nasce em razão da ocorrência 
de um fato gerador e independe de providência da 
autoridade fiscal para ser exigida. 
a) V, V, V, V. 
b) F, V, F, F. 
c) F, V, F, V. 
d) V, F, V, V. 
e) V, F, V, F. 
O item I é verdadeiro, porque o interditado pode ser sujeito 
passivo da obrigação tributária, de acordo com o art. 126, II, do 
CTN. 
 
O item II é falso, porque a definição legal do fato gerador 
pode ser verificada se for abstraída a validade jurídica dos atos 
praticados (CTN, art. 118, I). 
 
O item III é verdadeiro, pois a utilização de pauta fiscal pela 
administração tributária é uma forma de arbitramento da base de 
cálculo e não uma nova espécie de lançamento tributário. 
 
O item IV é falso, pois a obrigação tributária principal nasce 
em razão da ocorrência de um fato gerador e, segundo o art. 142 do 
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CTN, depende de providência da autoridade fiscal para ser exigida 
(lançamento tributário). 
 
Em face do exposto, a resposta certa é a letra “e”. 
 
23. (ESAF/AFTN/1996) Assinale a opção correta: 
a) A capacidade ativa equivale ao conceito de 
competência tributária. 
b) Os menores de dezesseis anos, os loucos de todo 
o gênero e os surdos-mudos que não puderem 
exprimir a sua vontade são considerados 
juridicamente aptos à realização do fato gerador. 
c) A capacidade passiva tributária configura a 
capacidade econômica do contribuinte em sujeitar-se 
à imposição tributária. 
d) Os silvícolas não são juridicamente aptos à 
realização do fato jurídico tributário. 
e) A capacidade tributária para realizar o fato jurídico 
tributário depende da capacidade civil do sujeito 
passivo. 
 
De acordo com o art. 126, I, a resposta é a letra “b”. 
 
(CESPE/Juiz de Direito/SE/2004) Uma empresa 
farmacêutica, irregularmente constituída e sem obter 
autorização do Ministério da Saúde, vendeu 
ilicitamente produto para emagrecimento durante 
período de aproximadamente um ano. Também não 
procedeu a empresa ao recolhimento do imposto de 
renda sobre os rendimentos auferidos com a venda 
ilícita. Em face dessa situação hipotética, julgue os 
itens subseqüentes. 
 
24. Não há que se reprovar a empresa pelo não-
recolhimento do imposto de renda, uma vez que, 
sendo a venda ilícita, não ocorre o fato gerador e, por 
conseguinte, a obrigação tributária. 
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É falsa, de acordo com o art. 118 do CTN. 
 
25. O recolhimento do imposto não é devido em 
virtude de a empresa farmacêutica não ter sido 
regularmente constituída, uma vez que a inexistência 
de personalidade jurídica impede a ocorrência do fato 
gerador e o nascimento da obrigação tributária. 
 
É falsa, de acordo com o art. 126, inc. III, do CTN. 
 
QUESTÕES TRATADAS EM AULA 
 
1. (CESPE/Procurador Federa/2004) Pessoas jurídicas de direito privado não 
podem ser sujeitos ativos da obrigação tributária, mas podem ser destinatárias 
do produto da arrecadação. 
 
2. (AFTN/94/ESAF) As convenções particulares relativas à responsabilidade 
pelo pagamento de tributos, podem ser opostas à Fazenda Pública, para 
modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias 
correspondentes, 
a) desde que autorizadas por ato administrativo devidamente fundamentado. 
b) quando se tratar de taxas ou contribuições, excluindo-se dessa possibilidade 
os impostos. 
c) sempre que formalizadas por escrito, na presença de duas testemunhas. 
d) desde que haja disposição de lei neste sentido. 
e) quando não se tratar de responsabilidade por infração. 
 
3. (AFRF/2000/ESAF) O Código Tributário Nacional chama de 
______(1)_______ quem tenha relação pessoal e direta com a situação que 
constitua o fato gerador da obrigação tributária principal, e de ______(2)______ 
quem, sem revestir aquela condição, tenha obrigação decorrente de disposição 
expressa de lei. Em ambos os casos, recebe o nome de ______(3)______ da 
obrigação tributária principal. 
a) (1) obrigado, (2) contribuinte legal e (3) co-obrigado. 
b) (1) contribuinte, (2) responsável, (3) sujeito passivo. 
c) (1) sujeito passivo, (2) responsável ex lege, (3) devedor. 
d) (1) sujeito passivo, (2) devedor solidário, (3) sub-rogado. 
e) (1) sujeito passivo, (2) responsável, (3) contribuinte. 
 
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4. (ESAF/Agente Tributário Estadual de MS/2001) É sujeito passivo da 
obrigação tributária acessória: 
a) pessoa que tenha interesse comum na situação que constitua seu fato 
gerador. 
b) pessoa obrigada às prestações que constituam seu objeto. 
c) pessoa obrigada ao pagamento de penalidade pecuniária. 
d) pessoa considerada responsável por disposição legal. 
e) pessoa obrigada ao pagamento do montante do tributo devido. 
 
5. (FCC/Fiscal de Rendas/SP/2009) 13. A respeito da sujeição passiva da 
obrigação tributária principal, é correto afirmar que o contribuinte 
(A) tem relação com o fato gerador e o responsável tributário tem a capacidade 
contributiva indicada pela hipótese de incidência. 
(B) tem relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato 
gerador e o responsável tributário se obriga a pagar o tributo em razão de 
dispositivo expresso de lei. 
(C) é sujeito passivo indireto e o responsável tributário é sujeito passivo direto. 
(D) tem o dever de pagar o tributo ou a penalidade pecuniária e o responsável 
tributário deve cumprir a correspondente obrigação acessória. 
(E) tem o dever de pagar o tributo ou a penalidade pecuniária e o responsável 
tributário tem o direito de exigir o adimplemento do tributo ou da penalidade 
pecuniária. 
 
6. (TRF/2003/ESAF/Adaptada) Assinale a opção incorreta. 
a) Os atos normativos, as decisões dos órgãos de jurisdição administrativa com 
eficácia normativa, os convênios e os decretos são normas complementares 
das leis, tratados e convenções internacionais que versem sobre tributos. 
b) Ressalvadas as exceções constitucionais, os tributos não podem ser 
cobrados no mesmo exercício financeiro em que foi publicado o ato legal que 
os criou ou majorou. 
c) As leis tributárias não podem alterar a definição, o conteúdo e o alcance de 
conceitos, institutos e formas de direito privado, utilizados para definir ou limitar 
competências tributárias, expressa ou implicitamente. 
d) Cada uma das pessoas que tenham interesse comum na situação que 
constitua o fato gerador da obrigação principal responde por todo o débito 
tributário, aproveitando aos demais o pagamento que for feito. 
e) O Código Tributário Nacional diz o que se considera domicílio tributário, 
podendo a autoridade administrativa recusar o domicílio tributário escolhido 
pelo contribuinte quando dificulte ou impossibilite a arrecadação ou 
fiscalização. 
 
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7. (AFTN/94/ESAF) Duas pessoas têm a compropriedadedesigual de um 
imóvel urbano. Sob o ponto de vista do IPTU, pode-se afirmar que seu 
pagamento é da responsabilidade 
a) de ambos, proporcionalmente à participação de cada qual. 
b) do titular do imóvel, que se tiver inscrito como tal. 
c) principal do proprietário da quota majoritária e subsidiária do outro. 
d) de ambos, podendo ser exigida de cada um deles a dívida toda. 
e) solidária de ambos, cabendo porém para o minoritário o benefício de ordem. 
 
8. (AFRF/2002.2/ESAF) Assinale a opção errada entre as relacionadas abaixo. 
Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da 
solidariedade tributária: 
a) o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais. 
b) a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se 
outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade 
quanto aos demais pelo saldo. 
c) a interrupção da prescrição, em favor de um dos obrigados, favorece aos 
demais. 
d) a interrupção da prescrição, contra um dos obrigados, prejudica aos demais. 
e) ao demandado assiste o direito de apontar o devedor originário para solver o 
débito e assim exonerar-se. 
 
9. (FTE/PA/2002/ESAF) Relativamente aos efeitos da solidariedade tributária 
passiva, é correto afirmar que 
a) o pagamento feito por apenas um dos obrigados não aproveita aos demais. 
b) a isenção objetiva aproveita a todos. 
c) a remissão concedida pessoalmente a um dos obrigados aproveita aos 
demais. 
d) a interrupção da prescrição contra um dos coobrigados atinge a todos os 
demais. 
e) não se aplicam aos responsáveis tributários. 
 
10. (ATN/Recife/2003/ESAF) Estabelece o Código Tributário Nacional que, 
salvo disposição de lei em contrário, a solidariedade tributária produz o 
seguinte efeito, entre outros: 
a) a interrupção da decadência do direito de a Fazenda Pública constituir o 
crédito tributário, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica 
aos demais. 
b) a isenção ou anistia de crédito tributário, concedida em caráter geral, 
exonera todos os obrigados, mas se concedida pessoalmente a um deles, a 
solidariedade subsiste, quanto aos demais, pelo saldo. 
c) o pagamento efetuado por um dos obrigados não aproveita aos demais. 
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d) a isenção ou remissão de crédito tributário exonera todos os obrigados, 
salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a 
solidariedade quanto aos demais pelo saldo. 
e) não liquidado, no prazo legal, o crédito tributário da Fazenda Pública, o co-
devedor que for prejudicado, em virtude da omissão do sujeito passivo principal 
no cumprimento da obrigação tributária, fará jus ao benefício de ordem. 
 
11. (AFRF/2002.1/ESAF) Avalie a correção das afirmações abaixo. Atribua a 
letra V para as verdadeiras e F para as falsas. Em seguida, marque a opção 
que contenha tais letras na seqüência correta. 
1. Relativamente ao imposto territorial rural notificado a apenas um dos 
condôminos, o outro condômino está excluído de qualquer responsabilidade. 
2. A solidariedade tributária, segundo os princípios gerais vigentes em nosso 
direito, não se presume, pois tem de estar prevista em lei. 
3. Normalmente, quando há solidariedade tributária e um dos devedores é 
perdoado por lei, a dívida se reparte pelos demais, que respondem pela 
totalidade. 
a) V, V, V. 
b) V, V, F. 
c) V, F, F. 
d) F, F, F. 
e) F, V, F. 
 
12. (AFTE/RN/2004/ESAF) Marque a resposta correta, considerando as 
formulações abaixo. 
I - As pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato 
gerador da obrigação principal são solidariamente obrigadas. 
II - A obrigação tributária acessória, pelo simples fato da sua inobservância, 
converte-se em obrigação principal relativamente à penalidade não pecuniária. 
III - O Código Tributário Nacional não permite a tributação de rendas 
provenientes de atividades ilícitas. 
IV - De acordo com o Código Tributário Nacional, cabe exclusivamente à 
autoridade judicial competente desconsiderar, em decisão fundamentada, os 
atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de dissimular a natureza 
dos elementos constitutivos da obrigação tributária. 
a) Somente I é verdadeira. 
b) Somente I e II são verdadeiras. 
c) Somente I, II e III são verdadeiras. 
d) Somente II, III e IV são verdadeiras. 
e) Somente III e IV são verdadeiras. 
 
13. (TRF/2000/ESAF) 
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(i) Quando a lei se refere à obrigação tributária principal, ela quer se referir aos 
procedimentos exigidos do contribuinte para assegurar a melhor fiscalização do 
pagamento? 
(ii) O sujeito ativo da obrigação tributária se define como aquele que atua no 
cumprimento da obrigação tributária por iniciativa própria, independentemente 
da ação do fisco? 
(iii) Nos casos de solidariedade, por interesse comum na situação que constitua 
fato gerador da obrigação tributária principal, pode o devedor exigir que o 
credor cobre a dívida primeiro do outro responsável? 
a) não, não, não. 
b) sim, sim, sim. 
c) não, não, sim. 
d) não, sim, sim. 
e) sim, não, não. 
 
14. (AFPS/2002/ESAF) Relativamente ao tema obrigação tributária, o Código 
Tributário Nacional estabelece que, salvo disposição de lei em contrário, a 
solidariedade tributária passiva produz o seguinte efeito, entre outros: 
a) a suspensão da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece 
ou prejudica os demais. 
b) o pagamento efetuado por um dos obrigados não aproveita aos demais. 
c) a isenção ou anistia do crédito tributário exonera todos os obrigados, salvo 
se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a 
solidariedade quanto aos demais pelo saldo. 
d) a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se 
outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade 
quanto aos demais pelo saldo. 
e) a interrupção da prescrição em favor de um dos obrigados não favorece os 
demais. 
 
15. (AFRF/2002.1/ESAF) 
(i) As sociedades sem personalidade jurídica, quando demandadas, poderão 
opor ao fisco a inexistência de sua constituição formal? 
(ii) Segundo decorre do Código Tributário Nacional, silvícola, enquanto durar 
sua incapacidade civil, é passível de ter capacidade tributária? 
(iii) Certa pessoa dedicada ao comércio ambulante, sem endereço fixo, 
somente encontrado junto à sua banca de comércio, poderá ser considerada 
pela autoridade fiscalizadora como sem domicílio 
fiscal? 
a) Não, Sim, Não. 
b) Sim, Sim, Não. 
c) Sim, Não, Sim. 
d) Não, Não, Não. 
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e) Sim, Sim, Sim. 
 
16. (AFTN/94/ESAF) Suponha que você é consultado a respeito de quatro 
situações fiscais: 
(1ª) um menor de 12 anos de idade herda um grande patrimônio; 
(2ª) um pródigo [que dissipava todo o seu patrimônio foi interditado 
judicialmente; 
(3º) uma sociedade não chegou a ser formalizada por escrito e portanto não 
tinha seus atos constitutivos arquivados na Junta Comercial; 
(4º) uma sociedade de profissionais foi dissolvida por decisão judicial, porém 
continuou suas atividades. Os atos dessas quatro pessoas (naturais e jurídicas) 
geraram rendimentos tributáveis. Eles têm capacidade de serem sujeitos 
passivos de obrigações tributárias? 
a) Apenas os representantes ou assistentes das pessoas naturais incapazes 
são contribuintes: o pai, o tutor, etc. 
b) Sim, todas essas quatro pessoas têm capacidade tributária, 
independentemente de terem ou não capacidade civil. 
c) Apenas as duas pessoas jurídicas de fato são contribuintes; as pessoas 
naturais não. 
d) O menor de idade não pode ser contribuinte. Os demais, sim. 
e) Nenhuma das quatro pessoas (naturais ou jurídicas) tem aptidão para ser 
sujeitopassivo de obrigação tributária. 
 
17. (ATN/Fortaleza/2003/ESAF) Marque a resposta correta, em consonância 
com as disposições pertinentes do Código Tributário Nacional. 
a) É denominado responsável o sujeito passivo da obrigação tributária principal 
que tem relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato 
gerador. 
b) É vedado às leis tributárias atribuir capacidade tributária passiva à pessoa 
natural que o Código Civil considere absolutamente incapaz. 
c) As pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato 
gerador da obrigação principal são solidariamente responsáveis. 
d) É vedado à autoridade administrativa recusar o domicílio eleito pelo sujeito 
passivo, no caso de tal eleição dificultar a arrecadação ou a fiscalização do 
tributo. 
e) Salvo disposição legal em contrário, acordo particular, por constituir lei entre 
as partes, pode ser oposto à Fazenda Pública, para modificar a definição legal 
do sujeito passivo das obrigações 
tributárias correspondentes, hipótese em que fica afastada a responsabilidade 
do contribuinte pelo pagamento dos tributos, dando lugar à responsabilidade 
tributária integral do terceiro que tem relação direta e pessoal com a situação 
constitutiva do gerador. 
 
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18. (AFRE/MG/2005/ESAF) Considerando o tema “obrigação tributária”, 
marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a 
opção correspondente. 
( ) A obrigação acessória nasce em razão da ocorrência de um fato gerador, 
contudo depende sempre de uma providência a ser tomada pela autoridade 
fiscal. 
( ) A definição legal do fato gerador deve ser verificada independentemente da 
validade jurídica dos atos praticados. 
( )A pessoa interditada judicialmente pode ser considerada sujeito passivo da 
obrigação tributária. 
( )Quando o fato gerador da obrigação tributária é um negócio jurídico sob 
condição suspensiva, considera-se nascida a obrigação desde o momento em 
que se verificar a condição. 
a) F, V, F, F. 
b) F, V, F, V. 
c) F, V, V, V. 
d) V, F, V, F. 
e) V, V, V, V. 
 
19. (ESAF/Auditor Fiscal/Natal/2008) Sobre os sujeitos da obrigação 
tributária, assinale a única opção correta. 
a) O sujeito ativo da obrigação tributária é, necessariamente, a pessoa jurídica 
de direito público titular da competência para instituir o tributo. 
b) Pessoa jurídica de direito privado pode figurar como sujeito ativo da 
obrigação tributária, haja vista o CTN prever, expressamente, a possibilidade 
de delegação das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos. 
c) O contribuinte de fato ou de direito é considerado sujeito passivo da 
obrigação tributária, independentemente de possuir relação pessoal e direta 
com o fato gerador. 
d) As convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de 
tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, mesmo que haja lei em 
sentido contrário. 
e) A sociedade comercial informalmente constituída pode figurar como sujeito 
passivo de uma obrigação tributária. 
 
20. (ESAF/Auditor Fiscal/Natal/2008) Sobre a solidariedade e capacidade 
tributária, assinale a única opção correta. 
a) Em virtude da rigidez constitucional, que promoveu a distribuição de 
competências tributárias entre os entes políticos, não encontra respaldo, no 
ordenamento jurídico nacional, a solidariedade ativa em matéria tributária. 
b) Pode o poder público exigir o pagamento do IPTU tanto do proprietário como 
do locatário do imóvel, tendo em vista se tratar de obrigação de direito real. 
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c) Considerando que duas pessoas detenham a propriedade de um veículo, o 
fisco não pode exigir apenas de um dos contribuintes o pagamento integral da 
exação. 
d) Como efeito da solidariedade, tem-se que a isenção ou remissão de crédito 
tributário exonera todos os obrigados, mesmo se outorgada pessoalmente a 
um deles. 
e) Na situação em que um pai detenha 60% de um imóvel e o filho, 
absolutamente incapaz, possua outros 40% do bem, optando o fisco em cobrar 
de apenas um, deve preferir o pai ao filho, em atenção ao benefício de ordem 
previsto no CTN. 
 
21. (ESAF/Advogado/IRB/2006) Em relação aos sujeitos ativo e passivo da 
obrigação tributária avalie o acerto das afirmações abaixo. Em seguida, marque 
a opção correta. 
I. o sujeito passivo da obrigação tributária principal, em regra, é aquela pessoa 
que realiza o seu fato gerador. 
II. a capacidade tributária passiva independe da capacidade civil das pessoas 
naturais; porém, assim como esta, aquela também pode sujeitar-se a medidas 
que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais 
ou profissionais. 
III. sendo o sujeito passivo pessoa jurídica, sua capacidade tributária 
independe de estar ela regularmente constituída, nos termos do direito civil, 
bastando que configure uma unidade econômica ou profissional. 
IV. chama-se sujeito ativo da obrigação tributária a pessoa jurídica de direito 
público dotada da competência para exigir seu cumprimento. 
a) Todos os itens estão corretos. 
b) Há apenas três itens corretos. 
c) Há apenas dois itens corretos. 
d) Há apenas um item correto. 
e) Todos os itens estão errados. 
 
22. (ESAF/Procurador da Fazenda Nacional/2006) Considerando o tema 
“obrigação tributária” e as disposições do CTN, marque com (V) a assertiva 
verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a opção correspondente. 
( ) O interditado pode ser sujeito passivo da obrigação tributária. 
( ) A definição legal do fato gerador não pode ser verificada se for abstraída a 
validade jurídica dos atos praticados. 
( ) A utilização de pauta fiscal pela administração tributária é uma forma de 
arbitramento da base de cálculo. 
( ) A obrigação acessória nasce em razão da ocorrência de um fato gerador e 
independe de providência da autoridade fiscal para ser exigida. 
a) V, V, V, V. 
b) F, V, F, F. 
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c) F, V, F, V. 
d) V, F, V, V. 
e) V, F, V, F. 
 
23. (ESAF/AFTN/1996) Assinale a opção correta: 
a) A capacidade ativa equivale ao conceito de competência tributária. 
b) Os menores de dezesseis anos, os loucos de todo o gênero e os surdos-
mudos que não puderem exprimir a sua vontade são considerados 
juridicamente aptos à realização do fato gerador. 
c) A capacidade passiva tributária configura a capacidade econômica do 
contribuinte em sujeitar-se à imposição tributária. 
d) Os silvícolas não são juridicamente aptos à realização do fato jurídico 
tributário. 
e) A capacidade tributária para realizar o fato jurídico tributário depende da 
capacidade civil do sujeito passivo. 
 
(CESPE/Juiz de Direito/SE/2004) Uma empresa farmacêutica, irregularmente 
constituída e sem obter autorização do Ministério da Saúde, vendeu 
ilicitamente produto para emagrecimento durante período de aproximadamente 
um ano. Também não procedeu a empresa ao recolhimento do imposto de 
renda sobre os rendimentos auferidos com a venda ilícita. Em face dessa 
situação hipotética, julgue os itens subseqüentes. 
 
24. Não há que se reprovar a empresa pelo não-recolhimento do imposto de 
renda, uma vez que, sendo a venda ilícita, não ocorre o fato gerador e, por 
conseguinte, a obrigação tributária. 
 
25. O recolhimento do imposto não é devido em virtude de a empresa 
farmacêutica não ter sido regularmente constituída, uma vez que a inexistência 
de personalidade jurídica impede a ocorrência do fato gerador e o nascimento 
da obrigação tributária. 
 
GABARITO 
 
1. Certa 2. D 3. B 4. B 5. B 6. A 7. D 8. E 9. B 10. D 
 
11. E 12. A 13. A 14. D 15. A 16. B 17. C 18. C 19. E 20. A 
 
21. B22. E 23. B 24. Errada 25. Errada

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