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Pincel Atômico - 05/01/2024 22:40:48 1/9
GESMAELLY NAARA
OLIVEIRA SILVA
Avaliação Online (Curso Online - Automático)
Atividade finalizada em 27/12/2023 22:36:16 (991374 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
PRÁTICA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: TEORIA LITERÁRIA [871718] - Avaliação com 20 questões, com o peso total de 50,00 pontos
[capítulos - Todos]
Turma:
Segunda Graduação: Segunda Graduação 6 meses - Licenciatura em Letras-Português - Grupo: FPD-MAIO2023 - SGegu0A280523 [92799]
Aluno(a):
91474615 - GESMAELLY NAARA OLIVEIRA SILVA - Respondeu 8 questões corretas, obtendo um total de 20,00 pontos como nota
[361286_1319
39]
Questão
001
(INSTITUTO AOCP 2019 – adaptado)
Pode-se afirmar que há uma multiplicidade de conhecimentos, desde aquele
conhecimento presente no cotidiano de cada indivíduo até aquele conhecimento
desenvolvido nas diversas instituições de ensino, bem como nas comunidades
científicas existentes no mundo em geral. Um modo didático e pedagógico de
compreender os conhecimentos em geral seria separá-los em dois grandes grupos:
senso comum e conhecimento científico.
Sobre esse tema, assinale a alternativa correta.
O senso comum compõe as crenças e as superstições. Tendo isso em vista, trata-se
de um conhecimento equivocado. Em contrapartida, como a ciência visa
comprovações, dispensa-se a formulação de novos paradigmas científicos.
Pode-se afirmar que o senso comum é unificador e objetivo.
O conhecimento científico é fragmentário, devido ao fato de haver uma distinção entre
as ciências humanas, as ciências formais e as ciências da natureza.
O conhecimento científico diferentemente do senso comum é particular e subjetivo,
dependendo do ponto de vista individual e pessoal do cientista.
X
O senso comum é frequentemente subjetivo, porque depende do ponto de vista
individual e pessoal, pois pode ser condicionado por sentimentos ou afirmações
arbitrárias. Distinto disso, o mundo construído pela ciência aspira à objetividade.
[361286_1330
29]
Questão
002
(Prefeitura de Cujubim - RO 2018) Em teoria literária, usa-se o termo CATARSIS. Este
termo, um tanto técnico, tem sua origem:
X
na época de Aristóteles, termo empregado por um médico, significando purgação e, se
usado por um discurso religioso, representava expiação ou purificação.
em tratados papais, expressão usada para caracterizar homem confuso e apreensivo
com as transformações do mundo. Platão, na alegoria da Caverna, utilizou-a pela
primeira vez na história da literatura.
no Termo filosófico cunhado por Aristóteles em A República e agregado aos ofícios
literários para designar que a arte replica o mundo, no qual está tudo contido e faz
sentido. A expressão Catarsis se configurou como exercício de expurgação e
purificação.
na expressão Hebraica adaptada por Aristóteles em Filosofia prática.
na mescla de mistério e magia desde sua criação. Penetrou na cultura dos povos
primitivos e descobriu-se como gênero de experiências extravagantes na
contemplação do belo.
Pincel Atômico - 05/01/2024 22:40:48 2/9
[361286_1329
76]
Questão
003
Sobre conceito é correto afirmar:
I - O conceito é o fruto de um estudo analítico e científico sobre determinado assunto.
II - O conceito é a ideia que todos compartilhamos sobre determinado assunto.
III - O conceito aparece como resultado de um esforço que produz ideias, valores e
conhecimentos partindo de uma perspectiva formal, objetiva. 
I, apenas.
II, apenas.
I, II e III.
X I e III, apenas.
II e III, apenas.
[361286_1329
94]
Questão
004
(Enade 2011) Nos textos comuns, não literários, o autor seleciona e combina as
palavras geralmente pela sua significação. Na elaboração do texto literário, ocorre uma
outra operação, tão importante quanto a primeira: a seleção e a combinação de
palavras se fazem muitas vezes por parentesco sonoro. Por isso se diz que o discurso
literário é um discurso específico, em que a seleção e a combinação das palavras se
fazem não apenas pela significação, mas também por outros critérios, um dos quais, o
sonoro. Como resultado, o texto literário adquire certo grau de tensão ou ambiguidade,
produzindo mais de um sentido. Daí a plurissignificação do texto literário.
GOLDSTEIN, N. Versos, sons, ritmos. 5. ed. São Paulo: Ática, 1988, p. 5.
Os símbolos, as metáforas e outras figuras estilísticas, as inversões, os paralelismos e
as repetições constituem outros tantos meios de o escritor transformar a linguagem
usual em linguagem literária.
AGUIAR E SILVA, V. M. Teoria da literatura. 3. ed. Coimbra: Almedina, 1979, p.58
(com adaptações).
Tomando como referência os textos acima, avalie as afirmações que se seguem.
I. A plurissignificação de um texto literário é construída pela combinação de elementos
que vão além da significação das palavras que o compõem.
II. A construção do texto literário envolve um processo de seleção e combinação de
palavras baseados, necessariamente, no uso de metáforas.
III. A ambiguidade do texto literário resulta de um processo de seleção e combinação
de palavras.
IV. O texto literário se diferencia do não literário por não depender de significação,
mas, sim, de outros recursos no processo de seleção e combinação das palavras.
É correto apenas o que se afirma em 
I, III e IV.
I e II.
X I e III.
II e IV.
II, III e IV.
Pincel Atômico - 05/01/2024 22:40:48 3/9
[361286_1320
68]
Questão
005
(FUNDATEC 2018) Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as
lacunas do seguinte texto.
A literatura brasileira constitui-se de peculiaridades distintas, que marcam a sua
divisão ou periodização. Nesse viés, os aspectos políticos e econômicos do Brasil
estão diretamente relacionados com os diferentes momentos de nossa literatura, a
qual se divide, de modo geral, em duas fases. A primeira, ____________, refere-se às
manifestações durante o período e vai da descoberta – 1500 – até 1822 – ano da
Proclamação da Independência. Nessa fase, mesmo distante das metrópoles
europeias, artistas brasileiros receberam influência do que se produzia lá e usaram tal
influência para suas produções locais. Exemplo disso é ___________, escola literária
marcada com traços do Iluminismo. A segunda fase, também denominada
___________, compreende a fase que vai da independência até os dias de hoje e
buscou, no seu início, estabelecer uma identidade nacional, tarefa de que se ocuparam
os poetas da primeira geração do ___________.
Indianista – o Romantismo – Social – Parnasianismo.
Pré-Colonial – o Quinhentismo – Nacional – Barroco.
X Colonial – o Arcadismo – Nacional – Romantismo.
Colonial – o Barroco – Contemporânea – Modernismo.
Informativa – a Literatura de Catequese – Colonial – Real-Naturalismo.
[361286_1330
57]
Questão
006
(Enade 2005) O texto abaixo, de Antonio Candido, exemplifica o trabalho do crítico.
Em Gonçalves Dias, sentimos que o espírito pesa as palavras, em Castro Alves, que
as palavras arrastam o espírito na sua força incontida. Situado não apenas
cronologicamente entre ambos, Álvares de Azevedo é um misto dos dois processos.
Na melhor parte de sua obra, as palavras se ordenam com medida, indicando que a
emoção logrou realizar-se pelo encontro da expressão justa. Infelizmente, porém, (...)
se na sua obra propriamente lírica existe não raro uma serena contenção, a que lhe
deu fama e definiu a sua maneira própria se caracteriza pela tendência à digressão e à
prodigalidade verbal, que o tornaram, com o passar do tempo, o poeta desacreditado
de nossos dias.
(Formação da literatura brasileira: momentos decisivos)
Considere as afirmações que seguem:
I. a crítica implica uma valoração, resultante das relações que o crítico estabelece
entre os elementos constitutivos da obra analisada e a série literária.
II. em cada situação específica, a crítica incide na análise independente de um dos três
aspectos do fenômeno literário: ou o produtor, ou a obra, ou o público.
III. é tarefa do crítico prescrever leituras que, ao suprirem certas necessidadesdo ser
humano, atendam às expectativas do público.
Confirma-se no texto de Antonio Candido o que se declara corretamente sobre a crítica
APENAS em 
II.
II e III.
I e II.
III.
X I.
Pincel Atômico - 05/01/2024 22:40:48 4/9
[361286_1319
63]
Questão
007
Que a poesia assumiu desde cedo propensão educativa, prova-o o fato de Psístrato,
modernizador da sociedade ateniense durante o século VI a.C., ter organizado os
concursos de declamação das epopeias: com isso, reconheceu que elas ofereciam ao
povo padrões de identificação, imprescindíveis para ele se perceber como uma
comunidade, detentora tanto de um passado comum, quanto de uma promessa de
futuro, constituindo uma história que integrava os vários grupos étnicos, geográficose
linguísticos da Grécia. (Regina Zilberman. Sim, a Literatura educa. In: Literatura e
Pedagogia, 1990, p. 12)
Com é passível de perceber no trecho acima de Regina Zilberman, a literatura tinha
uma “propensão educativa” na Grécia antiga. É justamente por isso que acaba
rechaçada por Platão.
Por ser corresponder ao discurso filosófico e se aproximar das formas ideais não podia
ser boa fonte de conhecimento e ensino.
Por não corresponder a verdade das formas ideais não podia ser boa fonte de
conhecimento e ensino.
Por ser não corresponder a verdade das formas ideais mesmo que afastada apenas
uma vez dessas.
X
Por ser demasiadamente realista e chocar os aprendizes não podia ser boa fonte de
conhecimento e ensino.
Por ser demasiadamente imagética e não chocar os aprendizes não podia ser boa
fonte de conhecimento e ensino.
[361286_1320
45]
Questão
008
A mimese para os poetas latinos era
a imitação de formas etéreas.
a representação imagética do real.
X sinônimo de verossimilhança.
sinônimo de catarse.
a emulação de modelos autorais.
[361286_1330
09]
Questão
009
(Quadrix - 2018 - SESC-DF - Professor - Português)
De fato, antes procurava―se mostrar que o valor e o significado de uma obra
dependiam de ela exprimir ou não certo aspecto da realidade, e que este aspecto
constituía o que ela tinha de essencial. Depois, chegou―se à posição oposta,
procurando―se mostrar que a matéria de uma obra é secundária, e que a sua
importância deriva das operações formais postas em jogo, conferindo―lhe uma
peculiaridade que a torna de fato independente de quaisquer condicionamentos,
sobretudo social, considerado inoperante como elemento de compreensão. Hoje
sabemos que a integridade da obra não permite adotar nenhuma dessas visões
dissociadas; e que só a podemos entender fundindo texto e contexto numa
interpretação dialeticamente íntegra, em que tanto o velho ponto de vista que explicava
pelos fatores externos, quanto o outro, norteado pela convicção de que a estrutura é
virtualmente independente, se combinam como momentos necessários do processo
interpretativo. Sabemos, ainda, que o externo (no caso, o social) importa, não como
causa, nem como significado, mas como elemento que desempenha um certo papel na
constituição da estrutura, tornando―se, portanto, interno.
Antonio Candido. Crítica e sociologia. In: Literatura e sociedade. Rio de Janeiro: Ouro
sobre azul, 2010, p. 13 e 14.
A respeito das duas correntes teóricas de interpretação da obra literária apresentadas
no texto acima, assinale a alternativa correta.
Pincel Atômico - 05/01/2024 22:40:48 5/9
De acordo com o texto, o essencial em uma obra literária é a expressão de
determinado aspecto concreto da realidade, independentemente de fatores estéticos.
Uma interpretação dialeticamente íntegra implica na neutralidade do crítico, que não
deve assumir nem uma perspectiva sociológica nem uma abordagem esteticista.
O texto defende a ideia de que a corrente crítica que privilegia a centralidade da
matéria social na obra de arte está ultrapassada e deve ser substituída pela
perspectiva crítica atenta aos jogos de linguagem.
X
Infere―se do texto que a abordagem crítica exigida pela obra de arte é aquela que
considera o trabalho estético de internalização dos dados externos na estrutura da
obra.
A fusão de texto e contexto no processo interpretativo da obra significa,
necessariamente, o apagamento do contexto em favor das dimensões estéticas do
texto.
[361286_1330
50]
Questão
010
“O ‘conteúdo’ de um período literário é o sentido formado tanto por aquilo que o
período significa para acultura em que foi constituído [...] quanto por aquilo que ele
significa para a cultura que se apropria dele, gerando uma unidade de sentido para o
que evoca, revisa e/ou cria” (JOBIM, 2003, p. 127).
Assinale a alternativa consoante com a assertiva acima.
O que o passado produziu de horizonte para si próprio precisa estar presente na
reflexão do historiador e do teórico
O que o passado produziu de horizonte para si próprio precisa estar ausente na
reflexão do historiador e do teórico.
X
O que o presente produziu de horizonte para o passado não precisa estar presente na
reflexão do historiador e do teórico.
O que o presente produziu de horizonte para si próprio precisa estar presente na
reflexão do historiador e do teórico.
O que o passado produziu de horizonte para o futuro precisa estar presente na
reflexão do historiador e do teórico.
[361287_1319
65]
Questão
011
Por conseguinte, ó Gláucon, quando encontrares encomiastas de Homero, a dizerem
que esse poeta foi o grande educador da Grécia, e que é digno de se tomar por
modelo no que toca a administração e a educação humana, para aprender com ele a
regular toda a nossa vida, deves beijá-los e saudá-los como sendo as melhores
pessoas que é possível, e concordar com eles em que Homero é o maior dos poetas e
o primeiro dos tragediógrafos, mas reconhecer que, quanto a poesia, somente se
devem receber na cidade hinos aos deuses e encómios aos varões honestos e nada
mais. Se, porém, acolheres a Musa aprazível na lírica ou na epopeia, governarão a tua
cidade o prazer e a dor, em lugar da lei e do princípio que a comunidade considere, em
todas as circunstâncias, o melhor. (PLATÃO, Livro X, A República, 607b)
Conforme diz Sócrates à Gláucon, no trecho acima, a Literatura, isto é, a poesia e a
épica, deveria ser
aclamada na cidade ideal de Platão.
divulgada na cidade ideal de Platão.
acolhida na cidade ideal de Platão.
extirpada da cidade ideal de Platão.
X homenageada na cidade ideal de Platão.
Pincel Atômico - 05/01/2024 22:40:48 6/9
[361287_1319
67]
Questão
012
PARADIGMAS E CÓPIAS
O mundo está cheio de girafas particulares individuais que “pertencem” ao Universal
ou à classe chamada “a girafa”. O que exatamente esses universais são constitui um
dos quebra-cabeças que a maior parte das pessoas sensatas ignora, mas que sempre
preocuparam os filósofos. Platão foi o primeiro filósofo a ver que os universais são
problemáticos. É assim que sabemos que, em primeiro lugar, o que são essas
criaturas do pescoço comprido, quando vemos os seus exemplares individuais. De que
forma exatamente essa “girafa perfeita” existe, que tipo de realidade ela possui, e
quem pode realmente experienciá-la são questões que Platão tentou responder, mas
nem sempre de maneira muito bem sucedida. Ele desenvolve uma epistemologia com
um sistema de dois mundos – formas perfeitas e cópias imperfeitas. (Dave Robison &
Judy Groves, Entendendo Platão: um guia ilustrado. São Paulo, Leya, 2013, p. 64)
Sobre a noção de cópia em Platão é correto afirmar:
Que tudo que vemos fisicamente no mundo é uma cópia de segundo grau.
Que tudo o que vemos fisicamente no mundo é criado por Deus.
X Que tudo o que vemos fisicamente no mundo é fruto da imaginação humana.
Que tudo o que vemos fisicamente no mundo é uma cópia de terceiro grau.
Que tudo o que vemos fisicamente no mundo é a forma primeira.
[361287_1320
35]
Questão
013
Ao que parece, duas causas, e ambas naturais, geraram a poesia. O imitar é congénito
no homem (e nisso difere dos outros viventes, pois, de todos, é ele o mais imitador e,
por imitação, apreende as primeiras noções), e os homens se comprazem no imitado.
Sinal disto é o que acontece na experiência:nós contemplamos com prazer as
imagens mais exactas daquelas mesmas coisas que olhamos com repugnância, por
exemplo, [as representações de] animais ferozes e [de] cadáveres. (...) Efectivamente,
tal é o motivo por que se deleitam perante as imagens: olhando as, aprendem e
discorrem sobre o que seja cada uma delas [e dirão], por exemplo, ‘este é tal’. Porque,
se suceder que alguém não tenha visto o original, nenhum prazer lhe advirá da
imagem, como imitada, mas tão-somente da execução, da cor ou qualquer outra causa
da mesma espécie. (Aristóteles. A poética. Cap. IV – 1448b)
Segundo Aristóteles porque o homem se deleita pela representação de coisas
repugnantes nas artes?
Porque por meio delas pode sentir medo e correr riscos reais.
Porque por meio delas pode expurgar suas emoções e passar pelo fado e pela morte
sem que corra riscos reais.
X Porque arte tudo é menos repugnante que na realidade.
Porque a representação literária nunca é verossímil.
Porque como o leitor sabe que a arte não representa a verdade.
Pincel Atômico - 05/01/2024 22:40:48 7/9
[361287_1321
06]
Questão
014
O interesse pela pragmática não apresenta um simples interesse por nova vertente. Ao
invés, reside no fato de a Teoria do efeito dizer que as significações produzíveis a
partir de um enunciado verbal devem ser investigadas em função basicamente das
repercussões, respostas ou reações de quem dela se aproxima. Fica então relegada a
um plano menor qualquer metodologia pronta para o exame do texto, pautada na
distância temporal que separa a escrita da crítica do ato de leitura, para se dar lugar a
um tipo de preocupação teórica que quer entender o próprio processo de leitura no
tempo em que ela se faz. Dessa diferença de perspectiva, justifica-se ainda a
nomenclatura teoria do efeito, adequada a uma reflexão que quer dar conta da obra na
relação intersubjetiva que esta estabelece com o leitor, ou seja, nos atos de
comunicação ocorridos neste processo. (BORBA, Maria Antonieta Jordão de Oliveira.
In: Tópicos de Teoria para a investigação do discurso literário. Rio de Janeiro: 7 Letras,
2004, p.138
Segundo o trecho de Borba, a Teoria do Efeito estético preocupa-se com
em como o texto repercute nos leitores.
X com a estrutura dos textos literários.
em como o texto repercute no mercado literário.
a recepção dos textos literários pelos leitores.
com a recepção do texto no mercado literário.
[361287_1319
42]
Questão
015
A crítica dita científica, no século XIX, buscou apoios conceituais na história, na
sociologia, na psicologia, ao passo que, no século XX, aproximou-se da linguística, da
antropologia, da psicanálise. Por outro lado, institucionalizou-se na universidade,
enquanto sua vertente conhecida como impressionismo (ou crítica impressionista)
elegeu jornais e revistas como espaço para suas manifestações. A crítica literária, por
seu turno, no âmbito acadêmico, passou a ser empregada no século XX ora para
designar o estudo analítico dos textos específicos (no sentido, pois, de análise
literária), ora como sinônimo de teoria da literatura, neste último caso, ao que parece,
por influência de sua acepção usual em língua inglesa. (Roberto Acízelo de Souza In:
Teoria da Literatura: Trajetória, Fundamentos, Problemas. São Paulo: É Realizações
Editora, 2018, p. 32)
A partir do excerto de Souza, é correto afirmar sobre a Crítica Literária:
Antes do século XIX, a crítica academicista preocupava-se sobremaneira com o estudo
acadêmico dos textos literários, sem apoiar-se na história, na sociologia e na
psicanálise como o fez a crítica impressionista de Immanuel Kant.
Durante o século XIX, a crítica acadêmica preocupava-se sobremaneira com o estudo
acadêmico dos textos literários, sem apoiar-se na história, na sociologia e na
psicanálise como o fez a crítica impressionista de Anatole France.
X
Antes do século XIX a crítica acadêmica preocupou-se jornalística preocupou-se
sobremaneira com o estudo acadêmico dos autores dos textos literários, por isso
aproximou-se dos estudos antropológicos.
No século XX a crítica jornalística preocupou-se sobremaneira com o estudo
acadêmico dos textos literários, por isso aproximou-se dos estudos linguísticos.
Após século XIX a crítica acadêmica preocupava-se sobremaneira com o estudo
acadêmico dos textos literários, sem apoiar-se na história, na sociologia e na
psicanálise como o fez a crítica impressionista de Anatole France.
Pincel Atômico - 05/01/2024 22:40:48 8/9
[361287_1321
05]
Questão
016
Mas nesse caso a “abertura” não significa absolutamente “indefinição” da
comunicação, “infinitas” possibilidades da forma, liberdade da fruição; há somente um
feixe de resultados fruitivos rigidamente prefixados e condicionados, de maneira que a
reação interpretativa do leitor não escape jamais ao controle do autor. (ECO, Umberto.
In: Obra Aberta. São Paulo: Perspectiva, 1976, p. 43)
Umberto Eco defende que a obra é aberta às inferências do leitor, no entanto,
A obra literária é escancarada e cabe ao leitor fazer as inferências que lhe aprouver.
A obra literária não é escancarada, portanto, toda e qualquer leitura deve focar a
estrutura do texto.
X A obra literária é lacunar e deve ser preenchida pelo ao leitor como desejar.
A obra literária é um texto fechado e deve ser lido em close Reading.
A obra literária não é escancarada, portanto, as chaves interpretativas precisam ser
confirmadas pelo texto.
[361286_1319
72]
Questão
017
Sobre a mímeses em Platão é correto afirmar:
I- É uma imitação afastada três graus do mundo das formas.
II- Não devia ter lugar na cidade ideal.
III- A arte mimética é boa porque é educativa.
IV- O poeta, diferente do artesão, produz uma imitação não utilitária.
Apenas I e VI são corretas.
X Apenas I e III são corretas.
Apenas II e IV são corretas.
Apenas II e III são corretas.
Apenas I, II e VI são corretas
[361288_1321
10]
Questão
018
O conceito leitor implícito formulado por Wolfgang Iser diz respeito a
X um leitor idealizado delineado na estrutura do texto.
um leitor empírico delineado na estrutura do texto.
um leitor idealizado delineado pelo autor do texto.
um leitor real delineado na estrutura do texto.
um leitor idealizado delineado pelo autor do texto.
[361288_1320
85]
Questão
019
[...] na leitura — e essa é a primeira reflexão que quero fazer — de qualquer obra
literária, de qualquer texto que tenha por base a intensificação de valores — daquilo
que chamamos de uma ou outra maneira aproximada de valores literários —, existe
sempre, como dizia o grande crítico canadense recentemente falecido, Northrop Frye,
a necessidade de conhecimento de duas linguagens. Segundo ele, na leitura de
qualquer poema, “é preciso conhecer duas linguagens: a língua em que o poeta está
escrevendo e a linguagem da própria poesia”. [...] a literatura nunca é apenas
literatura; o que lemos como literatura é sempre mais — é História, Psicologia,
Sociologia. Há sempre mais que literatura na literatura. No entanto, esses elementos
ou níveis de representação da realidade são dados na literatura pela literatura, pela
eficácia da linguagem literária. (BARBOSA, J. A. Literatura nunca é apenas literatura.
In: Seminário linguagem e linguagens: a fala, a escrita, a imagem. Disponível em:
Acesso em: 16 ago. 2011 (com adaptações).
Para Northrop Frye, o estudo literário deve considerar:
Os elementos extratextuais, isto, é os elementos históricos, políticos e sociais
independente de sua figuração no texto.
Pincel Atômico - 05/01/2024 22:40:48 9/9
Apenas os elementos textuais, desconsiderando-se qualquer aspecto extratextual.
A literatura sempre aborda além da literatura. Por isso, seu estudo precisa sempre
recorrer à outras disciplinas.
X A linguagem literária porque o texto literário é um uso da língua.
Os elementos extratextuais desde que estes estejam expressos no texto literário pela
linguagem literária.
[361288_1319
43]
Questão
020
Nesse momento, relegadas a retórica e a poética à posição secundária de meras
disciplinas escolares, o espaço vazio foi preenchidopor uma nova formação
disciplinar, a história literária, que, desinteressada das noções clássicas de boas letras
ou belas letras, instala o conceito moderno de literatura nacional, individualizando
tradições literárias específicas das diversas nações instituídas como estados daí
derivando expressões como literatura brasileira, literatura portuguesa, literatura
francesa, etc. (Roberto Acízelo de Souza. In: Teoria da Literatura: Trajetória,
Fundamentos, Problemas. São Paulo: É Realizações Editora, 2018, p. 33)
O trecho acima aborda qual período dos estudos literários?
A antiguidade Clássica.
O século XX e XXI.
Os séculos XVIII e XIX.
X O século XVI e XVII.
O século XVII e XVIII.

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