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O USO DE MIDIAS SOCIAIS POR BIBLIOTECAS: ANÁLISE DA PRÁTICA DE USO DO FACEBOOK E INSTAGRAM PELA BIBLIOTECA CENTRAL DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (BCE-UnB) THE USE OF SOCIAL MEDIA BY LIBRARIES: ANALYSIS OF THE PRACTICE OF USE OF FACEBOOK AND INSTAGRAM BY THE CENTRAL LIBRARY OF THE UNIVERSITY OF BRASÍLIA (BCE-UnB) 1 Resumo Nas ultimas décadas o progresso da tecnologia, e a consolidação das mídias sociais impactaram a sociedade principalmente no âmbito informacional, ampliando os meios de comunicação tornando-os mais rápidos e interativos entre seus usuários. Diante das transformações é imprescindível que as bibliotecas adotem as plataformas de mídia social para envolver seu público, que está cada vez mais arraigado na era digital. O objetivo desta pesquisa é analisar a utilização das mídias sociais por bibliotecas, para divulgação de seus produtos e para a interagibilidade com os usuários. Para tanto análise do perfil da Biblioteca Central de Brasília (BCE-UnB) nas plataformas Facebook e Instagram a fim de retratar a prática de utilização das mídias sociais pela biblioteca. Palavras-Chave: Mídias sociais; tecnologia da informação e comunicação; BCE-UnB. Abstract In recent decades, the progress of technology and the consolidation of social media have impacted society mainly in the informational field, making the means of communication faster, broader and more interactive among its users. In the face of transformations, it is imperative that libraries adopt social media platforms to engage their audience, which is increasingly entrenched in the digital age. The objective of this research is to analyze the use of social media by libraries to promote their products and to interact with users. For that purpose, analysis of the profile of the Central Library of Brasília (BCE- Unb) on Facebook and Instagram platforms in order to portray the practice of using social media by the library. Keywords: Social media; information and communication technology; BCE-UnB. INTRODUÇÃO 1 Graduação em Biblioteconomia pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci – Uniasselvi. Email: evelin.mael@gmail.com O avanço da tecnologia e a chegada da internet foram decisivos para a transmutação no relacionamento da sociedade com a informação. O acesso constante a internet possibilitou uma comunicação mais rápida e ampla, as mídias sociais, especialmente os sites de redes sociais fornecem uma plataforma de compartilhamento de informações e interação com pessoas do mundo todo (GREENHALG; ALVARES 2022). O fenômeno da internet e a consecutiva evolução da web facilitaram a socialização por intermédio de ferramentas digitais que permitem acesso prático e dinâmico ao compartilhamento de informações em tempo real. A denominada Web 2.0 trouxe um conjunto de ferramentas como: redes sociais, blogs, wikis, aplicativos de compartilhamento de conteúdos entre outros, que possibilitaram a interatividade entre os usuários abrindo portas para um novo modelo de comunicação capaz de conectar milhões de pessoas de diferentes tipos independentemente da localização geográfica. Os ambientes mais participativos e sociais implantaram mudanças comportamentais e informacionais na sociedade como um todo. Dentro desse contexto as bibliotecas também foram afetadas por este acontecimento e tem ocupado cada vez mais espaço no universo digital A biblioteca enquanto ambiente de compartilhamento de informações, pode encontrar nessas ferramentas um forte aliado na disseminação de seus produtos e serviços, bem como aproveitar seu potencial de alcance para criar um canal de comunicação direta com seus interagentes que vai além de suas limitações de tempo e espaço (CALIL JUNIOR; CORRÊA; SPUDEIT, 2013). As bibliotecas desempenham um importante papel na disseminação e preservação do conhecimento e associada às mídias sociais potencializa sua capacidade de satisfazer as necessidades informacionais de um público cada dia mais conectado de forma rápida e eficiente. O intuito dessa pesquisa é investigar a utilização das mídias sociais por bibliotecas para a divulgação de seus produtos e serviços e para a interação com os usuários. O estudo foi realizado em duas etapas, consistindo a primeira na revisão bibliográfica, buscando embasamentos teóricos relevantes. A segunda etapa foi direcionada para a análise do perfil da Biblioteca Central da Universidade de Brasília (BCE- UnB) nas plataformas de rede social Facebook e Instagram. As mídias em questão foram escolhidas em função da popularidade entre os brasileiros e pelo número expressivo de seguidores da BCE nessas plataformas. A coleta de dados foi efetuada mediante a observação dos seguintes parâmetros externos: 1) Recursos utilizados na plataforma; 2) Freqüência das publicações; 3) Tipo de publicação; 4) Interatividade. A pretensão da analise dos dados é retratar a prática de utilização das mídias sociais pela BCE. MÍDIAS SOCIAIS E BIBLIOTECAS Vivemos numa sociedade hiperconectada, que é conseqüência de uma evolução tecnológica sem precedentes (MARQUES, 2016 p.3). Cavallaro Filho (2020) afirma que, nas ultimas décadas a internet se consolidou como uma das principais ferramentas de comunicação e de informação a disposição da sociedade. A partir desse evento surgem recursos que reúnem indivíduos com interesses e conhecimentos comuns em uma única plataforma virtual facilitando conexões entre eles (GARCIA; SÁ, 2017). A emergência da internet mais interativa, participativa e social, designada por Tim O’Reilly e Dale Dougherty Web 2.0 ocorreu em 2004 na empresa norte- americana O’Reilly Media. Segundo O’Reilly (2005) a Web 2.0 é uma plataforma online interativa que promove a interação entre uma variedade de atores no ambiente digital, como propósito de criar e compartilhar informações. Calil Junior; Corrêa e Spudeit (2013) esclarecem que mídias sociais em seu sentido geral, referem-se ao conjunto de ferramentas da Web 2.0 e sites de redes sociais como: Myspace, Linkedin, Twitter, Facebook, Instagram, YouTube, Flickr, WordPress, SlideShare, Google Drive, Wikipédia, Skype e outros serviços voltados para o compartilhamento de conteúdo. A cada dia, o número de usuários dos websites de redes sociais como Facebook, Twitter e Instagram se multiplica chagando a milhões (GARCIA; SÁ 2017). E a expectativa é que a quantidade de usuários continue a crescer à medida que mais pessoas tenham acesso a internet. Recentemente a revista Forbes Brasil, publicou dados do relatório anual da ComScore Tendências de Social Media 2023, que coloca o Brasil como o terceiro país em todo o mundo que mais consome redes sociais, totalizando 131,5 milhões de usuários. De acordo ainda com o levantamento, plataformas como YouTube, Facebook e Instagram lideram o ranking das mais acessadas pelos brasileiros, com um alcance de 96,4%, 85,1% e 81,4% respectivamente. Na seqüência aparecem TikToK, Kwai e Twitter. Desde o advento e a popularização da internet, a comunicação por meio das mídias sociais e redes sociais vêm transformando a sociedade no âmbito da democratização do acesso e compartilhamento de informações (ARAUJO; ARAUJO, 2018). As mídias sociais mobilizam milhões de pessoas, permitindo conexões e compartilhamento de experiências em escala global. Nesse sentido, os recursos interativos e de compartilhamento de informação das mídias sociais tem se tornado um caminho para a gestão da comunicação das unidades de informação. A biblioteca como instituição provedora de informação reflete as mudanças sociais advindas da inovação tecnológica, e diante disso, ela pode valer-se das ferramentas de comunicação para garantir a qualidade na prestação de seus serviços, bem como na oferta de seus produtos (ARAUJO, 2021 p.17). Para Anjos (2016), os recursos oferecidos pelasmídias sociais oportunizam a promoção de produtos e serviços da biblioteca e tem competência para ser o meio mais eficaz de comunicação e/ou interação entre a biblioteca e os usuários. A autora reforça ainda que essas plataformas concedem acesso ilimitado, possibilitando ampliar o destaque e a visibilidade das bibliotecas contribuindo para o rompimento de barreiras geográficas e superação de limites impostos pela distância. As bibliotecas podem e devem aproveitar o vasto potencial oferecido pelas ferramentas da Web 2.0. Atualmente o uso das mídias sociais por bibliotecas, principalmente as universitárias é uma realidade, Araujo (2021) destaca que canais de comunicação como Facebook, Instagram e Twitter são utilizadas por bibliotecas no cenário mundial. No caso das bibliotecas brasileiras, um estudo realizado por Vieira; Varvakis e Foresti (2018) aponta que, 47% das bibliotecas universitárias federais utilizam plataformas como Facebook e Twitter para prestação de informações utilitárias. A matéria publicada pela Revista Biblioo Cultura Internacional (2019), revela que as bibliotecas tradicionais brasileiras como a Fundação Biblioteca Nacional, a Biblioteca Mário de Andrade, a Biblioteca do Senado Federal, o Sistema de Bibliotecas da PUC-Rio, a Biblioteca do Centro Tecnologia da UFRJ, a Biblioteca da Faculdade de Direito UFF entre outras, possuem um número expressivo de seguidores no Facebook. Ferramentas como Facebook, Instagram e Twitter são apenas alguns exemplos de meios de comunicação digital que oferecem uma alternativa viável e estratégica para facilitar a correspondência personalizada e eficiente entre biblioteca e usuário (ARAUJO, 2021). Para estabelecer uma presença online sólida é fundamental planejamento e estratégias a fim de identificar o perfil do público alvo e utilizar as ferramentas adequadas para a disseminação efetiva da informação. Garcia; Sá (2017) pontua que, as bibliotecas devem acompanhar o desenvolvimento veloz das ferramentas tecnológicas para atender as demandas informacionais de usuários cada vez mais conectados. Ao explorar as plataformas de mídia social, a biblioteca mais uma vez cumpre a sua função contribuindo para a preservação da informação digital na internet. Contudo, sob a perspectiva do gerenciamento da presença online da biblioteca cabe ressaltar a importância do papel do bibliotecário que precisa ser cada vez mais dinâmico e adaptável as evoluções tecnológicas e sociais. O bibliotecário precisa estar atento as mudanças sendo capaz de gerir com eficiência a biblioteca, as pessoas e os serviços; utilizando-se das tecnologias necessárias e apropriadas ao gerenciamento eficaz da informação (MELO; MARQUES e PINHO, 2014, p.79). BIBLIOTECA CENTRAL DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA BCE-UnB Fundada em 1962, a Biblioteca Central da Universidade de Brasília (BCE-UnB) foi criada como um órgão complementar da Universidade de Brasília através do Decreto nº 1872 de 12 de dezembro. Num primeiro momento foi instalada em dois andares do Ministério da Educação e Cultura com um acervo emergencial, sendo transferida posteriormente para a sala dos Papiros da Faculdade de Educação no primeiro bloco erguido no campus universitário. Em 1963, após adquirir varias coleções a BCE se expandiu exigindo novas instalações, o que ocasionou outra transferência, dessa vez para o edifício SG-12 em janeiro de 1964. Somente em 12 de março de 1973 as instalações definitivas da biblioteca foram inauguradas, no edifício projetado pelos arquitetos José Galbinski e Miguel Pereira, onde permanece ate os dias de hoje. Localizada no Campus Darcy Ribeiro na Universidade de Brasília, a BCE destaca-se como um importante centro de informações para as atividades de ensino, pesquisa e extensão da universidade. Com um vasto acervo, contendo cerca de 1,5 milhões de itens que vão desde livros, folhetos, teses, dissertações, obras raras e outros, a biblioteca atende as necessidades de alunos, professores e da comunidade em geral. Ao longo dos anos a BCE tem se dedicado na manutenção de um acervo diversificado e na modernização de seus serviços visando atender as distintas seções da comunidade acadêmica, a razão principal de sua existência é a busca pela excelência no atendimento dos usuários. Pensando na inclusão de usuários com deficiência visual, a biblioteca possui um acervo sonoro e digital, que por meio de um dispositivo vestível pode detectar e traduzir a palavra escrita em áudio, proporcionando em experiência perfeita para deficientes visuais através de um fone de ouvido. Além disso, a BCE oferta uma serie de serviços online para a comunidade acadêmica, que incluem: Acesso ao catalogo online; acesso a base de dados nacionais e internacionais; serviços de referencia online; comutação bibliográfica, atendimento via chat e e-mail e outros. E para se comunicar melhor com seus usuários, a BCE também está presente nas mídias sociais, compartilhando informações sobre produtos e serviços, divulgação científica, conteúdos e interesse público e outras noticias relevantes. Nas plataformas Facebook, Instagram, YouTube, TikTok, Whatsapp e Spotify, a BCE reúne milhares de seguidores que tem nessas ferramentas um canal aberto de comunicação entre a biblioteca e os usuários. METODOLOGIA A pesquisa se define como um estudo exploratório sobre utilização das mídias sociais por bibliotecas para a divulgação de seus produtos e serviços e para a interação com os usuários, com um enfoque na prática de uso do Facebook e do Instagram pela Biblioteca Central da Universidade de Brasília. A primeira fase da pesquisa se concentrou no levantamento bibliográfico sobre o tema abordado. Para tanto, foram realizadas buscas no Google Acadêmico, Portal de Periódicos da Capes e Base de Dados Referencial de Artigos de Periódicos da Ciência da Informação (BRAPCI), visando a obtenção de teses e dissertações, periódicos nacionais e internacionais. O site da BCE na internet também foi utilizado como fonte de pesquisa. A fase seguinte do estudo começou com o levantamento das mídias sociais utilizadas pela BCE e dentre elas, a seleção das plataformas a serem analisadas. O universo da pesquisa compreende duas redes sociais que estão no ranking das mais populares entre os brasileiros, que são o Facebook e o Instagram, e é também onde a BCE concentra o maior número de seguidores. A partir de então, foi empreendida a coleta de dados baseada na observação dos seguintes parâmetros externos: 1) Recursos oferecidos pela plataforma; 2) Freqüência das publicações; 3) Tipo de publicações; 4) Interatividade. A pretensão da coleta e analise dos dados é retratar a prática de uso do facebook e do instagram pela BCE. RESULTADOS E DISCUSSÃO Durante o período de 1º a 30 de abril, foram coletados dados no perfil do Facebook e do Instagram da Biblioteca Central da Universidade de Brasília BCE- UnB. Na seqüência serão apresentados os dados bem como sua análise. Presente no Facebook desde 2011, a BCE tem um perfil verificado com 20mil seguidores e 19mil curtidas. Segundo a sua biografia, a fanpage da BCE existe com o propósito de estar mais próxima do usuário, para ouvi-lo e integrá-lo nos acontecimentos e noticias em tempo real, valendo-se de uma comunicação rápida e eficiente. Na seção sobre a biblioteca é possível obter informações como endereço, telefone para contato, email e o link que direciona para o site da BCE na internet. Dentro da plataforma a biblioteca é bastante ativa, utiliza os recursos da seção de publicação de fotos e vídeos e também story. As publicações são majoritariamente de caráter informativo, sobre excepcionais alterações no horário de funcionamento, divulgação de projetos de incentivo a leitura, eventos e notícias. Durante o período de observação a BCE realizou 17 atualizações no feed com uma margem de tempovariando de 3 a 5 dias entre as postagens. Das publicações realizadas todas foram fotos e apesar da abundancia de seguidores a quantidade de reações como curtida, comentário e compartilhamento foi consideravelmente baixa, o que possivelmente seja reflexo do caráter e vocabulário das publicações. Figura 1 - Home Page do Facebook da Biblioteca Central da Universidade de Brasília (BCE) Fonte: Página da Biblioteca no Facebook. No Instagram a BCE está presente desde 2015, atualmente tem um perfil verificado com mais de 24 mil seguidores. Na bio contém informações sobre o perfil, telefone para contato e um linktree que reúne diversos links de produtos e serviços oferecidos pela biblioteca. A BCE utiliza amplamente os recursos disponibilizados pelo Instagram tais como: Stories, caixa de perguntas, enquetes, reels (vídeos) e os destaques que fixam as publicações mais importantes dos Stories. Diferente do Facebook, o conteúdo publicado no Instagram tem um tom mais despojado transpondo a tradicional divulgação de informações, produtos e serviços, incluindo publicações sobre a arquitetura de Brasília, datas comemorativas, memes e humor. As publicações no Instagram são mais freqüentes, havendo eventualmente uma oscilação que pode variar de 1 a 3 dias. No decorrer da observação foram efetuadas 26 publicações no feed entre fotos e reels. Embora a página da BCE no Instagram não permita a visualização de curtidas, foi perceptível pelas reações de comentários e de reprodução dos reels, que o grau de interatividade é mais elevado, o que sugere que a biblioteca aproveita melhor as funcionalidades da plataforma para estabelecer um vinculo com os usuários. Figura 2 - Home Page do Instagram da Biblioteca Central da Universidade de Brasília (BCE) Fonte: Página da Biblioteca no Instagram. No decurso da observação, foi possível verificar que a BCE é bastante ativa tanto no facebook quanto no Instagram, entretanto, a biblioteca explora melhor as funcionalidades do Instagram, além disso, o fluxo contínuo e o tom mais descontraído das publicações contribui para um nível mais alto de interatividade dos usuários. Sob a perspectiva do que foi analisado fica evidente que há uma variação de publicações e interatividade, devido às particularidades em termos de formato, linguagem e público alvo de cada plataforma, e é importante que a biblioteca ajuste o conteúdo de acordo com as peculiaridades de cada uma. Numa visão geral, é inegável que as mídias sociais trazem uma contribuição eminente para biblioteca no âmbito da disseminação da informação, disponibilização de produtos e serviços e da comunicação com a comunidade acadêmica reduzindo as barreiras de relacionamento. CONSIDERAÇÕES FINAIS A evolução tecnológica e a consolidação das mídias sociais revolucionaram as formas de comunicação, a chegada da Web 2.0 trouxe ferramentas capazes de proporcionar a interação e o compartilhamento da informação com rapidez e coletividade. O impacto dessas mudanças inspirou este estudo, que buscou investigar o uso das mídias sociais por bibliotecas, e evidenciar o quanto essas ferramentas são fundamentais para a que a biblioteca cumpra o seu papel cada dia com mais qualidade e eficácia. A presença online das bibliotecas tem se tornado mais forte, conforme evidenciado na pesquisa 47% das Bibliotecas Universitárias Federais utiliza plataformas como Facebook e Twitter e as bibliotecas tradicionais vem acompanhando o desenvolvimento tecnológico e conquistando cada vez mais usuários online. À medida que cresce o número de usuários conectados, as bibliotecas são incentivadas a explorar o potencial e os inúmeros benefícios que essas plataformas têm a oferecer. Ao adentrar no universo digital a biblioteca expande a sua oferta de produtos e serviços enquanto se envolve mais ativamente com o usuário. O atual cenário exige que o bibliotecário adote uma postura dinâmica e proativa, sendo capaz de gerenciar recursos digitais, desenvolver a literacia informacional, administrar a presença online da biblioteca ressaltando assim seu papel em tomar decisões e zelar pela unidade de informação. Portanto para que a biblioteca possa executar o seu papel de detentora e disseminadora de conhecimento é vital que caminhe em consonância com os avanços tecnológicos e informacionais, pois apenas dessa forma, poderá a disponibilizar uma variedade de informações para seus usuários, facilitar o acesso aos produtos e serviços, além de alcançar um público muito maior e diversificado. REFERÊNCIAS AGUIAR, G. A.; SILVA, J. F. M. Uso das ferramentas de redes sociais em bibliotecas universitárias: um estudo exploratório na unesp, unicamp e usp. Tendências da Pesquisa Brasileira em Ciência da Informação, v. 7, n. 1, 2014. Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/119502. Acesso em: 30 mar. 2023. ANJOS, C. R. D. Mídias sociais nas bibliotecas da ufrj: adoção e monitoramento. Ponto de Acesso, v. 11, n. 3, p. 189-190, 2017. DOI: 10.9771/rpa.v11i3.20585 Acesso em: 23 mar. 2023. ANJOS, C. R. D. Biblioteca e mídias sociais:. Biblionline, v. 15, n. 3, p. 79-88, 2019. 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