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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ 
CAMPUS I 
CURSO DE ENGENHARIA DE PESCA 
 
 
Alexsandro de Andrade Oliveira 
Jhuliana Vitória Brito Ribeiro 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE AVALIATIVA DE GEOLOGIA DE 
AMBIENTES AQUÁTICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MACAPÁ 
2023
 
 
Alexsandro de Andrade Oliveira 
Jhuliana Vitória Brito Ribeiro 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE AVALIATIVA DE GEOLOGIA DE 
AMBIENTES AQUÁTICOS 
 
 
 
 
Atividade Avaliativa de Curso apresentada à 
Universidade Do Estado Do Amapá - CAMPUS I, 
como requisito para a obtenção de nota na Disciplina 
De Geologia De Ambientes Aquáticos do Curso de 
Engenharia de Pesca. 
 
 
EXAMINADOR 
 
 
Profa. NEUCIANE DIAS BARBOSA 
. 
 
 
 
 
<Macapá – AP, 11 de dezembro de 2023 
 
 
1 – AS QUATRO UNIDADES PRINCIPAIS DE TEMPO: ÉONS, ERAS, PERÍODOS 
E ÉPOCAS; 
 
Escala do Tempo Geológico 
 
A necessidade de se ter um calendário dos mais importantes eventos da 
história terrestre em compartimentos característicos culminou com o estabelecimento 
da escala do tempo geológico. Esta escala tem grande utilidade para correlações 
globais das camadas geológicas, auxiliando no entendimento da evolução terrestre. 
Também tem sido utilizada na estimativa temporal de processos geológicos muito 
lentos para serem monitorados diretamente pelo homem, tais como a colisão entre 
massas continentais para formar a Pangeia ou outros supercontinentes, ou a abertura 
de um oceano, processos esses que envolvem escalas de dezenas a centenas de 
milhões de anos. 
A criação de uma escala de tempo para reconstituir a cronologia dos eventos 
formadores da Terra é creditada, em grande parte, aos fundamentos científicos e 
observações realizadas por N. Steno, J. Hutton, C. Lyell, C. Darwin, W. Smith, entre 
outros. A integração de dados experimentais, relações geológicas, estratigrafia e 
paleontologia (inclusive a evolução dos organismos) levou à descoberta das relações 
temporais e espaciais entre pacotes rochosos pelo mundo, apoiada pelos métodos de 
datação absoluta que são cada vez mais acurados. Com isso, estabeleceu-se uma 
linha do tempo para toda a história terrestre, em que cada período temporal se 
correlaciona a um pacote de rochas e respectivos fósseis. A escala do Tempo 
Geológico está dividida em quatro unidades principais de tempo em função de sua 
dimensão temporal: éons, eras, períodos e épocas. No tempo geológico, os 
acontecimentos são separados por milhões de anos (Ma) ou até mesmo por bilhões 
de anos (Ga). 
A Escala Geológica demonstra os principais eventos ocorridos no planeta 
Terra, desde sua origem aos dias atuais, e seus períodos de duração. 
O planeta possui, aproximadamente, 4,6 bilhões de anos, divididos em escala 
cronológica para melhor organizar a evolução dos eventos. 
Estes intervalos de tempo são conhecidos na geologia como unidades 
cronoestratigráficas que, se dividem em: 
 
 
 
Éons 
Eras 
Períodos 
Épocas 
Idades 
 
Éon é a denominação de um grande período de tempo geológico, tão grande 
que chega ser praticamente indeterminado. 
Como a idade geológica da Terra é de aproximadamente 4,6 bilhões de anos, 
a melhor interpretação desta passagem é feita pela transformação desses anos em 
quatro Éons: 
Hardeano 
Arqueano 
Proterozoico 
Fanerozoico 
Uma Era geológica corresponde ao modo como os continentes e os oceanos 
se distribuíam e como os seres vivos da Terra se encontravam. 
Período geológico é uma divisão da Era. Época é um intervalo menor de tempo 
dentro do Período. Já a Idade corresponde a menor divisão do Tempo Geológico e 
tem a duração máxima de 6 milhões de anos. 
 
Éon Hadeano 
O tempo geológico denominado Éon Hadeano marca a primeira fase da Terra 
e é caracterizado pela formação do Sistema Solar. Em sua formação, a Terra resumia-
se a material condensado orbitando o Sol. 
Pela força da gravidade, esse material foi se fundindo em camadas diferentes 
e à medida em que o planeta esfriava, adquiria a estrutura atual, com um núcleo de 
ferro, manto de silicato e uma crosta externa fina. 
Este período geológico termina com a formação das rochas mais antigas 
preservadas na superfície terrestre. 
O nome Hadeano vem de Hades, do submundo da mitologia grega, e 
representa condições consideradas infernais da Terra durante sua primeira parte da 
história. 
 
 
Nessa passagem geológica, grande parte do planeta estava fundido. À medida 
que a Terra esfriou, adquiriu a estrutura que conhecemos hoje, um núcleo de ferro, 
manto de silicato e crosta externa fina. 
 
Éon Arqueano 
É quando a vida surge pela primeira vez na Terra. Ainda não há continentes, 
apenas pequenas ilhas e um raso oceano. 
A palavra Arqueano significa antigo. Esse período geológico começou a se 
formar quando a Terra havia esfriado, há 4 bilhões de ano. 
A atmosfera terrestre era composta por gases vulcânicos, nitrogênio, 
hidrogênio, carbono e níveis baixos de oxigênio. Começam a se formar os primeiros 
oceanos e, neles, os primeiros organismos unicelulares - procariontes e eucariontes. 
O Éon Arqueano é dividido em quatro Eras: 
Eoarqueana (3,8 a 3,6 bilhões de anos); 
Paleoarqueana (3,6 a 3,2 bilhões de anos); 
Mesoarqueana (3,2 a 2,8 bilhões) 
Neoarqueana (2,8 a 2,5 bilhões de anos). 
Nessas quatro Eras, a Terra ainda sofria com intenso bombardeamento de 
meteoritos. Surge um supercontinente, chamado Vaalbara, e as primeiras bactérias. 
 
Éon Proterozoico 
O Éon Proterozoico é caracterizado pelo surgimento dos primeiros seres 
multicelulares. Por isso, o nome vem da combinação das palavras gregas proteros 
(primeiro) e zoico (vida). Este é o último estágio pré-cambriano, a 3,7 bilhões de anos 
atrás. 
As primeiras formas de vida, algas verdes e vermelhas, começam desenvolver 
fotossíntese. O fim do Éon Proterozoico é marcado pela glaciação generalizada. 
Os continentes eram agrupados em uma massa única denominada Rodínia, 
que fragmentou-se e deu origem aos paleocontinentes: Laurentia, Báltica, Sibéria, 
Cazaquistão e Gondwana. 
O Éon Proterozoico é dividido em três Eras: 
Paleoproterozoica (de 2,5 a 1,6 bilhões de anos atrás), marcado pelo 
surgimento de seres eucariontes; 
 
 
Mesoproterozoica (de 1,6 a 1 bilhão de anos atrás), quando é formado o 
supercontinente Rodínia e a reprodução sexual; 
Neoproterozoica (1 bilhão de anos a 542 milhões de anos), quando já há 
animais multicelulares marinhos. 
 
Éon Fanerozoico 
Este é o Éon em que vivemos e foi iniciado a 542 milhões de anos. A palavra 
Fanerozoico deriva do grego e significa vida (zoico) aparente (faneros). 
O Éon Fanerozoico é dividido em três Eras: 
Era Cenozoica 
Era Mesozoica 
Era Paleozoica 
 
Era Paleozoica e seus Períodos 
A Era Paleozoica é compreendida entre 542 a 241 milhões de anos. Do grego, 
"paleo" significa "antigo" e "zoica" é vida. Esta Era representa dois importantes 
acontecimentos da vida na Terra, sendo marcado pelo primeiro registro seguro de 
animais com partes minerais - conchas e carapaças. 
O segundo evento ocorre ao final, a 248,2 milhões de anos, quando ocorre a 
maior extinção em vida em massa da Terra. A Era Paleozoica é dividida em seis 
períodos geológicos: 
Cambriano 
Ordoviciano 
Siluriano 
Devoniano 
Carbonífero 
Permiano 
 
Período Cambriano 
Este é o primeiro período da Era Paleozoica e ocorreu entre 545 e 495 milhões 
de anos atrás. Nesse período, a Terra já apresentava animais com exoesqueleto, além 
de microrganismos filamentosos. É o início da exploração de vida abundante e 
diversificada. 
 
 
 
Período Ordoviciano 
O Período Ordoviciano durou de 495 a 443 milhões de anos. É quando aparece 
a fauna invertebrada e peixes primitivos - sem mandíbulas e com pares de nadadeiras. 
Ocorre a chamada explosão cambriana, com a definição da vida marinha e o 
aparecimento dos primeiros organismos terrestres, que eram líquens e briófitas. 
Também ocorre a maior extinção em massa da Era Paleozoica em decorrênciada 
formação das grandes geleiras. 
 
Período Siluriano 
Ocorreu de 443 a 417 milhões atrás. Este período é marcado pela abundância 
de vida marinha e recuperação da glaciação do período Ordoviciano. 
A fauna é composta por peixes com mandíbulas, peixes de água doce e insetos 
como aranhas e centopeias. Já a flora é marcada por plantas terrestres, que aparecem 
a primeira vez. 
 
Período Devoriano 
O período Devoriano foi iniciado a 416 milhões de anos e terminou em 359,2 
milhões de anos. É chamado de "Período dos Peixes". O mundo Devoniano foi 
povoado por plantas e animais - a maioria extinta. 
A vida terrestre também começa a ficar refinada, com o aparecimento de 
plantas vasculares, artrópodes e os primeiros tetrápodes em águas rasas. 
 
Período Carbonífero 
O período Carbonífero durou de 354 a 290 milhões de anos e recebe este nome 
em decorrência das vastas camadas de carvão que se estendem pelo norte da 
Europa, Ásia e América do Norte. É neste período geológico que surgem os Montes 
Apalaches e as grandes florestas. 
No período Carbonífero, os répteis adquirem a capacidade de reprodução 
interna com presença de ovos com casca. Os mares tropicais passam a abrigar uma 
grande diversidade de vida, incluindo branquiópodes, briozoários, moluscos e 
equinodermos. 
Em terra, surgem os primeiros insetos alados e as plantas já portavam 
sementes. Havia samambaias, além de plantas com tronco significativo. 
 
 
 
Período Permiano 
É o último período da Era Paleozoica e começou há 299 milhões de anos, 
terminando a 251 milhões de anos atrás. Nesse período, a Terra era habitada por uma 
grande diversidade de insetos terrestres e vertebrados. 
Entre os insetos estavam cigarras, piolhos, besouros, moscas, vespas e 
mariposas. Os continentes da Terra estão agrupados em um único, Pangeia. O fim do 
período é marcado pela extinção em massa de 95% de toda a vida na Terra. 
 
Era Mesozoica e seus Períodos 
A Era geológica Mesozoica se inicia quando há somente um continente na 
Terra, Pangeia. Durou entre 241 milhões e 65,5 milhões atrás, compreendendo os 
períodos: Triássico, Jurássico e Cretáceo. 
Essa Era foi marcada por intenso vulcanismo e a fragmentação de Pangeia em 
dois continentes, Laurásia, ao Norte, e Gondwana, ao Sul. 
 
Período Triássico 
O período Triássico começou a 251 milhões de anos e terminou a 199,6 milhões 
de anos. Entre a recuperação da pior extinção em massa ao fim do período Permiano. 
A vida, no Triássico, demora um tempo para se recuperar e a diversidade 
biológica é favorecida pelo calor, que atingia até mesmo as regiões polares, e o clima 
quente e árido. 
Surgem os primeiros dinossauros e mamíferos ovíparos, marcando o 
repovoamento do Planeta. Além dos dinossauros, surgem os primeiros répteis 
voadores (os pterossauros), tartarugas, sapos e mamíferos. 
Nos oceanos, invertebrados e corais evoluem para espécies novas. Aumenta a 
variedade de moluscos, tais como mariscos e caracóis, surgem os primeiros tubarões 
e répteis marinhos. 
 
Período Jurássico 
O período Jurássico durou entre 205,7 e 142 milhões de anos atrás. A fauna 
neste período é bastante variada, e as águas invadem os continentes formando 
grandes mares intercontinentais. 
Entre os exemplares da fauna estão crustáceos, peixes com estrutura moderna, 
anfíbios e surgem as primeiras aves e pequenos mamíferos marsupiais. 
 
 
Os mares são preenchidos por imensa variedade de tubarões, peixes ósseos, 
crocodilos marinhos e outros animais de todas as dimensões. 
Os répteis se estendem por todo o domínio da Terra. É por isso que esse 
período foi batizado de "Era dos Dinossauros". Havia, ainda, moscas, borboletas e 
libélulas. Grande parte da Terra estava coberta de árvores e plantas com flores. 
 
Período Cretáceo 
O mundo sofreu mudanças significativas durante o período Cretáceo, que entre 
145,5 milhões e 65,5 milhões de anos atrás. Este período é o apogeu dos dinossauros. 
A Terra também era dominada por plantas como samambaias e plantas 
coníferas. A diversidade marinha é grande e não há muitas diferenças na fauna 
registrada no período Jurássico. 
As fraturas no continente Pangea são visíveis, os continentes assumem a 
conformação atual e essa condição é fundamental para a mudança da vida na Terra. 
Os dinossauros são extintos em decorrência da queda de meteorito de 10 
quilômetros de diâmetro na península de Yucatán, no México. 
O evento deixou a Terra coberta de poeira durante meses e matou plantas, 
impedindo a fotossíntese, exterminou os dinossauros. 
Restaram entre os répteis somente crocodilos, lagartos e tartarugas. O período 
Cretáceo também é marcado pelo surgimento dos mamíferos placentários. 
 
Era Cenozoica e seus Períodos 
A Era Cenozoica é tempo geológico atual, iniciado há 65 milhões de anos. O 
termo vem do grego, kaines (recente) e zoica (vida). É dividida entre os Períodos 
Paleogeno, Neogeno e Quaternário. 
 
Período Paleogênico 
O período Paleogênico começa há 65 milhões de anos e termina a 23 milhões 
de anos. É neste período que aparecem os mamíferos modernos. A fauna, contudo, 
não difere muito da ocorrida no período Cretáceo. 
O Paleogênico é dividido em três Épocas: Paleoceno, Eoceno e Oligoceno. É 
nessas épocas que ocorrem os processo de formação das cadeias de montanhas da 
América Norte. 
 
 
A fauna marinha exibe exemplares de de pelecípodes, gastrópodes, equinoides 
e foraminíferos. Como remanescentes do Cretáceo, no planeta, existem lulas, polvos, 
tartarugas, cobras e crocodilos. 
É neste período que surgem os pequenos mamíferos, ancestrais dos roedores 
atuais, mais precisamente na Época Paleoceno. 
A vida marinha vive intensa diversificação durante a Época Eoceno (58 a 33,9 
milhões de anos atrás) quando, também, as placas tectônicas estão estabilizadas. 
As aves passam por importante diversificação. Aparecem os peixes ósseos e 
ancestrais de avestruzes, rinocerontes, cavalos, baleias e peixes-boi. 
No Oligoceno aparecem as primeiras formas de macacos e grandes primatas. 
Com a duração de 33,9 a 23 milhões de anos, o Oligoceno é marcado pelo 
desenvolvimento dos cães e de grandes felinos, como o tigre dentes-de-sabre. 
 
Período Neogênico 
O Neogênico teve duração de 23 a 2,6 milhões de anos e foi dividido em duas 
Épocas: Mioceno e Plioceno. 
A diversificação da fauna e da flora é intensa nessas duas Épocas. O Mioceno 
durou de 23 a 5,3 milhões de anos e o Plioceno foi de 5,3 a 2,6 milhões de anos. 
Nessas Épocas, surgem focas, leões marinhos e baleias. No ambiente 
terrestre, habitam mamíferos como hienas, girafas, bovinos, ursos e mastodontes. 
Ainda surgem no Mioceno - época mais longa da Era Cenozoica - os grandes 
mamíferos, como cavalos, rinocerontes, camelos e antílopes. A variedade é 
favorecida pela mudança na circulação oceânica que apresentou, ainda, evolução dos 
vertebrados marinhos. 
A marca da Época Plioceno é o aparecimento de hominídeos, mais 
precisamente, o Australapithecus, na África do Sul. 
 
Período Quaternário 
Este período iniciou há 2,6 milhões e alcança os dias atuais. No Quaternário as 
massas continentais já se encontravam mais ou menos como são hoje. Possui duas 
Épocas: o Pleistoceno e o Holoceno. 
Há um intenso desenvolvimento dos mamíferos, surge o Homo sapiens, ocorre 
maior diversidade da flora e da fauna, além de intensas mudanças climáticas. 
 
 
 
Época Pleistoceno 
Nesta Época geológica ocorreram intensos períodos de glaciações e 
interglaciações, caracterizada por períodos de frio extremo ou quente e seco e teve 
duração de 2,6 milhões a 11.700 anos. 
O estudo desta Época é importante para a compreensão do rumo climático do 
Planeta Terra. É muito comum pesquisadores, para estudar o Pleistoceno, irem à 
Antártida para obterem amostras de bolhas de ar desta Época para análise da 
atmosfera do passado. 
Nesta Época surge o Homo sapiens (350 a 200 mil anos atrás) que ocupou, ao 
longo do Quaternário,quase todos os continentes do mundo. 
 
Época Holoceno 
Holoceno é o termo geológico que abrange os últimos 11,5 mil anos de história 
da Terra. Portanto, é quando surge o homem. 
O termo vem da combinação das palavras gregas holo (todo) e kainos 
(recente). Este é considerado o momento geológico mais importante da Terra, com 
mudanças significativas no regime climático, que impacta diretamente na 
consolidação do desenvolvimento biológico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O QUE É DATAÇÃO RELATIVA E DATAÇÃO ABSOLUTA? 
 
Em física nuclear, a datação se caracteriza pela técnica de classificação etária 
de objetos (como minerais, fosséis etc.) que utiliza a lei de decaimento radiativo de 
um determinado nuclídeo: 
Datação absoluta, como por exemplo a datação radiométrica. Há, contudo, 
outras possibilidades de datação como a datação relativa 
Datação relativa é um dos grandes desafios dos geólogos e paleontólogos. 
Para isso tiveram que encontrar métodos de determinar a idade de uma rocha ou de 
um fóssil, isto é, saber há quanto tempo eles se formaram e na datação relativa eles 
comparam a disposição de estratos de que sabem aproximadamente a data de origem 
e comparam com os fósseis. 
Datação absoluta e a datação radiométrica é o procedimento do cálculo da 
idade absoluta de uma rocha e dos minerais que contém certos radioisótopos ( 
isótopos radioativos ). 
Este processo de datação baseia-se na tendência que certos átomos de 
elementos químicos demonstram para emitirem partículas e radiação a partir dos seus 
núcleos instáveis, esta emissão designa-se por radioactividade. 
Quando um núcleo radiactivo se desintegra, os produtos formados podem ser 
instáveis, desintegrando-se posteriormente até encontrar um equilíbrio. A 
transformação nuclear desinga-se decaimento radioactivo. 
 
 
ILUSTRAÇÕES QUE REPRESENTEM UM EXEMPLO GEOGRÁFICO DE 
CADA TIPO DE LIMITE DE PLACA TECTÔNICA. 
 
Limite das placas tectônicas 
O limite das placas tectônicas ocorre nas zonas de contato desses blocos, ou 
seja, onde uma placa encontra-se com a outra. Há três tipos de limites entre as placas 
tectônicas. 
Limite divergente 
Nesse tipo de limite, ocorre um afastamento das placas tectônicas. Assim, 
essa movimentação, comumente de separação entre duas ou mais placas, gera 
 
 
consequências como a formação de dorsais mesoceânicas, a expansão do assoalho 
oceânico, a constituição de falhas e ainda os fenômenos de vulcões e terremotos. 
Em um limite divergente, ocorre o afastamento das placas tectônicas. 
 
Limite convergente 
Nesse tipo de limite, ocorre uma aproximação das placas tectônicas. Logo, 
há um choque entre uma placa e outra, que provoca movimentos de afundamento 
e/ou ascensão de uma determinada placa. Essa movimentação tem como 
consequência a formação de dobras, fossas e montanhas. Esse tipo de limite explica, 
por exemplo, a formação dos chamados dobramentos modernos. 
 
Em um limite convergente, ocorre o choque entre placas tectônicas. 
 
Limite transcorrente 
Nesse tipo de limite ocorre um contato lateral das placas tectônicas. 
Portanto, esse contato lateral, em que há um deslize de uma placa em relação a outra, 
não provoca a destruição e/ou criação de novas placas. A consequência mais comum 
dos limites transcorrentes é a formação de falhas. 
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/montanhas.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/dobramentos-modernos.htm
 
 
Em um limite transcorrente, ocorre o deslizamento lateral entre placas tectônicas. 
 
 
SOBRE O QUE ACONTECE QUANDO DOIS CONTINENTES COLIDEM NUM 
LIMITE DO TIPO CONVERGENTE? EXEMPLIFIQUE. 
 
Quando duas placas continentais colidem de forma convergente. Nesse limite, 
ocorrem terremotos violentos na crosta que está sofrendo enrugamento. O melhor 
exemplo para este tipo de convergência é a colisão das placas Indiana e Eurasiática. 
A Placa Eurasiática cavalga a Placa Indiana, mas a Índia e a Ásia mantêm-se 
flutuantes, criando uma espessura dupla da crosta e formando a cordilheira de 
montanhas mais alta do mundo, o Himalaia e o Planalto do Tibete. 
A colisão entre placas tectônicas promove um choque entre elas que gera 
consequências como a formação das grandes cadeias montanhosas, chamadas 
conceitualmente de dobramentos modernos. 
 
Fig.2-Colisão entre placas continentais 
 
 
Placas continentais – nesta colisão, como as placas apresentam densidades 
semelhantes, originam-se enrugamentos, com a formação de uma cadeia 
montanhosa. É o que acontece com a placa Indiana que, em deslocação para norte, 
colide com a placa Asiática, originando as cadeias montanhosas dos Himalaias e do 
Tibete. Actualmente, estas placas ainda se empurram, mutuamente, provocando a 
elevação dos Himalaias, à velocidade de 1 a 2 cm/ano; 
 
 
4 – Sobre as populações tradicionais, responda: 
• Como se estabelece a relação entre as chamadas populações tradicionais e a 
realidade rural brasileira? 
• Fale brevemente sobre algumas das principais populações tradicionais da 
Amazônia e a questão fundiária. 
 
O debate sobre acesso à terra, que de há muito ocupa a pauta política 
brasileira, ganhou novas dimensões com a entrada em cena de novos temas e 
personagens. Além das históricas lutas de posseiros pela permanência na terra da 
qual estavam sendo expulsos, da emergência dos sem-terra nos anos 1980 e dos 
conflitos em torno de áreas indígenas, hoje obtêm espaço no cenário político as 
reivindicações das chamadas populações tradicionais, que demandam não só a terra, 
mas o reconhecimento da particularidade da sua relação com um território. Ao mesmo 
tempo, apropriam-se dos temas fundiário e ambiental, dando-lhes significados 
próprios. 
A política territorial representou inovações institucionais importantes nas 
políticas de desenvolvimento rural no Brasil. Ao mesmo tempo, no entanto, a 
experiência realizada ficou “amarrada” ou, em outros termos, apresentou uma 
dependência de caminho do modelo de intervenção pública para o desenvolvimento 
rural associado ao Programa PRONAF Infraestrutura e Serviços, ao qual pretendeu 
superar. Neste sentido, a maioria dos projetos territoriais tem caráter produtivista e é 
proposto basicamente por representações de agricultores familiares. São projetos 
relativamente “tradicionais”, que destacam os aspectos de produção e de 
comercialização, com pouca abertura para jovens, mulheres, quilombolas, indígenas, 
populações tradicionais e assentados, e para temas como gestão e sustentabilidade 
ambiental, inovação técnica e institucional, e acesso à terra (há relativa ausência do 
 
 
tema da reforma agrária e do INCRA na maioria dos territórios). Entende-se, assim, 
que a formulação de diretrizes especiais para a gestão das áreas ocupadas por 
populações tradicionais e outros grupos sociais que utilizam práticas tradicionais de 
uso dos recursos naturais pode orientar a formulação de categorias de manejo mais 
adequadas à realidade brasileira, contribuindo para o aprimoramento da legislação 
em vigor, quando oportuno e adequado. 
É sabido que, em grande escala, principalmente na região Norte do Brasil, 
essas populações têm seus territórios tradicionais no todo ou em parte coincidentes 
com áreas ambientalmente especialmente protegidas, o que não constitui mera 
coincidência. A maior parte dos territórios ocupados por populações tradicionais está 
razoavelmente preservada em decorrência, justamente, de seu especial modo de 
vida, que exerce menor pressão sobre os recursos naturais. No entanto, e apesar 
dessa especial relação que historicamente mantêm os povos tradicionais com a 
natureza, são inúmeros os conflitos gerados pelas sobreposições entre territórios 
tradicionais e, especialmente, as Unidades de Conservação da natureza de Proteção 
Integral, cuja presença humana tem sido apenas tolerada em condições excepcionais 
pela maioria dos gestores ambientais, tanto em âmbitofederal quanto estadual. 
A partir da década de oitenta intensas mobilizações dos povos e populações 
tradicionais da Amazônia, tais como a “aliança dos povos da floresta”, os “gritos da 
terra”, as “marchas dos povos indígenas”, de um lado “visibilizaram” estas populações 
até então marginalizadas pelo poder público e pelo ordenamento jurídico brasileiro, e 
do outro conseguiram importantes vitórias a nível legislativo e de políticas públicas 
voltadas para o setor. Esta “Aliança” reuniu, incialmente no Acre e depois em toda a 
Amazônia, seringueiros, povos indígenas, coletores de castanha do Pará e 
quebradeiras de coco babaçu. Na década de noventa ganhou dimensões nacionais 
alterando seu nome de “Conselho Nacional de Seringueiros” para “Conselho Nacional 
das Populações Extrativistas. 
As populações tradicionais amazônidas desenvolveram as suas matrizes 
histórico culturais em íntimo contato com o meio ambiente, com a natureza, 
adequando os seus modos de vida às peculiaridades regionais e oportunidades 
econômicas oferecidas pela floresta, várzea e rio, deles retirando através de 
atividades extrativistas, da roça, da caça e da pesca, os recursos materiais de sua 
subsistência. As práticas de cultivo desses grupos não impedem o funcionamento do 
sistema regenerativo da floresta e o impacto dos mesmos não ultrapassam os 
 
 
impactos provocados pelos distúrbios naturais de pequena escala em tamanho, 
duração e frequência. 
A Amazônia possui uma complexidade social, cultural e fundiária que 
possibilitou a organização e mobilização coletiva em torno de instrumentos jurídicos 
de reconhecimento de apossamentos coletivos que levam em consideração a 
etnicidade, territorialidade e tradicionalidade e a proteção ambiental da propriedade 
comunal. 
Estas modalidades representam a criação de instrumentos inéditos de reforma 
agrária, visando atender as especificidades da questão agrária amazônica e a defesa 
dos povos da floresta. Apesar de o autor falar expressamente em “reforma agrária”, 
conforme se verá adiante, não se trata propriamente disso, mas sim, em termos mais 
amplos, de regularização fundiária por meio do reconhecimento de ocupações e 
posses coletivas de comunidades tradicionais da Amazônia, que possuem 
especificidades que serão abordadas nas seções a seguir. 
Dentre estes instrumentos se destacam: as Reservas Extrativistas (Resex), os 
Projetos de Assentamento Agroextrativista (PAE), os Projetos de Desenvolvimento 
Sustentável (PDS), os Projetos de Assentamento Florestal (PAF), as Reservas de 
Desenvolvimento Sustentável (RDS), a propriedade quilombola e as terras indígenas. 
No caso das terras indígenas, embora sejam de domínio da União, nos termos 
do art. 20, inciso XI, da Constituição Federal, a posse e usufruto desta são exclusivos 
dos povos indígenas (art. 231, § 2º). Em relação à propriedade quilombola, esta é a 
única modalidade de reconhecimento de territórios tradicionais que transfere em 
definitivo a área para o grupo, em caráter coletivo, inalienável e intransferível, o que 
garante maior segurança à comunidade em relação ao seu direito territorial quando 
titulado. 
Povos indígenas e comunidades quilombolas, quando conseguem passar pela 
longa peregrinação procedimental e conquistam a demarcação das terras indígenas 
e a titulação dos territórios quilombolas, apesar da sensível redução das áreas 
reconhecidas em seu favor nos últimos anos, possuem maior segurança jurídica sobre 
seus territórios. Nas demais modalidades de reconhecimento de apossamentos 
coletivos, as comunidades estão mais suscetíveis a alterações legislativas e a 
interferência externa sobre seus territórios, inclusive de órgãos ambientais que em 
algumas situações ensejam em conflitos com os modos de vida tradicionais. 
 
 
Regularização de território tem sido subestimada nos governos brasileiros, seja 
em nível federal como estadual. Isso porque a reorganização da política fundiária no 
Brasil tem como prioridade a titulação individual em terras públicas na Amazônia, 
mesmo que exista um grande passivo em relação ao reconhecimento dos territórios 
coletivos ocupados pelas populações tradicionais. Esta política não reconhece a 
importância dos projetos de assentamento ambientalmente diferenciados, seja pela 
geração de renda ou pela proteção ambiental. Não por um discurso explícito, mas pela 
flexibilização das regras de concessão de títulos individuais, enquanto que as regras 
para concessão de títulos coletivos passam a ser mais rigorosas, fazendo com que as 
populações tradicionais amarguem anos para ter seus pleitos territoriais atendidos.

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