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OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 > Reconhecer a origem do paisagismo.
 > Definir o paisagismo em espaços privados nos períodos históricos.
 > Explicar como era o paisagismo em espaços públicos nos períodos his-
tóricos.
Introdução
O ofício do paisagismo é uma atividade que nos acompanha desde as culturas 
antigas. Alternando entre períodos de valorização e desvalorização, é somente 
na década de 80, no Brasil, que a profissão ganha espaço e torna-se relevante. 
Se, em algum momento da história, o paisagismo esteve atrelado à criação de 
espaços unicamente de contemplação, na arquitetura contemporânea, o con-
ceito é bastante amplo e complexo, envolvendo ideais que vão além da estética.
Estudar a história de um ofício é entender sua evolução ao longo do tempo 
e relacioná-la com o contexto sociocultural dos diferentes momentos da hu-
manidade. Embasar o exercício da profissão é fundamental para a qualidade 
dos espaços projetados, uma vez que estes devem ser vistos dentro de um 
contexto em que todas as coisas vivas são interdependentes e a paisagem é 
onde tudo se integra (WATERMAN, 2010). 
Neste capítulo, você conhecerá um pouco da história do paisagismo no 
mundo e no Brasil, da Antiguidade até a Modernidade, bem como sobre a 
evolução dos espaços públicos e privados ao longo do tempo.
História do 
paisagismo
Anna Carolina Manfroi Galinatti
A origem do paisagismo
Antes de conhecer a história do paisagismo, cabe analisar o conceito de paisa-
gem. O dicionário Michaelis define o termo paisagem como “extensão de terri-
tório e de seus elementos que se alcança num lance de olhar; panorama, vista”. 
Quando ainda intocada pelo humano, é chamada de paisagem natural; após 
a interferência dos indivíduos, surge o que é denominado paisagem artificial.
Já na Pré-História, os seres humanos alteravam a paisagem natural. Os 
primeiros jardins, ou estruturas que possam ser comparadas a um, surgem 
junto à agricultura no período Neolítico, em 10.000 a.C (Figura 1).
Figura 1. Skara Brae: um dos assentamentos neolíticos mais bem preservados da Europa, 
localizado na Escócia.
Fonte: johnbraid/Shutterstock.com.
Antiguidade
Os primeiros esboços de paisagismo mais concretos, no entanto, surgiram no 
Oriente Próximo, região geográfica que abrange países do Sudoeste Asiático, 
entre o mar Mediterrâneo e o Irã, considerada o berço das civilizações. A his-
tória começa na Mesopotâmia, onde as primeiras aproximações de paisagismo 
eram relacionadas à prática da agricultura, na qual pequenos muros que 
História do paisagismo12
rodeavam hortas e plantações serviam como protótipos de jardins. Antes de 
interromper seus trabalhos devido à invasão árabe, o povo assírio dominava 
muito bem as técnicas de drenagem e irrigação.
Você já deve ter ouvido falar nos famosos “Jardins Suspensos da Babilônia”. 
Essa obra de paisagismo, considerada uma das maravilhas da humanidade, 
era descrita pelos babilônios, em textos que datam de 3000 a.C., como “jardins 
sagrados”.
No Egito, os jardins apresentavam simetria rigorosa e eram implantados 
de acordo com os quatro pontos cardeais. A introdução de espécies floríferas 
foi uma contribuição da civilização persa para o paisagismo, que passou a ser 
estimado pelo valor decorativo. Ao contrário dos jardins egípcios, os jardins 
gregos fugiam do rigor e da simetria, possuindo características naturais, 
talvez em razão da topografia acidentada da região. Neles, eram cultivadas 
plantas frutíferas e inseridos elementos decorativos, como esculturas huma-
nas e de animais (Figura 2). Em Roma, as mesmas características puderam ser 
observadas, com a diferença de que, aqui, os jardins eram mais grandiosos 
e pomposos.
Figura 2. Ruínas de estátuas de um jardim grego. 
Fonte: Page Light Studios/Shutterstock.com.
História do paisagismo 13
Idade Média
O período da Idade Média, entre os séculos XV e XVI, marcou um retorno à 
simplicidade, de modo que a grandiosidade e o luxo deram espaço a novos 
valores. Áreas verdades eram encontradas com maior dificuldade, e os jardins 
possuíam estilo gótico e retratavam o símbolo da religião dominante. 
No período da Idade Média, observou-se dois estilos básicos de 
jardins:
 � Jardins monacais: opunham-se à tradição romana e eram compostos por 
quatro partes principais: horta, pomar, plantas medicinais e flores.
 � Jardins mouriscos: de pequenas dimensões e sem ostentação, os chamados 
“jardins da sensibilidade” se caracterizavam pela água, a cor e o perfume. Além 
do aspecto ornamental, a água era utilizada para amenizar o calor e irrigar.
Renascimento
No Renascimento, há o ressurgimento da cultura como um todo. A natureza é 
redescoberta, levando à criação dos primeiros jardins botânicos de plantas 
exóticas. A artificialidade e a organização marcaram os jardins renascentistas. 
Sua composição era de simetria rígida, com árvores podadas geometricamente 
e alinhadas.
Na Itália, houve influência dos jardins romanos, com estátuas e fontes 
monumentais, sendo a vegetação secundária. Já os jardins franceses eram inspi-
rados nos jardins medievais, com muitos canteiros de flores e ervas medicinais. 
A axialidade, a simetria e a perspectiva eram características presentes nos jar-
dins da França, cujo principal representante é o jardim do Palácio de Versalhes.
Com a decadência do estilo francês, que buscava forma e simetria de 
maneira exagerada, os jardins passaram a apresentar características mais 
informais e próximas à natureza. O traçado livre, irregular e sinuoso aparece 
com grande expressão nos jardins ingleses.
História do paisagismo14
Século XIX
É nesse período que aparecem os primeiros parques urbanos públicos, prove-
nientes da necessidade de criação de espaços de lazer, educação e hábitos de 
higiene. Um dos exemplos mais relevantes, e pioneiro desse tipo de parque, 
é o Central Park, na cidade de Nova Iorque (Figura 3).
Figura 3. Central Park, em Nova Iorque.
Fonte: Eric (2019, documento on-line).
O paisagismo em espaços privados 
nos períodos históricos
A necessidade da presença de elementos naturais na arquitetura surgiu junto 
com a formalização das cidades. Enquanto a vida cotidiana se afastava da 
natureza, concentrando-se em ambientes cada vez mais artificiais, tornou-se 
necessário trazer a natureza para o interior dos assentamentos humanos.
Os jardins estiveram presentes nos espaços privados desde a Roma Antiga, 
quando os edifícios particulares receberam o tratamento paisagístico que 
anteriormente era reservado para obras públicas. Nesse período, os jardins 
residenciais traziam muita influência da arquitetura grega, com presença 
de estátuas e monumentos, porém, ao contrário dos jardins gregos, com 
vegetação sem interferência humana, os romanos aperfeiçoaram a técnica da 
topiaria, transformando esses espaços por meio de composições metódicas 
e organizadas (Figura 4).
História do paisagismo 15
Figura 4. Jardim com composição típica da Roma Antiga.
Fonte: 1000 Words/Shutterstock.com.
A humanização das formas vegetais, conhecida como topiaria, foi inventada 
na Roma Antiga, permitindo que as composições com uso de vegetação se 
mantivessem estritamente rígidas ao longo do tempo. A técnica consiste no 
uso de espécies vegetais com grande densidade folhar, que são aparadas 
em formas geométricas, definidas como cubos e esferas. As espécies mais 
comuns utilizadas na topiaria romana eram o cipreste, o buxo e os louros. 
Tais elementos vegetais, por seu formato regular, facilitavam a composição 
vegetal de maneira arquitetônica, permitindo a criação de eixos de simetria 
e percursos bem marcados.
Durante a Idade Média, os jardins, principalmente aqueles em espaços 
privativos, perderam a relevância compositiva existente na Roma Antiga, e, 
durante o período medieval, estavam, em sua maioria, localizados em mos-
teiros, onde os religiosos cultivavam plantas medicinais e aromáticas. Com 
a retomada da tradição clássica no Renascimento, é possível observar um 
retorno à composição rígida praticada na Roma Antiga.Assim como aqueles do 
período clássico, o jardim renascentista utilizava a vegetação e as esculturas 
como elementos compositivos arquitetônicos, compondo perspectivas com-
plexas e altamente estudadas, com utilização de esculturas, fontes e topiaria.
Durante esse período, é possível observar o desenvolvimento de estilos 
próprios nas diferentes regiões da Europa, embora a composição simétrica 
História do paisagismo16
e as formas geométricas reconhecíveis sejam a marca comum entre todos os 
jardins renascentistas. A grande diferença estava na escolha das espécies, 
variando desde exemplares mais volumosos, na Itália, até os mais baixos, 
na França.
Ao fim do Renascimento, já é possível separar os jardins privativos em 
italianos, ingleses e franceses. Enquanto os jardins italianos e franceses 
apresentam muitas características em comum, principalmente quanto à 
manipulação formal da vegetação, os ingleses trazem características mais 
naturalistas, em uma tentativa de retorno à natureza.
Os jardins franceses são herdeiros diretos do paisagismo italiano; prova 
disso é que o mais importante paisagista francês do período Pós-renascimento, 
Andrè Le Nôtre, foi fortemente influenciado pelo paisagismo renascentista 
italiano. Aos exemplos italianos, Le Nôtre adicionou extensas perspectivas, 
jardins organizados em terraços e o uso de vegetação baixa, que toma partido 
das vistas organizadas horizontalmente.
O Palácio de Versalhes, obra magna do Rei Luís XIV, conhecido como 
Rei Sol, é uma das mais importantes realizações da arquitetura bar-
roca francesa. Sua característica mais marcante é a opulência, típica do declínio 
da monarquia absolutista. Os jardins, que se estendem por mais de 700 hectares, 
foram projetados por Andrè Le Nôtre (Figura 5).
Figura 5. Jardim de Versalhes.
Fonte: Múltiplos Estilos (2010, documento on-line).
História do paisagismo 17
Em contraste com os exemplos franceses e italianos, o jardim inglês surge 
com uma composição aparentemente informal, que mimetiza a natureza 
selvagem. É importante observar que, mesmo que aparente não existir um 
planejamento compositivo nos jardins ingleses, a escolha das espécies e do 
posicionamento dos diferentes exemplares era cuidadosamente estudada 
para manter a aparência “informal”.
Assim como a vegetação, que parece ter surgido espontaneamente nos 
jardins ingleses, os elementos arquitetônicos também são projetados para dar 
a impressão de estarem naquele local há muito tempo. Não raramente, eram 
utilizadas ruínas falsas, com vegetação crescendo em seu entorno (Figura 6).
Figura 6. Tradicional jardim inglês em uma casa em Essex, na Inglaterra.
Fonte: jean.cuomo/Shutterstock.com.
Assim como ocorreu com a arquitetura, o paisagismo moderno do início 
do século XX trouxe uma ressignificação de elementos dos jardins tradicio-
nais ingleses, franceses e italianos. O aumento da população urbana levou à 
necessidade da criação cada vez maior de espaços abertos nas edificações, 
aumentando exponencialmente a presença de jardins privativos.
É possível identificar duas vertentes principais no paisagismo contem-
porâneo e moderno. De um lado, composições figurativas, herdadas dos 
franceses, marcaram grande parte dos jardins modernistas. O expoente mais 
relevante no Brasil foi Roberto Burle Marx, que realizou diversos projetos de 
jardins tanto públicos quanto privativos, utilizando a vegetação nativa em 
composições formais complexas, com curvas e linhas bem definidas.
História do paisagismo18
De outro lado estão os herdeiros da tradição inglesa, dentre os quais 
cabe destacar o holandês Piet Oudolf, que utiliza vegetação de modo a dar a 
impressão de atemporalidade a seus projetos. Esse paisagista é responsável 
por projetos bastante conhecidos, como a High Line e Battery Park, em Nova 
Iorque, e o Pavilhão Serpentine de 2011, junto com Peter Zumthor.
O paisagismo em espaços públicos 
nos períodos históricos
As primeiras aglomerações sociais trouxeram consigo o surgimento do es-
paço aberto público. O primeiro espaço público fundamentado tem origem 
na Antiguidade Clássica, no centro da polis grega. A ágora, um dos principais 
espaços da cidade grega, era composta por um grande espaço aberto, onde 
aconteciam todas as interações entre a comunidade. Esta praça pública é o 
símbolo da democracia grega. Era na ágora que aconteciam todas as delibe-
rações e tomadas de decisão da comunidade (Figura 7).
Figura 7. Ruínas de uma ágora, na Grécia.
Fonte: Anastasios71/Shutterstock.com.
História do paisagismo 19
Além de ser palco das grandes reuniões públicas, a ágora era rodeada 
pelos principais edifícios públicos. Castellan (2006) coloca que as relações 
mercantis também aconteciam na ágora, pois, embora os portos tivessem 
um papel relevante no comércio do império grego, era nessa praça que os 
cidadãos realizavam suas transações comerciais. As ágoras eram implan-
tadas em sítios planos e continham alguns elementos construídos, como 
colunas, pórticos e estátuas. Não se caracterizavam por apresentar jardins, 
já que prezavam pelo espaço livre, limitado pelas construções ao seu redor. 
O uso de plantas no espaço aberto da Grécia Antiga se dá em sua topografia 
acidentada, de forma natural. Percebe-se o uso de vegetações consideradas 
úteis, como as frutíferas.
A partir de IV a.C., com o crescimento das cidades, foi possível perceber 
o surgimento de ágoras especializadas em determinadas funções. O que, no 
início, era um espaço destinado tanto para as deliberações políticas quanto 
para as trocas sociais comerciais, passou a ser reservado para determina-
das funções, como lazer, comércio ou discussões. Segundo Castellan (2006, 
documento on-line), “Podemos dizer que a ágora grega foi a precursora do 
fórum imperial romano, das grandes piazzas e praças das capitais da Europa 
[...]”. A ágora é considerada a precursora do fórum romano, das piazzas, as 
famosas praças das capitais europeias. Esses espaços possuíam funções 
muito semelhantes às da ágora.
Na Idade Média, a definição de espaço aberto público perdeu relevância. 
Os grandes reinos, agora desprovidos de democracia, se apropriaram dos 
espaços públicos, transformando as cidades em locais fechados, controlados 
e caracterizados por uma malha estreia e insalubre, como é possível perceber 
na Figura 8.
Essa situação perseverou nas cidades europeias até o século XIX. O urba-
nismo sanitarista (em Paris, com o plano de Haussmann, e em Barcelona, com 
o plano Cerdá) voltou a contemplar o espaço público aberto, agora em grandes 
áreas públicas e avenidas. Segundo Gonsales (2005), essas intervenções 
eram apresentadas sob a forma de propostas “curativas”, que enfrentavam 
as enfermidades da própria cidade.
História do paisagismo20
Figura 8. Cidade medieval em Malta: apropriação do espaço público e ruas estreitas.
Fonte: Stanislava Karagyozova/Shutterstock.com.
No Brasil, o espaço aberto público das vilas e cidades do período colonial se 
caracterizou por uma releitura da ágora greco-romana, porém sempre marcada 
por uma edificação religiosa. Ao redor da praça central, além dos edifícios 
públicos, sempre se denota a presença de uma igreja católica (Figura 9).
Figura 9. A arquitetura colonial portuguesa e uma igreja católica demarcam a praça pública 
em Paraty, no Rio de Janeiro.
Fonte: SvetlanaTestova/Shutterstock.com.
História do paisagismo 21
https://www.shutterstock.com/pt/g/svetlana_testova
O movimento moderno surge com novas proporções e usos para o espaço 
público. Grandes parques e espaços abertos substituem os espaços confinados 
em praças, porém, atualmente, são criticados por atuarem como desarticula-
dores urbanos, uma vez que a escala da praça é considerada mais adequada 
para as atividades cotidianas da sociedade. Com o crescimento das cidades, 
o paisagismo contemporâneo une-se ao urbanismo na fundamentação de 
mais praças públicas, atualmente com funções especializadas. Sendo a praça 
pública, por natureza, um importante elemento compositivo e ummarco de 
onde irradia o tecido urbano, ela é responsável pela criação de centralidades 
dentro das cidades (Figura 10).
Figura 10. Bryant Park, em Nova Iorque: praça de lazer e importante geradora de centralidade.
Fonte: [The Park], ([2019], documento on-line).
Referências
CASTELLAN, G. R. A Ágora de Atenas: aspectos políticos, sociais e econômicos. Klepsidra 
- Revista Virtual de História, São Paulo, ano 6, n. 27, 2006. Disponível em: http://www.
klepsidra.net/klepsidra26/agora.htm. Acesso em: 04 ago. 2019.
ERIC. Central Park em Nova York. 2019. Disponível em: https://www.visitenovayork.com.
br/central-park-em-nova-york/. Acesso em: 04 ago. 2019.
GONSALES, C. H. C. Cidade moderna sobre cidade tradicional: movimento e expansão 
– parte 2. Arquitextos, São Paulo, ano 05, n. 059.04, 2005. Disponível em: http://www.
vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/05.059/473. Acesso em: 04 ago. 2019.
História do paisagismo22
http://www.klepsidra.net/klepsidra26/agora.htm
http://www.klepsidra.net/klepsidra26/agora.htm
https://www.visitenovayork.com.br/central-park-em-nova-york/
https://www.visitenovayork.com.br/central-park-em-nova-york/
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/05.059/473
http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/05.059/473
MÚLTIPLOS ESTILOS. Os jardins de Versalhes. 2010. Disponível em: http://multiploses-
tilos.blogspot.com/2010/04/os-jardins-de-versalhes.html. Acesso em: 04 ago. 2019.
[THE PARK]. In: BRYANT PARK. New York: [S.n., 2019]. Disponível em: https://bryantpark.
org/the-park. Acesso em: 7 ago. 2019.
WATERMAN, T. Fundamentos de paisagismo. Porto Alegre: Bookman, 2010.
Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos 
testados, e seu funcionamento foi comprovado no momento da 
publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas 
páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os edito-
res declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou 
integralidade das informações referidas em tais links.
História do paisagismo 23
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https://bryantpark.org/the-park
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