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Processo Penal Militar - Dos Incidentes

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Processo Penal Militar
Dos Incidentes
Professor Fidel Ribeiro
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Processo Penal Militar
DOS INCIDENTES
TÍTULO XII
Dos Incidentes
CAPÍTULO I
DAS EXCEÇÕES EM GERAL
Exceções admitidas
Art. 128. Poderão ser opostas as exceções de:
a) suspeição ou impedimento;
b) incompetência de juízo;
c) litispendência;
d) coisa julgada.
Seção I
DA EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO OU IMPEDIMENTO
Precedência da argüição de suspeição
Art. 129. A argüição de suspeição ou impedimento precederá a qualquer outra, salvo quando fun-
dada em motivo superveniente.
Motivação do despacho
Art. 130. O juiz que se declarar suspeito ou impedido motivará o despacho.
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Suspeição de natureza íntima
Parágrafo único. Se a suspeição fôr de natureza íntima, comunicará os motivos ao auditor cor-
regedor, podendo fazê-lo sigilosamente.
Recusa do juiz
Art. 131. Quando qualquer das partes pretender recusar o juiz, fa-lo-á em petição assinada por ela 
própria ou seu representante legal, ou por procurador com podêres especiais, aduzindo as razões, 
acompanhadas de prova documental ou do rol de testemunhas, que não poderão exceder a duas.
Reconhecimento da suspeição alegada
Art. 132. Se reconhecer a suspeição ou impedimento, o juiz sustará a marcha do processo, mandará 
juntar aos autos o requerimento do recusante com os documentos que o instruam e, por despacho, 
se declarará suspeito, ordenando a remessa dos autos ao substituto.
Argüição de suspeição não aceita pelo juiz
Art. 133. Não aceitando a suspeição ou impedimento, o juiz mandará autuar em separado o reque-
rimento, dará a sua resposta dentro em três dias, podendo instruí-la e oferecer testemunhas. Em 
seguida, determinará a remessa dos autos apartados, dentro em vinte e quatro horas, ao Superior 
Tribunal Militar, que processará e decidirá a argüição.
Juiz do Conselho de Justiça
§ 1º Proceder-se-á, da mesma forma, se o juiz argüido de suspeito fôr membro de Conselho de 
Justiça.
Manifesta improcedência da argüição
§ 2º Se a argüição fôr de manifesta improcedência, o juiz ou o relator a rejeitará liminarmente.
Reconhecimento preliminar da argüição do Superior Tribunal Militar
§ 3º Reconhecida, preliminarmente, a relevância da argüição, o relator, com intimação das par-
tes, marcará dia e hora para inquirição das testemunhas, seguindo-se o julgamento, indepen-
dentemente de mais alegações.
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Nulidade dos atos praticados pelo juiz suspeito
Art. 134. Julgada procedente a argüição de suspeição ou impedimento, ficarão nulos os atos do 
processo principal.
Suspeição declarada de ministro de Superior Tribunal Militar
Art. 135. No Superior Tribunal Militar, o ministro que se julgar suspeito ou impedido declará-lo-á 
em sessão. Se relator ou revisor, a declaração será feita nos autos, para nova distribuição.
Argüição de suspeição de ministro ou do procurador-geral. Processo
Parágrafo único. Argüida a suspeição ou o impedimento de ministro ou do procurador-geral, 
o processo, se a alegação fôr aceita, obedecerá às normas previstas no Regimento do Tribunal.
Suspeição declarada do procurador-geral
Art. 136. Se o procurador-geral se der por suspeito ou impedido, delegará a sua função, no proces-
so, ao seu substituto legal.
Suspeição declarada de procurador, perito, intérprete ou auxiliar de justiça
Art. 137. Os procuradores, os peritos, os intérpretes e os auxiliares da Justiça Militar poderão, mo-
tivadamente, dar-se por suspeitos ou impedidos, nos casos previstos neste Código; os primeiros e 
os últimos, antes da prática de qualquer ato no processo, e os peritos e intérpretes, logo que no-
meados. O juiz apreciará de plano os motivos da suspeição ou impedimento; e, se os considerar em 
têrmos legais, providenciará imediatamente a substituição.
Argüição de suspeição de procurador
Art. 138. Se argüida a suspeição ou impedimento de procurador, o auditor, depois de ouvi-lo, deci-
dirá, sem recurso, podendo, antes, admitir a produção de provas no prazo de três dias.
Argüição de suspeição de perito e intérprete
Art. 139. Os peritos e os intérpretes poderão ser, pelas partes, argüidos de suspeitos ou impedidos; 
e os primeiros, por elas impugnados, se não preencherem os requisitos de capacidade técnico-pro-
fissional para as perícias que, pela sua natureza, os exijam, nos têrmos dos arts. 52, letra c , e 318.
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Decisão do plano irrecorrível
Art. 140. A suspeição ou impedimento, ou a impugnação a que se refere o artigo anterior, bem 
como a suspeição ou impedimento argüidos, de serventuário ou funcionário da Justiça Militar, se-
rão decididas pelo auditor, de plano e sem recurso, à vista da matéria alegada e prova imediata.
Declaração de suspeição quando evidente
Art. 141. A suspeição ou impedimento poderá ser declarada pelo juiz ou Tribunal, se evidente nos 
autos.
Suspeição do encarregado de inquérito
Art. 142. Não se poderá opor suspeição ao encarregado do inquérito, mas deverá êste declarar-se 
suspeito quando ocorrer motivo legal, que lhe seja aplicável.
Seção II
DA EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA
Oposição da exceção de incompetência
Art. 143. A exceção de incompetência poderá ser oposta verbalmente ou por escrito, logo após a 
qualificação do acusado. No primeiro caso, será tomada por têrmo nos autos.
Vista à parte contrária
Art. 144. Alegada a incompetência do juízo, será dada vista dos autos à parte contrária, para que 
diga sôbre a argüição, no prazo de quarenta e oito horas.
Aceitação ou rejeição da exceção. Recurso em autos apartados. Nulidade de autos
Art. 145. Se aceita a alegação, os autos serão remetidos ao juízo competente. Se rejeitada, o juiz 
continuará no feito. Mas, neste caso, caberá recurso, em autos apartados, para o Superior Tribunal 
Militar, que, se lhe der provimento, tornará nulos os atos praticados pelo juiz declarado incompe-
tente, devendo os autos do recurso ser anexados aos do processo principal.
Alegação antes do oferecimento da denúncia. Recurso nos próprios autos
Art. 146. O órgão do Ministério Público poderá alegar a incompetência do juízo, antes de oferecer 
a denúncia. A argüição será apreciada pelo auditor, em primeira instância; e, no Superior Tribunal 
Militar, pelo relator, em se tratando de processo originário. Em ambos os casos, se rejeitada a ar-
güição, poderá, pelo órgão do Ministério Público, ser impetrado recurso, nos próprios autos, para 
aquêle Tribunal.
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Declaração de incompetência de ofício
Art. 147. Em qualquer fase do processo, se o juiz reconhecer a existência de causa que o torne in-
competente, declará-lo-á nos autos e os remeterá ao juízo competente.
Seção III
DA EXCEÇÃO DE LITISPENDÊNCIA
Litispendência, quando existe. Reconhecimento e processo
Art. 148. Cada feito sòmente pode ser objeto de um processo. Se o auditor ou o Conselho de Justi-
ça reconhecer que o litígio proposto a seu julgamento já pende de decisão em outro processo, na 
mesma Auditoria, mandará juntar os novos autos aos anteriores. Se o primeiro processo correr em 
outra Auditoria, para ela serão remetidos os novos autos, tendo-se, porém, em vista, a especializa-
ção da Auditoria e a categoria do Conselho de Justiça.
Argüição de litispendência
Art. 149. Qualquer das partes poderá argüir, por escrito, a existência de anterior processo sôbre o 
mesmo feito.
Instrução do pedido
Art 150. A argüição de litispendência será instruída com certidão passada pelo cartório do juízo ou 
pela Secretaria do Superior Tribunal Militar, perante o qual esteja em curso o outro processo.
Prazo para a prova da alegação
Art. 151. Se o argüente não puder apresentar a prova da alegação,o juiz poderá conceder-lhe prazo 
para que o faça, ficando-lhe, nesse caso, à discrição, suspender ou não o curso do processo.
Decisão de plano irrecorrível
Art 152. O juiz ouvirá a parte contrária a respeito da argüição, e decidirá de plano, irrecorrìvelmen-
te.
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Seção IV
DA EXCEÇÃO DE COISA JULGADA
Existência de coisa julgada. Arquivamento de denúncia
Art 153. Se o juiz reconhecer que o feito sob seu julgamento já foi, quanto ao fato principal, defini-
tivamente julgado por sentença irrecorrível, mandará arquivar a nova denúncia, declarando a razão 
por que o faz.
Argüição de coisa julgada
Art. 154. Qualquer das partes poderá argüir, por escrito, a existência de anterior sentença passada 
em julgado, juntando-lhe certidão.
Argüição do acusado. Decisão de plano. Recurso de ofício
Parágrafo único. Se a argüição fôr do acusado, o juiz ouvirá o Ministério Público e decidirá de 
plano, recorrendo de ofício para o Superior Tribunal Militar, se reconhecer a existência da coisa 
julgada.
Limite de efeito da coisa julgada
Art. 155. A coisa julgada opera sòmente em relação às partes, não alcançando quem não foi parte 
no processo.
CAPÍTULO II
DO INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL DO ACUSADO
Dúvida a respeito de imputabilidade
Art. 156. Quando, em virtude de doença ou deficiência mental, houver dúvida a respeito da impu-
tabilidade penal do acusado, será êle submetido a perícia médica.
Ordenação de perícia
§ 1º A perícia poderá ser ordenada pelo juiz, de ofício, ou a requerimento do Ministério Públi-
co, do defensor, do curador, ou do cônjuge, ascendente, descendente ou irmão do acusado, em 
qualquer fase do processo.
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Na fase do inquérito
§ 2º A perícia poderá ser também ordenada na fase do inquérito policial militar, por iniciativa 
do seu encarregado ou em atenção a requerimento de qualquer das pessoas referidas no pará-
grafo anterior.
Internação para a perícia
Art. 157. Para efeito da perícia, o acusado, se estiver prêso, será internado em manicômio judici-
ário, onde houver; ou, se estiver sôlto e o requererem os peritos, em estabelecimento adequado, 
que o juiz designará.
Apresentação do laudo
§ 1º O laudo pericial deverá ser apresentado dentro do prazo de quarenta e cinco dias, que o 
juiz poderá prorrogar, se os peritos demonstrarem a necessidade de maior lapso de tempo.
Entrega dos autos a perito
§ 2º Se não houver prejuízo para a marcha do processo, o juiz poderá autorizar a entrega dos 
autos aos peritos, para lhes facilitar a tarefa. A mesma autorização poderá ser dada pelo encar-
regado do inquérito, no curso dêste.
Não sustentação do processo e caso excepcional
Art. 158. A determinação da perícia, quer na fase policial militar quer na fase judicial, não sustará 
a prática de diligências que possam ficar prejudicadas com o adiamento, mas sustará o processo 
quanto à produção de prova em que seja indispensável a presença do acusado submetido ao exa-
me pericial.
Quesitos pertinentes
Art. 159. Além de outros quesitos que, pertinentes ao fato, lhes forem oferecidos, e dos esclareci-
mentos que julgarem necessários, os peritos deverão responder aos seguintes:
Quesitos obrigatórios
a) se o indiciado, ou acusado, sofre de doença mental, de desenvolvimento mental incompleto 
ou retardado;
b) se no momento da ação ou omissão, o indiciado, ou acusado, se achava em algum dos esta-
dos referidos na alínea anterior;
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c) se, em virtude das circunstâncias referidas nas alíneas antecedentes, possuía o indiciado, ou 
acusado, capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de se determinar de acôrdo com 
êsse entendimento;
d) se a doença ou deficiência mental do indiciado, ou acusado, não lhe suprimindo, diminuiu-
-lhe, entretanto, consideràvelmente, a capacidade de entendimento da ilicitude do fato ou a de 
autodeterminação, quando o praticou.
Parágrafo único. No caso de embriaguez proveniente de caso fortuito ou fôrça maior, formular-
-se-ão quesitos congêneres, pertinentes ao caso.
Inimputabilidade. Nomeação de curador. Medida de segurança
Art. 160. Se os peritos concluírem pela inimputabilidade penal do acusado, nos têrmos do art. 48 
(preâmbulo) do Código Penal Militar, o juiz, desde que concorde com a conclusão do laudo, nome-
ar-lhe-á curador e lhe declarará, por sentença, a inimputabilidade, com aplicação da medida de 
segurança correspondente.
Inimputabilidade relativa. Prosseguimento do inquérito ou de processo. Medida de 
segurança
Parágrafo único. Concluindo os peritos pela inimputabilidade relativa do indiciado, ou acusado, 
nos têrmos do parágrafo único do artigo 48 do Código Penal Militar, o inquérito ou o processo 
prosseguirá, com a presença de defensor neste último caso. Sendo condenatória a sentença, 
será aplicada a medida de segurança prevista no art. 113 do mesmo Código.
Doença mental superveniente
Art 161. Se a doença mental sobrevier ao crime, o inquérito ou o processo ficará suspenso, se já 
iniciados, até que o indiciado ou acusado se restabeleça, sem prejuízo das diligências que possam 
ser prejudicadas com o adiamento.
Internação em manicômio
§ 1º O acusado poderá, nesse caso, ser internado em manicômio judiciário ou em outro estabe-
lecimento congênere.
Restabelecimento do acusado
§ 2º O inquérito ou o processo retomará o seu curso, desde que o acusado se restabeleça, 
ficando-lhe assegurada a faculdade de reinquirir as testemunhas que houverem prestado de-
poimento sem a sua presença ou a repetição de diligência em que a mesma presença teria sido 
indispensável.
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Verificação em autos apartados
Art. 162. A verificação de insanidade mental correrá em autos apartados, que serão apensos ao 
processo principal sòmente após a apresentação do laudo.
§ 1º O exame de sanidade mental requerido pela defesa, de algum ou alguns dos acusados, 
não obstará sejam julgados os demais, se o laudo correspondente não houver sido remetido ao 
Conselho, até a data marcada para o julgamento. Neste caso, aquêles acusados serão julgados 
oportunamente.
Procedimento no inquérito
§ 2º Da mesma forma se procederá no curso do inquérito, mas êste poderá ser encerrado sem 
a apresentação do laudo, que será remetido pelo encarregado do inquérito ao juiz, nos têrmos 
do § 2.° do art. 20.
CAPÍTULO III
DO INCIDENTE DE FALSIDADE DE DOCUMENTO
Argüição de falsidade
Art. 163. Argüida a falsidade de documento constante dos autos, o juiz, se o reputar necessário à 
decisão da causa:
Autuação em apartado
a) mandará autuar em apartado a impugnação e, em seguida, ouvirá a parte contrária, que, no 
prazo de quarenta e oito horas, oferecerá a resposta;
Prazo para a prova
b) abrirá dilação probatória num tríduo, dentro do qual as partes aduzirão a prova de suas ale-
gações;
Diligências
c) conclusos os autos, poderá ordenar as diligências que entender necessárias, decidindo a fi-
nal;
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Reconhecimento. Decisão irrecorrível. Desanexação do documento
d) reconhecida a falsidade, por decisão que é irrecorrível, mandará desentranhar o documento 
e remetê-lo, com os autos do processo incidente, ao Ministério Público.
Argüição oral
Art. 164. Quando a argüição de falsidade se fizer oralmente, o juiz mandará tomá-la por têrmo, que 
será autuado em processo incidente.
Por procurador
Art. 165. A argüição de falsidade, feita por procurador, exigirá poderes especiais.
Verificação de ofício
Art. 166. A verificação de falsidade poderá proceder-se de ofício.
Documento oriundo de outro juízo
Art. 167. Se o documento reputado falso fôr oriundo de repartição ou órgão com sede em lugar sob 
jurisdiçãode outro juízo, nêle se procederá à verificação da falsidade, salvo se esta fôr evidente, ou 
puder ser apurada por perícia no juízo do feito criminal.
Providências do juiz do feito
Parágrafo único. Caso a verificação deva ser feita em outro juízo, o juiz do feito criminal dará, 
para aquêle fim, as providências necessárias.
Sustação do feito
Art. 168. O juiz poderá sustar o feito até a apuração da falsidade, se imprescindível para a condena-
ção ou absolvição do acusado, sem prejuízo, entretanto, de outras diligências que não dependam 
daquela apuração.
Limite da decisão
Art 169 . Qualquer que seja a decisão, não fará coisa julgada em prejuízo de ulterior processo penal.
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