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ROTEIRO SISTEMA GENITAL FEMININO ANATOMIA

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ROTEIRO SISTEMA GENITAL FEMININO 
INTRODUÇÃO 
DEFINIÇÃO: O sistema genital feminino, também chamado de sistema reprodutor feminino ou 
aparelho reprodutor feminino, é o sistema do corpo da mulher que tem atuação endócrina 
(responsável pela produção de estrógeno - responsável pelo desenvolvimento das 
características sexuais da mulher e progesterona hormônio envolvido no ciclo menstrual, na 
formação do embrião e na viabilidade da gestação. A mulher tem um ciclo menstrual com 
ascensão do estrógeno até a fase da ovulação, depois cai e sobe a progesterona, que chega ao 
ápice quando a mulher está menstruando, por isso durante esse período podem acontecer 
alterações de humor como a TPM tensão pré-menstrual) e o hormônio que tem como principal 
função a inibição do [FSH- hormônio folículo estimulante produzido pela hipófise] a falta dele 
serve como diagnóstico de câncer de ovário, FSH regula a maturação dos óvulos durante a idade 
fértil nas mulheres e identifica se os ovários estão funcionando bem, pode ser útil também para 
confirmar a menopausa hormônio relaxina- que aumenta sua concentração durante a gravidez 
atua relaxando os ligamentos na pelve e suavizando e alargando o colo do útero) e reprodutora 
( tendo em vista que ele produz e matura os gametas femininos e fornece um local adequado 
para a implantação, geração do feto e passagem do feto durante o trabalho de parto). 
CONSTITUINTES: O sistema genital feminino é constituído por órgãos e esses órgãos são 
divididos em órgãos genitais internos e externos. 
Entre os órgãos genitais internos femininos contam-se: o ovário, a tuba uterina, o útero e a 
vagina. 
Entre os órgãos genitais externos femininos distinguem-se: os lábios maiores e menores do 
pudendo, o vestíbulo da vagina, as glândulas vestibulares e o clitóris. 
Na linguagem clínica, sob a denominação de vulva, estão reunidos os órgãos genitais externos, 
incluindo ainda o óstio externo da uretra, a vagina e o monte do púbis, uma saliência cutâneo-
adiposa acima da sínfise púbica. O ovário e a tuba uterina são clinicamente denominados 
anexos. 
 
FUNÇÃO: Além de permitir a reprodução humana, ele também é responsável por produzir 
hormônios, como o estrogênio e a progesterona, que desempenham papéis importantes no 
ciclo menstrual e na manutenção da gravidez. 
LOCALIZAÇÃO: O sistema genital feminino está localizado na região pélvica, que é a parte 
inferior do abdômen. 
PELVE 
DEFINIÇÃO: É a estrutura mais inferior do tronco, e é formada pela pelve maior e pelve menor. 
Composta pela cintura pélvica e pelo períneo, ela sustenta os órgãos dos sistemas urinário e 
reprodutivo. 
 
FUNÇÃO: Transmitir o peso do esqueleto axial para os membros inferiores, servir de inserção 
de vários músculos que nela se inserem e abrigar estruturas distais do trato urinário e digestivo, 
além de todo o sistema reprodutivo feminino 
 
RELAÇÕES: Com o abdômen, coluna vertebral, órgãos genitais e urinários, músculos do assoalho 
pélvico, com o fêmur. 
DIVISÃO: A pelve é dividida em pelve maior e pelve menor. E ela vai ser dividida por uma linha 
que é chamada de linha terminal. 
Alguns anatomistas consideram a pelve maior como parte da cavidade abdominal, em virtude 
de aí estarem situados órgãos abdominais, como as partes iniciais e terminais do colo. Nesse 
caso a pelve maior é designada como pelve falsa e a pele menor como pelve verdadeira. 
É justamente na cavidade pélvica (localizada na pelve menor) que se encontram a parte inferior 
do canal alimentar, a bexiga, a parte do ureter (tubo muscular que transporta a urina dos rins 
para a bexiga) e do sistema genital. 
 
DIFERENÇA DA PELVE MASCULINA X FEMININA: 
FORMATO: a pelve feminina tende a ser mais larga e mais aberta em comparação com a pelve 
masculina, que é mais estreita e mais cônica. 
ÂNGULO PÚBICO: o ângulo púbico é mais agudo na pelve masculina, o que significa que o osso 
púbico forma um ângulo mais estreito. Na pelve feminina, o ângulo púbico é mais amplo. 
CAVIDADE PÉLVICA: a cavidade pélvica feminina é mais ampla e mais rasa do que a masculina, 
o que é necessário para a acomodação do feto durante a gravidez. 
FORAME OBTURADO: o forame obturado, que é a abertura na pelve através da qual passa os 
nervos e vasos sanguíneos, é mais largo na pelve feminina. 
SACRO: o sacro (osso localizado na base da coluna vertebral) é mais largo e curto na pelve 
feminina, o que é necessário para a acomodação do feto durante o parto. 
 
PERÍNEO 
DEFINIÇÃO: é o conjunto de partes moles que fecham a pelve óssea inferiormente, e é uma área 
com formato de losango, sendo medial ás coxas e nádegas que contém os órgãos genitais 
externos e o ânus. 
 
LOCALIZAÇÃO: O períneo é uma região localizada entre o púbis e o cóccix, na parte inferior do 
tronco, que inclui a área entre os genitais e o ânus. Ele é delimitado pela sínfise púbica 
anteriormente, pelo cóccix posteriormente e pelos ossos ísquios lateralmente. 
LIMITES: limitado anteriormente pela sínfise púbica, posteriormente pelo cóccix e lateralmente 
pelos túberes isquiáticos, que traçando uma linha transversal entre eles o períneo é dividido em 
duas regiões- a região urogenital (trígono urogenitalanteriormente- que contém o óstio externo 
da uretra e o óstio da vagina) e a região anal (trígono anal posteriormente- que contém o ânus). 
FUNÇÃO: São responsáveis por sustentar todos os órgãos pélvicos, formando um assoalho de 
sustentação, por isso ele também é chamado de assoalho pélvico, seus músculos são os 
responsáveis pela continência urinária, fecal e pela função sexual. 
Controle da micção e defecação: os músculos do assoalho pélvico também são responsáveis pelo 
controle voluntário da micção e defecação. Eles ajudam a manter a continência urinária e fecal 
e a controlar a liberação desse conteúdo. 
Suporte à atividade sexual: o períneo é rico em terminações nervosas e contém diversas 
estruturas importantes para a atividade sexual, como o clitóris nas mulheres e a base do pênis 
nos homens. 
TRIGONOS: 
Trígono urogenital: Também conhecido como triângulo anterior ou inferior, é a região frontal 
do períneo, delimitada pelos ossos púbicos e isquiáticos, e pelos músculos transverso superficial 
do períneo e bulbocavernoso. O trígono urogenital contém a uretra e os órgãos genitais externos 
masculinos ou femininos, além de múltiplos vasos sanguíneos e nervos. 
Trígono anal: Também conhecido como triângulo posterior ou inferior, é a região posterior do 
períneo, delimitada pelos ossos isquiáticos e cóccix, e pelos músculos elevador do ânus e 
esfíncter anal externo. O trígono anal contém o canal anal e o ânus, além de múltiplos vasos 
sanguíneos e nervos 
 
MÚSCULOS DO PERÍNEO – SUPERFICIAIS: 
 
Isquiocavernoso: Mantém a ereção do pênis ou clitóris mediante compressão das veias e 
impulsão do sangue da raiz do pênis ou do clitóris para o corpo do pênis ou clitóris. 
Bulboesponjoso: 
No homem: Sustenta e fixa o corpo do períneo / assoalho pélvico, comprime o bulbo do pênis 
para expelir as últimas gotas de urina/sêmen; auxilia a ereção comprimindo a saída pela V. 
perineal profunda e impelindo o sangue do bulbo para o corpo do pênis. 
Na mulher: Sustenta e fixa o corpo do períneo / assoalho pélvico, “esfíncter” da vagina; ajuda 
na ereção do clitóris (e talvez do bulbo do vestíbulo); comprime a glândula vestibular maior. 
Transverso superficial do períneo: Sustenta e fixa o corpo do períneo/assoalho pélvico 
para sustentar as vísceras abdominopélvicas e resistir ao aumento da pressão intra-abdominal. 
PROFUNDOS: 
 
 
O músculo levantador do ânus tem três componentes visíveis: 
Músculo puborretal, Músculo iliococcígeo, Músculo pubococcígeo: Estabilidade dos órgãos 
abdominais e pélvicos, abertura e fecho do hiato do elevador 
Estendendo-se entre as espinhas isquiáticas e o cóccix está o músculo coccígeo: às vezes é 
considerado parte do complexo levantador do ânus, e não como um músculo separado. No 
entanto,esse músculo é, na verdade, uma entidade separada situada na face mais póstero-
superior do complexo muscular. 
OVÁRIOS 
DEFINIÇÃO: Os ovários, gônadas femininas, são órgãos reprodutivos femininos fundamentais, 
desempenhando papéis cruciais no desenvolvimento e maturação de óvulos, na regulação 
hormonal e no ciclo menstrual. 
LOCALIZAÇÃO: Os ovários estão localizados bilateralmente na cavidade pélvica, um de cada lado 
do útero na porção superior da pelve menor, logo abaixo da abertura pélvica superior, em uma 
v 
v v 
região chamada de fossa ovárica. São mantidos em posição por meio de ligamentos, como o 
ligamento largo do útero. 
O ovário se desloca durante a primeira gravidez, e provavelmente jamais retorna à posição 
original. Na postura ereta o longo eixo do ovário é vertical. 
 Fossa ovárica: Depressão rasa onde cada ovário se situa, na parede lateral da pelve. Esta 
fossa é delimitada pelos vasos ilíacos externos, pela artéria umbilical obliterada e pelo 
ureter. 
FUNÇÃO: As principais funções do ovário estão na produção e liberação do óvulo e na atividade 
endócrina. A produção de óvulos (ovócitos) é feita por meio de um processo chamado oogênese. 
 O processo de oogênese começa antes mesmo do nascimento da mulher; durante o 
desenvolvimento fetal, os oócitos primários ficam envolvidos por células foliculares para 
formar estruturas conhecidas como folículos primordiais. Ao nascer, a maioria dos 
oócitos primários já está presente nos ovários, mas estão em um estágio de 
desenvolvimento suspenso até a menarca. Durante a puberdade, o processo de 
oogênese é reativado. A cada ciclo menstrual, alguns folículos primordiais iniciam o 
desenvolvimento. 
 
Outra função é a ovulação, durante o ciclo menstrual, um folículo ovariano amadurece e libera 
um óvulo em um processo conhecido como ovulação. Isso geralmente ocorre aproximadamente 
no meio do ciclo menstrual e é crucial para a fertilização e a gravidez. 
E por fim, na produção de hormônios, os ovários são glândulas endócrinas que secretam 
hormônios sexuais femininos, incluindo estrogênio e progesterona. Esses hormônios 
desempenham papéis fundamentais na regulação do ciclo menstrual, no desenvolvimento 
sexual secundário, na manutenção da gravidez e na saúde óssea. 
 
RELAÇÕES: Fazem relações com a face lateral, as estruturas que passam pela fossa ovárica, como 
vasos e nervos. 
Na face medial está associada à ampola da tuba uterina e, consequentemente, à mesossalpinge 
desse segmento. 
Na borda livre, dependendo da sua situação, está mais ou menos afastada do reto, na mulher 
que teve um ou mais partos, essa borda está mais perto da parte final do sistema digestório. 
E na sua borda mesovárica, o ovário está preso à folha posterior do ligamento largo – ligamento 
que leva vasos e nervos ao ovário. 
Do lado direito, superior e lateralmente ao ovário, estão a junção ileocecal, o ceco e o apêndice 
vermiforme. 
Do lado esquerdo, o colo sigmoide passa sobre o polo superior do ovário e se une ao reto, o qual 
se dispõe entre as superfícies mediais de ambos os ovários. 
 
MEIOS DE FIXAÇÃO: O ovário é intraperitonial e está fixado por ligamentos sendo eles 
 
Ligamento suspensor do ovário: O ligamento suspensor ou infundíbulo pélvico do ovário é uma 
prega peritoneal que está presa à parte superior da superfície lateral do ovário. Ele contém os 
vasos e nervos ovarianos. 
 
Ligamento ovariano: O ligamento ovariano prende a extremidade uterina (ínfero medialmente) 
do ovário ao ângulo lateral do útero, póstero inferiormente à tuba uterina. 
 
Mesovário: O mesovário é uma curta prega peritoneal que prende o ovário à parte dorsal do 
ligamento largo. Ele conduz vasos sanguíneos e nervos para o hilo do ovário. 
 
MORFOLOGIA EXTERNA: O ovário tem a forma de uma amêndoa, com cerca de 4 cm de 
comprimento 1,5-2 cm de largura e aproximadamente 1 cm de espessura. Eles são de tonalidade 
branca pardacenta e consistem em tecido conjuntivo fibroso denso no qual os ovócitos estão 
embebidos 
 
Cada ovário apresenta uma face lateral e uma face medial, uma extremidade cranial ou tubal, 
uma extremidade caudal ou uterina, uma borda ventral ou mesovárica e uma dorsal livre. 
 
 A extremidade cranial / tubária está próxima da veia ilíaca externa. Presas a ela estão a 
fímbria ovárica da tuba uterina e uma prega do peritônio - o ligamento suspensor do 
ovário; 
 A extremidade caudal / uterina se dirige ao assoalho pélvico. Presa ao ângulo lateral do 
útero, atrás da tuba uterina, o ligamento próprio do ovário (que está no interior do 
ligamento largo); 
 A face lateral está em contato com peritônio parietal, que reveste a fossa ovárica; 
 A face medial é coberta em grande extensão pela extremidade fibriada da tuba uterina; 
 A borda mesovárica é retilínea, dirigida para artéria umbilical obliterada, e presa a face 
dorsal do ligamento largo por uma curta prega dominada mesovário; 
 A borda livre é convexa e dirigida para o ureter. 
 
 
 
 
A posição exata dos ovários pode variar um pouco de uma mulher para outra, sendo influenciada 
pela anatomia individual de cada mulher: a posição original refere-se ao ovário da nulípara. 
MORFOLOGIA INTERNA 
O ovário apresenta diferentes características em fases distintas na vida de uma mulher, como: 
na fase pré-púbere, na mulher sexualmente madura (reprodutiva) e na pós-menopausa. 
É um órgão que não é revestido pelo peritônio por toda sua expansão. Porém é um órgão 
intraperitoneal, pois o peritônio se interrompe ao nível do hilo, mas é continuado pelo epitélio 
germinativo que reveste toda a superfície do ovário. O estroma é um tecido mole, 
abundantemente suprido de vasos sanguíneos, na superfície do órgão, esse tecido é muito 
condensado e forma a túnica albugínea (composta de tecido conjuntivo e células fusiformes). 
Abaixo da túnica albugínea está o córtex do ovário, constituído por vesículas dos estromas (estas 
vesículas são os folículos primários), e onde estão localizados os folículos ovarianos, que são 
estruturas que contêm os óvulos em vários estágios de desenvolvimento. E abaixo do córtex, 
está a medula que contém vasos e nervos e está localizada na porção central do órgão. 
Na mulher púbere, o todo o processo de desenvolvimento dos folículos está voltado para que 
aconteça a ovulação. Nessa fase, o ovário da mulher apresenta folículos em diversas etapas 
(folículos primários, corpo lúteo). Já na fase pós-menopausa, fim do período da atividade 
reprodutiva, o ovário é quase que um órgão atrófico, pois é caracterizado pelo desaparecimento 
total dos folículos primários. 
 
 
 
 
Folículo Primordial 
Folículo Primário (ovócito primário) 
Folículo em crescimento 
Folículo Maduro 
(ovócito secundário) 
Folículo rompido (libera 
ovócito secundário) Formação do 
Corpo Lúteo 
Corpo Lúteo 
Corpo Albicans 
 
ESTRATIGRAFIA: 
 
 
 
TUBAS UTERINAS 
 
DEFINIÇÃO: Tubos musculares de 10cm de comprimento entendendo-se bilateralmente a partir 
do útero. 
LOCALIZAÇÃO: As tubas uterinas estão em um mesentério estreito, a mesossalpinge, que forma 
as margens livres ântero-superiores dos ligamentos largos. As tubas estendem-se 
simetricamente em direção posterolateral até as paredes laterais da pelve, onde se curvam 
anterior e superiormente aos ovários no ligamento largo em posição horizontal. 
FUNÇÃO: Conduzem o ovócito (liberado mensalmente por um ovário durante a vida fértil) da 
cavidade peritoneal periovariana para cavidade uterina. Também são o local habitual de 
fertilização e estendem-se lateralmente a partir dos cornos uterinos e se a bem na cavidade 
peritoneal perto dos ovários. 
RELAÇÕES: Ovário, útero, apêndice (à direita), cólon sigmoide (à esquerda) e vasos ilíacos; 
MEIOS DE FIXAÇÃO: A tuba uterina é fixada pela própria mesossalpinge, tendo assim uma ampla 
mobilidade. Também são fixadas no útero através de ligamentos, que são eles: O ligamento 
largo do útero, o ligamento tubo ovariano e o ligamento redondo do útero. 
 
MORFOLOGIA EXTERNA:Tubo dividido em 4 partes, que tem aproximadamente 12cm de 
comprimento. Sendo essas: 
Infundíbulo: a extremidade distal afunilada da tuba que se abre na cavidade peritoneal através 
do óstio abdominal. Os processos digitiformes da extremidade fimbriada do infundíbulo 
(fímbrias) abrem-se sobre a face medial do ovário; uma grande fímbria ovárica está fixada ao 
polo superior do ovário. 
 
Ampola: a parte mais larga e mais longa da tuba, que começa na extremidade medial do 
infundíbulo; a fertilização do ovócito geralmente ocorre na ampola. 
 
Istmo: a parte da tuba que tem parede espessa e entra no corno uterino. 
 
Porção uterina: o segmento intramural curto da tuba que atravessa a parede do útero e se abre, 
através do óstio uterino, para a cavidade do útero no corno do útero. 
Fímbrias: Elas auxiliam na captação do óvulo liberado pelo ovário levando-o até o encontro com 
os espermatozoides para a fecundação. 
 
MORFOLOGIA INTERNA 
Túnica mucosa: que contém um epitélio simples prismático alto com células ciliadas e 
glandulares. A secreção das células glandulares forma, junto com o líquido peritoneal aspirado, 
o líquido tubário. 
Túnica muscular: as camadas musculares da túnica muscular possuem diversos sistemas de 
fibras. Distinguem-se uma musculatura subperitoneal, uma perivascular e uma autóctone ou 
própria da tuba. A complexa disposição das camadas musculares serve para os movimentos 
próprios da tuba, o movimento de impulsão do ovócito, o transporte do líquido tubário e o 
transporte dos espermatozoides, que vêm em direção contrária. 
Túnica serosa: envolve a tuba externamente, o que possibilita o deslizamento da tuba uterina 
contra os tecidos adjacentes. 
 
ESTRATIGRAFIA: 
 
ÚTERO 
DEFINIÇÃO: A parte mais importante do aparelho reprodutor feminino. Anatomicamente é 
muscular oca (que se adaptam ao desenvolvimento do feto e a contrações do parto), piriforme 
(como uma pera) e com parede espessa. Tem como principal função acomodar o embrião e o 
feto em desenvolvimento. 
LOCALIZAÇÃO: Localizado na pelve menor, entre a bexiga e o reto. Na mulher adulta, período 
reprodutivo, o útero geralmente encontra-se antevertido (inclinado anterossuperiormente em 
relação ao eixo da vagina) e antefletido (fletido ou curvado anteriormente em relação ao colo, 
criando o ângulo de flexão), de modo que fica sobre a bexiga urinária. 
FUNÇÃO: O útero serve como parte da via para o espermatozoide depositado na vagina alcançar 
as tubas uterinas. É também o local da implantação de um óvulo fertilizado, desenvolvimento 
do feto durante a gestação e trabalho de parto. Durante os ciclos reprodutivos, quando a 
implantação não ocorre, o útero é a fonte do fluxo menstrual. 
RELAÇÕES: Ovários, tubas uterinas, vagina, bexiga, reto. 
POSIÇÕES DO ÚTERO: 
 
1. Útero antiversoflexão (70% das incidências): fundo do saco está abaixo do colo, mão 
palpa o fundo do útero. Antivertido em relação à vagina e antifletido em relação ao colo. 
2. Útero medioversoflexão: palpação imprecisa na sínfise púbica. 
3. Útero retroversoflexão (útero invertido): sente-se abaulamento em direção ao reto – 
nível de canal anal. Dificulta a gravidez – mais difícil a subida do espermatozoide pela 
posição do colo, mas é minimizado por ela. 
LIGAMENTOS DO ÚTERO 
 Ligamento útero-ovárico: fixa-se ao útero posteroinferiormente à junção uterotubária. 
 Ligamento redondo do útero: fixa-se anteroinferiormente a essa junção uterotubaria. 
 Ligamento largo do útero: é uma dupla lâmina de peritônio que se estende das laterais 
do útero até as paredes laterais e o assoalho da pelve. As duas lâminas do ligamento 
largo são contínuas entre si em uma margem livre que circunda a tuba uterina. 
 Ligamento uterossacro: estão em cada lado do reto e liga o útero ao sacro 
 Ligamento transverso do colo: Localizado inferiormente as bases do ligamento largo e 
se estendem da parede pélvica ao colo do útero e vagina. 
 
 
MORFOLOGIA EXTERNA: 
 
FACES DO ÚTERO: O corpo do útero possui duas faces, são elas: ântero- inferior e face póstero-
superior que são unidas pelas margens direita e esquerda do útero que se iniciam ao nível dos 
ângulos tubários e se dirigem ao colo. 
 
MARGENS: As bordas do útero (margens laterais) são ligeiramente convexas. Possuindo assim, 
a margem esquerda do útero e a margem direita. 
 
PORÇÕES: O útero é subdividido em fundo, corpo, istmo e colo. 
 
Fundo do útero: parte em forma de cúpula superior as tubas uterinas 
Corpo do útero: chamado de Cavidade uterina; parte central e afilada. Se projeta na posição de 
anteflexão (anterior e posteriormente ao longo da bexiga urinária). 
Istmo do útero: parte que conecta o corpo e colo do útero, possui aproximadamente 1 cm de 
comprimento 
Colo do útero: possui uma parte inferior chamada de Canal do colo do útero, e se abre para a 
cavidade uterina no óstio histológico interno do útero e na vagina no óstio externo do útero. Se 
projeta inferior e posteriormente e penetra na parede anterior da vagina no ângulo 
aproximadamente reto. Esse canal do colo existe um muco cervical que é liberado nele, que é 
quando a mulher está no período fértil e o espermatozoide fica mais propício a recebê-lo, ele é 
mais alcalino e suplementa a energia de cada espermatozoide quando se entra em contato com 
ele e o capacitando a ficar mais rápido para fazer a fecundação. 
 
MORFOLOGIA INTERNA: O interior do corpo do útero é chamado de cavidade uterina, e o 
interior do colo do útero é chamado de canal do colo do útero. O canal do colo do útero se abre 
para a cavidade uterina no óstio histológico interno do útero e na vagina no óstio externo do 
útero. 
A parte interna do útero é subdividida em três partes: 
 
Perimétrio - uma túnica serosa, uma fina camada externa de peritônio feita de tecido 
conjuntivo, que vai revestir externamente o útero. 
 
Miométrio - A camada média que é formada de fibras de músculo liso. Na gestação fica bem 
estendida e muito mais fina, nessa localidade é onde tem maior concentração de vasos 
sanguíneos e nervos. Esse músculo se contrai através de liberação hormonal na hora do parto 
para que seja dilatado aos poucos o óstio do colo para que tenha a saída do feto e da placenta 
e durante a menstruação as contrações são chamadas de cólica. 
 
Endométrio - Túnica mucosa interna. Participa ativamente do ciclo menstrual (a cada 28 dias) e 
também da concepção da fecundação, quando o blastocisto se implanta nessa camada, mas 
quando não, ela descama e é eliminada na menstruação. 
 
VASCULARIZAÇÃO UTERINA: Ramos da artéria ilíaca interna chamada de artérias uterinas 
fornecem sangue para o útero. O sangue que deixa o útero é drenado pelas veias uterinas para 
as veias ilíacas internas. A substancial irrigação sanguínea do útero é essencial para possibilitar 
o crescimento de um novo estrato funcional após a menstruação, a implantação de um óvulo 
fertilizado e o desenvolvimento da placenta. 
ESCAVAÇÕES DO ÚTERO 
Formando por dois recessos: ventralmente, escavação vesicouterina e, dorsalmente, escavação 
retouterina ou fundo de saco de Douglas. 
Escavação vesicouterina: Anteriormente, o corpo do útero é separado da bexiga urinária pela 
escavação vesicouterina, onde o peritônio é refletido sobre a margem posterior da face superior 
da bexiga urinária. 
Escavação retouterina: Posteriormente, o corpo do útero e a porção supravaginal do colo são 
separados do colo sigmoide por uma lâmina de peritônio e da cavidade peritoneal e do reto pela 
escavação retouterina. 
 
ESTRATIGRAFIA DO ÚTERO: 
 
COLO DO UTERO – PÓS-PARTO: O colo de útero na gestante fica mais curto, mais fino, mais 
mole e dilata porque é onde a cabeça do bebê vai ficar encaixada para hora do parto. O exame 
para medir o colo de útero deve ser feito entre 20 e 24 semanas pois ele está ligado ao parto 
prematuro, é inversamente proporcional quanto menor o colo de útero maior a chance de 
nascer prematuro. Ele tem que ter pelo menos 25mm. 
 
VAGINA 
DEFINIÇÃO:A vagina é um conduto músculo membranoso ímpar e mediano (canal tubular 
fibromuscular de até 15 cm de comprimento que atravessa o assoalho pélvico e o períneo 
anterior para se abrir no pudendo feminino ou vulva. 
LOCALIZAÇÃO: Sendo considerada o último segmento do sistema genital feminino, situada no 
períneo anterior, inicia-se no contorno do colo uterino e abre-se no vestíbulo da vagina que é 
uma pequena cavidade delimitada pelos órgãos externos que compõe a vulva. 
FUNÇÃO 
A vagina possui três funções principais: 
 A vagina é um órgão copulador feminino, ou seja, órgão de introdução do pênis que traz 
o líquido seminal por onde os espermatozoides passam em direção ao interior da 
cavidade uterina. 
 Quando o óvulo não é fecundado ocorre a descamação do endométrio e a vagina é 
percorrida pelo produto da menstruação. 
 Durante o parto normal é pela vagina ou canal do parto por onde ocorre a expulsão do 
feto. 
RELAÇÕES: 
A Parede Anterior se relaciona com o fundo da vesícula urinária e com a uretra enquanto sua 
Parede posterior (da porção inferior para superior) relaciona-se com o canal anal, reto e 
escavação reto-uterina. Superiormente a vagina se relaciona com o útero e inferiormente com 
o meio externo. 
 
MORFOLOGIA EXTERNA: A vagina apresenta duas paredes, uma anterior e outra posterior, 
essas permanecem coladas (formato de H em corte transversal) na maior parte de sua extensão 
(cavidade virtual), exceto em sua porção superior, onde o colo as mantém afastadas. A 
extremidade superior da vagina envolve o colo do útero, origina entre esses dois órgãos um 
recesso, o fórnice da vagina, que possui as partes anterior, posterior (mais profunda e está 
relacionada à escavação retrouterina e laterais. 
 
Divide-se em corpo, fórnice e óstio da vagina. 
 Fórnix: é o fundo da vagina que possui um formato cilíndrico e circunda o colo do útero 
deixando em destaque sua porção infravaginal. Essa disposição da parte proximal da 
vagina com a distal do útero resulta na formação de um sulco circular, em fundo cego, 
chamado de fórnix da vagina. O fórnix pode ser dividido em parte anterior (muito 
pequeno), posterior (com cerca de 2 cm de profundidade é a parte mais profunda e está 
intimamente relacionado com a escavação retouterina) e laterais (de profundidade 
crescente anteroposteriormente). 
 Corpo: parte principal da vagina que possui uma formação alongada e achatada de 
diante para trás além de possui variações de tamanho de 5 a 15 cm e ser a porção que 
atravessa o períneo para alcançar o pudendo ou vulva. Nele encontra-se duas faces ou 
paredes sendo uma superior ou anterior e uma inferior posterior, reunidas por duas 
margens arredondadas laterais. Como as paredes estão em contato à cavidade é virtual 
e o contato das paredes só não se dá na extremidade superior da vagina, onde o colo as 
mantém afastadas. 
 Orifício vaginal: É uma pequena porção entre o corpo e o vestíbulo da vagina 
propriamente dito (a fenda entre os lábios menores) onde se encontra uma fina 
membrana, o hímen, revestida por um tecido epitelial que ao centro apresenta uma 
certa quantidade de tecido conjuntivo percorrido por pequenos vasos, razão pela qual 
a ruptura dessa membrana provoca em geral uma pequena hemorragia. 
 
O hímen reduz consideravelmente a luz da vagina, separando com nitidez a mesma do vestíbulo. 
Após seu rompimento durante o ato sexual, por exemplo, provocam lacerações que respeitam 
a margem aderente, com divisões na margem livre em fragmentos irregulares denominadas de 
as Carúnculas Himenais, nada mais são que os resquícios do hímen. Essa membrana também 
apresenta algumas variações notáveis, podendo ter forma semilunar, bilabiada, septada, 
cruciforme ou ausente. 
MORFOLOGIA INTERNA: Pode-se destacar as camadas da parede da vagina, uma série de pregas 
transversais chamadas rugas vaginais (1) (permitem considerável distensão da vagina para a 
penetração do pênis ereto), essas rugas formam cristas, chamadas colunas das rugas. A coluna 
anterior da ruga possui a carina uretral da vagina (2), prega na qual a uretra se invagina 
levemente na parede anterior da vagina. 
 
2- Carina uretral 
da vagina 
1 - Pregas 
transversais 
A vagina também é um órgão oco revestido por quatro túnicas: 
 Túnica fibrosa: Que reveste a vagina mais externamente, fixando a vagina aos órgãos 
da pelve subjacentes. Essa camada consiste em tecido conjuntivo denso com regular 
entrelaçamento com feixes de fibras elásticas, sendo bastante resistente, porém, 
distensível pela presença de material elástico. 
 Túnica muscular: Formada principalmente por musculatura Lisa e composta por um 
tecido conjuntivo muito rico em fibras elásticas longitudinais que se orientam em 
direção à periferia e circulares que se orientam em direção à luz, mas não há acentuado 
grau de entrelaçamento. A distensão dessa camada é especialmente importante 
durante o parto. Além disso, Feixes de músculo esqueléticos próximo ao óstio da vagina, 
incluindo o músculo levantador do ânus, comprimem parcialmente esse óstio, 
auxiliando na sua conformação normal. 
 Túnica esponjosa: É uma fina camada de tecido erétil disposto entre a túnica muscular 
e a mucosa, contendo plexo de vasos sanguíneos. É semelhante à túnica esponjosa da 
uretra feminina, tecido erétil que contém plexo de veias calibrosas. 
 Túnica mucosa: Mais interna, apresenta inúmeras papilas muito altas e ramificadas, as 
rugas vaginais, distribuídas em quase toda a superfície interna da vagina. Essas rugas 
vaginais permitem considerável distensão da vagina para a penetração do pênis ereto. 
Elas também funcionam como pregas de fricção para estimulação do pênis durante o 
coito. 
 
Seu epitélio é do tipo pavimentoso estratificado não queratinizado. Reflete-se na porção vaginal 
do colo do útero, projetando-se no interior da vagina, até o óstio do útero. A túnica mucosa da 
vagina não contém glândulas e é caracterizada pela presença de tecido linfoide nodular ou 
difuso. Os linfócitos migram para a superfície vaginal. Além disso, essa túnica é sensível e 
responde facilmente aos hormônios sexuais femininos, perdendo seu espessamento normal na 
ausência de estímulos hormonais. 
ESTRATIGRAFIA: 
 
HÍMEN: O hímen é uma prega fina de membrana mucosa que pode cobrir o óstio da vagina 
parcialmente. 
 
Quando ele se rompe, seja por qualquer motivo, ele não some ele continua ali só que mais 
flexível. 
Não existe nenhuma comprovação de que o hímen tenha alguma função em nosso corpo. 
Algumas pessoas nascem sem hímen, é raro. E algumas pessoas nascem com o hímen 
completamente fechado é preciso fazer cirurgia porque se não a menstruação não passa. 
Tipos de hímen: 
Hímen imperfurado: completamente fechado, é preciso realizar cirurgia para abertura. 
Hímen anular: o mais comum, tem formato de um anel ele apresenta um furo no centro que dá 
contato com o canal vaginal. 
Hímen septado ou biperfurado: apresenta uma pele no centro do orifício vaginal com um furo 
aberto para a entrada do canal, se tem impressão de que há duas aberturas em vez de uma. 
Hímen cribiforme: apresenta diversos furos, é mais rígido e não tem rompimento fácil. 
ÓRGÃOS EXTERNOS (VULVA / PUDENDO) 
DEFINIÇÃO: É o conjunto de órgãos genitais externos da mulher; A vulva é uma área losangular, 
é a parte externa, visível, da genitália. 
LOCALIZAÇÃO: Os órgãos genitais femininos externos são agrupados na região perineal 
denominada de pudendo ou vulva e compreende o monte do púbis, os lábios maiores do 
pudendo (que circundam a rima do pudendo), os lábios menores do pudendo (que circundam 
o vestíbulo da vagina), o clitóris, os bulbos do vestíbulo e as glândulas vestibulares maiores e 
menores. 
FUNÇÃO: O pudendo feminino tem função de: 
 Excitação - tecido sensitivo 
 Relação sexual - erétil; 
 Direcionar o fluxo de urina 
 Evitar a entrada de material estranho nos sistemas genital e urinário. 
 
ESTRUTURAS: 
 
MONTE PÚBICO: É a eminência de tecido adiposo,localizada anteriormente à sínfise púbica e 
ao ramo superior do púbis, constituída de acúmulo de tecido adiposo subcutâneo. A superfície 
dessa estrutura é contínua a parede anterior do abdome e após a puberdade é coberta por pelos 
pubianos. 
 
LÁBIOS MAIORES DO PUDENDO: Os lábios maiores do pudendo são duas pregas cutâneas, 
localizadas nas laterais da rima do pudendo (onde no interior estão localizados os lábios 
menores do pudendo e o vestíbulo da vagina). O lábio maior tem a função de proteger 
indiretamente o clitóris e os óstios da uretra e da vagina, sendo preenchidas por um 
prolongamento digital, composto de tecido subcutâneo frouxo, que contém músculo liso e a 
extremidade do ligamento redondo do útero. Além disso, externamente os lábios maiores são 
cobertos por pelos e possuem uma pele pigmentada, com muitas glândulas sebáceas. 
Anteriormente, os lábios maiores do pudendo se juntam para formar a comissura anterior e 
posteriormente, juntam-se, apenas em nulíparas, para formar a comissura posterior, que é o 
limite posterior do pudendo. 
 
LÁBIOS MENORES DO PUDENDO: Os lábios menores do pudendo estão localizados na rima do 
pudendo, circundando imediatamente o vestíbulo da vagina. Eles são pregas de pele sem tecido 
adiposo e com ausência de pelos, possuindo um núcleo de tecido conjuntivo esponjoso, que 
contém tecido erétil, na sua base e uma grande quantidade de pequenos vasos sanguíneos. Na 
parte anterior, os lábios menores possuem duas lâminas: as médias, que se juntam e formam o 
frênulo do clitóris e as laterais que se juntam formando o prepúcio do clitóris. A face interna dos 
lábios é composta por pele fina e úmida, que contém glândulas sebáceas e terminações 
nervosas. 
 
VESTÍBULO: A região entre os pequenos lábios é chamada de vestíbulo. Esta área perineal 
contém o orifício vaginal, a abertura da uretra feminina e as aberturas dos ductos excretores 
das glândulas vestibulares maiores e menores. 
 
ÓSTIO DA URETRA: Fica 2,5 cm atrás da glande do clitóris e imediatamente na frente do óstio 
da vagina. 
 
ÓSTIO DA VAGINA: É lubrificado durante a excitação sexual através das secreções das glândulas 
vestibulares maiores e menores, as quais desembocam através da abertura dos ductos dessas 
glândulas no vestíbulo da vagina, perto das margens laterais do óstio da vagina. Pode estar 
parcialmente fechado pelo hímen, o qual é rompido na primeira relação sexual. 
 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-da-uretra
GLÂNDULAS DO VESTÍBULO: As glândulas do vestíbulo são responsáveis por armazenar a 
mucosidade do vestíbulo, estão situadas inferiormente aos lábios menores possuindo ductos 
excretores que se conectam aos vestíbulos. Sua secreção está relacionada à atividade sexual e 
sua excreção ocorre durante a cópula vaginal. 
 
GLÂNDULAS VESTIBULARES MAIORES (de Bartholin): Homólogas às bulbo-uretrais masculinas 
e podendo medir de 0.5 cm a 0.8 cm, sendo estas as responsáveis pela conexão ao vestíbulo 
possuindo ductos com cerca de 2 cm de comprimento. Estão localizadas em cada lado do orifício 
inferior da vagina abaixo dos bulbos, com seus ductos percorrendo entre o hímen e os pequenos 
lábios. 
 
 
 
 
 
GLÂNDULAS VESTIBULARES MENORES: Estão localizadas entre o orifício uretral e vaginal. 
Produzem dois tipos de glândulas mucosas dependendo de sua localização: as parauretrais (por 
baixo da uretra) abrindo-se os seus canais no vestíbulo; as periuretrais (por cima da uretra e 
abrem-se nela) essas glândulas são consideradas homólogas à próstata masculina. 
 
CLÍTORIS: O clitóris é um órgão similar a glande do pênis, localizado no ápice do vestíbulo do 
pudendo, sendo envolto pela face anterior dos pequenos lábios, possuindo cerca de 10 cm 
internamente. O clitóris faz parte dos órgãos externos do pudendo e sendo um órgão erétil 
possui como função a recepção dos estímulos sexuais. São constituídos por duas raízes, 
chamadas de crura ou crus do clitóris, vindas do músculo isquiocavernoso que funcionam como 
pontos de fixação localizados da linha média do arco púbico onde se unem para formar o corpo 
do clitóris que ao se contraírem oferecem a sustentação erétil para a glande do clitóris que é a 
parte mais exposta do clitóris, esta é recoberta por um revestimento cutâneo chamado de 
prepúcio do clitóris; também possui uma estrutura que fixa o clitóris a sínfise púbica que é 
chamada de ligamento suspensor do clitóris. A inervação do clitóris conta com 8 mil terminações 
nervosas que são responsáveis por captar o prazer, sua principal inervação vendo do pudendo 
interno que possui fibras originadas do terceiro e quarto nervo sacral. Sua irrigação arterial vem 
dos ramos clitoridianos comuns da artéria pudenda interna. 
 Curiosidade: Nos últimos anos, uma pesquisa feita por Roy Levin, da Universidade de 
Sheffield, e descobriu que a estimulação do clitóris proporciona condição positivas para 
facilitar a fecundação. O toque direcionado a área pode aumentar o fluxo sanguíneo da 
região, a temperatura interna, a lubrificação e a oxigenação. Com o orgasmo feminino 
ocorre contrações uterinas que otimizam a passagem do sêmen pelo útero até 
chegarem nas trompas onde haverá a fecundação do óvulo. 
 
DIVISÃO: O clitóris é composto de múltiplas partes: A glande, o corpo, ramos do clitóris e bulbos 
vestibulares. 
 
Glande clitoriana: parte externa do clitóris, localizada acima da uretra, parte com mais nervos 
do clitóris é extremamente sensível ao toque diferente do resto do clitóris, a glande não incha 
ou aumenta durante a resposta sexual feminina, já que não contém tecido erétil. 
Corpo do clitóris: está interiormente para cima em direção à sua pelve e é conectado através de 
ligamentos ao seu osso púbico. 
Ramos do clitóris: bifurcação do corpo do clitóris, contêm um tecido erétil que incha com sangue 
durante a excitação sexual. 
Bulbos vestibulares: Se estendem através e atrás dos grandes lábios, passando pela uretra, 
canal vaginal e em direção ao ânus, contêm um tecido erétil que incha com sangue durante a 
excitação sexual. 
 
 
MASCULINO X FEMININO: 
 
O pênis e o clitóris têm a ver um com o outro em termos de estrutura. Na verdade, eles se 
originaram do mesmo tecido embrionário. Na oitava semana do desenvolvimento fetal, o 
cromossomo Y no DNA masculino vai ativar a diferenciação do tecido genital para desenvolver 
um pênis, no lugar de um clitóris, muitas das partes do clitóris são semelhantes ao pênis, mas 
se diferenciam em formato e tamanho e são localizadas em diferentes partes. 
A glande do clitóris e do pênis são as partes mais sensíveis do corpo humano, por isso têm o 
mesmo nome – ambas têm mais de 8 mil terminações nervosas. Porém, a cabeça do clitóris é 
mais sensível do que a do pênis, porque as terminações nervosas estão concentradas em uma 
área bem menor

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