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Atuação multiprofissional em aúde pdf 1

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WBA0128_v2.0
ATUAÇÃO MULTIPROFISSIONAL 
EM SAÚDE 
APRENDIZAGEM EM FOCO
2
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Hellen Emília Peruzzo Aveiro
Leitura crítica: Fabiane Gorni Borsato
A atuação multiprofissional corresponde a um dos grandes 
desafios do processo de trabalho das instituições de saúde. 
A partir da interação entre os diferentes profissionais, o trabalho 
em equipe pode ser estimulado, o que contribuirá para uma 
assistência mais qualificada, resolutiva e eficiente. 
Esta disciplina possibilitará a você entrar em contato com 
conceitos importantes para a prática em saúde e te levará a 
compreender como as relações do contexto de trabalho podem 
interferir no desempenho das equipes. Sendo assim, constituirá 
um elemento essencial para seu crescimento quanto profissional. 
Ao longo desta disciplina você verá, dentre outros pontos, como 
são compostas as estruturas organizacionais formais e informais, 
bem como a influência da cultura e do clima organizacional no 
ambiente corporativo. Além disso, você compreenderá como o 
trabalho em equipe tem se configurado nos serviços de saúde e 
como pode ser estimulado neste cenário. 
No decorrer desta disciplina você ainda conhecerá como foram 
criadas e implementadas as equipes multiprofissionais da 
Estratégia Saúde da Família, do Núcleo de Apoio à Saúde da Família 
e da Atenção Básica e Equipe de Saúde Bucal, bem como aprenderá 
aspectos que motivaram suas construções ao longo dos anos. 
Ao final, será apresentada e discutida a importância da Prática 
Interprofissional Colaborativa em Saúde, como ela pode 
ser operacionalizada e quais são os seus benefícios para o 
atendimento ao indivíduo, família e comunidade.
3
INTRODUÇÃO
Olá, aluno (a)! A Aprendizagem em Foco visa destacar, de maneira 
direta e assertiva, os principais conceitos inerentes à temática 
abordada na disciplina. Além disso, também pretende provocar 
reflexões que estimulem a aplicação da teoria na prática 
profissional. Vem conosco!
TEMA 1
Estrutura e clima organizacional 
______________________________________________________________
Autoria: Hellen Emília Peruzzo Aveiro
Leitura crítica: Fabiane Gorni Borsato
5
DIRETO AO PONTO
A estrutura organizacional é a maneira como qual as empresas 
se organizam para a realização do trabalho, como são 
caracterizadas as diferentes funções e como são construídas 
as posições hierárquicas. É importante que você compreenda 
que estes aspectos organizacionais estão presentes em todas as 
organizações, empresas ou instituições.
Neste sentido, no contexto da saúde não é diferente, sejam 
serviços públicos, privados ou filantrópicos, independentemente 
do nível de atenção oferecida. Para que você conheça melhor 
questões pertinentes à estrutura organizacional, precisará saber 
mais sobre suas diferentes representações, formal e informal 
(Figura 1).
Figura 1 – Estrutura organizacional
Fonte: elaborada pelo autor.
Quando se fala da estrutura formal, esta refere-se às pactuações 
formais e previamente acordadas dentro das organizações, 
tais como seus regulamentos internos, manuais de técnicas e 
procedimentos, protocolos de normas e rotinas, entre outros 
informativos necessários para a realização e continuidade do 
processo de trabalho. Além disso, é a estrutura formal que também 
norteará como serão organizadas as posições hierárquicas dentro 
do serviço, por meio do organograma institucional. 
6
Os organogramas, por sua vez, são representações gráficas 
que representam a estrutura formal da organização em um 
determinado momento, ou seja, apresenta a disposição e 
a hierarquia dos órgãos que a compõem. Eles podem ser 
apresentados na organização de diferentes formas, tais como: 
Estrutura Linear, Estrutura Linear Staff, Estrutura Funcional e 
Estrutura Matricial. É importante que você compreenda que o 
modelo escolhido por cada instituição vai depender da missão 
e da visão dela, dos canais de troca e comunicação entre os 
gestores e seus funcionários, além de como ela pretende exercer 
sua gestão, de maneira mais centralizadora, verticalizada, ou 
decentralizada, de modo horizontal (PICCHIAI, 2010). Pensando no 
contexto da saúde, ela quem determinará as diretorias, os chefes 
de divisão e os demais cargos subordinados. 
A estrutura informal, por sua vez, constitui elementos que 
perpassam toda a dinâmica organizacional, concretizando-se 
nas relações interpessoais e na intersubjetividade, nas crenças e 
nos valores individuais. Assim como nos interesses particulares e 
institucionais, representam a base que molda e, principalmente, 
atribui significado ao trabalho desenvolvido nas instituições. 
Dentro dos serviços de saúde ela representa fator decisivo sobre 
o comportamento dos profissionais, o que consequentemente 
terá influência sobre a assistência oferecida. Sabendo disso, 
entende-se que a estrutura informal possui como elementos 
constitutivos a cultura e o poder (KURCGANT, 2016). 
A cultura organizacional é compreendida como um conjunto de 
crenças e valores que orientam as decisões do gestor em todos 
os níveis da estrutura, direcionando o caminho a ser percorrido 
a partir de várias alternativas disponíveis. Sendo assim, culturas 
e subculturas constituem um universo de crenças, valores, 
pressupostos básicos, rituais, ritos, cerimônias, mitos, lendas, 
heróis e outros símbolos que formam e concretizam as relações e 
interações humanas dentro nas organizações (KURCGANT, 2016).
7
Quanto ao poder, Kurcgant (2016) o define como a capacidade 
do indivíduo em interferir sobre a vontade dos agentes sociais 
ou sobre seus interesses. Complementando a autora, o poder 
ainda está relacionado à estrutura informal, justamente por nem 
sempre estar associado à autoridade formalmente instituída a 
partir das estruturas hierárquicas. Neste sentido é importante 
compreender que o poder é diferente da autoridade. O poder, 
bem como a cultura, consolida-se nas interações e nas práticas 
cotidianas, ultrapassando os limites da estrutura formal e de 
toda sua amplitude legal. Entretanto, o poder usa de seu aparato 
formal quando desempenhado como prática de coerção, que 
garante a coesão e o consensual necessários e suficientes aos 
grupos para a continuidade das propostas e dos processos de 
trabalho (KURCGANT, 2016). 
Nos serviços de saúde, as disputas de poder estão sempre 
presentes. Por vezes podem interferir nas relações interpessoais 
e no processo de trabalho, gerando desconfortos entre os 
membros das equipes e até mesmo conflitos. Contudo, estes 
aspectos também vão ter grande influência sobre o clima 
organizacional das instituições.
Neste contexto, tem-se que o clima organizacional compreende 
a maneira como as pessoas visualizam a organização, e essa 
percepção pode ser positiva ou não, a depender de como ela 
interage com suas estruturas. O clima está associado, por 
exemplo, ao nível de satisfação no ambiente de trabalho, como os 
profissionais percebem a qualidade das relações interpessoais. 
Por fim, essas discussões são essenciais quando você pensa em 
sua aplicabilidade dentro dos serviços de saúde, em que existem 
equipes multiprofissionais com diferentes culturas, crenças e 
valores trabalhando em um mesmo ambiente, executando tarefas 
compartilhadas, porém com diferentes percepções sobre elas e 
sobre os seus processos. Essas individualidades compõem um 
8
conjunto de habilidades essencial para o serviço e para o trabalho 
das equipes, entretanto, também podem ser desafiadoras quando 
se pensa nas relações interpessoais.
Referências bibliográficas
KURCGANT, P. (Coord.) Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2016.
PICCHIAI, D. Estruturas organizacionais: modelos. Universidade Federal de 
São Paulo - Reitoria, 2010.
PARA SABER MAIS
Para Luz (2003), pesquisar sobre o clima organizacional é 
um importante instrumento para proporcionar melhorias 
contínuas no ambiente de trabalho, bem como contribuir para 
ambientes corporativos mais saudáveis. Possibilitaque a gestão 
desenvolva planos de ações e realize mudanças no meio de 
trabalho e consequentemente exercendo influência na melhoria 
do desempenho dos profissionais. Estes estudos poderão ser 
realizados em uma periodicidade recomendada de dois anos e 
possuem como principais objetivos:
• Avaliar o nível de satisfação dos profissionais em relação 
à organização.
• Estabelecer um canal de comunicação direta entre os 
profissionais e a coordenação da organização, em que 
possam manifestar suas opiniões de maneira anônima.
• Estimular melhorias no clima organizacional em que for 
identificado um maior nível de insatisfação do trabalho.
• Identificar, monitorar e avaliar os impactos das 
intervenções contempladas nas pesquisas investigativas 
no decorrer do tempo.
9
• Desenvolver junto aos profissionais, meio para 
aperfeiçoamento da comunicação.
Várias pesquisas vêm sendo realizadas com o foco em melhorar 
o clima organizacional e as relações interpessoais. São inúmeros 
os desafios existentes no ambiente de trabalho dos profissionais 
de saúde, como as barreiras para concretização dos preceitos do 
trabalho em equipe. Contudo, o estímulo a novas investigações 
nesse cenário, para uma melhor compreensão do fenômeno, é 
essencial, uma vez que os relacionamentos multiprofissionais 
podem interferir de maneira direta ou indireta na qualidade da 
assistência oferecida à população (PERUZZO et al., 2019).
Além de um incentivo maior à pesquisa, também devem 
ser fomentadas discussões a respeito da persistência da 
individualização no contexto da assistência em saúde, nos seus 
diferentes níveis, aspecto que fere o pressuposto da integralidade 
da assistência. Neste sentido e com vistas a minimizar os impactos 
deste aspecto, faz-se necessário a implementação de planos 
de ação inovadores, que tenham como objetivo a formação de 
profissionais desfragmentados e preparados para trabalhar em 
equipes multiprofissionais (PERUZZO et al., 2019).
Referências bibliográficas
LUZ, R. Gestão do clima organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.
PERUZZO, H. E. et al. Clima organizacional e trabalho em equipe na estratégia 
saúde da família. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, DF, v. 72, n. 3, 
p. 721-727, 2019.
TEORIA EM PRÁTICA
Reflita sobre a seguinte situação: você faz parte de uma instituição 
com uma estrutura organizacional bastante centralizadora, 
10
Lorem ipsum dolor sit amet
Autoria: Nome do autor da disciplina
Leitura crítica: Nome do autor da disciplina
em que o coordenador/diretor não leva em consideração as 
opiniões dos profissionais ali atuantes. Além disso, sua cultura 
organizacional é direcionada para o trabalho individualizado e 
fragmentado, sem estímulo à consolidação do trabalho em equipe. 
Você tem a sensação de que cada um trabalha por si e que não 
tem voz no processo decisório dentro do trabalho. Diante desta 
realidade e pensando nos reflexos da estrutura organizacional no 
processo de trabalho, como você acredita estar sua satisfação e 
motivação para o trabalho?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
Neste estudo é possível conhecer as relações entre clima 
organizacional, percepção de mudança e satisfação do paciente 
atendido em unidades públicas. Partindo disso, foi possível 
identificar que o clima organizacional tem relação direta no nível 
de satisfação do cliente. 
Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da 
Kroton e busque pelo título da obra.
SANTOS, J. N.; NEIVAI, E. R.; MELO, E. A. A. Relação entre clima 
organizacional, percepção de mudança organizacional e 
satisfação do cliente. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, 
vol. 29, n. 1, 2013.
Indicações de leitura
11
Indicação 2
Nesta pesquisa são analisadas as relações entre satisfação 
no trabalho e clima organizacional por meio de autoavaliação 
profissional. Entre os achados, observou-se que a satisfação 
pode contribuir para melhorias no desempenho e produtividade 
dos profissionais. 
Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da 
Kroton e busque pelo título da obra.
PAULA, A. P. V.; QUEIROGA, F. Satisfação no trabalho e clima 
organizacional: a relação com autoavaliações de desempenho. 
Revista Psicologia Organizações e Trabalho, Brasília, DF, v. 15, 
n. 4, 2015. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
1. Quanto à estrutura formal de uma organização, é correto 
afirmar que: 
a. É planejada e formalmente representada pelo organograma.
b. Visa aos interesses pessoais dentro da organização.
12
c. Está sujeita aos sentimentos.
d. Leva em consideração aspectos como crenças e valores 
dos colaboradores.
e. Tem como base a cultura e o poder. 
2. “Capacidade do indivíduo em interferir sobre a vontade 
dos agentes sociais ou sobre seus interesses”. A definição 
apresentada no texto refere-se:
a. À estrutura formal.
b. À estrutura informal.
c. Ao poder.
d. À cultura.
e. Ao clima organizacional. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta A
Resolução: A estrutura formal, além dos manuais, normas 
e rotinas, também é representada pelo organograma que 
estabelece as relações hierárquicas dentro das instituições. 
Questão 2 - Resposta C
Resolução: A definição de poder está associada à capacidade 
de influenciar o comportamento das pessoas sem que 
necessariamente tenha autoridade formal instituída. 
TEMA 2
Trabalho em equipe 
______________________________________________________________
Autoria: Hellen Emília Peruzzo Aveiro
Leitura crítica: Fabiane Gorni Borsato
14
DIRETO AO PONTO
A realização do trabalho em equipe contesta o modo com que 
os profissionais executam o trabalho isolado e independente 
no cotidiano dos serviços de saúde (PEDUZZI; LEONELLO; 
CIAMPONE, 2016). Complementando esta perspectiva, em 
sua essência, o trabalho em equipe deve ser percebido como 
ferramenta para a realização de atividades em que diferentes 
pessoas assumem papéis interdependentes em prol de objetivos 
comuns, de modo que cada um ofereça suas habilidades para a 
construção de um produto final. 
Neste sentido, a proposta de se trabalhar em equipe cresceu a 
partir de um processo contraditório caracterizado pela relação 
entre a necessidade de especialização e da integralização do 
trabalho. Esta especialização do serviço tende a uma prática 
fragmentada na assistência ao paciente, estruturada em uma 
cadeia de atividades realizadas por profissionais distintos, que 
necessitam de articulação. Sendo assim, a grande especialização/
especificação se constitui um desafio para uma integração das 
atividades e consequentemente a efetivação do trabalho em 
equipe (PEDUZZI; LEONELLO; CIAMPONE, 2016).
Pensando na construção de um ambiente favorável para a 
realização do trabalho em equipe, aplicar os pressupostos da 
comunicação entre os profissionais é indispensável. Quando ela 
acontece de maneira clara, frequente e aberta, possibilita um 
campo de maior sucesso entre as interações. Sendo assim, os 
membros que compõem uma equipe devem apresentar capacidade 
de elaborar, de maneira conjunta, sua linguagem, seus objetivos, 
suas propostas e seus projetos em comum (PEDUZZI, 2001).
Entretanto, é importante ressaltar que a comunicação não 
deve ser direcionada apenas para a troca de informações que 
15
potencializem a concretização técnica e a obtenção de resultado. 
Ela também deve ser pertinente a momentos de reflexão e 
negociação, pensando em identificar o melhor procedimento ou a 
melhor explicaçãopara a situação, e não somente para reavaliar a 
técnica (PEDUZZI; LEONELLO; CIAMPONE, 2016). 
É importante que você saiba que existem dois tipos de 
configurações para a realização do trabalho em equipe, por equipe 
agrupamento ou equipe integração. A equipe agrupamento 
refere-se a um conjunto de pessoas que desempenham 
esforços individuais para o planejamento e tomada de decisão 
quanto aos objetivos que amparam cada um dos membros no 
desenvolvimento de suas áreas de atuação. No entanto, não 
há articulação entre esses sujeitos, mas sim uma sobreposição 
das atividades dos agentes agrupados. Já a equipe integração é 
representada por um grupo em que todos os seus participantes 
se envolvem no processo de trabalho, com o intuito de elencar e 
partilhar objetivos e metas em comum, resultando em projetos 
realizados por vários profissionais de maneira interdependente 
e complementar, que, além disso, ainda colaboram mutuamente 
entre si para o aprendizado da autonomia técnica (PEDUZZI, 2001).
Além dos aspectos já mencionados, também se faz necessário a 
incorporação de habilidades por todos os seus membros, tais como: 
aprender a conviver com outro e a viver em conjunto; questionar-se 
sempre quanto ao próprio conhecimento; desenvolvimento da 
cooperação e colaboração; compreender que também é possível 
aprender com o outro. Implica, inclusive, em trabalhar a autoestima 
e o autoconhecimento dos indivíduos (PEDUZZI, 2001).
Ao se trabalhar com o tema trabalho em equipe, é comum 
permear entre conceitos amplamente aplicados no cenário da 
atenção à saúde, muitos destes são utilizados na literatura como 
sinônimos, embora não sejam. Neste sentido, é importante que 
você os conheça, tal como presente na Figura 1.
16
Figura 1 – Diferentes termos para trabalho em equipe
Fonte: elaborada pelo autor.
Por fim, faz-se ressaltar que quando se estuda sobre o 
tema é inerente que as discussões adentrem ao universo 
dos relacionamentos interpessoais. Isso porque as equipes 
são formadas por diferentes pessoas, com diferentes 
posicionamentos, valores, crenças e culturas, dividindo um mesmo 
ambiente de trabalho. Se relacionar com o outro sempre vai ser 
um dos grandes desafios quando se fala no trabalho em equipe. 
Contudo, as pesquisas realizadas neste contexto de trabalho 
em equipe se constituem como importantes ferramentas para 
a redefinição das relações interpessoais e intergrupais nas 
instituições de saúde, assim como para as políticas de gestão 
de pessoas, indo ao encontro das necessidades surgidas pelos 
cenários de trabalho (PEDUZZI; LEONELLO; CIAMPONE, 2016).
Destarte, é importante que você conheça e compreenda como 
o trabalho em equipe e as relações interpessoais acontecem 
dentro das organizações, indispensável para que a atenção à 
saúde possa ser mais resolutiva, com garantia da continuidade e 
integralidade da assistência.
17
Referências bibliográficas
PEDUZZI, M. Equipe multiprofissional de saúde: conceito e tipologia. 
Revista Saúde Pública. v. 35, n. 1, p. 103-109, 2001.
PEDUZZI, M.; LEONELLO, V. M.; CIAMPONE, M. H. T. Trabalho em equipe 
e prática colaborativa. In: Paulina Kurcgant (Org.). Gerenciamento em 
Enfermagem. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016, p. 103-114.
PARA SABER MAIS
Para que você tenha uma profunda compreensão sobre o 
trabalho em equipe, faz-se necessário que você conheça inclusive 
a origem e os significados das palavras “trabalho” e “equipe”.
A concepção do conceito de “trabalho” vem do ato de trabalhar, 
de ocupar-se manual ou intelectualmente com algo, ou alguma 
atividade. Já o conceito de “equipe” pode ser compreendido 
como um conjunto de indivíduos que se dedicam à realização 
(em conjunto) de uma mesma tarefa ou trabalho (FERREIRA, 
1999). Assim sendo, o trabalho em equipe se refere à atuação de 
diferentes pessoas em busca de um objetivo em comum a todos.
Estudando mais a fundo o termo “equipe”, sabe-se que ele vem 
da palavra francesa esquif, cujo significado está associado às 
filas de barcos presos uns aos outros e rebocados por homens 
ou cavalos. Como estes homens desenvolviam esta atividade 
coletivamente, com um propósito único, compartilhando entre si 
esta tarefa, originou-se a expressão “equipe de trabalhadores”, 
que posteriormente passou a caracterizar o trabalho coletivo e 
compartilhado, no qual vários indivíduos buscavam o alcance de 
uma meta comum ao grupo (MUCCHIELLI, 1980).
18
Referências bibliográficas
FERREIRA, A. B. H. Aurélio século XXI: o dicionário da Língua Portuguesa. 
3ª ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
MUCCHIELLI, R. O trabalho em equipe. São Paulo: Martins Fontes, 1980.
TEORIA EM PRÁTICA
Reflita sobre a seguinte situação: você como profissional da 
saúde compartilha seu trabalho com outros membros de 
sua equipe multidisciplinar (enfermeiros, médicos, dentistas, 
agentes comunitários de saúde, entre outros). Sabendo que 
um dos pressupostos mais importantes da Política Nacional 
de Humanização do Sistema Único de Saúde é o estímulo à 
atuação transdisciplinar das equipes, como você percebe sua 
operacionalização dentro das instituições de saúde? Para você, 
quais são os grandes desafios para se garantir uma assistência 
de qualidade com base nos preceitos da transdisciplinaridade? 
Ademais, os profissionais estão preparados para assumir um 
novo modelo de cuidado e de processo de trabalho?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
Este trabalho buscou analisar as percepções dos profissionais 
de Atenção Primária à Saúde (APS) sobre a Estratégia Saúde da 
Indicações de leitura
19
Família. Dentre seus principais resultados destacou-se que a APS 
representa um local de difusão de ações curativas, mas também, 
de promoção da mudança do modelo vigente de cuidado em 
saúde por meio do trabalho em equipe. 
Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da 
Kroton e busque pelo título da obra.
SORATTO, J. et al. Percepções dos profissionais de saúde sobre a 
Estratégia de Saúde da Família: equidade, universalidade, trabalho 
em equipe e promoção da saúde/prevenção de doenças. Revista 
brasileira de medicina de família e comunidade. Rio de Janeiro, 
v. 10, n. 34, p. 1-7, 2015.
Indicação 2
Este estudo trouxe aspectos sobre as representações sociais do 
Programa Saúde da Família para os profissionais. Percebeu-se 
que o trabalho em equipe é representado como uma convivência 
compartilhada no mesmo espaço físico, numa abordagem 
multiprofissional, sem que seja evidenciada a interdisciplinaridade. 
Foi identificado como desafio o rompimento do paradigma 
tradicional da saúde, calcado na fragmentação do conhecimento. 
Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da 
Kroton e busque pelo título da obra.
LEITE, R. F. B.; VELOSO, T. M. G. Trabalho em equipe: 
representações sociais de profissionais do PSF. Psicologia: 
Ciência e profissão, Brasília, v. 28, n. 2, 2008. 
20
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
1. Referente ao trabalho em equipe, escolha a alternativa que 
melhor o representa. 
a. Está associado a um modo isolado e independente de 
se trabalhar.
b. Acontece divisão excessiva do trabalho, o que contribuiu 
para a fragmentação das tarefas.
c. Contribui para reações individuais do trabalhador e 
tarefas parciais.
d. Os diferentes profissionais assumem papéis 
interdependentes em prol de um objetivo comum a todos.
e. Possibilita a oportunidade de acompanhar toda a 
execuçãoe finalização do trabalho. 
2. Quanto à configuração para a realização do trabalho do tipo 
equipe agrupamento, complete o trecho a seguir: “Refere-se 
a um conjunto de _______ que desempenham esforços 
_________ para o planejamento e tomada de decisão, não 
havendo __________ entre esses sujeitos, mas sim uma 
_________ das atividades dos agentes agrupados”.
21
a. Habilidades; Coletivos; Articulação; Interação.
b. Pessoas; Individuais; Articulação; Sobreposição. 
c. Habilidades; Individuais; Articulação; Interação. 
d. Pessoas; Coletivos; Comunicação; Sobreposição.
e. Processos; Coletivos; Comunicação; Interação. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta D
Resolução: O trabalho em equipe deve ser percebido como 
ferramenta para a realização de atividades em que diferentes 
pessoas assumem papéis interdependentes em prol de um 
objetivo comum a todos, em que cada qual oferece suas 
habilidades na construção de um produto final. 
Questão 2 - Resposta B
Resolução: O trabalho realizado pelas equipes 
agrupamentos é bastante comum nos processos de trabalho 
das instituições de saúde, principalmente por envolver um 
conjunto de pessoas que planejam e tomam decisões de 
maneira individualizada, sem que haja articulação entre 
seus membros. 
TEMA 3
Composição e atuação das 
equipes de ESF e Nasf 
______________________________________________________________
Autoria: Hellen Emília Peruzzo Aveiro
Leitura crítica: Fabiane Gorni Borsato
23
DIRETO AO PONTO
A Rede de Atenção à Saúde (RAS) tem como seu eixo central e 
ordenador a Atenção Primaria à Saúde (APS). Ela é responsável pelo 
acompanhamento e atendimento da maior parte das necessidades 
de saúde da população, além de ser a porta de entrada dos 
serviços de saúde. Sendo assim, tem como objetivo oferecer 
atenção integral, de maneira efetiva, garantindo a prevenção, a 
promoção, o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação, sempre 
promovendo a autonomia das pessoas (BRASIL, 2017). 
Na tentativa de reorganizar o modelo de atenção à saúde por 
meio da atenção básica, que antes era centrada na doença e 
na valorização da atenção hospitalar, pensou-se em elaborar 
uma equipe multiprofissional a partir do Programa Saúde da 
Família (PSF), que mais tarde passou a se chamar Estratégia 
Saúde da Família (ESF), conforme a Figura 1. Sua estrutura básica 
era formada por um enfermeiro, um médico generalista, um 
ou dois auxiliares de enfermagem e de quatro a seis Agentes 
Comunitários de Saúde (ACS) (BRASIL, 2017).
Figura 1 – Implementação dos programas 
na APS ao longo do tempo
Fonte: elaborada pelo autor.
Quanto aos seus principais pressupostos, a ESF tem como foco 
da atenção a família, fortalecendo o vínculo entre o serviço 
24
e a comunidade. Outro aspecto importante é a premissa 
da integralidade em suas diferentes vertentes, com uma 
atenção especial no desenvolvimento do trabalho em equipe 
interdisciplinar, contribuindo para a desconstrução do cuidado 
em saúde fragmentado (BRASIL, 2017).
Dentre as atribuições mais importantes comuns a todos os 
profissionais das equipes da ESF que você precisa saber, 
destacam-se: participação no processo de territorialização; 
realizar cuidados em saúde conforme as especificações de cada 
categoria profissional de toda a população de abrangência; 
garantir integralidade da atenção; realizar busca ativa; oferecer 
escuta qualificada e um atendimento humanizado para a 
criação de vínculo; participar do planejamento e avaliação das 
tarefas desempenhadas pela equipe; estimular a mobilização 
e a participação social da comunidade; assegurar qualidade 
dos registros; e envolver-se nas atividades de educação 
permanente (BRASIL, 2017). 
Após a criação das equipes da ESF e com o objetivo de ampliar 
o acesso da população em geral às ações de Saúde Bucal, 
potencializando a reorganização destes serviços a nível de atenção 
primária, o Ministério da Saúde propôs a inclusão das Equipes de 
Saúde Bucal (ESB) neste contexto. A proposta foi ao encontro da 
necessidade de ampliação do acesso aos serviços de prevenção, 
promoção e recuperação da saúde bucal pela população e de 
melhorar os índices epidemiológicos referentes à saúde bucal 
dos brasileiros (BRASIL, 2000). Entretanto, no início de 2020 a ESB 
foi desvinculada da ESF, possuindo uma equipe independente no 
Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). 
Mais tarde, partindo da necessidade de se alcançar a integralidade 
no atendimento em saúde, além da interdisciplinaridade das 
atividades, percebeu-se que seria importante incluir outras 
25
categorias profissionais para complementar e qualificar o trabalho 
realizado nas equipes da ESF, resultando na criação do Núcleo 
de Apoio à Saúde da Família (Nasf), que posteriormente passou a 
se chamar Núcleo de Apoio à Saúde da Família e Atenção Básica 
(Nasf-AB). Ele tem como intuito agregar valor à assistência já 
oferecida, além de ampliar a abrangência e as possibilidades de 
resolubilidade das ações da atenção básica (BRASIL, 2017).
As equipes do Nasf-AB podem desenvolver ações de apoio como: 
discussão dos casos juntamente com a equipe da ESF; oferecer 
atendimento conjunto ou não; realização de interconsultas; 
construção de projetos terapêuticos em conjunto; promover a 
educação permanente; realizar intervenções nos territórios de 
abrangência e na saúde de grupos populacionais e da coletividade; 
desenvolver ações intersetoriais; oferecer ações preventivas e de 
promoção da saúde; e promover discussões sobre o processo de 
trabalho das equipes de saúde (BRASIL, 2017).
Faz-se necessário ressaltar que, com o novo modelo de 
financiamento para custeio da APS, a partir da Portaria 
n° 2.979, de 12 de novembro de 2019, a formulação de equipes 
multiprofissionais deixou de estar vinculada às tipologias de 
equipes Nasf-AB. A partir desta desvinculação, o gestor do 
município passou a possuir autonomia para formular suas 
equipes multiprofissionais, definindo quais serão os profissionais 
vinculados, a carga horária deles e até mesmo a composição dos 
arranjos das equipes.
Referências bibliográficas
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.444, de 28 de dezembro de 2000. 
Estabelece incentivo financeiro para a reorganização da atenção à saúde 
bucal prestada nos municípios por meio do Programa de Saúde da Família. 
Diário Oficial da União, 29 dez. 2000. Disponível em: http://www1.saude.
rs.gov.br/dados/11652497918841%20Portaria%20N%BA%201444%20de%20
28%20dez%20de%202000.pdf. Acesso em: 21 dez. 2020.
http://www1.saude.rs.gov.br/dados/11652497918841%20Portaria%20N%BA%201444%20de%2028%20dez%20de%20200
http://www1.saude.rs.gov.br/dados/11652497918841%20Portaria%20N%BA%201444%20de%2028%20dez%20de%20200
http://www1.saude.rs.gov.br/dados/11652497918841%20Portaria%20N%BA%201444%20de%2028%20dez%20de%20200
26
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à Saúde. Departamento 
de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Série E. Legislação 
em Saúde. Brasília, 2012. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/
publicacoes/geral/pnab.pdf. Acesso em: 21 dez. 2020.
PARA SABER MAIS
Muito embora a Equipe de Saúde Bucal já não esteja mais 
vinculada às equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF), é 
importante conhecer um pouco mais sobre os muitos os desafios 
que permearam essa inserção ao longo dos anos. 
Em uma pesquisa realizada com os diferentes profissionais 
atuantes nas equipes da ESF foi evidenciado que, embora os 
demais profissionais acreditassem que essa incorporação era 
participativa e efetiva, existe sentimento de exclusão experenciado 
pela ESB em relação às atividades desempenhadas pela equipe da 
ESF (PERUZZO et al., 2018). 
No cenário das unidades básicas, a ESB, na grande maioria 
das vezes, desempenha suas atividades em um ambiente 
privativo. Por não possibilitar a circulação, acabava restringindo 
o contato com os demais membros da equipe. Contudo, para os 
profissionais de saúde bucal este sentimento de exclusão estava 
mais atrelado às relações epapéis dentro da própria equipe, uma 
vez que os demais membros acabavam excluindo-os de algumas 
atividades da ESF, principalmente por acreditarem que nem todas 
as ações desempenhadas eram de interesse deles, refutando a 
premissa de que o espaço físico poderia influenciar de maneira 
negativa nesta integração (PERUZZO et al., 2018). 
Outra perspectiva relacionada a esta inclusão foi sobre a 
dificuldade dos profissionais da ESB redirecionarem o foco para 
a prevenção e promoção da saúde. Este contexto pode estar 
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf
27
relacionado à cultura histórica e socialmente fundamentada 
na formação em consultórios particulares, a partir do 
desenvolvimento de ações mecanizadas, além do baixo incentivo 
para o trabalhar em equipe, indispensáveis para a atuação na 
atenção primária (GIUDICE; PEZZATO; BOTAZZO, 2014).
Referências bibliográficas
GIUDICE, A. C. M. P.; PEZZATO, L. M.; BOTAZZO, C. Práticas avaliativas: 
reflexões acerca da inserção da saúde bucal na Equipe de Saúde da Família. 
Saúde Debate, v. 37, n. 96, p. 32-42, 2013.
PERUZZO, H. E. et al. Os desafios de se trabalhar em equipe na estratégia 
saúde da família. Escola Anna Nery, v. 22, n. 4, 2018.
TEORIA EM PRÁTICA
O trabalho multiprofissional e interdisciplinar é um grande desafio 
para todos os profissionais que atuam nas equipes de Estratégia 
Saúde da Família (ESF). Além disso, a ESF tem como um de seus 
mais importantes campos de atuação a promoção, prevenção 
e tratamento de pacientes que vivenciam doenças crônicas, 
principalmente por corresponderem a um quantitativo expressivo 
dentre as demandas para atuação na comunidade. Pensando que 
você faz parte deste processo de trabalho, como poderá garantir 
uma atenção integrada e resolutiva para os pacientes crônicos, 
seus familiares e comunidade? Além disso, como as equipes do 
Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) podem ser inseridas 
neste processo de cuidado?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
28
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
Este trabalho teve como objetivo contextualizar a implantação 
das equipes de Nasf e refletir sobre a incorporação e atuação 
dos terapeutas ocupacionais dentro destas equipes, em que 
percebeu-se que os profissionais estão sobrecarregados e 
muitas vezes não possuem suporte para responder a essas 
demandas da comunidade. 
Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da 
Kroton e busque pelo título da obra.
LANCMAN, S.; BARROS, J. Estratégia de saúde da família (ESF), 
Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf) e terapia ocupacional: 
problematizando as interfaces. Revista de Terapia Ocupacional 
da Universidade de São Paulo, v. 22, n. 3, p. 263-269, 2011.
Indicação 2
Este artigo objetivou avaliar se os atributos essenciais e derivados da 
Atenção Primária à Saúde (APS) estão presentes na Estratégia Saúde 
da Família (ESF), em que conclui-se que, segundo os profissionais 
enfermeiros, médicos e gestores, os atributos fundamentais e 
provenientes da APS, avaliados na ESF, foram evidenciados. 
Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da 
Kroton e busque pelo título da obra.
GOMES, M. F. P.; FRACOLLI, L. A. Avaliação da estratégia saúde 
da família sob a ótica dos profissionais. Revista Brasileira de 
Promoção da Saúde, v. 31, n. 3, 2018. 
Indicações de leitura
29
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
1. Quanto à composição das equipes de Estratégia Saúde da 
Família, elas são formadas pelos seguintes profissionais: 
a. Um enfermeiro, um médico generalista e um auxiliar 
de enfermagem.
b. Um enfermeiro, um médico generalista, um ou dois 
auxiliares de enfermagem e de quatro a seis agentes 
comunitários de saúde.
c. Um enfermeiro e um médico generalista.
d. Um enfermeiro e de quatro a seis agentes comunitários 
de saúde.
e. Um enfermeiro e um ou dois auxiliares de enfermagem. 
2. Pensando na implementação das equipes de Saúde da 
Família, a partir de 1994, qual foi o grande objetivo desta 
iniciativa?
a. Fortalecer o modelo biomédico de atenção à saúde.
b. Direcionar a atenção para a doença, valorizando a 
atenção hospitalar. 
30
c. Oferecer atendimento especializado para o indivíduo, sem 
considerar sua família ou a comunidade. 
d. Desestimular a participação social, bem como a autonomia 
dos indivíduos e comunidade.
e. Reorganizar o modelo de atenção à saúde por meio 
da atenção básica, centrando esforços na promoção e 
prevenção da doença. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: A equipe da ESF é constituída por um enfermeiro, 
um médico generalista, um ou dois auxiliares de enfermagem 
e de quatro a seis agentes comunitários de saúde. 
Questão 2 - Resposta E
Resolução: Na tentativa de reorganizar o modelo de 
atenção à saúde por meio da atenção básica, que antes era 
centrado na doença e na valorização da atenção hospitalar, 
pensou-se na criação de uma equipe multiprofissional 
a partir do PSF, que mais tarde passou a se chamar ESF. 
Sendo assim, esta proposta veio reforçar os pressupostos 
da Atenção primária à Saúde, com base em uma atenção 
integral, de maneira efetiva, garantindo a prevenção, 
promoção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, 
promovendo a autonomia das pessoas.
TEMA 4
Prática interprofissional 
colaborativa em saúde 
______________________________________________________________
Autoria: Hellen Emília Peruzzo Aveiro
Leitura crítica: Fabiane Gorni Borsato
32
DIRETO AO PONTO
A Prática Interprofissional Colaborativa em Saúde (Pics) ocorre 
quando os diferentes profissionais desenvolvem suas ações, 
embasados na integralidade da saúde, direcionando o olhar ao 
indivíduo. Além de envolver os indivíduos e suas famílias, também 
envolvem seus cuidadores e a comunidade. Constrói-se uma 
percepção de “com, para e sobre” as diferentes profissões, com 
o intuito de fomentar uma colaboração entre os profissionais 
atuantes nas equipes de saúde e melhorar a qualidade da 
assistência oferecida (AGRELI, 2017).
Figura 1 – Conjunto de domínios da Pics
Fonte: elaborada pelo autor.
As práticas realizadas por equipes integradas podem ser 
representadas pelo respeito mútuo, colaboração e confiança, 
consolidadas também em conhecer o papel profissional das demais 
áreas, fomentando a interdependência e complementaridade dos 
diferentes saberes e ações (D’AMOUR et al., 2008).
Neste sentido, faz se necessário a existência da colaboração 
entre os profissionais. Esta colaboração está fundamentada na 
premissa de que os profissionais precisam trabalhar em conjunto 
para oferecer uma assistência melhor, mesmo defendendo seus 
33
interesses particulares e um certo grau de autonomia profissional. 
Trata-se, ainda, de uma disposição frente ao gerenciamento do 
cuidado em saúde, que abarca práticas clínicas novas, integração 
da assistência e elaboração de redes de cuidado nos diferentes 
níveis da atenção (D’AMOUR et al., 2008; AGRELI, 2017).
Segundo D’Amour et al. (2008), alguns conceitos que podem 
contribuir para a compreensão sobre o construto da colaboração:
• Interdependência: refere-se aos anseios em contemplar as 
necessidades do usuário, criando uma disposição maior para 
a dependência mútua.
• Compartilhamento: a maneira como os membros da 
equipe dividem responsabilidades e tomadas de decisão.
• Parceria (ou sociedade): corresponde ao envolvimento 
de dois ou mais profissionais nas atividades colaborativas,representada por uma relação de companheirismo.
• Poder: trata do empoderamento simultâneo dos membros 
da equipe e do reconhecimento desta classificação.
Pensando nisso, D’Amour et al. (2008) ainda criou um modelo 
para avaliar a colaboração interprofissional dentro dos 
serviços de saúde com base em quatro dimensões: a primeira 
está relacionada aos objetivos de visão compartilhada, de 
modo consensual, direcionada para a promoção da prática 
centralizada nos usuários; a segunda refere-se à consciência 
de interdependência entre profissionais, correspondendo 
à internalização do reconhecimento mútuo, do respeito, 
do conhecimento dos valores, das relações de confiança, 
competências e responsabilidades admitidas; a terceira constitui 
a governança que está associada ao papel do gestor; e a quarta 
trata da formalização, que diz respeito às responsabilidades e 
negociações compartilhadas.
34
É importante compreender que tanto a comunicação 
interprofissional quanto a Atenção Centrada na Pessoa (ACP) 
fazem parte de um conjunto de competências essenciais para 
o desenvolvimento da Pics. Neste sentido, existe uma mudança 
no olhar dos profissionais e dos serviços, direcionando o foco da 
atenção para as necessidades de saúde dos indivíduos, ou seja, para 
ACP elemento de mudança do modelo de atenção, uma ferramenta 
para maior racionalidade dos custos e que contribui para melhorias 
na qualidade da assistência e cuidados à saúde (AGRELI, 2017). 
A ACP contempla três elementos-chave: a perspectiva aumentada 
do cuidado à saúde, o usuário como agente ativo no cuidado 
e na participação social e a relação interprofissional e com o 
usuário. Estas ações direcionam para uma prática compartilhada 
entre profissionais de outras áreas. Sendo assim, essas ações 
voltadas aos usuários e focadas nas suas necessidades de 
saúde possibilitam mudanças significativas na perspectiva da 
Pics. Isto propicia a realização de um trabalho interprofissional 
colaborativo (AGRELI, 2017).
Por fim, existe uma relação de dependência entre as práticas de 
saúde e a formação profissional, essencial para a reorganização 
do processo de trabalho em saúde, com o enfoque nas 
necessidades dos usuários (D’AMOUR et al., 2008). Deste modo, 
faz-se necessário a incorporação da Educação Interprofissional 
na formação dos profissionais de saúde, com o objetivo de 
contribuir para a construção de processos de trabalho mais 
colaborativos e integrados.
Referências bibliográficas
AGRELI, H. L. F. Prática interprofissional colaborativa e clima do trabalho 
em equipe na Atenção Primária à Saúde [tese]. São Paulo. Escola de 
Enfermagem, Universidade de São Paulo, 2017. Disponível em: https://
www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7140/tde-27062017-165741/publico/
Heloise_01_04_17.pdf. Acesso em: 21 dez. 2020.
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7140/tde-27062017-165741/publico/Heloise_01_04_17.pdf
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7140/tde-27062017-165741/publico/Heloise_01_04_17.pdf
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7140/tde-27062017-165741/publico/Heloise_01_04_17.pdf
35
D’AMOUR, D. et al. A model and typology of collaboration between 
professional in healthcare organization. BMC Health Services Research, 
v. 8, n. 188, 2008. Disponível em: https://bmchealthservres.biomedcentral.
com/articles/10.1186/1472-6963-8-188. Acesso em: 21 dez. 2020.
PARA SABER MAIS
A habilidade de comunicação é fundamental para o 
desenvolvimento do grupo, principalmente por criar uma 
percepção comum de realização no contexto da equipe, que 
permitirá a construção efetiva da colaboração interprofissional. 
Além disso, a comunicação representa um lugar de destaque em 
relação aos domínios da Prática Interprofissional Colaborativa 
em Saúde (Pics), por possibilitar uma comunicação aberta e 
efetiva entre os membros das equipes de saúde e proporcionar 
compartilhamento nas inquietações e conquistas do processo de 
trabalho, contribuindo para o alcance de melhores resultados e 
satisfação dos usuários (GOCAN; LAPLANTE; WOODEND, 2014). 
É importante ressaltar que as exigências e as cobranças inerentes 
às instituições de saúde, no sentido de melhoria nos indicadores e 
no quantitativo de procedimentos assistenciais, podem contribuir 
para a burocratização no atendimento e, consequentemente, 
para a dificuldade de se manter um diálogo autêntico entre 
os diferentes profissionais, fragilizando a comunicação 
interprofissional (PREVIATO; BALDISSERA, 2018). 
Em pesquisa realizada por Previato e Baldissera (2018), que buscou 
analisar a comunicação interprofissional, frente à Pics, entre as 
equipes da Atenção Primária à Saúde (APS), identificou-se aspectos 
de fragilidade, por exemplo, a troca unilateral de informações 
dentro do processo de trabalho com a utilização de ferramentas 
tecnológicas, por meio do prontuário eletrônico, das redes sociais, 
dos aplicativos do celular e de reuniões esporádicas com a equipe. 
https://bmchealthservres.biomedcentral.com/articles/10.1186/1472-6963-8-188
https://bmchealthservres.biomedcentral.com/articles/10.1186/1472-6963-8-188
36
Esta comunicação, pautada em aspectos pouco efetivos, distancia a 
equipe do agir comunicativo (PREVIATO; BALDISSERA, 2018). 
Apesar dos percalços, também são observadas potencialidades 
quanto à comunicação efetiva neste cenário, como a abordagem 
do cuidado centrado no usuário, identificada como objetivo 
fundamental da comunicação entre os membros das equipes. 
Neste sentido, o matriciamento (trabalho interdisciplinar realizado 
por diferentes áreas para ampliar a atenção à saúde), as visitas 
domiciliares e a educação permanente constituem ferramentas 
essenciais para esta comunicação, possibilitando um diálogo e 
a troca dos saberes entre as diferentes categorias profissionais 
(PREVIATO; BALDISSERA, 2018).
Referências bibliográficas
GOCAN, S.; LAPLANTE, M. A.; WOODEND, K. Interprofessional collaboration 
in Ontario’s family health teams: a review of the literature. J. Res. Interprof. 
Pract. Educ., v. 3, n. 3, p. 1-19, 2014. Disponível em: https://jripe.org/index.
php/journal/article/view/131. Acesso em: 21 dez. 2020.
PREVIATO, G. F.; BALDISSERA, V. D. A. A comunicação na perspectiva 
dialógica da prática interprofissional colaborativa em saúde na Atenção 
Primária à Saúde. Interface (Botucatu), v. 22, n. 2, p. 1535-1547, 2018. 
DOI: 10.1590/1807-57622017.0647.
TEORIA EM PRÁTICA
Reflita sobre a seguinte situação: você atua em uma equipe 
multiprofissional da Atenção Primária à Saúde (APS), composta 
por profissionais de diferentes categorias. Você tem percebido 
que as atividades desenvolvidas no processo de trabalho não têm 
acontecido de maneira integrada, tão pouco baseada na Prática 
Interprofissional Colaborativa em Saúde (Pics). Seus colegas de 
trabalho têm realizado ações isoladas que contribuem para a 
fragmentação da atenção em saúde, além disso, não confiam e 
https://jripe.org/index.php/journal/article/view/131
https://jripe.org/index.php/journal/article/view/131
37
nem compartilham informações entre si. Frente a este cenário, 
quais ações você pode adotar para estimular a Pics em sua equipe 
de trabalho no contexto da APS?
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo 
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no 
ambiente de aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicação 1
Esta tese teve como objetivo analisar a Prática Interprofissional 
Colaborativa em Saúde (Pics) em equipes de Atenção Primária 
à Saúde com diferentes perfis de Clima do Trabalho em Equipe. 
Seus resultados mostraram que apesar do clima ser importante 
para a colaboração, compreender sobre a Pics no âmbito do 
SUS é essencial. 
Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da 
Kroton e busque pelo título da obra.
AGRELI, H. L. F. Prática interprofissional colaborativa e clima 
do trabalho em equipe na Atenção Primária à Saúde [tese]. 
São Paulo. Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, 2017.
Indicação 2
Nesteartigo percebeu-se que a comunicação interprofissional 
e colaborativa ainda representam um grande desafio para as 
equipes atuantes no contexto da saúde, principalmente como 
Indicações de leitura
38
estratégia para o desenvolvimento de um trabalho compartilhado, 
comunicativo e transformador. 
Para realizar a leitura, acesse a plataforma Biblioteca Virtual da 
Kroton e busque pelo título da obra.
PREVIATO, G. F.; BALDISSERA, V. D. A. A comunicação na 
perspectiva dialógica da prática interprofissional colaborativa em 
saúde na Atenção Primária à Saúde. Interface (Botucatu), v. 22, 
n. 2, p. 1535-1547, 2018. 
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a 
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber 
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes 
neste Aprendizagem em Foco.
Para as avaliações virtuais e presenciais, as questões serão 
elaboradas a partir de todos os itens do Aprendizagem em 
Foco e dos slides usados para a gravação das videoaulas, 
além de questões de interpretação com embasamento no 
cabeçalho da questão.
1. A Atenção Centrada na Pessoa (ACP) faz parte de 
um conjunto de competências essenciais para o 
desenvolvimento da Pics. Nesse contexto, qual 
das alternativas seguir apresenta corretamente os 
elementos-chave contemplados pela ACP? 
a. Atenção ao profissional de saúde; prática de integração 
da comunidade; e segregação do usuário no contexto 
do cuidado. 
39
b. Perspectiva aumentada do cuidado à saúde; usuário como 
agente ativo no cuidado e na participação social; e relação 
interprofissional e com o usuário.
c. Rede de apoio aos gestores; desenvolvimento de comissões 
internas; e relação multiprofissional.
d. Perceptiva aumentada do cuidado à saúde; rede de apoio ao 
gestor; e ações mútuas entre profissionais.
e. Colaboração ativa; educação permanente; e usuário como 
agente ativo no cuidado. 
2. Pesquisas realizadas identificaram fatores que podem 
fragilizar a comunicação interprofissional. Qual das 
alternativas a seguir apresenta corretamente estes fatores?
a. Reuniões constantes e treinamentos repetitivos.
b. Regras institucionais e habilidades.
c. Informações amplamente divulgadas e a presença 
de facilitadores.
d. Troca unilateral de informações e de reuniões de 
equipe esporádicas.
e. Falta de meios digitais e cultura de comunicação escrita. 
GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: Os três elementos-chave são a perspectiva 
aumentada do cuidado à saúde, usuário como agente 
ativo no cuidado e na participação social, e relação 
interprofissional e com o usuário, que direcionam para uma 
prática compartilhada entre profissionais de outras áreas. 
40
Questão 2 - Resposta D
Resolução: Troca unilateral de informações dentro do 
processo de trabalho com a utilização de ferramentas 
tecnológicas, por meio do prontuário eletrônico, das 
redes sociais, dos aplicativos do celular e de reuniões 
de equipe esporádica prejudicam a comunicação 
efetiva e interprofissional. 
BONS ESTUDOS!
	Apresentação da disciplina
	Introdução
	TEMA 1
	Direto ao ponto
	Para saber mais
	Teoria em prática
	Leitura fundamental
	Quiz
	Gabarito
	TEMA 2
	Direto ao ponto
	TEMA 3
	Direto ao ponto
	TEMA 4
	Direto ao ponto
	Botão TEMA 5: 
	TEMA 2: 
	Botão 158: 
	Botão TEMA4: 
	Inicio 2: 
	Botão TEMA 6: 
	TEMA 3: 
	Botão 159: 
	Botão TEMA5: 
	Inicio 3: 
	Botão TEMA 7: 
	TEMA 4: 
	Botão 160: 
	Botão TEMA6: 
	Inicio 4: 
	Botão TEMA 8: 
	TEMA 5: 
	Botão 161: 
	Botão TEMA7: 
	Inicio 5:

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