Buscar

Tutela civil ambiental

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Tutela civil ambiental
Apresentação
O Direito Ambiental trata de direitos subjetivos coletivos e individuais, que se confundem quanto à 
titularidade de todos de um meio ambiente equilibrado e os danos causados de forma incidental 
aos indivíduos e coletividades delimitadas. Quando esses danos ocorrem, incide a Tutela Civil 
Ambiental, com características especiais à Responsabilidade Civil Tradicional. Nesta Unidade de 
Aprendizagem, você verá os aspectos da Responsabilidade Civil por Danos Ambientais como forma 
de Tutela Civil Ambiental e suas peculiaridades em relação à Responsabilidade Civil Tradicional, 
bem como o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) como uma ferramenta alternativa à ação de 
reparação de danos. 
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir o conceito de Dano Ambiental.•
Analisar o Nexo de Causalidade na Responsabilidade Civil Ambiental.•
Avaliar a questão da compensação e dissuasão no âmbito ambiental.•
Infográfico
A Teoria da Prevenção é um novo olhar sobre a função da Responsabilidade Civil, com foco no 
comportamento do agente danoso, invertendo a clássica função compensatória, com foco na 
reparação do direito subjetivo da vítima. Neste Infográfico, você verá, de forma resumida, as 
diferenças entre a Teoria da Prevenção e a função compensatória da Responsabilidade Civil 
aplicáveis aos Danos Ambientais.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/fe7d75f9-aaef-4477-ada4-cd8ba6759890/0716b70c-6914-4cc9-8107-fdf11fdc3186.jpg
 
Conteúdo do livro
A Tutela Civil Ambiental é uma espécie de aplicação da teoria do fato ilícito pelo descumprimento 
de um dever específico, que é a inobservância do dever geral de preservação do meio ambiente 
equilibrado previsto no art. 225 da Constituição Federal. Trata-se de uma espécie de 
responsabilidade civil com peculiaridades específicas à área ambiental.
Para entender melhor a conceituação de Danos Ambientais na esfera civil, a aplicação das teorias 
de causalidade e a indenização dentro da Tutela Civil Ambiental, leia o capítulo Tutela Civil 
Ambiental, parte do livro Direito e Legislação Ambiental.
Boa leitura.
DIREITO E 
LEGISLAÇÃO 
AMBIENTAL
Cinthia Louzada
Tutela civil ambiental
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Definir dano ambiental.
 � Analisar o nexo de causalidade na responsabilidade civil ambiental. 
 � Avaliar a questão da compensação e dissuasão no âmbito ambiental.
Introdução
O Direito Ambiental trata de direitos subjetivos coletivos e individuais 
que se confundem quanto à titularidade de todos de um meio ambiente 
equilibrado e os danos causados de forma incidental aos indivíduos e 
às coletividades delimitadas. Quando esses danos ocorrem, incide a 
tutela civil ambiental, com características especiais à responsabilidade 
civil tradicional.
Neste capítulo, trataremos dos aspectos da responsabilidade civil 
por danos ambientais como forma de tutela civil ambiental e as suas 
peculiaridades em relação à responsabilidade civil tradicional, bem como 
do termo de ajuste de conduta como ferramenta alternativa à ação de 
reparação de danos.
O conceito de dano ambiental
A natureza e a extensão do conceito jurídico dano ambiental é bastante disputado 
na doutrina e na jurisprudência, visto que a legislação brasileira não é clara ao 
defini-lo, havendo, por vezes, confusão entre as modalidades de poluição e outras 
situações derivadas, como mortandade e outras repercussões de ordem de rele-
vante impacto ambiental, com o conceito de dano ambiental propriamente dito.
Tal discussão se insere na própria definição dos limites do chamado Di-
reito Ambiental, ramo da ciência jurídica que se preocupa com o chamado 
direito fundamental a um meio ambiente equilibrado, consagrado em nossa 
Constituição Federal de 1988.
Dado que o disposto constitucional o define como um direito “de todos”, 
não há clara definição da sua titularidade, hoje compreendida como difusa, 
coletiva ou transindividual e mesmo uma definição do próprio bem jurídico 
“meio ambiente”.
Tais incertezas referem o questionamento de autores acerca dos interesses 
coletivos e a sua proteção, conforme ensina Rodrigues (2015, p. 27):
Do interesse existem basicamente dois elementos: um sujeito (necessidade) 
e um objetivo (apto a satisfazer a necessidade). Os aspectos subjetivos e 
objetivos aqui tratados referem-se respectivamente ao sujeito portador do 
interesse e ao objeto que lhe é útil. Entretanto poderia ser concebida a ideia de 
que o aspecto objetivo do interesse seriam seus pressupostos lógicos (sujeito, 
necessidade, objeto e resultado = satisfação), enquanto que o aspecto subjetivo 
seria o juízo mental exercido pelo portador do interesse na valoração de um 
objeto determinado que julgue ser apto a lhe trazer um resultado satisfativo.
[...] A pergunta que deve ser feita é a seguinte: o interesse dito como coletivo 
(não individual) decorre da indivisibilidade do seu objeto (que ao satisfazer 
um a todos satisfaz por causa da raiz única) ou decorre da soma de vontades 
dos sujeitos (aspecto subjetivo).
O próprio autor — ao tentar sistematizar os direitos, interesses coletivos, 
difusos e transindividuais — estuda o sistema integrado pela Constituição 
Federal e pelo Código de Defesa do Consumidor:
[...] Certamente que direito não é a mesma coisa que interesse e isso fica evidente 
no próprio texto legal. Aliás, diz-se normalmente que direito é o interesse juri-
dicamente protegido. Entretanto, por ficção jurídica, o legislador fez com que 
os interesses ali discriminados fossem equiparados a direitos, permitindo a sua 
tutela. [...] Também cumpre destacar que o uso da expressão direitos coletivos 
lato sensu, gênero do qual os difusos, os coletivos e os individuais homogêneos 
são espécies, pode ser bem facilmente extraído não só pela redação do caput 
do artigo 81, mas antes disso o próprio texto constitucional, que ao cuidar dos 
direitos fundamentais os rotulou de garantias individuais e coletivas sem se 
preocupar com os “tipos” de direitos coletivos que estariam sendo tratados no 
Capítulo I, título II da CF/88. [...] Seguindo a lógica do que foi exposto antes, 
vemos que o legislador tinha opção de definir os direitos coletivos a partir de seu 
aspecto objetivo (objeto) ou pelo seu aspecto subjetivo (sujeito). Prefere mesclar 
a utilização de ambos os critérios. [...] O caráter transindividual dos direitos 
essencialmente coletivos não é a pedra de toque que nos permite distinguir os 
difusos dos coletivos, propriamente ditos, já que nenhum deles pertence ao 
indivíduo egoisticamente falando, segundo o legislador. No caso dos coletivos, 
pertencem ao sujeito enquanto partícipe de um grupo, categoria ou classe de 
pessoas bem definida por uma relação jurídica base. Já para o caso dos difusos, 
também definidos como transindividuais pelo legislador, tais “interesses não 
Tutela civil ambiental2
encontram apoio em uma relação-base bem definida, reduzindo-se o vínculo 
entre as pessoas a fatores conjunturais ou extremamente genéricos, a dados de 
fato frequentemente acidentais de mutáveis: habitar a mesma região, consumir o 
mesmo produto, viver sob determinadas condições socioeconômicas, sujeitar-se 
a determinados empreendimentos, etc.” (GRINNOVER apud RODRIGUES, 
2015, p. 32-38, grifo nosso).
A discussão sobre a titularidade do direito, porém, não traz diferenças 
práticas substanciais, devendo-se depreender pragmaticamente que a titula-
ridade do direito subjetivo pode ser invocada por um ou mais sujeitos ou por 
meio de uma coletividade de sujeitos na forma de pessoas jurídicas ou mesmo 
do Estado, e que, portanto, a responsabilidade civil pode ser invocada por 
qualquer um que perceba o dano causado pelo descumprimento de um dever 
primário de zelo ao meio ambiente equilibrado.O conceito geral de dano a que nos reportamos vem do léxico técnico-
-jurídico de lesão causada a um bem juridicamente protegido, seja por previ-
são legal, contratual ou moral. Tal lesão encontra o seu tratamento jurídico 
adequado clássico no direito de responsabilidade, enquanto norma secundária 
que incide quando do descumprimento de um dever primário. 
A responsabilidade civil trata do dever de reparar um dano causado a outrem, com 
previsão geral no art. 927 do Código Civil, tendo previsão especial no âmbito ambiental 
do art. 225, § 3º, da Constituição Federal de 1988, e no art. 14, § 1º, da Lei nº. 6.938, de 
31 de agosto de 1981. 
Os danos ambientais podem ser patrimoniais ou extrapatrimoniais. Os 
primeiros têm titularidade difusa, e os segundos encontram discussão sobre 
a sua titularidade ou mesmo sobre a sua possibilidade de tutela, dada a sua 
difícil verificação.
No seu renomado trabalho seminal sobre esse assunto, Steigleder (2011, 
p. 28-29) afirma que:
A construção da moldura jurídica do dano ambiental deve ser percebida dentro 
do contexto social, político, cultural, econômico e histórico do paradigma 
ocidental, no qual se insere o paradigma antropocêntrico-utilitarista. Por este 
3Tutela civil ambiental
motivo, o conceito jurídico de dano e as estruturas de imputação existentes 
passam por uma hipervalorização do pensamento racional e pela hipertrofia da 
propriedade privada e do desenvolvimento e do progresso a qualquer preço. A 
consequência é uma moldura jurídica reduzida e com pouca efetividade prática, 
já que a noção de dano ambiental reparável acabará restrita à lesão de bens 
privados que tenham sido atingidos em virtude de uma degradação ambiental; 
e determinados impactos serão expressamente autorizados mediante normas 
administrativas destinadas a regular a produção e a emissão de poluentes.
Assim, em que pese algumas atividades terem permissão estatal para poluir 
em níveis aceitáveis, a discussão sobre dano ambiental encontra-se na extensão 
das lesões causadas ao meio ambiente. Sobre o conteúdo da expressão dano 
ambiental, ensina Steigleder (2011, p. 117, grifo nosso) que:
A expressão dano ambiental tem conteúdo ambivalente e conforme o ordenamento 
jurídico em que se insere, a norma é utilizada para designar tanto as alterações 
nocivas como efeitos que tal alteração provoca na saúde das pessoas e em 
seus interesses. Como refere Alsina, o conceito de dano ambiental, que é como 
a coletividade, como aquele que se refere ao dano por intermédio do meio 
ambiente ou dano em ricochete a interesses legítimos de uma determinada 
pessoa, configurando um dano particular que ataca um direito subjetivo e legi-
tima o lesado a uma reparação pelo prejuízo patrimonial ou extrapatrimonial.
Segundo o entendimento de Steigleder sustentado por Alsina, o dano 
ambiental seria a alteração nociva ao bem jurídico “meio ambiente”, enquanto 
o dano subjetivo sofrido seria uma espécie de dano por ricochete. Assim, 
a saúde de determinada pessoa afetada pelos índices de poluição elevados 
na atmosfera, por exemplo, é reflexo de um dano ambiental decorrente do 
descumprimento dos limites atribuídos à atividade poluidora.
Esse entendimento, porém, traz consigo a seguinte dúvida: seriam os danos 
por ricochete sofridos por terceiros passíveis do mesmo tratamento reservado aos 
danos ambientais puros, ou seja, a responsabilidade objetiva, sem necessidade, 
portanto, de comprovação da culpa (imprudência, imperícia ou negligência)?
Segundo a autora, tal questão seria resolvida pela Lei nº. 6.938/1981, no 
art. 14, § 1º:
Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor 
obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os 
danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O 
Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação 
de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.
Tutela civil ambiental4
Outro tema bastante importante é a delimitação objetiva dos danos am-
bientais, haja vista que o conceito de degradação pode ser bastante abrangente. 
Muito embora o termo poluidor seja de uso corrente no nosso dia a dia, a 
grande verdade é que identificá-lo não é tarefa fácil. Mas considerando que 
estamos diante de um vocábulo que exprime uma ideia relacional transitiva, 
certamente que não pode haver um poluidor se não existir poluição. Parece 
óbvio que até redundante dizer, mas só pode haver um poluidor se efetiva-
mente houver ocorrido poluição. Essa constatação, no entendo, não afasta 
uma última indagação: quando existir poluição, necessariamente ocorrerá 
dano ambiental? (RODRIGUES, 2015, p. 295).
Segundo o autor:
Tendo em vista o conceito de degradação ambiental e de poluição, resta saber 
aonde se insere o dano ambiental. De plano cabe dizer que se a poluição é uma 
alteração adversa do meio ambiente causada por um poluidor, responsável 
por um desequilíbrio ecológico e se, inversamente o equilíbrio ecológico é 
um bem juridicamente tutelado (art. 225 da CF/88), pode-se inferir que toda 
poluição gera um dano ambiental.
Nessa medida (sob o enfoque da reparação civil), a expressão poluidor-pagador 
é procedente, já que se há poluidor, regra geral, houve poluição e se houve 
poluição há dano ambiental reparável. [...] O próprio conceito de poluição 
do art. 3º prevê na última alínea uma exceção a esta regra, qual seja, haverá 
a condição de poluidor, mesmo sem dano ao ambiente, quando a prática viole 
conduta prevista em norma, ainda que não venha a causar qualquer tipo de 
dano (RODRIGUES, 2015, p. 299).
Dessa forma, ensina Steigleder (2011, p. 300-301) que o dano ambiental 
é um só: 
O dano ao meio ambiente como um bem jurídico autônomo, independente-
mente de ter se “ricocheteado” ou não para a esfera particular dos indivíduos. 
[...] exatamente por isso, preferimos não conceituar dano ambiental em gênero 
do qual sairiam as espécies de: a) danos pessoais (patrimoniais e extrapatri-
moniais) e b) danos ecológicos.
Finalmente, quando da dimensão extrapatrimonial, transcendendo o sim-
ples efeito físico do dano ambiental, define Steigleder (2011, p. 161–164) que:
A L 8884/94 ACP art. 88 altera art. 1º l 7347 “Regem-se pelas disposições 
desta lei, sem prejuízo da ação popular as ações de responsabilidade por danos 
morais e patrimoniais causados”. Conforme o entendimento de Leite, Buzaglo 
Dantas e Fernantes, a Constituição Federal de 1988, ao assegurar o direito à 
5Tutela civil ambiental
indenização por dano material, moral ou à imagem, não faz qualquer espécie 
de restrição que leve à conclusão de que somente a lesão ao patrimônio moral 
do indivíduo isoladamente considerado é que seria passível de reparação. 
O fundamento do dano moral coletivo é que a coletividade, como conglo-
merado de pessoas que vivem em determinado território, unidas por fatores 
comuns, é norteada por valores, os quais resultam da amplificação dos valores 
dos indivíduos componentes da coletividade. [...] Os valores coletivos dizem 
respeito à comunidade, independentemente de suas partes, o que lhes confere 
um caráter nitidamente indivisível.
Dessa forma, segundo a doutrina brasileira vigente, na seara dos danos 
ambientais:
 � trata-se de um dano a um direito coletivo ou transindividual ou subjetivo 
individual ou coletivo por ricochete;
 � quando patrimonial puro, possui predileção pela reparação in natura, a 
fim de não somente dar a melhor compensação ao entorno como também 
cumprir a função pedagógica da responsabilidade civil;
 � quando extrapatrimonial, pode ocorrer tanto nas modalidades indivi-
duais como transindividuais;
 � configura-se o dano ambiental patrimonial pela efetiva perturbação do 
ecossistema afetado — possibilidade de riscos à saúde humana, animal 
e vegetal interligada; resultado de efetivo dano à coletividade por meio 
de ação ou omissão com o bem jurídico “meio ambiente equilibrado”;
 � configura-se o dano ambiental extrapatrimonialpela efetiva pertur-
bação do âmbito interno da coletividade afetada. Trauma psíquico, 
dor, angústia e outros sentimentos não mensuráveis em quantidade in 
pecunia e de difícil restauração.
O nexo de causalidade nos danos ambientais
O segundo aspecto que deve ser analisado em relação à responsabilidade 
ambiental, ao lado do nexo de imputação (contrariedade à um dever jurídico de 
proteção do meio ambiente equilibrado) e da conceituação do dano ambiental, 
é uma análise da aplicação do conceito de nexo de casualidade em relação a 
esse tipo de tutela específica.
Segundo Battesini, Eltz e Santolim (2016, p. 89, grifo nosso):
Não há, no direito brasileiro, regra específica acerca da relação de causalidade, 
na responsabilidade civil. Todavia, a doutrina e a jurisprudência costumam 
Tutela civil ambiental6
reconhecer no conteúdo do art. 403 do Código Civil (que disciplina as perdas 
e danos) o fundamento para o reconhecimento de um critério para a fixação 
do nexo causal. Neste artigo, está dito que “ainda que a inexecução resulte 
de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os 
lucros cessantes por efeito dela direto e imediato”. Muito embora pareça 
evidente que a regra está dirigida à responsabilidade de natureza contratual 
(a expressão “inexecução” é indicativa dessa especificidade), na ausência de 
qualquer outra alusão ao tema, no direito positivo, é neste dispositivo de se 
ancora o exame da matéria, no Brasil. 
No âmbito do Direito Ambiental, no entanto, cumulativamente com essa 
previsão genérica, é possível depreender a necessidade de comprovação da 
causalidade nos seguintes vocábulos do § 3º do art. 225 da Constituição Federal 
(BRASIL, 1988, grifo nosso): “Art. 225 [...] § 3º As condutas e atividades 
consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas 
físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente 
da obrigação de reparar os danos causados”. E, ainda, do § 1º do art. 14 da 
Lei do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA):
Art. 14 [...] § 1º Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, 
é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar 
ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por 
sua atividade. O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade 
para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao 
meio ambiente (BRASIL, 1981, grifo nosso).
Dessa forma, a conduta ou atividade devem possuir natureza causal em 
relação ao dano, de acordo com os critérios doutrinários trazidos por Battesini, 
Eltz e Santolim (2016, p. 90):
Como é sabido, as primeiras teorias que surgem no âmbito do Direito Con-
tinental, para tratar do tema da causalidade, são derivações das concepções 
da Filosofia sobre o assunto, e, nesta medida, têm como ponto de partida 
uma ideia “física” ou “mecânica”, ou, ainda, “naturalista”, de causa. Como 
assinalam Herbert Hart e Tony Honoré, a expressão moderna da noção versari 
in re illicita é exposta por Glaser (1858), na Áustria, e, logo depois, por von 
Buri, na Alemanha (1860), com a ideia de que qualquer condição necessária 
ou sine qua non de um evento é a sua causa.
Assim, na primeira concepção, o nexo de causalidade requer que a conduta 
ou atividade desenvolvida pela empresa, no âmbito ambiental, tenha a natu-
reza de condição sine qua non para o evento danoso. Ou seja, se em um caso 
hipotético a atividade desenvolvida pelo réu, retirada da cadeia de eventos 
7Tutela civil ambiental
que gerou o dano, excluísse a sua possibilidade, esta deveria ser considerada 
como responsabilizável; em contrapartida, se o dano continuasse a ocorrer 
nesse quadro hipotético, então a atividade não poderia ser responsabilizada.
Outra possibilidade de análise do nexo de causalidade encontra-se no campo 
das múltiplas causas, ou concausas (BATTESINI, ELTZ E SANTOLIM, 2016, 
p. 91, grifo nosso):
Merece referência, na doutrina que examina a causalidade, no campo da respon-
sabilidade civil, o tema das múltiplas causas, que pode se apresentar de diversas 
formas. Como regra, o critério da condição sine qua non, ou condição necessária, 
é aceito, na doutrina civilística, como critério mínimo necessário para a causa-
lidade, que daria a extensão máxima à noção de causa, mas este procedimento 
conduz a resultados estranhos nos casos de multiplicidade de causas. É o que 
acontece com as hipóteses de causalidade cumulativa, em que o resultado teria 
igualmente sido produzido sem a causa, e esta não era, pois, condição necessária.
Dessa forma, mesmo que determinada conduta ou atividade não seja a 
única condição necessária, se excluída a sua contribuição, o dano ocorreria em 
menor gradação, de modo que essa atividade poderia sofrer responsabilidade 
proporcional ao seu quinhão causal em relação ao dano ocorrido.
Finalmente, há a possibilidade de aplicação da teoria da causalidade alter-
nativa (BATTESINI, ELTZ E SANTOLIM, 2016, p. 92):
A doutrina brasileira trata ainda da causalidade alternativa, na qual existe 
“incerteza sobre qual foi, das diversas causas, aquela que produziu o resultado”. 
Ou, na descrição de Fernando Noronha, “quando existem dois ou mais fatos 
com potencialidades para causar um determinado dano, mas não se sabe qual 
deles foi o verdadeiro causador”.
Essa teoria foi utilizada no caso famoso da mortandade de peixes no Rio dos Sinos, em que 
o Ministério Público indiciou as empresas na orla do córrego por não possuir elementos 
para determinar a autoria precisa das condutas responsáveis pelo dano ambiental — 
muito embora o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul não tenha entendido como 
aplicável tal teoria, na prática, ao dispensar a indenização da companhia Utresa, por 
exemplo e outros casos similares (Apelação Cível nº. 70051741577, 9ª Câmara Cível, Tribunal 
de Justiça do Rio Grande do Sul, Rel. Eugênio Facchini Neto, julgado em 9/10/2013).
Tutela civil ambiental8
Em estudo de jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Eltz 
(2013, p. 50–21) trouxe os seguintes casos utilizados na prática do Direito 
Ambiental para definição do nexo de causalidade em danos ambientais: 
A comprovação do nexo de causalidade pode ser caracterizada por:
 � desenvolvimento de atividade danosa;
 � omissão de cuidados devidos que resultem em dano;
 � licenciamento ou autorização para desenvolvimento de atividade danosa;
 � financiamento de atividade danosa;
 � benefício em detrimento de atividade poluidora (mesmo que exercida 
por terceiros);
 � título de propriedade de terreno degradado;
 � posse de terreno degradado.
Assim, é possível estabelecermos que o nexo de causalidade nos danos 
ambientais pode seguir os diversos conceitos doutrinários, como causalidade 
necessária, alternativa ou cumulativa, a depender do caso concreto. Pode ter 
como cláusula geral o art. 403 do Código Civil por omissão legislativa, mas 
com atribuição sistêmica com os termos dos arts. 225 da Constituição Federal 
e 14 da Lei do SISNAMA no âmbito ambiental quanto à efetiva atividade ou 
conduta da pessoa responsabilizada. Ainda, tem como aspectos específicos 
tratados pela jurisprudência do STJ:
 � o desenvolvimento de atividade ou omissão como causa; 
 � o licenciamento ou a permissão da atividade; 
 � a posse ou propriedade de área degradada ou financiamento; 
 � o benefício concedido para a finalidade de desenvolvimento da atividade 
causadora do dano.
Compensação e dissuasão 
dos danos ambientais
A responsabilidade civil por danos ambientais é especial em relação à respon-
sabilidade civil tradicional prevista no art. 927, parágrafo único, do Código 
Civil de 2002, tendo as suas previsões no art. 225, § 3º, da Constituição Federal 
de 1988 e no § 1º do art. 14 da Lei do SISNAMA. No entanto, a sua função 
9Tutela civil ambiental
é regida pelas regras da responsabilidade civil como um todo, previstas no 
Código Civil. Nesse sentido, ensina Steigleder (2011, p. 66, 70–71)que:
O Código Civil não cuida diretamente dos bens ambientais, tratando-os ou 
como res nullius ou como res communes; e não existe, no Código, um sis-
tema específico de reparação civil dos danos sofridos por tais bens de sorte 
que neste contexto o dano ambiental reparável é aquele atrelado a prejuízos 
pessoais ou patrimoniais do titular do recurso ambiental afetado. Como tais 
danos são disponíveis para o seu titular, o ambiente considerado mero objeto 
material do dano pode ficar sem qualquer reparação ou ser “trocado” por 
indenização pecuniária. 
A fim de contornar as perplexidades geradas pela falta de um sistema de 
imputação específico para a reparação dos danos ambientais, o conceito de 
vizinhança foi estendido até onde fossem alcançados os ruídos incômodos, 
os períodos de uma explosão, as emanações de gases prejudiciais à saúde, 
etc. [...] outra via de adaptação das restrições de vizinhança à problemática 
ambiental consistiu em ampliar o conteúdo e a função da posição ativa do 
titular do direito real afetado, por forma a permitir a tutela de bens jurídicos 
como a saúde ou a salubridade ambiental. Isso implicou essencialmente a 
aplicação de critérios adequados à resolução de conflitos entre direitos reais 
sobre coisas vizinhas (restrições reais) ao conflito de posições jurídicas de 
outra natureza. 
Conforme visto, essa situação compreende as possibilidades de danos 
transindividuais, quanto ao meio ambiente propriamente dito ou subjetivos 
por ricochete.
Portanto, a responsabilidade civil por danos ambientais segue a tradicional 
lógica da reparação in natura como preferencial e como exceção à indenização 
in pecunia na forma de valor correspondente ao dano causado, conforme o 
art. 947 do Código Civil, tendo como limitador a extensão do dano, conforme 
o art. 944 do Código Civil.
Além disso, no âmbito dos danos ambientais, é possível cumular-se para fins 
de responsabilização as obrigações de fazer e o pagamento de indenização in 
pecunia, conforme decisão colacionada a seguir (BRASIL, 2010, grifo nosso):
AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL nº 89.444 — PR 
(2011/0229870-0)
AGRAVANTE: PETRÓLEO BRASILEIRO S/A PETROBRAS
ADVOGADOS: LUIZA HELENA GONÇALVES E OUTRO(S)
SILVIA ALEGRETTI E OUTRO(S)
AGRAVADO: WILSON ALVES
ADVOGADO: FABIANO NEVES MACIEYWSKI E OUTRO(S)
[...]
Tutela civil ambiental10
2. A jurisprudência do STJ está firmada no sentido de que a necessida-
de de reparação integral da lesão causada ao meio ambiente permite a 
cumulação de obrigações de fazer e indenizar. Precedentes da Primeira 
e Segunda Turmas do STJ.
3. A restauração in natura nem sempre é suficiente para reverter ou 
recompor integralmente, no terreno da responsabilidade civil, o dano 
ambiental causado, daí não exaurir o universo dos deveres associados aos 
princípios do poluidor-pagador e da reparação in integrum.
4. A reparação ambiental deve ser feita da forma mais completa possível, 
de modo que a condenação a recuperar a área lesionada não exclui o dever 
de indenizar, sobretudo pelo dano que permanece entre a sua ocorrência e 
o pleno restabelecimento do meio ambiente afetado (= dano interino ou 
intermediário), bem como pelo dano moral coletivo e pelo dano residual 
(= degradação ambiental que subsiste, não obstante todos os esforços de 
restauração).
5. A cumulação de obrigação de fazer, não fazer e pagar não configura 
bis in idem, porquanto a indenização não é para o dano especifica-
mente já reparado, mas para os seus efeitos remanescentes, ref lexos 
ou transitórios, com destaque para a privação temporária da fruição do 
bem de uso comum do povo, até sua efetiva e completa recomposição, 
assim como o retorno ao patrimônio público dos benefícios econômicos 
ilegalmente auferidos.
Além dos métodos tradicionais, há também contribuições da análise eco-
nômica do Direito à discussão, conforme agrega Eltz (2013), em que:
Dentro do contexto da Análise Econômica do Direito, não são levados em 
conta critérios essencialmente histórico-dogmáticos da Ciência Jurídica, mas 
as repercussões que determinadas regras impõe às atividades de pessoas e 
instituições públicas e privadas, inserindo-se portanto na teoria da Prevenção, 
não limitando-se à esfera criminal mas em todas as esferas de responsabili-
dade, de forma parecida com o que os princípios da Prevenção, Precaução e 
Poluidor-pagador viriam a fazer no âmbito do Direito Ambiental.
Desta feita, muitas vezes são criadas formulações matemáticas para auxílio 
do entendimento das fragilidades e forças de um sistema legal e melhor 
utilização do mesmo, após a adaptação de seus ferramentais para a realidade 
de cada ordenamento jurídico.
A fim de utilizar-se da bagagem técnico-econômica desenvolvida pela 
Análise Econômica de uma forma que possamos caracterizar nossa própria 
realidade, a partir deste ferramental, e do conteúdo presente nas entrevis-
tas realizadas, onde foi apontada a fragilidade da atuação jurisdicional, 
dependente da imposição de medida cautelar a ser conformada pelo juízo 
e que pode perder força por parte do instituto da prescrição e a força da 
exposição midiática, muitas vezes atrelada ao uso de força policial por 
11Tutela civil ambiental
parte do Ministério Público na proposição de um Termo de Ajustamento 
de Conduta, dessa forma, a partir da incluso de dados regionais, podemos 
chegar à conclusão de que: 
No Rio Grande do Sul, a possibilidade de dissuasão (D) de Danos Ambientais, 
utilizando-se de recursos institucionais de Responsabilidade Civil é dada pela:
T: probabilidade de realização de TAC
P: uso de força policial
E: exposição na mídia
J: probabilidade de ajuizamento da ação judicial
p: probabilidade de incursão em prescrição
C: utilização de medida cautelar
c: probabilidade de sucesso da medida cautelar
D = (T.P + E) + J (C.c) _____ 
 p
O termo de ajustamento de conduta é um acordo que o Ministério Público celebra 
com o violador de determinado direito coletivo. A intenção é impedir a continuidade 
da situação de ilegalidade, além de reparar o dano ao direito coletivo e, ao mesmo 
tempo, evitar a propositura de uma ação judicial. 
Assim, é possível afirmar que a indenização no âmbito da responsabilidade 
civil por danos ambientais segue como um tema fértil para contribuições 
doutrinárias, em que, no momento, é regrado pelas normas gerais de respon-
sabilidade civil pautado pela função compensatória desse instituto, mas que 
possui espaço para aplicação de teorias mistas desenvolvidas pela doutrina e 
pela jurisprudência para que se possa:
 � tratar da maneira mais completa da reparação dos danos, unindo obri-
gações de fazer e indenização; 
 � dissuadir novos danos pelas proporções desastrosas que trazem ao 
meio ambiente e às pessoas afetadas de forma indireta, de modo que 
o estudo interdisciplinar como Direito e economia é essencial para a 
busca de soluções satisfatórias.
Tutela civil ambiental12
BATTESINI, E.; ELTZ, M.; SANTOLIM, C. Tort law in Brazil. Alphen aan den Rijn: Wolters 
Kluwer, 2016.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Processo REsp 1181820. Relator: Ministro Herman 
Benjamin. Data do Julgamento: 02 dez. 2010.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: 
Senado Federal, 1988 
BRASIL. Lei nº. 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio 
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providên-
cias. 1981. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm>. 
Acesso em: 13 nov. 2017.
BRASIL. Lei 7347, de 24 de julho de 1985. Disponível em http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/L7347Compilada.htm. Acesso em: 06 de maio de 2020.
ELTZ, M. Responsabilidade civil por danos ambientais: o tratamento jurídico atual e a 
teoria da prevenção. Monografia (Especialização) — Curso de Especialização em 
Direito e Economia, UFRGS, Porto Alegre, 2013.
RODRIGUES, M. A. Elementos de Direito Ambiental. 2. ed. SãoPaulo: RT, 2005.
STEIGLEDER, A. Responsabilidade civil ambiental: as dimensões do dano ambiental no 
direito brasileiro. 2. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2011.
13Tutela civil ambiental
Dica do professor
Nesta Dica do Professor, você verá as possibilidades de utilização do Termo de Ajuste de Conduta 
como uma solução para Danos Ambientais na esfera civil.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
 
https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/529320712453329f235e328e5fea7523
Exercícios
1) Marque a alternativa correta. A Tutela Civil Ambiental pode ser dada por meio: 
 
I. da Ação Civil Pública. 
II. da ação individual de reparação de danos. 
III. do Termo de Ajuste de Conduta. 
A) Apenas I está correta.
B) Apenas II está correta.
C) Apenas III está correta.
D) I e II estão corretas.
E) Todas estão corretas.
2) Assinale a afirmativa correta. O Dano Ambiental é: 
A) apenas individual.
B) apenas difuso.
C) apenas coletivo.
D) apenas transindividual.
E) pode ser individual, coletivo, difuso ou transindividual.
3) Quanto às teorias da causalidade aplicáveis ao Direito Ambiental, assinale a alternativa 
correta: 
 
I - Apenas a causalidade alternativa é aplicável ao Direito Ambiental. 
II - A causalidade necessária é teoria não aplicável ao Direito Ambiental. 
III - O Direito Ambiental aceita todas as teorias da causalidade, dependendo do caso 
concreto. 
A) Apenas I está correta.
B) Apenas II está correta.
C) Apenas III está correta.
D) I e II estão corretas.
E) I, II e III estão corretas.
4) Marque a alternativa correta. O Termo de Ajuste de Conduta pode ser aplicado por: 
A) Ministério Público.
B) Qualquer titular da Ação Civil Pública.
C) Secretaria Municipal do Meio Ambiente.
D) IBAMA.
E) qualquer órgão titular da Ação Civil Pública.
5) Marque a alternativa correta. Segundo a Teoria da Prevenção, a principal função da 
Responsabilidade Civil por Danos Ambientais é ___________. 
A) a compensação dos danos.
B) a dissuasão da prática que leve ao dano.
C) a reparação in natura.
D) a reparação in pecunia.
E) o estabelecimento de termos de ajuste de conduta.
Na prática
A questão ambiental é um terreno fértil para o debate da aplicação adequada da norma, sendo que 
as posições entre ambientalistas e juristas conservadores pode variar, consideravelmente, na 
prática jurídica.
Aponte a câmera para o 
código e acesse o link do 
conteúdo ou clique no 
código para acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/4c43aa29-7306-4d97-a94c-be2c46e677bd/9313d4d2-346e-4843-816d-12f28037ff62.jpg
 
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
O Termo de Ajuste de Conduta é uma ferramenta importante 
para a efetivação da Tutela Civil Ambiental. Neste vídeo do 
Ministério Público de Santa Catarina, você verá um pouco da 
prática desse instrumento e da atuação do MP na tutela do meio 
ambiente.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
Leia no artigo a seguir uma análise da Responsabilidade Civil 
do Estado, sob a ótica do Direito Ambiental, com o intuito de 
demonstrar o que vem a ser dano ecológico, bem como medidas 
seguras a serem usadas para proteger o meio ambiente, além de 
expor os princípios norteadores da responsabilidade na esfera 
ambiental e o histórico da evolução da responsabilidade 
extracontratual no mundo.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
A Ação Civil Pública é uma importante ferramenta processual e 
se destina à defesa dos direitos transindividuais. Saiba mais 
assistindo ao vídeo a eguir.
https://www.youtube.com/embed/fCcxM0jQZcI
http://www.fucamp.edu.br/editora/index.php/direito-realidade/article/view/856
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://www.youtube.com/embed/lhiDS-pr7fM

Continue navegando