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Slides de Aula Unidade II Politica Setorial Habitação

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Prof. Odair Dias
UNIDADE II
Política Setorial -
Habitação
 A Lei de Terras de 1850 ordena a estrutura fundiária por meio da compra e venda e confirma 
o poder político dos proprietários de terra, e sua relação com o fim da escravidão em 1888 e 
com a emergência do trabalho livre, demarcam mudanças na sociedade brasileira para o 
evento da urbanização. Trata-se de uma colonização processada por meio das sesmarias e 
das capitanias hereditárias, que definiram formas de apropriação da terra e influíram na 
consolidação do capitalismo brasileiro, principalmente em termos de um patrimonialismo que 
privatiza a terra, seja no campo, seja na cidade.
Recordando
 Estrutura fundiária – originou-se do latim fundus, "fazenda, bens de raiz" ou estrutura 
agrária (do latim agrariu); é a forma como o recurso terra se divide em propriedades, de 
acordo com o processo histórico da área analisada e também com as leis da propriedade 
ditadas pelo Estado.
 Urbanização – é o processo de afastamento das características rurais de um lugar ou 
região, para características urbanas. Geralmente, está associado ao desenvolvimento da 
civilização e da tecnologia.
 Sesmarias – origina-se de sesma, derivada do latim 
sexĭma, ou seja, "sexta parte“, foi um instituto jurídico 
português que normatizava a distribuição de terras destinadas 
à produção agrícola. A principal função do sistema de 
sesmarias é estimular a produção e isso era patente no seu 
estatuto jurídico.
Conceitos
 As Capitanias Hereditárias foram um sistema de administração territorial criado pelo rei de 
Portugal, D. João III, em 1534. Esse sistema consistia em dividir o território brasileiro em 
grandes faixas e entregar a administração para particulares (principalmente nobres com 
relações com a Coroa Portuguesa).
 Desigualdade social é um conceito que afeta principalmente os países não desenvolvidos e 
subdesenvolvidos, em que não há um equilíbrio no padrão de vida dos seus habitantes, seja 
no âmbito econômico, educacional, profissional, de gênero, entre outros.
 Questão social é a expressão da distribuição desigual das 
atividades humanas na organização socioespacial do 
processo de produção e reprodução do capital e é também 
forma de resistência e de luta entre as classes sociais que 
compõem a estrutura social no contexto das cidades.
Conceitos
 Espaço urbano é o conjunto de diferentes usos da terra justapostos entre si. Esse conjunto 
de usos da terra é a organização espacial da cidade ou simplesmente o espaço urbano 
fragmentado. Outra característica econômica da zona rural é o ecoturismo, também 
chamado de turismo rural.
 A segregação urbana – também chamada segregação socioespacial – refere-se à 
periferização ou marginalização de determinadas pessoas ou grupos sociais por fatores 
econômicos, culturais, históricos e até raciais, no espaço das cidades.
Conceitos
 A Lei n. 11.124, de 16 de junho de 2005, dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de 
Interesse Social – SNHIS, cria o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS e 
institui o Conselho Gestor do FNHIS.
 O Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNHIS) tem como objetivo principal 
implementar políticas e programas que promovam o acesso à moradia digna para a 
população de baixa renda, que compõe a quase totalidade do déficit habitacional do País. 
Além disso, esse Sistema centraliza todos os programas e os projetos destinados à 
habitação de interesse social, sendo integrado pelos seguintes órgãos e entidades: Ministério 
das Cidades, Conselho Gestor do Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social, Caixa 
Econômica Federal, Conselho das Cidades, Conselhos, Órgãos e Instituições da 
Administração Pública direta e indireta dos Estados, Distrito 
Federal e Municípios, relacionados às questões urbanas e 
habitacionais, entidades privadas que desempenham atividades 
na área habitacional e agentes financeiros autorizados pelo 
Conselho Monetário Nacional (MDR,2020).
Diretrizes Gerais da Política Urbana (Lei n. 11.124, de 16 de junho de 2005)
 A Lei n. 11.124 também instituiu o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social –
FNHIS, que em 2006 centraliza os recursos orçamentários dos programas de Urbanização 
de Assentamentos Subnormais e de Habitação de Interesse Social, inseridos no SNHIS. O 
Fundo é composto por recursos do Orçamento Geral da União, do Fundo de Apoio ao 
Desenvolvimento Social – FAS, dotações, recursos de empréstimos externos e internos, 
contribuições e doações de pessoas físicas ou jurídicas, entidades e organismos de 
cooperação nacionais ou internacionais e receitas de operações realizadas com 
recursos do FNHIS.
O que é FNHIS?
 O SNHIS surgiu de um projeto de lei de iniciativa popular apresentado ao Congresso 
Nacional em 1992, com mais de um milhão de assinaturas, as quais foram recolhidas com o 
apoio das Comunidades Eclesiais de Base, ligadas, principalmente, à Igreja Católica. Esse 
foi um dos quatro projetos de iniciativa popular que se tornou lei desde que a Constituição de 
1988 reservou ao povo brasileiro a prerrogativa de propor novas leis.
 Esse projeto de lei de iniciativa popular foi elaborado com o auxílio do Fórum Nacional de 
Reforma Urbana, com o objetivo de criar um fundo público para o atendimento das 
demandas por moradia popular.
 A ementa original do Projeto de Lei n. 2.710, de 1992, estabelecia a criação do Fundo 
Nacional de Moradia Popular e o Conselho Nacional de Moradia Popular, além de outras 
providências. A redação final propôs alterações ao projeto, e a nova ementa passou a dispor 
sobre o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social, a criação do Fundo Nacional de 
Habitação de Interesse Social (FNHIS) e seu conselho gestor. Após 13 anos de tramitação e 
muitos embates ideológicos, a Lei n. 11.124, de 16 de junho de 2005, foi sancionada e 
publicada no Diário Oficial da União (DOU).
Complete a afirmação: A _____________ ordena a estrutura fundiária por meio da compra e 
da venda e confirma o poder político dos proprietários de terra e sua relação com o fim da 
escravidão em 1888 e com a emergência do trabalho livre, demarca mudanças na sociedade 
brasileira para o evento da urbanização.
a) Lei dos cortiços, 1854.
b) Lei de zoneamento, 1995.
c) Lei de Terras, 1850.
d) Estatuto da cidade, 2004.
e) Lei do ventre livre, 1871.
Interatividade 
Complete a afirmação: A _____________ ordena a estrutura fundiária por meio da compra e 
da venda e confirma o poder político dos proprietários de terra e sua relação com o fim da 
escravidão em 1888 e com a emergência do trabalho livre, demarca mudanças na sociedade 
brasileira para o evento da urbanização.
a) Lei dos cortiços, 1854.
b) Lei de zoneamento, 1995.
c) Lei de Terras, 1850.
d) Estatuto da cidade, 2004.
e) Lei do ventre livre, 1871.
Resposta 
 Na perspectiva de retomada dos principais instrumentos para o planejamento do setor 
habitacional, o MCidades coordenou a elaboração da Política Nacional de Habitação. A PNH 
contou com a contribuição de amplos setores sociais e foi aprovada pelo Conselho das 
Cidades, em dezembro de 2004. Para a sua implementação, a Política Nacional de 
Habitação conta com um conjunto de instrumentos, sendo o principal deles: o Sistema 
Nacional de Habitação – SNH. O SNH se divide em dois subsistemas: o Sistema Nacional de 
Mercado e o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social (SNH,2004).
Política de Habitação de Interesse Social e o Programa Minha 
Casa Minha Vida
 O Sistema Nacional de Mercado é composto por uma rede de agentes públicos e privados de 
produção e de financiamento imobiliário sujeitos às dinâmicas de mercado e às 
regulamentações específicas. O principal objetivo do Sistema Nacional de Mercado consiste 
em intensificar e diversificar a participação dos agentes privados, no sentido de promover a 
expansão da oferta de imóveis e crédito para a populaçãocom capacidade de arcar com 
financiamento imobiliário (SNH, 2004).
 O Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS é voltado prioritariamente 
para ações de promoção de moradia digna para a população de baixa renda. Seu principal 
objetivo é equacionar o problema do déficit habitacional, por meio de programas e ações que 
invistam na melhoria das condições de habitabilidade.
I – viabilizar para a população de menor renda o acesso à terra urbanizada e à habitação digna 
e sustentável;
II – implementar políticas e programas de investimentos e subsídios, promovendo e 
viabilizando o acesso à habitação voltada à população de menor renda; e
III – articular, compatibilizar, acompanhar e apoiar a atuação das instituições e órgãos que 
desempenham funções no setor da habitação.
 Art. 3º O SNHIS centralizará todos os programas e projetos 
destinados à habitação de interesse social, observada a 
legislação específica.
É importante compreender que cada legislação possui também seus princípios, assim como 
traz a Lei: 
Art. 4º A estruturação, a organização e a atuação do SNHIS devem observar:
I – os seguintes princípios:
a) compatibilidade e integração das políticas habitacionais federal, estadual, do Distrito 
Federal e municipal, bem como das demais políticas setoriais de desenvolvimento urbano, 
ambientais e de inclusão social;
b) moradia digna como direito e vetor de inclusão social;
c) democratização, descentralização, controle social e 
transparência dos procedimentos decisórios;
d) função social da propriedade urbana visando a garantir 
atuação direcionada a coibir a especulação imobiliária e 
permitir o acesso à terra urbana e ao pleno desenvolvimento 
das funções sociais da cidade e da propriedade;
Princípios
a) prioridade para planos, programas e projetos habitacionais para a população de menor 
renda, articulados no âmbito federal, estadual, do Distrito Federal e municipal;
b) utilização prioritária de incentivo ao aproveitamento de áreas dotadas de infraestrutura não 
utilizadas ou subutilizadas, inseridas na malha urbana;
c) utilização prioritária de terrenos de propriedade do Poder Público para a implantação de 
projetos habitacionais de interesse social;
d) sustentabilidade econômica, financeira e social dos programas e projetos implementados;
e) incentivo à implementação dos diversos institutos jurídicos que regulamentam o 
acesso à moradia.
Quanto às diretrizes da referente Lei, temos:
Conforme mostrado ao lado pelas pesquisas PNAD 
(Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios, 2019), o 
novo teto do problema foi atingido em 2017, segundo a 
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 
mais recente. Compreender o déficit nacional é recorrer 
à história, ainda que não se aprenda com ela. Na cidade 
de São Paulo (SP), entre os anos 2000 e 2010, o IBGE 
aponta que a população cresceu 12,3%; enquanto o 
número de brasileiros vivendo em favelas subiu 70%. 
Entre 2008 e 2017, o salário-mínimo variou 60%, 
enquanto os valores de aluguéis tiveram 100% de 
reajuste e os imóveis foram valorizados em 230%. Isso 
nos assegura que a maioria dos brasileiros não 
possuem renda para casa própria ou dividem o mesmo 
teto com várias pessoas da família, conhecidos etc.; 
pois não possuem condições econômicas de alugar 
um imóvel próprio.
Gráfico a partir de dados da Pesquisa Nacional de 
Amostra de Domicílios, 2019.
Habitação
precária
Ônus
excessivo
com aluguel
Adensamento
excessivo
Coabitação
familiar
NÚMEROS
Diferentes da
pobreza extrema
imaginada, o
déficit maior é
entre famílias que
vivem de aluguel 
e ganha até 3
salários mínimos
Tipo Renda familiar
 O termo déficit habitacional é utilizado para se referir ao número de famílias que vivem em 
condições de moradia precárias. Esse déficit está associado às moradias que estão em risco 
e que necessitam de uma nova construção, o que é diferente de moradias inadequadas, que 
estão associadas à qualidade de vida da pessoa no local, como a falta de água potável, 
recolhimento de esgoto, acesso à energia elétrica, telefonia fixa, recolhimento de lixo, entre 
outros fatores que interferem na qualidade de vida da população. 
 O déficit habitacional se refere à necessidade física de novas moradias para a solução de 
problemas sociais e específicos de habitação e é calculado a partir de quatro componentes, 
esses somados de forma em sequência para que haja uma compreensão dos parâmetros 
que envolvem a necessidade das novas habitações.
Lembrete...
 O Programa “Minha Casa, Minha Vida” tem como principal objetivo a redução do déficit 
habitacional ao criar mecanismos de incentivo à produção e à aquisição de novas unidades 
habitacionais, à requalificação de imóveis urbanos e à produção ou à reforma de habitações 
rurais para famílias com renda mensal de até dez salários-mínimos. Com essa iniciativa, o 
governo buscou garantir acesso da população de baixa renda à casa própria e influenciar o 
crescimento econômico com a geração de empregos. Entretanto, para criar o PMCMV, o 
governo federal necessitou fazer barganhas e articulações políticas que permitiram que o 
processo tramitasse em regime de urgência e que a lei fosse aprovada com celeridade. 
 Devido às barganhas e às negociações políticas, tanto o Plano 
Nacional de Desenvolvimento Urbano quanto a Política 
Nacional de Habitação foram subjugados às negociações do 
mercado (FERREIRA, G. G.; CALMON, P.; FERNANDES, A. 
S. A.; ARAÚJO, S. M. V. G. 2019).
O termo déficit habitacional é utilizado para se referir ao:
a) Número de famílias que vivem em condições de moradia precárias.
b) Preço do metro quadrado da área urbana.
c) Número de pessoas com dívidas de prestações de habitação.
d) Redução de investimento em habitação.
e) Número de pessoas com casa própria.
Interatividade 
O termo déficit habitacional é utilizado para se referir ao:
a) Número de famílias que vivem em condições de moradia precárias.
b) Preço do metro quadrado da área urbana.
c) Número de pessoas com dívidas de prestações de habitação.
d) Redução de investimento em habitação.
e) Número de pessoas com casa própria.
Resposta 
 Como resposta à crise econômica mundial de 2008, que teve reflexos no crescimento 
econômico brasileiro, e visando à eleição que se aproximava em 2010, o governo optou pela 
adoção de políticas com respostas de curto prazo no que se refere ao aquecimento da 
economia, que incluíam a manutenção do crédito, o atendimento aos setores mais 
atingidos pela recessão e a sustentação dos investimentos públicos, principalmente, 
na área de infraestrutura.
 Considerando o desenho adotado para o programa, baseado na participação do setor 
privado, o PMCMV relegou ao segundo plano as premissas e os debates acumulados em 
torno do Plano Nacional de Habitação de Interesse Social. Um dos impactos mais 
imediatos em relação aos programas desenvolvidos no âmbito do Fundo Nacional de 
Habitação de Interesse Social (FNHIS) foi a redução dos 
repasses de recursos para as ações de provisão habitacional. 
Desde o lançamento do PMCMV, o Fundo Nacional de Habitação 
de Interesse Social passou a concentrar seus recursos nas ações 
de urbanização de assentamentos precários e desenvolvimento 
institucional.
Relação entre a crise econômica e a infraestrutura no Brasil
 O direito à moradia é reconhecido como um direito humano em diversas declarações e 
tratados internacionais de direitos humanos, nos quais o Estado Brasileiro participa. Entre 
tantos, destacam-se os seguintes: a Declaração Universal de Direitos Humanos de 1948 
(artigo XXV, item 1), o Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais de 
1966 (artigo 11), a Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de 
Discriminação Racial de 1965 (artigo V), a Convenção sobre a Eliminação de Todas as 
Formas de Discriminação Contra a Mulher de 1979 (artigo 14.2, item h), a Convenção sobreos Direitos da Criança de 1989 (artigo 21, item 1), a Declaração sobre Assentamentos 
Humanos de Vancouver de 1976 (Seção III (8) e Capítulo II (A.3), a Agenda 21 sobre Meio 
Ambiente e Desenvolvimento de 1992 (Capítulo 7, item 6).
Sinalizamos a fundamentação internacionalizada ao direito à moradia, 
conforme Estatuto da Cidade:
 O Serviço Social tem como matéria-prima do seu trabalho as expressões da questão social. 
Assim, cabe ao profissional o desafio de decifrar permanentemente como se expressam as 
contradições postas na realidade e construir práticas criativas, capazes de superar as 
dificuldades encontradas pela população nas questões da falta de moradia, da ineficácia de 
políticas sociais, da falta de equipamentos/serviços públicos, da exposição a áreas de risco, 
das condições ambientais inadequadas e da ausência de participação social na gestão e no 
planejamento das políticas habitacionais (CFESS, 2016).
 Os profissionais atuam de forma a contribuir no planejamento 
– gestão, execução, avaliação – frente a ações em programas 
e projetos sociais e monitoramento, via conselhos, órgãos 
públicos e no trabalho em ONGs e vários outros espaços de 
lutas. Além dessa atuação, a ação profissional está ligada ao 
desenvolvimento social em programas de assentamento, 
regularização fundiária e remoções (BRAGA, 2010).
Expressões da questão social
 Os usuários do Serviço Social na área habitacional são sujeitos sociais e muitos não têm 
acesso a uma moradia digna e representam uma parcela significativa da classe trabalhadora 
que possui renda familiar de até cinco salários-mínimos. Nesse cenário, o assistente social, 
por meio das dimensões ético-políticas, teórico-metodológicas e técnico-operativas do fazer 
profissional, tem o desafio de contribuir no espaço institucionalizado com a defesa dos 
direitos (CFESS, 2016).
 Diante da mundialização do capital (CHESNAIS, 1996), com seus impactos destrutivos no 
emprego, nos salários e nos sistemas de proteção social e dadas as formas particulares da 
crise do capitalismo, assumidas no contexto brasileiro, um dos mais importantes desafios de 
assistentes sociais é analisar e buscar explicações acerca da 
realidade social, numa perspectiva de totalidade, identificando 
suas múltiplas determinações e reconhecendo as contradições 
em tempos de concentração da riqueza e de intensa 
desigualdade social, para um agir profissional com ética, 
comprometido com as necessidades dos trabalhadores e 
trabalhadoras (CFESS,2016).
Desafios na atuação do assistente social
Racionais MCs: Rap abordando questões acerca das condições de vida e 
moradia nas periferias de são Paulo na década de 1990
Homem na estrada
Canção de Racionais MC's
Equilibrado num barranco incômodo
Mal acabado e sujo, porém
Seu único lar, seu bem e seu refúgio
Um cheiro horrível de esgoto no quintal
Por cima ou por baixo, se chover será fatal
Um pedaço do inferno, aqui é onde eu estou
Até o IBGE passou aqui e nunca mais voltou
Numerou os barracos, fez uma pá de perguntas
Logo depois esqueceram (...)
Fonte: acervo pessoal
 É importante ressaltar que o espaço se define não a partir dos seus resultados finais mais 
imediatos e visíveis, tais como se apresentam na paisagem urbana de nossas cidades, mas 
sim por meio da compreensão do seu processo de produção social, que articula, 
concomitantemente, as dimensões material e simbólica das relações sociais. Assim, o 
espaço supõe, ao mesmo tempo, diferentes dimensões e temporalidades contraditórias da 
práxis social (CFESS, 2016).
 São muitos os mecanismos pelos quais a cidade reproduz a desigualdade social, 
explicitando a ausência do direito à cidade, na apropriação desigual dos espaços na lógica 
entre legislação urbana, serviços públicos e obras de infraestrutura (MARICATO, 2013). Os 
traços que desenham o perfil da sociedade brasileira são 
definidos, historicamente, por uma estrutura fundiária que 
privilegia a concentração de terra, de renda e de riqueza; em um 
processo que teve seu principal marco histórico na Lei de Terra 
de 1850, que instituiu a propriedade fundiária no país.
Essa desigualdade social está presente nos 
condomínios fechados, alimentando uma 
sociabilidade enclausurada, que rejeita a vida 
pública, estabelecendo com a cidade a prática da 
segregação (CALDEIRA, 2000). Está nas cidades 
nas quais a classe trabalhadora se vê pressionada a 
construir suas moradias em encostas inseguras, em 
áreas de preservação ambiental, ou a viver em 
conjuntos habitacionais edificados em áreas 
periféricas, sem equipamentos sociais e sem 
infraestrutura urbana, em razão do preço da terra 
mais barata. Está na separação que se faz entre 
campo e cidade, nos impactos pela expansão do 
agronegócio, na construção de grandes obras, como 
as barragens, e na expansão das commodities que 
estabelecem o preço dos alimentos.
Desigualdade social no cotidiano e reflexos habitacionais
Foto por Tuca Vieira / reprodução BBC
 Como afirma Harvey (2009), o direito à cidade significa o direito de todos nós a criarmos 
cidades que satisfaçam as necessidades humanas, as nossas necessidades (...) O direito à 
cidade não é simplesmente o direito ao que já existe na cidade, mas o direito de transformar 
a cidade em algo radicalmente diferente. Diante de uma sociedade capitalista cada vez mais 
destituída de direitos, a implementação da política urbana coloca-se como possibilidade de 
distribuição da riqueza socialmente produzida. Tal distribuição se expressa na moradia 
adequada, na disponibilidade dos serviços de saneamento e infraestrutura, na qualidade do 
transporte coletivo e na mobilidade, nos serviços e equipamentos urbanos, no uso da cidade 
respondendo à diversidade da dinâmica societária, independentemente da etnia, idade, 
orientação sexual, religião e capacidades (CFESS, 2016).
 A herança escravocrata e o desprestígio do trabalho, o 
patriarcalismo e a privatização da esfera pública, o 
personalismo e a rejeição às relações impessoais e 
profissionais, o clientelismo e a universalização da política do 
favor contrariamente ao reconhecimento dos direitos, a 
tradição autoritária negando a cidadania, estão presentes em 
cada m² da cidade periférica (CFESS, 2016). 
O direito à cidade
 Conforme Guerra (2012), não há neutralidade na intervenção profissional e a direção política 
do trabalho social respalda-se no compromisso assumido com o projeto ético-político da 
profissão, que é qualificado por Netto como um conjunto de valores que a legitimam 
socialmente, delimitam e priorizam seus objetivos e funções, formulam os requisitos 
(teóricos, institucionais e práticos) para o seu exercício, prescrevem normas para o 
comportamento dos profissionais e estabelecem as balizas de sua relação com os 
usuários de seus serviços, com as outras profissões e com as organizações e instituições 
sociais (1999, p. 95). 
 As referências históricas na construção desse projeto 
merecem ser permanentemente lembradas, por serem 
resultado de lutas coletivas que possibilitaram saltos 
qualitativos na trajetória profissional e respostas 
profissionais orientadas teórico-metodológicas e 
ético-políticas (CFESS, 2016).
 Uma perspectiva coletiva, junto aos movimentos sociais, nos processos de participação e 
organização popular, e uma perspectiva individual e/ou grupal, com vistas a construir 
respostas às necessidades básicas dos sujeitos usuários da política urbana, no acesso aos 
direitos, bens e equipamentos públicos. Portanto, seu trabalho referenda-se nas reflexões 
construídas sobre as funções privativas profissionais (art. 5º, do Código de Ética do/a 
Assistente Social, de 1993), para construção de “estratégias para fazer frente à questão 
social [que] tem sido tensionadas por projetos sociais distintos, que convivem em luta no seu 
interior, os quais presidem a estruturação e a implementação das políticas sociais públicas e 
dosserviços sociais atinentes aos direitos legais inerentes aos poderes do Estado –
legislativo, executivo e judiciário” (IAMAMOTO, 2012, p. 54).
Atuação do AS se efetiva sob dois grandes eixos: 
 É fundamental considerar, para localizar o trabalho de assistentes sociais no contexto da 
política urbana, a direção social dada pelo projeto ético-político profissional, cujos 
fundamentos históricos e teórico-metodológicos, orientados por valores e princípios éticos 
numa perspectiva totalizante e crítica.
 A apreensão das determinações e a visão histórico-processual da realidade são elementos 
que contribuem para identificar os limites dados pela estrutura econômica capitalista e, no 
mesmo movimento, para alimentar a convicção de que todas as coisas e todas as ideias 
movem-se, transformam-se, desenvolvem-se, porque são processos. Mas só se tornam 
processos pela ação de homens e mulheres, sujeitos históricos capazes de transformar a 
história (CFESS, 2016).
Atuação profissional na política urbana
 Consistente conhecimento teórico-metodológico, que propicie aos/às profissionais uma 
compreensão da realidade social e o reconhecimento das demandas e possibilidades de 
ação profissional; 
 Capacitação técnico-operacional, que possibilite a construção e identificação de mediações 
para fortalecer as lutas dos movimentos sociais, com vistas a outra sociabilidade; 
 Pressupostos ético-políticos no desenvolvimento de ações 
que se orientam em princípios e valores ontológicos 
fundamentais, como liberdade, equidade, universalidade, 
socialização da riqueza e emancipação e nas formas de 
comportamento como respeito à diversidade, defesa da 
autonomia e da alteridade, recusa do arbítrio, do 
autoritarismo, da discriminação e do preconceito 
(BARROCO, 2009, p. 131). 
Nesse sentido, o trabalho social exercido pelo/a assistente social na política 
urbana deve pressupor: 
O Serviço Social tem como matéria-prima do seu trabalho:
a) As expressões da questão social.
b) A defesa das individualidades.
c) Os desajustes da sociedade.
d) Ação focada no indivíduo.
e) A defesa da liberdade.
Interatividade
O Serviço Social tem como matéria-prima do seu trabalho:
a) As expressões da questão social.
b) A defesa das individualidades.
c) Os desajustes da sociedade.
d) Ação focada no indivíduo.
e) A defesa da liberdade.
Resposta
 O/A assistente social está inserido como trabalhador/a, a partir das ações do capital, do 
Estado e da classe trabalhadora na dinâmica contraditória de produção social do espaço 
(CFESS, 2016). A política urbana não esgota o urbano, mas é uma das principais formas de 
regulação e produção do espaço. Assim, torna-se necessário compreender o papel, os 
interesses e as formas de ação e organização da cadeia produtiva imobiliária, do Estado e da 
classe trabalhadora frente à política urbana e à produção do espaço (CFESS, 2016).
 As ações profissionais na política urbana devem ser 
operacionalizadas no campo da intersetorialidade, o que 
significa considerar conhecimentos e práticas de profissionais 
de outras áreas de conhecimento, os/as quais, apoiados/as na 
dimensão da totalidade, possibilitam estabelecer uma 
interlocução necessária para “superar a fragmentação dos 
saberes” e romper “com a naturalização, a psicologização e a 
moralização das expressões da questão social” (ORTIZ, 
2010).
 Atuar na perspectiva da totalidade contra uma visão fragmentada da realidade social; 
 Construir o perfil socioeconômico da população usuária da política urbana, evidenciando 
as condições determinantes e os condicionantes da precarização do modo de vida, com 
vistas a possibilitar a formulação de estratégias de intervenção e a produção de 
informação qualificada; 
 Promover espaços de discussão com a população, problematizando a realidade, em um 
exercício permanente de conhecimento e análise da realidade;
 Entender o cadastramento que é realizado com famílias e 
grupos sociais, usuários da política urbana, como um 
importante instrumento de informações e identificação de 
demandas, que possibilita a apreensão, tanto de suas 
expressões culturais, políticas e econômicas, quanto das 
múltiplas faces da violência.
De caráter socioeducativo:
 Identificar as representações e problematizar as percepções que os grupos sociais têm sobre 
sua realidade social; 
 Garantir espaços e processos de reflexão contínua para propiciar o entendimento das 
instituições públicas e seus vínculos sociais; 
 Conhecer e mobilizar a rede de serviços, tendo por objetivo viabilizar os direitos sociais; 
 Conhecer e articular a rede de sujeitos coletivos que atuam no espaço urbano; 
 Democratizar as informações por meio de orientações, individuais e coletivas, tendo 
claras as singularidades e particularidades das famílias e grupos sociais usuários da 
política urbana; 
 Democratizar os encaminhamentos quanto aos direitos da 
população usuária da política urbana.
De caráter socioeducativo:
 Planejar o trabalho profissional sob a perspectiva da articulação e fortalecimento dos 
movimentos sociais da classe trabalhadora é, mais do que nunca, essencial para não 
restringir a ação político-profissional que, diante de exigências governamentais, pode 
assumir um caráter autoritário e controlador; 
 Fomentar a participação de grupos sociais usuários da política urbana, no conhecimento 
crítico da sua realidade, potencializando os sujeitos sociais para a construção de 
estratégias coletivas; 
 Refletir, com usuários e usuárias da política urbana e outros 
sujeitos coletivos, sobre o significado do levantamento de 
informações das áreas de intervenção.
De caráter organizativo e de mobilização popular: 
 Desenvolver análises críticas das expressões da ‘questão social’ na particularidade da 
questão urbana, para identificar mediações que sejam capazes de fazer enfrentamentos às 
violações dos direitos, recompondo-os e ampliando-os; 
 Estimular a apreensão dos instrumentos jurídicos e urbanísticos explicitados no Estatuto da 
Cidade, que definem que a terra e a cidade têm que cumprir a função social; 
 Debater e socializar informações sobre a efetivação dos instrumentos urbanísticos e jurídicos 
para o acesso à justiça, nas demandas fundiárias e de ocupação do espaço;
De assessoria, supervisão e formação: 
 Contribuir para a instrumentalidade profissional, por meio de consultas bibliográficas, de 
preparação de seminários sobre assuntos de interesse do trabalho, de leituras de arquivos, 
bancos de dados e documentos; 
 Desenvolver uma formação continuada, com vistas ao conhecimento da política urbana, para 
o aperfeiçoamento na prestação dos serviços aos grupos sociais usuários da política urbana;
 Elaborar e desenvolver instrumentais e pedagogias participativas de intervenção, que 
possibilitem identificar as potencialidades dos grupos sociais.
De assessoria, supervisão e formação: 
 O breve resgate das metamorfoses da política urbana no Brasil mostrou a forma como foi 
conduzida a organização do espaço urbano (e sua relação com o campo), no processo de 
produção do capital. São mudanças que revelam uma distância entre a realidade que se 
propõe a transformar, na defesa da função social da propriedade e da cidade, e as normas 
jurídicas e os programas e projetos que são desenvolvidos, incapazes de alterar as relações 
desiguais de acesso à terra e à cidade e de privilegiar interesses coletivos na perspectiva da 
transformação da realidade social (CFESS, 2016).
 Por que é importante compreendermos sobre mobilidade urbana como matéria que influencia 
as intervenções do assistente social? Bom, é possível compreender o espaço urbano, onde 
moramos, vivemos, caminhamos, trabalhamos, consumimos, estudamos, convivemos, dentre 
outros.
Mobilidade urbana (Lei n. 12.587/12 institui a Política Nacional de Mobilidade 
Urbana – PNMU) 
Segundo Telles (2001, p. 13): 
 “Assim, podemosafirmar que a mobilidade urbana está intrinsecamente relacionada com a 
Política Nacional de Assistência Social – PNAS (2005) que define o ‘princípio de 
territorialização’ e considera as ‘desigualdades socioterritoriais’ como elemento norteador 
dessa política pública. Consequentemente o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) se 
respalda na condição socioespacial para identificar as demandas do serviço social, elaborar 
programas/projetos como por exemplo, os equipamentos sociais de atendimento CRASs e 
CREASs respeitando a localização (geografia) das demandas do serviço social melhorando 
assim, o acesso dos usuários aos serviços prestados pela assistência social.”
 Os objetivos definem a visão de futuro almejada para a mobilidade urbana das cidades 
brasileiras. A PNMU visa interferir nas cidades para que elas ofereçam maior igualdade de 
acesso às oportunidades de emprego, saúde, educação e lazer; para que trilhem o caminho 
de um desenvolvimento urbano mais sustentável, economicamente equilibrado, menos 
agressivo ao meio ambiente e socialmente inclusivo; e, por fim, que as condições de 
mobilidade das cidades possam evoluir continuamente com apoio e participação de toda a 
sociedade (MC, 2016).
 Para se concretizar, a cobertura de atendimento da assistência social junto às demais 
políticas, outro pilar importante de estruturação da assistência social foi a Lei Orgânica de 
Assistência Social (LOAS, Lei Federal n. 8.742/93) que regulamenta esse aspecto da 
Constituição e estabelece normas e critérios para a organização da assistência social, que é 
um direito e exige definição de leis, normas e critérios como em seu artigo 4º, inciso II – da 
universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial 
alcançável pelas demais políticas públicas.
 Ressalta-se que a assistência social tem como objeto de 
intervenção a “questão social” trazida pelo Estado de 
fundamentação neoliberal. É necessário entender que 
“questão social é o conjunto das expressões das 
desigualdades da sociedade capitalista” (IAMAMOTO, 1999, p. 
27) e que a assistência social, em muitos casos, é o único 
caminho para alcançar a condição de dignidade, respaldado 
pelo art. 3º, da Constituição Federal.
De acordo com Harvey, o direito à cidade significa:
a) O direito de todos nós criarmos cidades que satisfaçam as necessidades humanas, as 
nossas necessidades.
b) O direito de comprar uma habitação onde escolher.
c) O direito de ir e vir.
d) O direito de ser inserido em projetos habitacionais.
e) O direito de criar espaços de convivência e escolher quem ocupará tais locais.
Interatividade
De acordo com Harvey, o direito à cidade significa:
a) O direito de todos nós criarmos cidades que satisfaçam as necessidades humanas, as 
nossas necessidades.
b) O direito de comprar uma habitação onde escolher.
c) O direito de ir e vir.
d) O direito de ser inserido em projetos habitacionais.
e) O direito de criar espaços de convivência e escolher quem ocupará tais locais.
Resposta
 BONDUKI, N. G. Origens da habitação social no Brasil. Arquitetura moderna, lei do 
inquilinato e difusão da casa própria. São Paulo: Estação Liberdade: FAPESP, 1998.
 CARDOSO, A. L. Política Habitacional no Brasil: balanço e perspectivas. Revista Proposta, n. 
95. FASE: Dez/Fev. 2003.
 CFESS. Atuação de assistentes sociais na Política Urbana – subsídios para reflexão. 2016.
 GUIMARÃES, Berenice Martins. Favelas em Belo Horizonte: tendências e desafios. Análise e 
Conjuntura, Belo Horizonte, v. 7, n. 2 e 3, p. 11-18, maio/dez. 1992.
 LE VEN, Michel M. Classes sociais e poder político na formação espacial de Belo Horizonte 
(1893-1914). Dissertação (Mestrado em Ciência Política) – Faculdade de Filosofia e Ciências 
Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo 
Horizonte, 1977.
Referências
 MARICATO, Ermínia. Brasil 2000: qual planejamento urbano? Cadernos IPPUR, Rio de 
Janeiro, Ano XI, n. 1 e 2, p. 113-130, 1997.
 MARICATO, Ermínia. As idéias fora do lugar e o lugar fora das idéias. In: ARANTES, O; 
VAINER, C.; MARICATO, E. A cidade do pensamento único. 3. ed. Petrópolis: Editora Vozes, 
2002.
 PAZ, R. D. O.; TABOADA, K. Curso a distância, Trabalho Social em programas e projetos de 
habitação de interesse social. Brasília: Ministério das Cidades, 2010.
 SILVA, M. O. da S. Política Habitacional Brasileira. Verso e Reverso. São Paulo: Cortez 
Editora, 1989.
Referências
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