Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Confidencial até o momento da aplicação. Nome do candidato Prédio Sala CarteiraInscriçãoRG HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIvErSIDADE DE SãO PAULO – HCFMUSP escola de educação permanente – eep PrOCESSO SELETIvO 2024 | programas de residência 001. Prova objetiva residência multiprofissional e em área profissional da saúde ENFErMAgEM (opções: 001, 003, 013, 019, 027 e 030) Você recebeu sua folha de respostas, este caderno, contendo 40 questões objetivas, e o caderno de prova dissertativa. confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas. Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. caso haja algum problema, informe ao fiscal da sala para a devida substituição desse caderno. Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta. marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu. a duração das provas objetiva e dissertativa é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas e para a transcrição dos textos definitivos. só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridas 3 horas do início das provas. deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua prova, assinando termo respectivo. ao sair, você entregará ao fiscal o caderno de prova dissertativa, a folha de respostas e este caderno. até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas. AgUArDE A OrDEM DO FISCAL PArA AbrIr ESTE CADErNO. Confidencial até o momento da aplicação. 3 FMHC2301/001-EnfermagemConfidencial até o momento da aplicação. ConheCimentos espeCífiCos 01. Na realização da Visita Domiciliária (VD) para a puérpera e o recém-nascido na primeira semana após o nascimen- to, o enfermeiro desempenha papel crucial ao promover medidas preventivas e ações que visam o desenvolvi- mento saudável da criança. Dentre as alternativas apre- sentadas, qual conduta o enfermeiro deve adotar durante essa visita, de acordo com as diretrizes de atendimento à criança? (A) Encorajar a puérpera a retomar atividades físicas intensas, imediatamente, para incentivar retorno ao peso pré-gestação. (B) Priorizar a verificação do preenchimento do cartão da gestante/puérpera. (C) Avaliar as mamas e incentivar o aleitamento materno exclusivo. (D) Focar a consulta no recém-nascido, evitando estres- sar a puérpera. (E) Realizar a primeira consulta de puericultura, uma vez que o pré-natal acabou, agora o foco é o bebê. 02. Considerando o desenvolvimento infantil, especificamen- te em relação à primeira consulta com a mãe ou cuidador da criança, com o objetivo de avaliar a interação entre o binômio, assinale a alterantiva que apresenta a prática que está alinhada com as orientações para a avaliação de enfermagem. (A) Focar nos relatos do cuidador, uma vez que observar a criança diretamente pode confundi-la, gerando uma situação artificial e diferente da realidade familiar. (B) Focar na higiene da criança, indicador principal de adequabilidade dos cuidados maternos. (C) Observar a forma como a mãe segura, se dirige, amamenta ou alimenta, olha e se refere à criança e verificar a existência de interação afetuosa entre ambos. (D) Focar nos comportamentos esperados para a faixa etária, indicador principal de adequabilidade dos cui- dados maternos. (E) Atribuir importância ao estado emocional da mãe, indicador principal de adequabilidade dos cuidados maternos. 03. JPG, 10 meses, em consulta de puericultura, vem acom- panhado de sua mãe e pai. O enfermeiro Eduardo coloca próximo à JPG uma bolinha colorida. JPG tenta pegá-la, mas acaba por derrubá-la no chão com o punho cerrado. JPG demonstra interesse na bolinha e fica irritado. Edu- ardo tenta colocar novamente a bolinha na mesa e JPG repete o movimento. Assinale a alternativa que apresenta a conduta correta de Eduardo. (A) Deve avaliar que há um sinal de alerta para desen- volvimento motor, uma vez que, aos 10 meses, JPG deveria pegar a bolinha. (B) Deve avaliar que JPG está na fase adequada do de- senvolvimento, pois é esperado apenas que explore a gravidade e role os objetos da mesa, sem tentar pegá-los. (C) Deveria ter oferecido a bolinha nas mãos de JPG para não provocar irritação, o que pode prejudicar o restante da consulta de puericultura. (D) Deve questionar aos pais se concordam que este é um atraso de desenvolvimento de JPG. (E) Deve prosseguir avaliando se JPG sabe levar obje- tos à boca. Caso saiba, não há sinal de alerta. 04. Considerando as disposições do novo Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem (CEPE) Brasileiro, assinale a alternativa correta. (A) O profissional de Enfermagem pode se eximir de prestar informações durante o processo de fiscali- zação do exercício profissional, preservando, assim, dados confidenciais da instituição em que trabalha. (B) O profissional de Enfermagem tem o dever de utili- zar-se de veículos de comunicação e mídias sociais para conceder entrevistas, ministrar cursos e pales- tras sobre assuntos de sua competência, com finali- dade educativa e de interesse social. (C) O profissional de Enfermagem deve apor nome com- pleto, número e categoria de inscrição no Conselho Regional de Enfermagem nos documentos relativos ao exercício profissional, promovendo assim a ras- treabilidade de sua atuação. (D) O profissional de Enfermagem tem a liberdade de, em situações de urgência e emergência, não regis- trar em prontuário as informações inerentes e indis- pensáveis ao processo de cuidar, dada a agilidade necessária ao atendimento ao paciente. (E) É facultativo ao profissional de Enfermagem o direito a incentivar e apoiar a participação dos profissionais de Enfermagem no desempenho de atividades em organizações da categoria. 4FMHC2301/001-Enfermagem Confidencial até o momento da aplicação. 07. José, um paciente de 68 anos, foi admitido em leito de clínica médica após um AVC. O enfermeiro avaliou risco elevado para desenvolvimento de úlceras por pressão, avaliado pela escala de Braden. Qual a melhor aborda- gem da equipe de enfermagem na prevenção de úlceras por pressão em José? (A) Realizar a mudança de decúbito, com limite a cada 4 horas para não incomodar o paciente. (B) Focar no uso de almofadas redutoras de pressão que são mais confortáveis do que a mudança de de- cúbito, que exige intervenções contínuas da equipe. (C) Incluir a família e o paciente (quando possível) nos procedimentos e importância dos cuidados e rotinas de mudança de decúbito. (D) Evitar o uso de produtos auxiliares, como colchões e almofadas, para não gerar custos adicionais ao sis- tema. (E) Delegar à equipe de fisioterapia as mudanças de po- sição do paciente e solicitar à equipe de enfermagem foco na hidratação externa da pele. 08. Marta, uma usuária regular do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) do Sistema Único de Saúde (SUS), comparece à unidade apresentando um quadro de intenso sofrimento psíquico, verbalizando pensamentos de desesperança e angústia. A enfermeira Marina, que atua no CAPS e já conhece Marta de interações anterio- res, identifica a crise e a necessidade de acolhimento. Considerando o modelo de atenção psicossocial, qual deveria ser a atitude inicial de Marina perante a situação apresentada? (A) Solicitar que Marta aguarde na sala de espera para que, com a contenção espacial, ela acalme-se, e os sentimentos imediatos da crise cessem espon- taneamente. (B) Iniciar atendimento de acolhimento em crise, com abordagem terapêutica, utilizando o vínculo e mobi- lizando elementos do projeto terapêutico singular de Marta. (C) Direcionar Marta imediatamente para uma instituição hospitalar de emergência, dada a avaliação da crise, e a necessidade do cuidado em outro ponto da rede, que não o CAPS, que atua na manutenção do qua-dro clínico estável. (D) Aconselhar Marta a aguardar revisão medica- mentosa até que atendimento psiquiátrico esteja disponível. (E) Orientar Marta a aguardar atendimento de acolhi- mento, conforme disponibilidade de agenda de seu profissional de referência ou manejo de caso. 05. Paciente masculino, 78 anos, foi submetido a uma cirur- gia abdominal e, no pós-operatório, foi prescrita sonda- gem vesical de demora. Considerando as práticas ba- seadas em evidências para prevenir infecções do trato urinário relacionadas à assistência à saúde (ITURAS) e as diretrizes da “Infecção do Trato Urinário Relacionada à Assistência à Saúde” da ANVISA (2019) como o enfer- meiro deve proceder? (A) Utilizar técnica estéril e, após a inserção da sonda, conectar o sistema de drenagem à sonda vesical com sistema aberto. (B) Realizar a sondagem vesical com luvas de procedi- mento e conectar o sistema de drenagem à sonda vesical com sistema fechado. (C) Preferir a sondagem vesical de alívio quando a indi- cação for duvidosa, garantindo a mensuração exata da diurese. (D) Conectar o sistema de drenagem à sonda vesical e garantir que o coletor esteja sempre acima do nível da bexiga do paciente. (E) Utilizar técnica asséptica, garantir que o sistema de drenagem permaneça fechado e posicionar o coletor abaixo do nível da bexiga do paciente. 06. Paciente AJO, 35 anos, será submetida a uma peque- na cirurgia eletiva e necessita de um acesso venoso periférico para administração de fluidos e medicamen- tos intraoperatórios. A enfermeira responsável ao ins- talar cateter venoso periférico (CVP) deve estar atenta à prevenção de complicações, como infecções relacio- nadas ao acesso. Qual a conduta correta ao realizar esse procedimento? (A) Realizar a antissepsia da pele com movimentos cir- culares, começando do centro para a periferia, utili- zando água e sabão. (B) Selecionar o local de inserção do cateter sem considerar o uso futuro do membro para outros procedimentos. (C) Optar pelo cateter de maior calibre possível para garantir uma via de acesso rápida e segura. (D) Efetuar a inserção do cateter sem uso de luvas para viabilizar a análise sensorial do acesso venoso, dado que o procedimento será realizado rapidamente. (E) Selecionar o local de inserção considerando a integridade da veia, utilização futura do membro e realizar a antissepsia com uma solução antissép- tica adequada. 5 FMHC2301/001-EnfermagemConfidencial até o momento da aplicação. 11. Mariana, enfermeira de uma unidade de internação, esta- va realizando a avaliação rotineira de um paciente inter- nado com um cateter venoso central (CVC). Ao avaliar a incisão do CVC, ela observou sinais sugestivos de uma possível infecção no local de inserção do cateter, incluin- do hiperemia, edema e presença de exsudato purulento. Como Mariana deve proceder frente a essa situação? (A) Realizar troca do curativo oclusivo, anotação e evo- lução da observação. Em um intervalo de 24 a 48 ho- ras, reavaliar e, caso necessário, solicitar avaliação da equipe de curativos da instituição. (B) Realizar a troca do cateter imediatamente. (C) Iniciar antibioticoterapia, baseando-se em sua expe- riência prévia. Em um intervalo de 24 a 48 horas, reavaliar e, caso necessário, solicitar avaliação da equipe de curativos da instituição. (D) Documentar os sinais de infecção, comunicar a equi- pe interdisciplinar e seguir os protocolos institucio- nais para a coleta de culturas e manejo do cateter. (E) Limpar o local com álcool e aplicar um novo curativo oclusivo. 12. Roberta, enfermeira em uma unidade de terapia inten- siva (UTI), está orientando uma equipe de profissionais de saúde recém-contratados sobre a importância e as técnicas corretas de higienização das mãos. Ela enfati- za que diferentes contextos exigem diferentes métodos de higienização, conforme estabelecido pelas diretrizes da ANVISA e do Ministério da Saúde. Assinale a alter- nativa que apresenta uma correspondência correta entre a situação clínica e a técnica de higienização das mãos recomendada. (A) Higienização simples das mãos é indicada antes de procedimentos cirúrgicos ambulatoriais. (B) Antissepsia das mãos com clorexidina é indicada para a administração de medicações via intramuscular. (C) A fricção antisséptica com preparação alcoólica é indicada para situações em que as mãos estão visivelmente sujas ou contaminadas com sangue ou outros fluidos corporais. (D) A higienização simples das mãos com água e sabão é indicada antes de procedimentos assépticos como sondagem vesical. (E) Antissepsia cirúrgica das mãos é recomendada após contato com superfícies e objetos próximos ao paciente. 09. Isabel, 36 anos, procurou a Unidade Básica de Saúde (UBS) para realizar exame de citologia oncótica, já que nunca havia feito o procedimento, tem vida sexual ativa, e sua vizinha recentemente foi diagnosticada com câncer de colo de útero. A enfermeira Julia, com conhecimen- to das diretrizes do Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero, entende que é crucial abordar a situação de maneira informativa e ética. Considerando o contexto apresentado, qual deve ser a abordagem de Julia em relação à realização da coleta de citologia oncó- tica de Isabel? (A) Caso Isabel esteja ansiosa com o procedimento, orientar que é um procedimento invasivo que exige preparo emocional e pedir que Isabel volte quando sentir-se preparada. (B) Encaminhar Isabel à mesa de coletas e realizar o exame. Retirar dúvidas caso surjam informações prévias desnecessárias que aumentam a expecta- tiva e ansiedade. (C) Oferecer informações sobre o procedimento, realizar a coleta e orientações sobre o exame e os possíveis passos seguintes. (D) Orientar que não é necessário realizar a coleta, pois Isabel não apresenta queixas. (E) Encaminhar Isabel à mesa de coletas e realizar o exame. Orientar que se não forem detectadas célu- las cancerígenas, não há necessidade de repetir o exame, exceto durante pré-natal. 10. João, um paciente de 42 anos, chega à Unidade Básica de Saúde (UBS) para realizar um hemograma completo, seguindo prescrição. Assinale a alternativa que aponta a ação de enfermagem essencial para assegurar uma co- leta de sangue adequada e conforme os princípios éticos e técnicos estabelecidos pelo SUS? (A) Orientar João que jejum para coleta de sangue inclui água e que não poderia fazer uso de medicações de uso contínuo. (B) Proceder com a coleta sem usar luvas de procedi- mento caso João tenha acesso venoso difícil, desde que registrado em caderno de ocorrências e usada técnica asséptica. (C) Orientar uso de compressa quente em caso de ex- travasamento de sangue e formação de hematomas para alívio. (D) Validar a identidade de João e explicar o procedi- mento, assegurando que todas as dúvidas sejam esclarecidas. (E) Evitar conversar com João durante a coleta para manter o foco no procedimento e lembrar de retirar a agulha do local de punção antes da retirada do gar- rote para garantir o fluxo de sangue. 6FMHC2301/001-Enfermagem Confidencial até o momento da aplicação. 16. Sobre o uso de substâncias psicoativas, assinale a alter- nativa que apresenta os conceitos de forma adequada. (A) Tolerância: necessidade de quantidades crescentes da substância para atingir a intoxicação desejada; Dependência: manifestações físicas somente quan- do da interrupção do uso da substância; Abstinência: desejo intenso de consumir a substância; Crise de abstinência: processo natural e seguro que ocorre quando a substância é abruptamente retirada. (B) Tolerância: capacidade de resistir aos efeitos da substância; Dependência: desejo psicológico pela substância sem manifestações físicas; Abstinên- cia: ausência de sintomas físicos e psicológicos na falta da substância; Crise de abstinência: necessi- dade de aumento da dose para evitar sintomas de abstinência. (C) Tolerância: redução do efeito da substância quando usada repetidamente; Dependência: necessidadefísica e/ou psicológica de repetir constantemente o uso da substância; Abstinência: ausência do uso da substância; Crise de abstinência: manifestações clí- nicas decorrentes da interrupção da substância. (D) Tolerância: amplificação do efeito da substância com o uso contínuo; Dependência: capacidade de resistir ao uso da substância; Abstinência: conjunto de rea- ções físicas leves ocorrendo com a descontinuação da substância; Crise de abstinência: vontade contí- nua de usar a substância após longos períodos de uso. (E) Tolerância: incapacidade do organismo de respon- der à substância; Dependência: independência da substância para funcionamento normal do organis- mo; Abstinência: estado de equilíbrio na ausência da substância; Crise de abstinência: ausência de efeitos negativos quando a substância é interrompida. 17. Na avaliação geriátrica ampla no contexto das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Sistema Único de Saúde (SUS), a realização de um exame físico detalhado em pa- cientes idosos é essencial para identificar aspectos que possam interferir na sua qualidade de vida e autonomia. Diante disso, e considerando suas experiências e conhe- cimento teórico-prático em gerontologia e nos princípios do SUS, assinale a alternativa que apresenta a aborda- gem correta quanto ao exame físico em pacientes idosos. (A) Focar nas queixas apresentadas pelo paciente, uma vez que a anamnese dirigida economiza tem- po e recursos. (B) O exame físico deve ater-se exclusivamente a as- pectos clínicos e objetivos. (C) Dar ênfase aos sinais e sintomas de possíveis doenças. (D) Realizar um exame físico abrangente, abordando não só os aspectos físicos, mas também psicoló- gicos e sociais, visando uma avaliação integral do idoso. (E) Limitar o exame físico ao aparelho locomotor, devido à epidemiologia de problemas musculoesqueléticos em idosos. 13. Carlos, enfermeiro, presencia um transeunte em espaço público ficar inconsciente repentinamente. Ao avaliar a pessoa, ele verifica que não há pulso detectável e solicita a um outro indivíduo que chame o SAMU. O local dispõe de um Desfibrilador Externo Automático (DEA). Sabendo da necessidade de agir rapidamente e considerando as diretrizes de ressuscitação, ele instala o aparelho e pro- cede com o atendimento. Felizmente se tratava de um ritmo cardíaco chocável, e o atendimento à emergência foi bem sucedido, sendo que o indivíduo voltou ao esta- do consciente antes mesmo do SAMU chegar. Qual dos ritmos listados é considerado um ritmo chocável? (A) Ritmo sinusal normal. (B) Assistolia. (C) Fibrilação atrial. (D) Fibrilação ventricular. (E) Atividade elétrica sem pulso (AESP). 14. Fernanda, enfermeira no pronto atendimento de um hos- pital público em uma situação de parada cardiorrespira- tória (PCR) em um paciente adulto inicia manobras de ressuscitação. Assinale a alternativa que apresenta a téc- nica correta de ressuscitação. (A) Realizar as compressões com uma frequência de 60-80 compressões por minuto. (B) As compressões devem ser realizadas na metade inferior do esterno, com uma profundidade de 3 cm. (C) Durante as compressões, é aceitável permitir uma completa reexpansão do tórax entre elas, mesmo que isso ocasione pausas mais longas. (D) A razão compressão-ventilação adequada é de 30:2, para adultos, realizando compressões de ao menos 5 cm de profundidade e permitindo a completa reex- pansão do tórax entre elas. (E) Durante as compressões, o paciente deve ser ven- tilado continuamente por meio de uma máscara de bolsa-válvula. 15. Considerando as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI) sobre a vacinação de adultos no Bra- sil, assinale a alternativa correta. (A) O adulto deve receber apenas a vacina contra febre amarela, independentemente de sua situação vaci- nal prévia. (B) Adultos até 29 anos que nunca foram vacinados ou que não comprovem a vacinação contra a rubéola e o sarampo não necessitam ser vacinados, pois a vacinação é voltada para crianças. (C) A vacina dT (dupla tipo adulto), que protege contra difteria e tétano, deve ser tomada em três doses com intervalos de 10 anos. (D) A vacinação contra hepatite B não é necessária para adultos, uma vez que a vacinação se concentra em neonatos. (E) Caso o adulto tenha recebido três ou mais doses das vacinas DTP, DT, dT, aplicar uma dose de reforço, se decorridos 10 anos da última dose. 7 FMHC2301/001-EnfermagemConfidencial até o momento da aplicação. 20. A Prática Baseada em Evidências (PBE) tem se estabele- cido como um pilar fundamental na assistência em enfer- magem, promovendo cuidados mais seguros e efetivos. No contexto do Sistema Único de Saúde (SUS), essa abordagem é essencial para alinhar as diretrizes clínicas e protocolos com os mais recentes e confiáveis estudos científicos. Considere o cenário: o(a) enfermeiro(a)depa- ra-se com um novo protocolo para o gerenciamento da dor em pacientes pós-operatórios, sendo-lhe solicitado por sua instituição que passe a utilizá-lo. Diante disso, assinale a alternativa que apresenta a melhor atitude se- gundo a perspectiva da PBE. (A) Aceitar o novo protocolo, pois, se foi elaborado por sua instituição, é baseado em práticas seguras, mas antes conferir se ele foi construído com base em es- tudos do tipo transversais ou observacionais, que constam como o padrão-ouro no nível de evidências em saúde. (B) Revisar a literatura se o protocolo falhar ou demons- trar fragilidades na prática clínica. (C) Validar o protocolo com base em sua experiência clí- nica e opiniões de colegas. Durante a implantação do protocolo, caso demonstre fragilidades, buscar a opinião de experts ou especialistas, que consta como o padrão-ouro no nível de evidências em saúde. (D) Revisar a literatura científica, avaliar a qualidade e aplicabilidade das evidências e integrá-las à prática clínica e à experiência do profissional caso as evi- dências disponíveis assim permitam. (E) Descartar o protocolo e adotar medidas consagradas nos livros clássicos e tradicionais, que são os pilares da prática em enfermagem. 21. A Gangrena de Fournier é uma condição clínica séria e potencialmente letal, que se manifesta de maneira es- pecífica e requer uma compreensão adequada para o seu gerenciamento clínico eficaz. Assinale a alternativa que apresenta uma definição precisa da Gangrena de Fournier. (A) Uma infecção bacteriana que causa descoloração e eventual necrose da pele, geralmente restrita aos membros superiores. (B) Uma condição exclusivamente masculina que causa infecção no trato urinário inferior, sem riscos de ne- crose tecidual. (C) Uma infecção fúngica aguda da região perineal, comum em pacientes imunossuprimidos, mas sem associação com necrose. (D) Uma infecção necrotizante sinérgica de tecidos mo- les é emergência cirúrgica e pode ameaçar a vida da pessoa acometida. (E) Uma infecção asséptica dos tecidos subcutâneos que resulta em inflamação, mas não é associada à morte tecidual. 18. A Lei no 8.080/90 regula as ações e serviços de saúde em território brasileiro, estabelece diretrizes para a organi- zação, a gestão e o financiamento do sistema de saúde. Assinale a alternativa correta sobre essa lei. (A) A Lei no 8.080/90 dispõe apenas sobre aspectos ad- ministrativos, não abrangendo princípios e diretrizes do SUS. (B) A Lei no 8.080/90 prioriza ações e serviços de saúde voltados apenas para atenção secundária e terciária e dispõe sobre aspectos administrativos, não abran- gendo princípios e diretrizes do SUS. (C) A descentralização político-administrativa, com dire- ção única em cada esfera de governo, não é uma diretriz estabelecida pela Lei no 8.080/90, mas foi posteriormente incluída na emenda suplementar, dois anos após aprovação da lei principal. (D) A participação popular e o controle social, garantidos pela participação da comunidade na gestão do SUS, não estão previstos pela Lei no 8.080/90. (E) A Lei no 8.080/90 estabelece que a saúde tem como fatoresdeterminantes e condicionantes, entre ou- tros, a alimentação, a moradia, o saneamento bá- sico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a edu- cação, o transporte e o acesso aos bens e serviços essenciais. 19. Considerando os princípios da epidemiologia, assinale a alternativa correta que difere e define os conceitos de prevalência e incidência. (A) Prevalência e incidência referem-se, respectiva- mente, ao número de casos novos e ao número to- tal de casos de uma doença em um período e local especificados. (B) Prevalência refere-se ao número total de casos de uma doença em um local e período especificados, enquanto incidência diz respeito apenas aos casos fatais. (C) Prevalência e incidência são sinônimos em epide- miologia, sendo ambos referentes ao número de casos novos de uma doença. (D) Prevalência relaciona-se ao número de casos novos de uma doença em um período e local definidos, en- quanto incidência refere-se ao número total de casos existentes. (E) Prevalência refere-se ao número total de casos exis- tentes de uma doença em um local e período especi- ficados, enquanto incidência refere-se ao número de casos novos em um determinado período. 8FMHC2301/001-Enfermagem Confidencial até o momento da aplicação. 24. Assinale a alternativa que apresenta corretamente as etapas fundamentais do Processo de Enfermagem. (A) Diagnóstico, Planejamento, Intervenção, Avaliação e Execução. (B) Histórico de Enfermagem, Diagnóstico de Enferma- gem, Planejamento de Enfermagem, Implementação e Avaliação. (C) Avaliação, Diagnóstico, Intervenção, Planejamento e Execução. (D) Implementação, Planejamento, Diagnóstico, Avalia- ção e Protocolo. (E) Execução, Planejamento, Intervenção, Diagnóstico e Histórico. 25. Considerando o ciclo menstrual feminino, com seus dis- tintos períodos e as variações hormonais típicas, assina- le a alternativa que corretamente associa a fase do ciclo e suas respectivas alterações hormonais e fenômenos associados. (A) Fase lútea: diminuição do LH e FSH, aumento do estrógeno, caracterizando a ovulação. (B) Fase ovulatória: aumento do FSH e LH, diminuição da progesterona, ovulação não ocorre. (C) Fase folicular: diminuição do FSH, aumento do LH, e a ovulação é iniciada. (D) Fase ovulatória: pico de LH, aumento do estrógeno, ovulação ocorrendo. (E) Fase menstrual: aumento da progesterona e estró- geno, início do processo ovulatório. 26. Considerando os fármacos protetores gástricos, assinale a alternativa que apresenta corretamente o fármaco, sua classe e o mecanismo de ação. (A) Esomeprazol – Anti-histamínico H2 – Inibição da produção de ácido clorídrico através do bloqueio dos receptores H2. (B) Ranitidina – Bloqueio competitivo e seletivo de re- ceptores H2 – Inibição da H+/K+ ATPase gástrica, diminuindo a secreção de ácido. (C) Pantoprazol – Inibidor da bomba de prótons – Au- mento da produção de ácido clorídrico. (D) Omeprazol – Prostaglandina – Proteção da mucosa gástrica através do aumento da produção de muco. (E) Cimetidina – Antibiótico – Atuação sobre a mucosa gástrica evitando a proliferação bacteriana. 22. De acordo com as diretrizes e regulamentações nacio- nais e considerando a Resolução COFEN no 543/2017, assinale a alternativa que define corretamente o objeto principal de tal resolução. (A) Estabelece o código de ética da enfermagem e da equipe de enfermagem em território nacional. (B) Normatiza o exercício do profissional de enferma- gem. (C) Atualiza e estabelece parâmetros para a Regula- mentação do exercício da enfermagem. (D) Atualiza e estabelece parâmetros para a atuação das Enfermeiras, Obstetrizes, Enfermeiras Obsté- tricas, Estomaterapeutas e outros profissionais de enfermagem. (E) Atualiza e estabelece parâmetros para o Dimensio- namento do Quadro de Profissionais de Enferma- gem. 23. Sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE), é correto afirmar que é (A) um método para a prática de enfermagem facultada ao uso de tecnologias avançadas e procedimentos invasivos. (B) uma abordagem que prescinde do processo de en- fermagem e foca exclusivamente na execução de tarefas prescritas. (C) uma ferramenta que organiza e direciona a prática de enfermagem, fundamentando-se em cinco etapas inter-relacionadas e interdependentes: histórico de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, planeja- mento, implementação e avaliação. (D) uma prática que prioriza o estabelecimento de metas assistenciais facultativas ao processo de enferma- gem e foca exclusivamente na execução de tarefas prescritas pelo enfermeiro à equipe de enfermagem em cinco etapas: diagnóstico, planejamento, inter- venção, avaliação e execução. (E) uma estratégia que define a atuação do auxiliar e técnico de enfermagem para administração de me- dicamentos e tratamentos na execução de tarefas prescritas pelo enfermeiro em cinco etapas: histórico de enfermagem, diagnóstico, planejamento terapêu- tico, implementação e adesão. 9 FMHC2301/001-EnfermagemConfidencial até o momento da aplicação. 29. O sarampo é uma doença viral, altamente contagiosa e que pode ser prevenida por vacinação. Segundo as re- comendações do Programa Nacional de Imunizações, assinale a alternativa que corretamente indica a idade e o nome das vacinas administradas para prevenção do sarampo antes de 24 meses de vida. (A) Tríplice Viral (SCR) aos 6 meses e Tetra Viral (SCRV) aos 9 meses de idade. (B) Tríplice Viral (SCR) aos 12 meses e Tríplice Viral (SCR) aos 15 meses de idade. (C) Dupla Viral (SR) aos 12 meses e Tríplice Viral (SCR) aos 15 meses de idade. (D) Tríplice Viral (SCR) aos 12 meses e Tetra Viral (SCRV) aos 15 meses de idade. (E) Tríplice Viral (SCR) aos 12 meses e Tetra Viral (SCRV) aos 4 anos de idade. 30. A vacinação contra o HPV (Papilomavírus Humano) é uma estratégia fundamental de saúde pública no Brasil para a prevenção de cânceres e outras condições associadas a esse vírus. O Sistema Único de Saúde (SUS), valorizado por sua ampla campanha de imunização, oferece vacinas contra o HPV conforme as diretrizes do Programa Nacio- nal de Imunizações (PNI). Levando em consideração as diretrizes atuais e com foco na prevenção de cânceres de colo de útero, vulva, vagina e ânus, assinale a alternativa que apresenta corretamente a população-alvo e o esque- ma vacinal para a vacinação contra o HPV no SUS. (A) Mulheres de 15 a 26 anos e homens de 15 a 26 anos devem receber três doses da vacina. (B) Meninas e meninos de 9 a 14 anos devem receber duas doses da vacina, com intervalo de 6 meses entre elas. (C) Meninas de 10 a 15 anos e meninos de 12 a 15 anos devem receber três doses da vacina, com intervalo de 12 meses entre elas. (D) Apenas mulheres de 9 a 45 anos devem ser vacina- das, com um total de três doses. (E) Mulheres e homens de 9 a 26 anos devem receber uma única dose da vacina. 27. Assinale a alternativa que relaciona corretamente os materiais e a etapa prévia de preparação que o enfer- meiro deve considerar antes de realizar o procedimento de inserção de uma sonda nasogástrica em um paciente internado. (A) Materiais: sonda nasogástrica, luvas estéreis, este- toscópio. Preparação prévia: explicar o procedimen- to e seus benefícios ao paciente, sem necessidade de verificação de alergias ou condições de saúde previas. (B) Materiais: sonda nasogástrica de calibre único, lu- vas de procedimento, gel lubrificante anestesiante não estéril, tesoura, esparadrapo, gaze, cuba rim, seringa de 20 mL. Preparação prévia: obtenção do consentimento verbal do paciente e preparação dos materiais, sem verificar a integridade das narinas. (C) Materiais: sonda nasogástrica de calibre adequa- do, frasco coletor, luvas de procedimento, máscara, equipo, gaze, toalha de rosto, tesoura, micropore para fixação, gel hidrossolúvel, seringa de 20 mL. Preparação prévia: obtenção do consentimento ver- bal do paciente, verificação da integridade das na- rinas e explicação do procedimento ao paciente e familiares, sepresente. (D) Materiais: sonda nasogástrica, gel lubrificante não estéril, luvas estéreis, seringa de 50 mL, toalha de rosto, tesoura, micropore para fixação, gel hidrosso- lúvel, seringa de 20 mL. Preparação prévia: verifica- ção rápida da integridade das narinas, sem informar ao paciente sobre a finalidade do procedimento. (E) Materiais: cateter vesical, luvas de procedimento, gel lubrificante estéril anestesiante, seringa de 20 mL. Preparação prévia: obtenção de consentimento es- crito, sem realização de higienização das mãos. 28. Assinale a alternativa que define corretamente o conceito de Vigilância Sanitária. (A) Visa o controle de medicamentos e alimentos produ- zidos ou distribuídos em território nacional, do ponto de vista do acondicionamento e dispensação. Fisca- liza apenas os estabelecimentos de saúde voltados a acondicionamento e dispensação de tais produtos. (B) Tem como função a fiscalização e inspeção de hos- pitais e clínicas em território nacional, por meio das agências municipais, sendo a fiscalização de produ- tos e serviços a cargo do estado. (C) Regulação da vacinação da população por meio das unidades básicas de vigilância epidemiológica esta- duais, sendo a fiscalização de produtos e serviços a cargo do município. Emite também os boletins epide- miológicos periódicos. (D) Conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produ- ção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde. (E) Coleta sistemática, análise, interpretação e disse- minação de dados decorrentes de zoonoses, sen- do a fiscalização de produtos e serviços a cargo do estado. 10FMHC2301/001-Enfermagem Confidencial até o momento da aplicação. 33. Uma medicação que corre em um gotejamento de 40 gotas por minuto tem gotejamento equivalente a (A) 120 microgotas por minuto. (B) 120 microgotas por hora. (C) 1 litro em 4 horas. (D) 10 microgotas por minuto. (E) 500 mililitros em 2 horas. 34. Relacionando os conceitos de alterações urinárias com suas respectivas definições, assinale a alterna- tiva correta. (A) Oligúria se refere à eliminação noturna involuntária de urina; Anúria se refere à dor ou dificuldade ao uri- nar; Enurese se refere à ausência de produção ou eliminação de urina; Poliúria se refere ao aumento na frequência e/ou volume urinário; Disúria se refere à diminuição significativa do volume de urina; e Nic- túria se refere à necessidade de se levantar à noite para urinar. (B) Oligúria se refere à diminuição significativa do vo- lume de urina; Anúria se refere à ausência de pro- dução ou eliminação de urina; Enurese se refere à eliminação involuntária de urina; Poliúria se refere ao aumento na frequência e/ou volume urinário; Disúria se refere à dor ou dificuldade ao urinar; e Nictúria se refere à necessidade de se levantar à noite para urinar. (C) Oligúria se refere à dor ou dificuldade ao urinar; Anúria se refere à necessidade de se levantar à noite para urinar; Enurese se refere ao aumento na frequência e/ou volume urinário; Poliúria se refere à ausência de produção ou eliminação de urina; Disú- ria se refere à eliminação noturna involuntária de urina; e Nictúria se refere à diminuição significativa do volume de urina. (D) Oligúria se refere ao aumento na frequência e/ou volume urinário; Anúria se refere à diminuição sig- nificativa do volume de urina; Enurese se refere à ausência de produção ou eliminação de urina; Po- liúria se refere à eliminação noturna involuntária de urina; Disúria se refere à necessidade de se levantar à noite para urinar; e Nictúria se refere à dor ou difi- culdade ao urinar. (E) Oligúria se refere à necessidade de se levantar à noi- te para urinar; Anúria se refere à eliminação noturna involuntária de urina; Enurese se refere à diminuição significativa do volume de urina; Poliúria se refere à dor ou dificuldade ao urinar; Disúria se refere ao au- mento na frequência e/ou volume urinário; e Nictúria se refere à ausência de produção ou eliminação de urina. 31. A esterilização por meio de autoclave em Centrais de Ma- terial e Esterilização (CME) é fundamental para garantir a segurança dos pacientes e profissionais de saúde, sendo estratégica para evitar a propagação de agentes infeccio- sos. O manuseio adequado e o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) durante o processo de prepa- ro e esterilização dos materiais são vitais para garantir a segurança do profissional de saúde e a eficácia do pro- cesso. Considerando as recomendações e normativas do Ministério da Saúde e ANVISA (Agência Nacional de Vigi- lância Sanitária), assinale a alternativa que corretamente indica os EPIs necessários para o profissional durante o preparo de materiais para esterilização em autoclave, que se encontra na sala de lavagem e esterilização de um serviço de saúde. (A) Avental de pano, máscara cirúrgica e luvas de látex. (B) Óculos de proteção, luvas de procedimento, roupa privativa, protetor auricular e touca. (C) Avental impermeável, luvas de procedimento, más- cara cirúrgica, óculos de proteção, sapato fechado. (D) Luvas de procedimento, máscara N95, face shield e jaleco comum. (E) Avental impermeável, luvas de látex e protetor auricular. 32. Com base nas práticas recomendadas para limpeza am- biental da sala de preparo/esterilização/guarda de mate- riais em ambientes de saúde, que visam garantir a segu- rança e minimizar os riscos de contaminação, assinale a alternativa correta. (A) A limpeza concorrente visa a remoção de sujidades apenas em superfícies horizontais e deve ser rea- lizada com uma periodicidade máxima de 15 dias, enquanto a limpeza terminal é realizada diariamente e consiste na higienização de bancadas com álcool 70%. (B) A limpeza terminal engloba todas as superfícies, sendo internas e externas, e deve ser realizada com uma periodicidade máxima de 15 dias em áreas críti- cas, enquanto a limpeza concorrente é realizada dia- riamente e tem como um dos seus objetivos manter o setor organizado. (C) A limpeza concorrente e a limpeza terminal são sinô- nimos e descrevem o mesmo processo de limpeza, diferenciando-se apenas nos produtos químicos utili- zados para a realização das mesmas, que são mais abrasivos no caso da limpeza terminal. (D) A limpeza concorrente é realizada quinzenalmente em áreas críticas e envolve a higienização completa do ambiente, enquanto a limpeza terminal é realiza- da diariamente e se limita à limpeza de superfícies verticais. (E) A limpeza terminal é realizada apenas por equipes de enfermagem/odontologia, enquanto a limpeza concorrente é realizada exclusivamente por equipes de limpeza. 11 FMHC2301/001-EnfermagemConfidencial até o momento da aplicação. 38. Os profissionais de enfermagem desempenham um papel crucial na identificação e notificação de diver- sos agravos no Sistema Único de Saúde (SUS), que são essenciais para a promoção de estratégias de saúde pública. É um agravo ou doença de notificação compulsória: (A) Uso de álcool e drogas. (B) Obesidade. (C) Violência doméstica. (D) Acidente de trânsito causado por embriaguez ao volante. (E) Compulsão alimentar. 39. Dentro do contexto do Sistema Único de Saúde (SUS) e a prevalência de doenças no território brasileiro, as parasi- toses são questões relevantes na saúde pública e na prá- tica de enfermagem. Identificar corretamente os agentes de transmissão e conhecer os fatores de risco associa- dos é essencial para a prevenção e o manejo adequado dessas condições. Assinale a alternativa correta quanto à parasitose, seu respectivo agente de transmissão e os fatores de risco. (A) Esquistossomose – transmitida pela ingestão de ali- mentos contaminados e é mais prevalente em áreas urbanas. (B) Giardíase – transmitida por caramujos e com maior prevalência em regiões costeiras. (C) Leishmaniose – transmitida por mosquitos do gêne- ro Phlebotomus é mais comum emáreas de intensa urbanização e poluição. (D) Ascaridíase – transmitida por água e alimentos con- taminados com ovos de Ascaris lumbricoides e asso- ciada à falta de saneamento básico. (E) Doença de Chagas – transmitida água não filtrada e mais prevalente em regiões de clima temperado. 40. O Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, ao alinhar suas práticas com a literatura científica atual, busca a promoção de cuidados integrais à saúde do indivíduo. Nesse contexto, os cuidados paliativos surgem como uma abordagem que busca promover qualidade de vida a pacientes e seus familiares diante de uma doença que ameaça a vida. Assinale a alternativa que apresenta o conceito correto de cuidados paliativos. (A) Referem-se à administração de medicações para alí- vio da dor em pacientes terminais. (B) São facultados aos pacientes com câncer em está- gio avançado e sem possibilidades de cura. (C) São intervenções que buscam curar o paciente de doenças crônicas através de procedimentos invasi- vos, experimentais. (D) Visam a melhoria da qualidade de vida de pacientes e suas famílias, em doenças ameaçadoras da vida, com prevenção e alívio do sofrimento, identificação precoce, avaliação e acolhimento. (E) São práticas exclusivas de equipes de psicologia e psiquiatria, voltadas para o apoio emocional do pa- ciente que já não encontra mais alívio farmacológico nas intervenções advindas da prática médica ou de enfermagem. 35. O Escore de Apgar é uma ferramenta amplamente reconhecida e utilizada por profissionais de saúde para avaliar de forma rápida e eficiente a condição clínica do recém-nascido imediatamente após o nascimento e 5 minutos depois. Essa avaliação é crucial para deter- minar a necessidade de intervenções médicas imedia- tas. Assinale a alternativa que corretamente apresenta os itens e valores avaliados na escala de Apgar. (A) Pulsação arterial, Esforço respiratório, Irritabilidade reflexa, Atividade muscular e Coloração – cada item avaliado de 0 a 1 ponto. (B) Pulsação arterial, Esforço respiratório, Irritabilidade reflexa, Atividade muscular e Coloração – cada item avaliado de 0 a 3 pontos. (C) Pulsação arterial, Esforço respiratório, Irritabilidade reflexa, Atividade muscular e Coloração – cada item avaliado de 0 a 2 pontos. (D) Pulsação, Expressão facial, Grunhidos, Atividade muscular e Resposta a estímulos – cada item avalia- do de 0 a 2 pontos. (E) Pulsação arterial, Elasticidade da pele, Irritabilidade reflexa, Atividade muscular e Resposta a estímulos – cada item avaliado de 0 a 2 pontos. 36. Assinale a alternativa que apresenta a definição correta de retenção placentária. (A) É a expulsão espontânea da placenta antes do nas- cimento do feto, geralmente ocorrendo no terceiro trimestre de gestação. (B) Consiste na fixação da placenta na parede uterina, impedindo que seja expelida até 30 minutos após o parto do neonato. (C) É a não expulsão da placenta até 1 hora após o parto do neonato, sendo considerada uma condição comum e sem maiores riscos. (D) É a não expulsão da placenta após 30 minutos do parto do neonato, mesmo após tentativas de remo- ção manual ou medicamentosa. (E) Consiste na expulsão imediata e abrupta da placen- ta, logo após o nascimento do feto, acarretando risco de hemorragia intensa. 37. No contexto da promoção da saúde infantil, o aleitamento materno é crucial, devido aos inúmeros benefícios para a mãe e para o bebê. Contudo, existem algumas condi- ções e doenças nas quais o aleitamento materno pode ser contraindicado. Com base nas evidências científicas e nas diretrizes do SUS, assinale a alternativa que corre- tamente indica uma situação em que o aleitamento ma- terno é contraindicado. (A) Diabetes mellitus na mãe. (B) Infecção pelo HIV na mãe. (C) Hipertensão arterial na mãe. (D) Doença celíaca na mãe. (E) Anemia ferropriva na mãe. Confidencial até o momento da aplicação.
Compartilhar